Aluno: Arthur Varella Camargos

Turma: Mec 161

Relatório Neabi
Sexta-Feira, dia 30 de agosto de 2022, aconteceu o 10° encontro do Neabi no
campus de Paracambi, onde participei da oficina “Procura-se bonecas pretas”, no
qual, o intuito era mostrar a falta de representatividade nesses brinquedos, que
majoritariamente são de brancos de pele.
Nessa proposta também vimos um vídeo de algumas meninas reagindo ao
descobrirem que no novo filme live-action da Disney, a princesa Ariel(pequena
sereia) é interpretada por uma atriz negra, e a reação das meninas é imediata, de
espanto e felicidade, por não pensarem nisso, elas ainda ficam admiradas pela
beleza e voz da personagem, felizes que a princesa, tem a mesma cor de pele que
elas.
Ao fundo da sala, uma música dando coerência e contexto a tudo que estava na
sala com versos como “Eu quero ter uma boneca preta com os olhos pretos
Com um cabelo black, com uma roupa prateada igual a mim”.
Na segunda atividade proposta com roda de capoeira, vimos o jogo de outra forma,
de maneira divertida e descontraída, onde um dos alunos até tocou um dos
instrumentos com o nome de atabaque, usado não só no jogo, mas também em
rituais religiosos de matriz africana onde se da por um instrumento de percussão.
Entendemos também que a capoeira não é apenas um jogo ou uma roda, assim
como ancestrais lutaram por suas causas e direitos, a capoeira continua lutando
contra o constante racismo enraizados nas pessoas de hoje em dia. Mas mesmo
assim, continuamos vendo casos de descriminalização e repúdio a esse jogo tão
cultural e inofensivo.
Com muita importância, devemos falar sobre esses temas na escola para que
desde sempre se tenha debates e que evite a maior quantidade de intolerância e
ignorância possíveis com conhecimento destas palestras e atividades, com o intuito
de também permitir que futuras gerações não sofram nenhum tipo de dano qualquer
por causa da cor de suas peles, tanto no âmbito escolar, quanto no trabalho que
empregarem e ainda na rua como qualquer pessoa que pela constituição Brasileira
tem seus direitos garantidos como cidadão.