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Concreto armado X alvenaria estrutural

Economia de 15% motiva escolha pela alvenaria estrutural para

Resumo da obra
Conquista Vila
Noêmia
Localização Av.
Queiroz Pedroso, 562,
Vila Noêmia, Mauá
(SP)
Construtora MZM
Incorporadora e
Construtora
Engenheiros
responsáveis
Leonardo Locci
Martins e Carla Dias
Henklain
Projeto de arquitetura iAnseé Arquitetura (Irineu Anselmo Júnior)
Apresentação empreendimento residencial com uma torre de 21 andares, com 16
apartamentos por andar, totalizando 330 unidades habitacionais
Área do terreno 7.556 m²
Área construída 26.828,345 m²
Início da obra set/2013
Término da obra set/2015
Em setembro próximo, a construtora MZM iniciará as obras do condomínio
Conquista Vila Noêmia, residencial de classe média com 330 apartamentos,
localizado na cidade de Mauá (SP). A escolha do sistema estrutural para a
execução do empreendimento foi feita priorizando a questão econômica, além do
prazo de execução. Para isso, a construtora comparou custos de duas opções: o
tradicional concreto armado com fechamento de blocos de concreto, e alvenaria
estrutural.
Segundo o comparativo elaborado pela MZM, a alvenaria estrutural se mostrou
15,19% mais barata em relação à estrutura convencional - e foi a opção
escolhida. Assim, todos os projetos foram pensados para este sistema, a começar
pela arquitetura. "A varanda é embutida na estrutura, não é em balanço,
justamente para favorecer a alvenaria estrutural. Além disso, o empreendimento
é apoiado no chão, não tem subsolos. No térreo há unidades e a garagem é fora
da projeção da torre", resume Leonardo Locci Martins, coordenador de obras da
MZM.
Prazo de execução da alvenaria Embora convencional, concreto armado
estrutural deverá ser 20% menor encareceria custo da obra

O condomínio possui duas torres coladas por uma junta de dilatação, as quais
formam uma única torre com 21 andares, sendo 16 apartamentos por andar (oito
de cada lado). Segundo Martins, além da questão estrutural, a opção pela junta
foi tomada para otimizar o trabalho na obra. "Com apenas uma equipe nós
conseguimos fazer os 16 apartamentos por andar. As equipes de execução das
paredes e de grauteamento, por exemplo, se revezam nos dois lados da torre.
Assim, não há mão de obra ociosa. Se fosse uma torre só, a equipe de alvenaria
ficaria parada", explica o coordenador de obras da MZM.
A construtora calcula que o ganho no tempo de execução é de aproximadamente
20% em relação ao concreto armado. Entretanto, Martins lembra que a execução
da alvenaria estrutural pode ser prejudicada em caso de chuva. "Num dia
chuvoso, a obra estaria improdutiva com a alvenaria, e estaria produtiva com a
carpintaria, no caso do concreto armado, por exemplo." De acordo com
estimativas da construtora, a obra deve ficar pronta em setembro de 2015.
Além do ganho econômico e de prazo, a empresa analisa que a alvenaria
estrutural também se mostra viável na questão das fundações, que devem ser do
tipo hélice contínua, com 40 cm de diâmetro. "Como não é concreto armado, não
precisa de blocos de fundação. Para a alvenaria estrutural, teremos grandes vigas
baldrame sobre as estacas. Desta forma, imaginamos que a fundação deverá ter
execução mais simples e barata", diz Leonardo Martins, da MZM.
O revestimento interno também se mostra vantajoso com o sistema escolhido.
Isso porque, explica Martins, a quantidade de materiais para revestimento é
menor, pois a espessura da camada é mais espessa devido às paredes que são
mais alinhadas. No concreto armado, ele avalia que há desníveis nos encontros da
estrutura com o fechamento e, por isso, exigiria um revestimento mais grosso.
Observações: de acordo com a empresa, a mão de obra é para execução da fase da estrutura da torre, pois a área de
periferia será em estrutura moldada in loco independente da torre. A unidade "coleta" se refere à totalidade de corpos
de provas gerados numa determinada concretagem, grauteamento ou coleta de prisma.

Apoio de engenharia: Fernando Benigno/PINI Consultoria

Esta seção mostra estudos feitos pelas construtoras. As projeções só valem para o caso apresentado. O sistema apontado

como mais competitivo pode mostrar-se inviável em obras com outras características e dimensões. O estudo apresentado não
deve ser tomado como padrão estrito para decisões de orçamento e escolha de materiais ou sistemas. Construtoras poderão
enviar estudos comparativos para publicação nesta seção. Fale com a Redação pelo telefone (11) 2173-2303 ou envie e-mail
para construcao@pini.com.br

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