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Urbana

Um novo
olhar para
a cidade.

UNIFATECPR
MORFOLOGIA
URBANA
na antiguidade
Uma das principais características da morfologia
urbana na antiguidade era a existência de uma área
central, geralmente chamada de centro cívico ou
fórum, que funcionava como o coração da cidade.
Nessa área central, havia edifícios públicos
importantes, como templos, praças, mercados,
tribunais e outros prédios governamentais.
O fórum era um local importante para a vida social,
política e religiosa da cidade, e muitas vezes
também era usado para a realização de eventos e
celebrações.

GRECIA ANTIGA
A Grécia antiga era caracterizada por cidades
compactas e densas, construídas em torno de uma
acrópole central e divididas em bairros com ruas
estreitas e sinuosas.

A acrópole era geralmente um local sagrado onde se


encontrava um templo, mas também servia como
um local de defesa contra invasores.

Ao redor da acrópole, havia uma área aberta


conhecida como "ágora", que era o centro comercial
e político da cidade. A ágora era cercada por
edifícios públicos, como tribunais, teatros, escolas e
escritórios administrativos, bem como por lojas e
bancas que vendiam produtos e serviços variados.

A acrópole era um símbolo importante do poder


religioso e político, enquanto a ágora era o centro
comercial e político da cidade. A densidade das
cidades gregas refletia a necessidade de proteção
contra invasores e piratas.
MORFOLOGIA
URBANA
na antiguidade
ROMA ANTIGA
A morfologia urbana da Roma antiga foi
caracterizada pela sua organização em torno de
uma rede de ruas retas e cruzamentos que dividiam
a cidade em quadrantes regulares.

As quadras urbanas romanas eram delimitadas por


ruas principais, com um padrão de ruas menores
organizadas em torno de uma praça central. Cada
quadra era composta por edifícios residenciais e
comerciais, muitas vezes com um pátio interno
central que proporcionava iluminação e ventilação
aos edifícios.

Os edifícios residenciais variavam em tamanho e


qualidade, com as casas mais luxuosas localizadas
próximas ao centro da cidade e as casas mais
modestas localizadas nas áreas periféricas. Os
edifícios públicos, como templos, teatros e banhos
públicos, eram frequentemente localizados no
centro da cidade, perto do fórum.
CAMPO DE MARTE
O Campo de Marte em Roma foi palco Além disso, foram aplicadas medidas
de intervenções urbanísticas que para financiar as intervenções
visavam a modernização da cidade e a urbanísticas, como a cobrança de
transformação de Roma em uma impostos e taxas sobre a propriedade e
capital grandiosa. construção de imóveis. Também foram
A intervenção no Campo de Marte foi criados incentivos fiscais, como isenções
motivada pela necessidade de adaptar e reduções de impostos, para incentivar
a área aos novos padrões urbanos e de a construção em determinadas áreas da
conferir maior funcionalidade à cidade, incluindo o Campo de Marte.
região.
O projeto de intervenção no Campo de
Marte incluiu a construção de novas
ruas e avenidas, a demolição de
edifícios antigos e a construção de
novos edifícios que seguissem os
padrões estéticos e funcionais
modernos. Os edifícios construídos na
área apresentavam um estilo
arquitetônico que buscava integrar o
passado histórico da cidade com a
modernidade, o que resultou em uma
mistura de estilos arquitetônicos na
área.
M U AporIdade Média
uma
foi marcada
mudança A cidade crescia ao redor do castelo,

O R significativa em relação às
cidades da antiguidade.
geralmente em um padrão de ruas
estreitas e sinuosas. A maioria das

R B Durante este período, as ruas medievais eram estreitas e


tortuosas, com edifícios altos e
F A fragmentadas
cidades eram mais
e dispersas em estreitos que se sobrepunham uns aos
outros.
O N romanas, e muitas vezes
relação às cidades gregas e

L A labiríntica e caótica.
O espaço público era muitas vezes
tinham uma estrutura
limitado e as praças eram raras.

