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Os Sete Estágios do Luto

Por Wesley Enoch e Deborah Mailman


Em Geral
 O gráfico não é linear; muitas peças
 O conjunto é simbólico; 7 cordas = 7 estágios de luto, pó preto com borda branca => povos
aborígenes constrangidos por brancos, gelo derretido => perda de identidade, água =>
limpeza + perdão, terra vermelha => sua terra.
 Através da personagem da mulher, questões são levantadas e exploradas através do uso de
uma variedade de estilos e técnicas de performance, tanto tradicionais quanto
contemporâneas.
 Não é a história de Deborah Mailman; É uma mulher indígena. Muitas histórias são contadas
através de um personagem. "Criamos uma personagem de mulher indígena."

Cena 2 – Soluçando
 Expressionista: depende muito da emoção para transmitir significado.
 Apelo sensorial ao n auditivo (som do choro)
 Técnica brechtiana de alienação

Cena 3 – Purificação
 Folhas de eucalipto purificam o espaço
 Sensorial => cheiro... purifica o público?
 Respeito à cultura
 Plateia se une com o ator no palco
 Ritual, estilo tradicional
 Método sensorial de Stanislavsky
 A língua é tradicional => desafio à cultura branca?

Cena 4 – A história de Nana


 Contação de histórias, realismo, tradição oral
 O funeral e a forma como respondemos ajudam o público a compreender e reconhecer as
semelhanças entre as duas culturas
 Ao nos relacionarmos com o ritual, nos envolvemos com a cultura aborígene.

Cena 5 – História da Fotografia


 Realismo = > recordação emocional
 Conecta branco e preto => se relacionam com as fotografias e a tristeza. É uma experiência
humana, não uma experiência aborígene/branca
 Cultura: retirada das fotos dos mortos
Cena 6 – História de um Pai
 Storytelling => Promove a empatia
 Abraçar o gelo => prende a cultura, seu pai
 Pai está morrendo prematuramente => a expectativa de vida de um aborígene é menor do
que a média australiana
 Ela não terá que sobreviver à discriminação etc. (política de governo, geração roubada) => é
melhor agora
 Ela odeia todas as pessoas que ela menciona => elas são racistas? Chateá-la?

Cena 7 – Galeria da Família


 Evoca o passado => memória recorda
 Força dos antepassados, respeito aos mais velhos

Cena 8 – Meninas de Pele Negra


 Invasão? As letras representam o povo branco forçando-se aos aborígenes. A diversão no
início, em seguida, torna-se cruel. Nós nos impusemos aos aborígenes
 Tirar vestido => não sobrou nada dela, é tudo anglo-saxão
 A imposição é apenas pele profunda => anglo-saxão não pode mudar memórias aborígenes,
histórias
 Desconstrução da cultura através da aprendizagem de forças

Cena 9 – Poema da Invasão


 1ª morte é avó. 2ª morte é cultura
 Direção de palco força lembrança emocional entre avó e agora
 Sem vestimenta = sem cultura. Vulnerável
 A terra está falando e as pessoas => são inseparáveis
 "sem sentido" => propriedade, dinheiro, economia
 Cultura era aberta=> deles não é
 Pés simbólicos de árvores, terra
 Poesia

Cena 10 – 1788
 Exagerado, sarcástico
 A linguagem coloquial moderna é justaposta à chegada de Cook
 Humor
Cena 11 – Murri ganha um vestido
 Comédia stand-up
 Começa com uma pergunta retórica => peça ao público para parar no lugar dos aborígenes
 Repetição de pele, cabelo, dentes efeito cômico
 Sarcasmo "atenção especial" => atenção negativa, satírica
 Pré-julgamento, preconceito, escrutínio e suspeição
 Câmera => sem privacidade
 O objetivo desta cena é capturar a noção de que o que deveria ser um evento cotidiano
normal com o qual todos estamos familiarizados se torna repleto de dificuldades devido ao
fato de o personagem ser negro
 Cão farejador => símbolo de pessoas brancas enfiando o nariz nos negócios de pessoas
negras, dois pesos e duas medidas
 O humor é exagerado
 As pessoas estão sempre desconfiadas. Ela é negra
 Usa o humor para entreter enquanto transmite sutilmente as atitudes racistas de muitos
australianos brancos
 Assume a culpa automática (carro trancado)
 Encontra-se em situações que não deveriam ser problemáticas, mas são
 Estereótipo racial
 Não é possível mudar quem você é
 "Elevador lotado... alguém budgie." Ela é sempre culpada, reforça o fato de que os
aborígenes geralmente são culpados
 Fecha chaves no carro => estereótipo racial mais uma vez. Como ela é negra, presume-se
automaticamente que ela está roubando. Exagero de policiais, fogo, ONU. Ela não podia ter
um carro legal assim.
 "Esta cena investiga com sucesso as questões socioculturais relevantes do racismo na
sociedade australiana contemporânea
 "Embora a premissa do multiculturalismo seja a tolerância e o respeito, a realidade está
longe disso às vezes"
 Somos capazes de encontrar o humor em qualquer coisa
 Uso de polícia de repetição, exército, fogo, ONU, cão farejador, pele negra, torna engraçado
 Quanto mais engraçada a cena, mais pungente é a declaração sobre preconceito." Muito
satírico
 O humor é a melhor maneira de engajar o público => público permanecer aberto e simpático
com o uso do humor
 "Pode-se dizer que o teatro australiano é um espelho que os dramaturgos têm para seu
público, uma espécie de comentário social, que reflete a sociedade e o contexto em que é
escrito. "Ao fazer isso, os dramaturgos australianos apresentam a identidade e a cultura
australianas. (positivo ou negativo)

