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A TÉCNICA NA

ANTIGUIDADE
Sociedades orientais:
• Mesopotâmia e Egito, principalmente.
• desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas requeridas
pelas exigências da Sociedade  de cunho utilitário.
• todos os elementos da civilização eram objeto de uma
revelação dos deuses, e que não se poderia fazer nada
melhor.
• estrutura político-sócio-cultural que restringia a uma pequena
elite governante o acesso ao conhecimento e interditava às
demais classes sociais o aprendizado e o estudo.
• o conhecimento era privilégio dos iniciados, dos sacerdotes
que o transmitiam, mas oralmente, e em seus escritos se
encontra apenas um conjunto de receitas com o resultado a
obter, sem sua explicação.
• ao progresso ocorrido na área técnica não correspondia
avanço no campo teórico  a Técnica precede a criação da
Ciência.
Sociedades orientais:
• desenvolvimento e aperfeiçoamento técnico na
construção de grandes monumentos, templos e
palácios, edificação de fortificações,
planejamento e urbanismo das cidades,
irrigação e drenagem dos campos, navegação
marítima e fluvial, tecelagem do linho e do
algodão, mobiliário, ourivesaria, fundição e
variada utilização de metais, emprego do vidro,
tinturas, armas de guerra.
• tais técnicas não tinham embasamento teórico,
se deviam a um conhecimento empírico, sem
qualquer relação com conhecimentos teóricos.
Sociedades orientais:
• Roda: permitiria maior mobilidade no
transporte dos indivíduos e das
mercadorias, cuja inovação repercutiria no
comércio, permitindo transações com
regiões mais distantes, e na área militar,
com a eficiência dos carros de combate;
• Arado: responsável pela expansão e
aumento da produtividade agrícola.
• Escrita: registro de listas (compilações).
Antiguidade Clássica (Grécia e Roma)
• Mentalidade: gregos e romanos tinham uma
atitude de desdém em relação ao trabalho  o
trabalho era relacionado à subsistência, era
“coisa de escravos”; o ócio era símbolo de
prestígio social, pois só com tempo o homem
poderia se dedicar à filosofia e à política.
• gregos e romanos desprezavam as atividades
manuais, por considerá-las indignas do ser
humano livre. Esta posição teria impedido a
aplicação da Ciência à Técnica.
Antiguidade Clássica (Grécia e Roma)
• O homem livre grego desenvolveu as techné, isto é,
conjuntos de conhecimentos e habilidades (saber-fazer)
apreendidas pela experiência sensível ou através de
ensinamentos transmitidos de geração em geração, ou
através de tratados. (VARGAS, 1994). Exemplos:
• mecânica, entendida como a técnica de fabricar e
operar máquinas;
• ofícios, as belas-artes;
• matemática, para a agrimensura e o comércio;
• medicina.
• As techné eram essencialmente baseadas em
conhecimentos empíricos, devendo ter uma aplicação
prática para servir ao homem, de acordo com uma
lógica e objetividade próprias.
Antiguidade Clássica (Grécia e Roma)
• entre os romanos, desenvolviam-se as ars, similares as
techné gregas, voltadas principalmente para a
arquitetura e para a fabricação de armas e
equipamentos militares.
• Legado: Arquitetura, Urbanismo e Engenharia 
grandes edifícios e monumentos públicos urbanos,
traçado das cidades, pontes e estradas, cais e portos,
aquedutos, cisternas de água potável e esgotos
(utilização de cimento).
• a transmissão do conhecimento, da tradição e do
processo produtivo estava a cargo de corporações
artesanais.
• o emprego da mão de obra escrava explica, em parte, o
desinteresse pelo uso de máquinas.

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