O na As cidades medievais
geralmente se desenvolviam
O comércio era uma parte importante

G em torno de um
da vida urbana na Idade Média.

I idade
castelo ou fortaleza,
As cidades tinham mercados e feiras
construídos para
onde os comerciantes vendiam seus

A média
proteger a cidade
produtos.
dos invasores.
MORFOLOGIA
URBANA
renascimento
As cidades renascentistas eram mais
organizadas e simétricas, com ruas largas e
espaços públicos abertos. A arquitetura
renascentista foi influenciada pela antiguidade
clássica, e muitos edifícios foram projetados
para refletir os ideais da harmonia e da
proporção.

Uma das principais mudanças na morfologia


urbana durante o Renascimento foi o surgimento
das praças públicas. Esses espaços abertos se
tornaram o coração das cidades, onde as pessoas
Avenidas largas e retas também se tornaram uma
se encontravam para se socializar, fazer característica importante da cidade renascentista. Essas
negócios e participar de eventos públicos. As ruas foram projetadas para facilitar o tráfego e a
praças públicas eram frequentemente circulação de pedestres. Além disso, as cidades
adornadas com fontes, estátuas e edifícios renascentistas foram construídas em torno de uma
notáveis, como igrejas e palácios. malha viária ordenada, com ruas paralelas e
perpendiculares que conectavam as praças públicas e
outros pontos importantes.

Os edifícios renascentistas eram frequentemente


construídos em torno de pátios internos, com fachadas
ornamentadas e harmoniosas. A arquitetura
renascentista também enfatizou a simetria, a proporção
e a harmonia, e muitos edifícios foram projetados com
base nos princípios da geometria e da matemática.

As fortificações ainda eram importantes para a defesa


das cidades, especialmente nas regiões onde as guerras
eram frequentes.
EVOLUÇÃO urbana
A evolução da cidade a ao longo da história foi No Renascimento, a morfologia urbana foi
influenciada por diversos fatores, incluindo as transformada novamente. As cidades
necessidades políticas, religiosas, econômicas e foram planejadas com um layout mais
sociais da época, bem como os avanços racional, com ruas largas e avenidas
tecnológicos e estéticos. arborizadas que conectavam diferentes
Na Antiguidade, as cidades eram construídas partes da cidade. As cidades eram
com uma malha viária ordenada, com edifícios frequentemente construídas em torno de
importantes localizados ao longo das principais uma praça central, que servia como um
ruas. A cidade era cercada por muralhas ponto de encontro e de comércio.
defensivas, que serviam para proteger a cidade
dos invasores externos. As cidades eram
geralmente planejadas em torno de um centro
político e religioso, como o Fórum Romano em
Roma, a Acrópole em Atenas e o Templo de
Jerusalém.
Durante a Idade Média, as cidades a sofreram
uma transformação significativa. As cidades
eram construídas com ruas estreitas e sinuosas,
com edifícios altos e estreitos e muitas vezes
sem qualquer planejamento urbano formal.
As cidades medievais eram geralmente
divididas em dois setores principais: o
setor religioso e o setor comercial.
pré-