Cena 12 – Tia Graça


 "Tia Grace é acusada de abandonar sua cultura"
 Contação de histórias e narrativa
 Mala e conteúdo => cultura aborígene. Espalhar conteúdo no túmulo é cultura de volta à
terra

Cena 13 – Mugshot
 Relatório do tribunal => sem emoção, destacado, terceira pessoa
 Tom => mortes formais, graves, aborígenes sob custódia

Cena 14 – Março
 Luto pela morte, Yocki? Menino aborígene => dá vida ao espírito de protesto comunitário
 Poder transformador do protesto. "Não estamos lutando, estamos de luto."
 Sons de protesto, sons de palmas => evoca tribalismo feroz

Cena 15 – Negociação
 Simbolismo = > morte da cultura aborígene. A que preço a terra foi tomada? => "Quanto
vale?"

Cena 16 – Home Story


 Uso do silêncio "Você está comigo?" => atrai o público faz com que eles entendam
 Gestos muito fortes, raivosos, violentos
 A repetição de "Você está comigo?" atrai o público para o mundo das mulheres. Vemos as
fortes fronteiras do mundo e o que acontece quando algumas delas são quebradas. Estamos
no mundo como visitantes e entendemos mais à medida que chega ao fim
 Simbolismo em um círculo, ele nunca quebra, é contínuo => tirando algo dele (ou seja, as
crianças) o círculo quebra
 Contação de histórias, narrativa
 O solo simboliza a árvore genealógica
 Repetição = > estabelece uma conexão direta com o público
 Explica a tradição matrimonial e o protocolo tribal. Diz ao público a importância das formas
tradicionais na manutenção de uma raça saudável de pessoas que se casam de acordo com
seus tipos de pele. Devido à remoção dessas formas tradicionais através da assimilação, isso
leva a uma quebra na cultura e na identidade. "Agora imagine que essas crianças são
levadas."
 Embora a cultura ocidental branca seja identificada como a cultura ofensiva, o público não é
alienado porque ela apresenta a história de forma calmante, o que provoca uma resposta
compassiva dentro de nós
 Ela conta a mesma história três vezes => tradição oral, nada escrito. É através de sua cultura
que ela nos diz isso
 A geração roubada
Cena 17 – História de um Irmão
 Vergonha
 Contação de histórias, prosa reflexiva, frases curtas, intimistas
 Mensagem => grupos minoritários são frequentemente visados injustamente => ciclo de
vergonha e alienação

Cena 18 – Galeria da Tristeza


 7 estágios da história aborígene

Cena 19 – Abertura da Mala


 Terra e povo são inseparáveis

Cena 20 – Wreck/con/silly/nation Poem


 Jogar palavras => conotações consequentes
 Ela está limpa do passado
 Sátira à reconciliação

Cena 21 – Tudo Tem Seu Tempo


 Motivo: "Tudo tem o seu tempo"
 Você pode apressá-lo, qualquer um deles

Cena 22 – Plea
 Um pedido para o público ouvir?

Cena 23 – Alívio
 Comece onde terminamos => natureza cíclica
Notas Gerais de Redação
 Comente sobre a forma como os símbolos e estilos aborígenes têm sido usados em
combinação com técnicas teatrais europeias

Convenções e Técnicas de Performance Aborígene


 Formas teatrais ocidentais apropriadas
 Uso da música/dança/movimento
 Mistura de contemporâneo e tradicional
 Humor
 Poesia
 Uso da língua aborígene
 Maquiagem e marcações
 Contação de histórias e narrativa
 Maneiras pelas quais os personagens aborígenes são retratados no drama contemporâneo

Elementos do Drama
 Símbolos
 Música
 Humor/Atmosfera
 Iluminação
 Foco
 Questões políticas => geração roubada, política governamental, institucionalizada,
discriminação, mortes sob custódia, discriminação racial
 Preocupações temáticas => pertença, identidade, património cultural e pessoal, família
 Questões culturais e sociais => respeito: pessoal e cultural, discriminação, estereótipos

Estilos de desempenho
 Comédia stand-up
 Contação de histórias, narrativa
 Realismo
 Poesia
 Expressionismo
 Simbolismo
 Brechtiano (didatismo) => educar, ensinar público

Formas Dramáticas/Convenções
 Endereço direto
 Quarta parede (realismo)
 Repetição
 Estrutura (cíclica, não linear)

Elementos de Produção
 Pôr
 Adereços (fotos, cruz, mala, areia)
 Iluminação
 Fantasia

(Fale sobre seus efeitos e importância em cada cena)

Estilos tradicionais (aborígenes) Estilos Contemporâneos (Western)


 Storytelling  Iluminação
 Dançar  Projeção
 Cantoria  Paisagens sonoras
 Música
 Símbolos
 Maquiagem (marcações)
 Ritual

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