Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO FL
1. OBJETIVO....................................................................................................................02
2. DEFINIÇÕES................................................................................................................02
7. CONCLUSÃO ..............................................................................................................06
APROVAÇÃO
NS 13 - 01
NS / CCL Nº 13 - GSMT 02
1. OBJETIVO
Esta Norma de Segurança do Trabalho (NS / CCL) tem como objetivo estabelecer as normas de
controle da aquisição, instalação, uso e manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão na Escola, de
acordo com o previsto na Norma Regulamentadora n° 13 do Ministério do Trabalho e Emprego.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Caldeiras são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e
equipamentos similares utilizados em unidades de processo.
2.2. Vasos de pressão (VP) são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.
2.3. Equipamentos sob pressão (ESP) é a denominação, de uso exclusivo interno na Escola, para
abranger caldeiras e vasos de pressão.
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
(1) Todo ESP deve ter fixado em seu corpo, placa de identificação com no mínimo as seguintes
informações: fabricante, número de identificação, ano de fabricação, pressão máxima de
trabalho admissível, pressão de teste hidrostático e código de projeto e ano de edição.
(2) Todo ESP deve possuir a seguinte documentação devidamente atualizada: prontuário, registro
de segurança, projeto de instalação, projeto de alterações ou reparos e relatórios de inspeção.
(3) Todo ESP deve possuir manual de operação próprio ou instruções de operação.
(4) Consta na NR a relação dos itens fundamentais e cuja falta implica em risco grave e iminente.
(5) Os instrumentos e controles de ESP devem ser mantidos calibrados e em boas condições
operacionais.
(6) Os ESP devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária.
NS 13 - 02
NS / CCL Nº 13 - GSMT 03
(7) A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo interno
e teste hidrostático.
(8) A NR-13 só deve ser aplicada nos ESP cujo produto PV seja superior a 8 (oito), onde “P” é a
máxima pressão de operação em kPa e “V”, o seu volume geométrico interno em m³, ou cujo
produto PV seja inferior a 80 (onde P é a pressão manométrica de operação em kgf/cm² e V é o
volume geométrico interno expresso em litros)
5.1. Setores
- Esta Comissão, nomeada pela Diretoria é composta de três membros, sendo um do GSMT
e os demais de outros setores, mas com qualificação/experiência para a missão.
- Subordinada ao GSMT, esta Comissão tem a responsabilidade de controlar todas as
necessidades de manutenção dos ESP.
5.3. Servidores
(1) Manter registro atualizado de todos os ESP existentes com sua distribuição em planta.
(2) Manter o arquivo de toda a documentação referente a ESP prevista na legislação (NR-13) e
colocá-la à disposição da CMCVP para as devidas atualizações.
NS 13 - 03
NS / CCL Nº 13 - GSMT 04
(5) Manter registro com as datas dos próximos testes hidrostáticos a serem feitos nos ESP.
(6) Desenvolver inspeções periódicas (em princípio mensais) nos ESP através de impressos
padronizados e em conjunto com a CMCVP.
(7) Estabelecer controles de treinamento junto aos Departamentos/Setores de tal forma que
nenhuma pessoa não autorizada opere o ESP.
(10) Manter registro com acidentes externos e artigos de revista referentes à ESP para ser
usado em treinamentos periódicos de pessoas envolvidas.
(1) Divulgar, fiscalizar e exigir o cumprimento desta NS para todos os servidores/alunos atuais
e futuros envolvidos com ESP.
(2) Designar o Servidor Responsável Geral (SRG) e os servidores responsáveis por cada ESP,
comunicando ao GSMT qualquer alteração.
(3) Em conjunto com o GSMT, manter atualizadas as Instruções de Trabalho dos ESP.
(4) Só permitir a utilização dos ESP por servidores/alunos treinados internamente, com o
devido registro deste treinamento em impresso próprio fornecido pelo GSMT.
(5) Contactar o GSMT antes de qualquer aquisição de ESP, para tomar ciência das
necessidades da legislação.
NS 13 - 04
NS / CCL Nº 13 - GSMT 05
6.3. Comissão de Manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão – CMCVP
(1) Conhecer a NR-13 em detalhes, no que se refere às necessidades de manutenção dos ESP.
(3) Criar condições técnicas para que se possa fazer adequadamente determinados controles,
tais como: de manômetro, válvulas de segurança, troca de óleo, etc.
(4) Desenvolver inspeções periódicas (no mínimo mensais) nos ESP com a presença do SRG e
dos responsáveis locais, encaminhando os relatórios ao GSMT.
(5) Orientar os SRG e SRL sobre os procedimentos mais indicados em situações, tais como:
paradas e troca de óleo, etc.
(2) Coordenar as atividades de cada servidor responsável por ESP, principalmente no tocante
as inspeções diárias e uso somente por pessoas autorizadas.
(4) Manter os ESP de localização externa, devidamente protegidos de ações de terceiros, com a
colocação de grades, cadeados, etc.
(5) Fiscalização dos SRL no tocante a manutenção do estado de limpeza nos locais com ESP.
(6) Ajudar o SRL no tocante a fiscalização do uso dos EPI indicados em cada ESP.
(2) Controlar o uso diário do ESP em impressos próprios somente através de usuários
devidamente treinados.
(3) Treinar qualquer novo usuário do ESP, registrando no impresso próprio esta ação.
(4) Exigir o uso dos EPI indicados por todos, durante toda a operação, devido aos riscos de
projeção de produtos aquecidos ou vapor.
NS 13 - 05
NS / CCL Nº 13 - GSMT 06
(6) Colocar Etiquetas de Segurança no ESP sempre que o mesmo não puder ser utilizado.
7. CONCLUSÃO
O cumprimento do estabelecido nesta NS por todos, principalmente por orientação e exemplo dos
que desempenham funções de chefia é fundamental, pois equipamentos sob pressão apresentam
riscos mais sérios de projeção do seu conteúdo aquecido ou de explosão. Exemplos de vários
acidentes constam da literatura ou noticiário de jornal e não é demais se lembrar que através de
ações preventivas acidentes são evitados e não pode ser, considerados obra de um destino
irremediável.
NS 13 - 06