A morfologia urbana pré-moderna


era caracterizada pela falta de
As cidades pré-modernas eram
MODERNO
frequentemente cercadas por muros
planejamento urbano formal e pela para defesa e tinham sistemas de
presença de estruturas urbanas que água e esgoto muito básicos. As ruas
se desenvolveram organicamente ao eram frequentemente estreitas e
longo do tempo. escuras, sem iluminação adequada à
As cidades cresceram de forma não noite.
planejada, muitas vezes em torno de A morfologia urbana pré-moderna
um núcleo central, como uma igreja, também refletia as hierarquias
um mercado ou um porto. As ruas sociais da época, com diferentes áreas
eram estreitas e sinuosas, com da cidade reservadas para diferentes
classes sociais. Por exemplo, os
prédios de diferentes tamanhos e
nobres e os ricos geralmente viviam
estilos construídos lado a lado,
nas partes mais centrais da cidade,
muitas vezes sem um padrão
enquanto os pobres viviam nas
coerente.
periferias.
A densidade populacional nas
cidades era alta, com muitas pessoas
vivendo em casas apertadas e
pequenas.
CIDADES
JARDINS
europeias
As cidades-jardins são um tipo de cidade que
surgiu no final do século XIX e início do século
XX na Europa, como uma resposta aos problemas
urbanos gerados pela industrialização e pelo
crescimento populacional nas cidades. Essas
cidades foram concebidas como uma alternativa
à cidade tradicional, proporcionando uma
qualidade de vida melhor para os habitantes,
através do contato com a natureza e de um
planejamento urbano mais humano e
sustentável.
Segundo LAMAS, as cidades-jardins foram
influenciadas por diversas correntes do As cidades-jardins eram compostas por habitações
unifamiliares rodeadas de jardins e áreas verdes, com
pensamento urbanístico e arquitetônico da
ruas largas e arborizadas, e equipamentos públicos
época, o movimento higienista e o urbanismo
próximos às residências. Essas cidades eram projetadas
funcionalista. Essas correntes defendiam a ideia
com o objetivo de reduzir o congestionamento urbano,
de que a cidade deveria ser projetada de forma a poluição e os problemas de saúde gerados pela falta
integrada com a natureza, levando em conta as de saneamento básico.
necessidades humanas e promovendo a
Na Europa, a primeira cidade-jardim foi Letchworth, na
qualidade de vida da população. Inglaterra, seguindo um modelo idealizado pelo
urbanista Ebenezer Howard. Outras cidades-jardins
importantes incluem Hampstead Garden Suburb, em
Londres, e Siedlung Halen, em Berna, na Suíça.
URBANÍSTICAFORMAL
A urbanística formal é uma abordagem de A urbanística formal se baseia em uma grade
planejamento urbano que se concentra em de ruas retas e largas, com quarteirões
criar cidades e bairros com uma organização regulares e edifícios alinhados em uma fileira
rigorosa e padronizada. Essa abordagem uniforme. O planejamento urbano formal
surgiu a partir da Revolução Industrial, também pode incluir o desenvolvimento de
quando as cidades começaram a crescer parques e áreas verdes, bem como sistemas de
rapidamente e havia uma necessidade de transporte público, redes de água e esgoto e
planejamento urbano mais organizado e outras infraestruturas.
estruturado.
PARIS
As intervenções urbanísticas empreendidas por Hausmann em Paris no século XIX, foram realizadas com
o propósito de transformar o centro histórico da cidade através de reformas que implicavam em novos
traços, reestruturação de terrenos, construção de infraestruturas e espaços abertos. Essas intervenções
foram planejadas com o objetivo de: facilitar a movimentação fácil e confortável dos cidadãos na cidade,
eliminar a insalubridade e degradação dos bairros e, por fim, revalorizar e ressignificar os monumentos
históricos.
O planejamento urbano dos quarteirões foi realizado de maneira minuciosa, considerando a
complexidade interna, funcional e espacial de cada um, com o intuito de moldar a vida social e a imagem
de Paris. A cidade tornou-se um exemplo de intervenção urbanística bem-sucedida, sendo reconhecida
como uma obra-prima da arte urbana e uma referência em planejamento urbano.

BARCELONA
Para realizar a expansão, o município de Barcelona contratou Ildefonso Cerdá, que desenvolveu um
plano que solucionou problemas espaciais, físicos, funcionais, sociológicos, econômicos e
administrativos.

Cerdá utilizou a grade como suporte geométrico para a composição urbana, organizando as construções e
equipamentos dentro dos quarteirões de forma ordenada, fugindo do sistema tradicional de construção
contínua na orla dos quarteirões.

