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Relatórios Final topografia

Engenharia Civil (Pontificia Universidade Católica do Paraná)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade


Baixado por francisco santana (franciscosantana19@yahoo.com.br)
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RELATÓRIOS TOPOGRAFIA II

Engenharia Civil

2018

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Os relatórios abaixo, referem-se ás práticas realizadas durante a matéria:

1) Nivelamento Geométrico Simples

A definição de Nivelamento Direto, segundo a NBB13133 é: nivelamento


que realiza a medida de diferença de nível entre pontos do terreno por
intermédio de leitura correspondente a visadas horizontais obtidas, nível em
mira colocada verticalmente no referido ponto. Já o nivelamento Geométrico
Composto é uma sucessão de nivelamentos geométricos simples devidamente
amarrados pela estaca de mudança. Geralmente ocorre em terrenos com
desníveis mais acentuados.
Em campo, foi utilizado nível eletrônico modelo sprinter 150 m leica e
miras com código de barra em régua graduada. Também foi feito o
procedimento da leitura de fio superior, médio e inferior para determinar as
distancias e cotas. O campo ocorreu nas dependências do CEM/UFPR em
Pontal do Sul (Figura 1).

1.1) Execução de Levantamentos Topográficos - NBR 13133

Esta norma, datada de maio de 1994, fixa as condições exigíveis para a


execução de levantamentos topográficos destinados a obter (ABNT, 1994, p.1):
• Conhecimento geral do terreno: relevo, limites, confrontantes, área,
localização, amarração e posicionamento;
• Informações sobre o terreno destinadas a estudos preliminares de projeto;
• Informações sobre o terreno destinadas a anteprojetos ou projeto básicos;
• Informações sobre o terreno destinadas a projetos executivos.
Também é objetivo desta norma estabelecer condições exigíveis para a
execução de um levantamento topográfico que devem compatibilizar medidas
angulares, medidas lineares, medidas de desníveis e as respectivas tolerâncias
em função dos erros, relacionando métodos, processos e instrumentos para a
obtenção de resultados compatíveis com a destinação do levantamento,
assegurando que a propagação dos erros não exceda os limites de segurança
inerentes a esta destinação (ABNT, 1994, p.1). Esta norma está dividida nos
seguintes itens:

Objetivos e documentos complementares;


• Definições: onde são apresentadas as definições adotadas pela norma, como
por exemplo, definições de croqui, exatidão, etc.;
• Aparelhagem: instrumental básico e auxiliar e classificação dos instrumentos;
• Condições gerais: especificações gerais para os trabalhos topográficos;

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• Condições específicas: referem-se apenas às fases de apoio topográfico e de


levantamento de detalhes que são as mais importantes em termos de definição
de sua exatidão;
• Inspeção do levantamento topográfico;
• Aceitação e rejeição: condições de aceitação ou rejeição dos produtos nas
diversas fases do levantamento topográfico;
• Anexos: exemplos de cadernetas de campo e monografias, convenções
topográficas e procedimento de cálculo de desvio padrão de uma observação
em duas posições da luneta, através da DIN 18723.

Figura 1 - (A) Nível eletrônico modelo sprinter 150m da Leica. (B) tripé, Base nivelada; (C) Régua
graduada com códigos de barra;

1.2) Resultados
Abaixo, segue tabela com os dados obtidos e calculados:

Leitura Diferença de Nível


Estacas Cota
Ré Vante Positivo Negativo
P1 1,688 100 0,273
E1 1,415 100,273 0,276
Tabela E2 1,412 100,276 0,213 1-
Estacas e cotas
obtidas E4 100,213
P2 1,264
E3 0,77 100,494 0,494
E6 1,513 99,751 0.249
E5 1,62 99,644 0.356

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Figura 2 – Croqui da localização dos pontos em campo

Cota
100 100.27 100.28 100.49 100.49 100.21 99.64 99.75

Cota

0
P1 E1 E2 P2 E3 E4 E5 E6
Tabela 2 – Perfil do Terreno

Figura 2 - Dados Obtidos em campo

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2) Nivelamento Geométrico - Visadas

2.1) Introdução
Este relatório descreve os métodos de nivelamento geométrico pelos
métodos das visadas iguais, visadas extremas, visadas recíprocas e visadas
equidistantes, realizados na aula de campo 2 da disciplina de Topografia II,
para o curso de Engenharia Civil, ministrada pelo professor Alexandre
Bernardino Lopes, nas dependências do Centro de Estudo do Mar, da
Universidade Federal do Paraná.

2.2) Materiais
Os materiais utilizados em campo para todos os métodos foram:

- Nivel Leica Sprinter 150m;

- Tripé;

- Mira em alumínio Leica 4m;

- Estacas;

- Caderneta de campo.

2.3) Procedimento de Campo


Para a determinação do desnível entre dois pontos inicialmente deve-se
posicionar as miras sobre os mesmos. Uma vez posicionadas as miras e o
nível devidamente calado, são realizadas as leituras. Devem ser feitas leituras
do fio nivelador (fio médio) e dos fios estadimétricos (superior e inferior).

2.4) Método das Visadas Iguais

É o método mais preciso e de larga aplicação em engenharia. Nele as duas


miras são colocadas à mesma distância do nível, sobre os pontos que deseja-

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se determinar o desnível, sendo então efetuadas as leituras. É um processo


bastante simples, onde o desnível será determinado pela diferença entre a
leitura de ré e a de vante. A grande vantagem deste método é a minimização
de erros causados pela curvatura terrestre, refração atmosférica e colimação
do nível.