As propostas de Cerdá foram consideradas muito avançadas, mantendo o traçado viário principal e
ocupando os quarteirões na orla e no quintal, avançando em direção ao quarteirão tradicional.

LISBOA
No século XIX, Lisboa experimentou um crescimento mais tardio do que outras capitais europeias, mas
enfrentou a necessidade de modernização e crescimento urbano.

Os investimentos imobiliários e as políticas adotadas foram influenciados pelos exemplos de Paris e


Barcelona, mas Lisboa optou por organizar uma expansão em vez de reconstruir sua velha cidade.
A forma urbana foi organizada em quatro princípios: traçado, praça, quarteirão e rede em malha,
criando uma nova imagem estética da cidade. No entanto, a ocupação do solo foi desastrosa, com
edifícios construídos sem integração comunitária ou compensação pública. Os quarteirões das avenidas
desenvolveram-se na segunda metade do século XX, através de reabilitação e adensamento imobiliário,
mas muitas vezes sem considerar a preservação do patrimônio arquitetônico e cultural da cidade.
TRATADISTAS
DO SÉCULO Raymond Unwin é conhecido por sua atuação

&
como urbanista na cidade de Letchworth, na

XX Inglaterra, onde ele aplicou os princípios do


urbanismo formal em um projeto de cidade-
A importância jardim. Ele defendia a utilização de zonas

da escola verdes e espaços públicos de convívio, além de


uma arquitetura que se integrasse com o
francesa no ambiente urbano.
urbanismo A escola francesa de urbanismo formal é uma

formal. corrente teórica do urbanismo que valoriza a


análise da forma e da estrutura urbana como
Os tratadistas Joseph Stübben, Camilo Sitte e base para o planejamento e o desenho da
Unwin foram importantes referências do cidade. Essa abordagem se desenvolveu na
urbanismo formal no século XX. Eles contribuíram França no início do século XX e tem sido
para o desenvolvimento da teoria da morfologia importante para o desenvolvimento do
urbana e do desenho da cidade, cada um com sua urbanismo contemporâneo.
perspectiva e abordagem. A escola enfatizava importância da forma
urbana como expressão da cultura, história e
Joseph Stübben defendia a ideia de que as cidades
dinâmicas sociais da cidade.
deveriam ser planejadas com base em princípios
estéticos, para que fossem belas e agradáveis de se
viver. Ele propunha a utilização de praças,
monumentos e edifícios públicos como elementos
de destaque na cidade, além de uma rede de ruas
largas e arborizadas que conectassem esses
pontos.

Camilo Sitte, por sua vez, defendia que as cidades


deveriam ser construídas seguindo princípios
estéticos e históricos. Ele criticava o urbanismo
funcionalista e defendia a utilização de elementos
decorativos e ornamentais, como fachadas
trabalhadas e praças com esculturas e fontes.
MODERNO
O urbanismo moderno é um Uma das principais características do
movimento que teve origem no urbanismo moderno é a ideia de que
início do século XX, com a intenção as cidades devem ser planejadas de
de planejar e projetar as cidades de forma a atender às necessidades da
maneira mais racional, funcional e população, fornecendo serviços
esteticamente agradável. Esse públicos eficientes, transporte público
movimento teve sua origem na e espaços públicos agradáveis. Além
Europa, especialmente na disso, o urbanismo moderno busca
Alemanha, e rapidamente se uma estética limpa, simplificada e
espalhou pelo mundo. funcional, em contraposição aos
estilos arquitetônicos mais
ornamentados e detalhados do
passado.
URBANIZAÇÃO
HOLANDESA
A urbanização holandesa na primeira metade do século XX
foi caracterizada por objetivos progressistas e meios
inovadores para a época, tais como preocupações sociais,
construção massiva de moradias, produção em série,
planejamento de longo prazo e municipalização do solo.
Em paralelo, houve uma intensa pesquisa que se
concentrou em habitação, edifícios e quarteirões, e que
gradualmente modificou a morfologia urbana em direção à
cidade moderna.

O crescimento demográfico de Amsterdã no início do


século XX foi impulsionado pelo desenvolvimento
econômico, comércio colonial e industrialização,
resultando em uma situação habitacional caótica.

Para resolver essa situação, houve forte intervenção dos


poderes públicos e municipais, que iniciaram processos de
construção de habitação social, controle da especulação
imobiliária, compra sistemática de terrenos e
estabelecimento de rendas resolúveis.
O NOVO URBANISMO
A adoção de formas urbanas tradicionais e a introdução de diferentes processos de controle são
algumas das principais características do novo urbanismo.

As intervenções urbanas em Barcelona e Madrid marcaram uma nova compreensão do espaço


público e do desenho urbano.

O plano urbanístico de Madrid centrou-se na revitalização de bairros antigos e na adoção de um


desenho urbano tradicional para novas expansões.

As transformações urbanas de Sevilha para a Expo 92 incluíram a criação de espaços coletivos, o


plantio de árvores e o uso do bloco aberto como unidade de projeto arquitetônico.

O IBA pretendia criar uma intervenção urbana válida artística e humanamente, em contraste com
o planeamento urbano burocrático e rotineiro.

Eles conseguiram isso apresentando edifícios projetados por arquitetos proeminentes e intervindo
em partes da cidade por meio de programas estabelecidos que atribuíam responsabilidade às
soluções arquitetônicas.

O IBA também enfatizou a importância do equilíbrio funcional, da identificação dos habitantes com
seu entorno e da necessidade de contribuição estética no planejamento e na arquitetura.

A experiência de Berlim em 1987 foi um marco no “novo urbanismo” e traz lições importantes para
cidades como Lisboa.

A história da ZAC Guilleminot-Vercingectorix em Montparnasse, Paris, mostra o declínio dos


sistemas de intervenção urbana.

O novo plano da APUR para a área preservou e recuperou edifícios antigos, criou novos espaços
públicos e alinhou novas construções com as ruas.

O "Novo Urbanismo" enfatiza a importância da estrutura e função do solo sobre a arquitetura


estética, com foco nos benefícios sociais e psicológicos da vida em comunidade. A morfologia
tradicional é vista como uma influência positiva na vida social, potencialmente criando verdadeiras
comunidades em processos de renovação urbana.
O NOVO URBANISMO
Exemplos do "Novo Urbanismo" incluem o ZAC Guilleminot-Vercingectorix, que envolve arquitetos
proeminentes e uma conexão com uma operação urbana historicamente significativa, e programas
como Banlieues 89 que visam redesenhar e equipar periferias para a vida urbana através de uma
nova morfologia e funcionalidade dinâmica.

O planeamento urbano em Portugal enfrenta inúmeros desafios, incluindo um desenvolvimento


urbano caótico, desinteresse das administrações centrais e municipais, fraco discurso profissional e
falta de uma educação urbanística consistente e definida.

O governo português encara o urbanismo como uma formalidade necessária, enquanto os


arquitetos o encaram como uma tentativa frustrada de controle do território ou um meio de ganhar
trabalho e posição no mercado.

Apesar destes desafios, profissionais motivados têm feito alguns progressos, mas são necessárias
melhores oportunidades e um ambiente cultural e social mais favorável para que o urbanismo
português atinja o nível dos seus congêneres europeus.

Os arquitetos em Portugal enfrentaram oposição, mas conseguiram orientar os quarteirões de


forma racional e moderna no Bairro das Estocas.

As urbanizações privadas tinham uma abordagem desconectada e descontrolada da construção,


resultando em bairros mal projetados como Carnaxide.

O declínio do regime português e as políticas neocapitalistas do governo enfraqueceram a


capacidade do Estado de controlar o território e as infraestruturas.

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