Figura 4 – Método Visadas iguais

2.4.1) Resultados
Usando a fórmula Δhab=Lré-Lvante, os valores encontrados para os desníveis
foram:
Δhab= 1,510 – 1,515 = -0,005m
Δhbc= 1,355 – 1,430 = -0,075m

2.5) Método das Visadas Extremas


Neste método determina-se o desnível entre a posição do nível e da mira
através do conhecimento da altura do nível e da leitura efetuada sobre a mira.
É um método de nivelamento bastante aplicado na área da construção civil.

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Figura 5 – Método visadas extremas

A grande vantagem deste método é o rendimento apresentado, pois se instala


o nível em uma posição e faz-se a varredura dos pontos que se deseja
determinar as cotas. Porém tem como inconveniente não eliminar os erros
como curvatura, refração e colimação, além da necessidade de medir a altura
do instrumento, o que pode introduzir um erro de 0,5 cm ou maior.

2.5.1) Resultados

Usando a fórmula Δhab= hi-Lm, sendo hi= altura do instrumento e Lm= leitura
na mira, os valores encontrados para os desníveis foram:
Δhp1= 1,435 – 1,345 = 0,09m
Δhp2= 1,435 – 1,250 = 0,185m
Δhp3= 1,435 – 1,220 = 0,215m

2.6) Método das Visadas Recíprocas


Consiste em fazer a medida duas vezes para cada lance, sendo que
diferentemente dos outros casos, o nível deverá estar estacionado sobre os
pontos que definem o lance. Também são eliminados os erros de refração,
colimação e esfericidade, porém não se elimina o erro provocado pela medição
da altura do instrumento.

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Figura 6 – Método das visadas recíprocas

2.6.1) Resultados

Usando Δhab= ((hia-hib)+(La-Lb))/2, foram encontrados os seguintes valores


para os desníveis entre p1 e p2 e entre p2 e p3:
Δhp1-p2= ((1,50-1,570) + (1,683 – 1,780))/2
Δhp1-p2 = 0,1165

Δhp2-p3= ((1,57 – 1,53) + (1,485 – 1,550))/2


Δhp2-p3= -0,0125

2.7) Método das Visadas Equidistantes


Neste método de nivelamento geométrico efetuam-se duas medidas para cada
lance, o que permite eliminar os erros de colimação, curvatura e refração. A
principal desvantagem deste método é ser um método demorado.

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Figura 7 – Método das visadas equidistantes

Para que este método tenha sua validade é necessário que ao instalar o nível
nas duas posições, tome-se o cuidado de deixar as distâncias d1 e d2 sempre
iguais (ou com uma diferença inferior a 2m). Uma das principais aplicações
para este método é a travessia de obstáculos, como rios, terrenos alagadiços,
depressões, rodovias movimentadas.

2.7.1) Resultados

Para o cálculo, foi usada a fórmula Δhab= (La1 + La2 – Lb1 – Lb2)/2, sendo
Lá e Lb as leituras da mira.
Δhab= (1,405 + 1,40 – 1,418 – 1,409)/2 = -0,011m
Δhbc= (1,40 + 1,26 – 1,52 – 1,38)/2 = -0,12m

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2.8) Caderneta de Campo

Figura 8 – Caderneta de campo visadas equidistantes

Figura 9 – Caderneta de campo visadas extremas

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Figura 10 – Caderneta de campo visadas Recíprocas

Figura 11 – Caderneta de campo visadas iguais

3) Método do Nivelamento e Contranivelamento

3.1) Introdução
Este relatório descreve nivelamento e contranivelamento geométrico
pelo método das visadas extremas, realizado na aula de campo 3 da disciplina
de Topografia II, para o curso de Engenharia Civil, ministrada pelo professor
Alexandre Bernardino Lopes, no Centro de Estudo do Mar, da Universidade
Federal do Paraná em Pontal do Paraná.

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3.2) Fundamentação Teórica


Este tipo de nivelamento consiste em realizar um caminhamento de ida
até o ponto final e posterior caminhamento de volta até o ponto inicial. A
diferença entre a altitude do ponto de saída (conhecida ou adotada) e a altitude
calculada de chegada, no mesmo ponto, é o erro de fechamento de
nivelamento, conforme demonstra a equação:

Onde:

en: Erro de fechamento de nivelamento

HA: Altitude de saída (conhecido ou adotado)

HB: Altitude calculada de chegada.

Com este método é possível determinar o erro e compará-lo com o


permitido pela a NBR13133 e com a precisão na qual se tem interesse. Uma
vez o erro obtido for menor que o permitido, o levantamento é aceito, senão é
necessário refazer o mesmo. Um nivelamento consiste em cálculos de cotas de
pontos de interesse, ou seja, é a altura de um ponto em relação a uma
referência arbitrária. No método das visadas extremas, o desnível é
determinado utilizando a diferença de nível entre a posição do nível e da mira
através da equação:

∆h = hi – Lm

Onde: ∆h = desnível entre a posição do nível e da mira;

hi= altura do instrumento;

Lm= Leitura da mira.

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Para determinar a altura do instrumento (hi) com precisão pode-se utilizar uma
leitura de ré sobre um ponto, conforme a imagem:

Figura 12 – Determinação da altura do instrumento

Altura do instrumento = Cota +- Leitura da ré

E as cotas em cada ponto, são obtidas considerando todas as leituras da mira


como vante e subtraindo da altura do instrumento, conforme citado
anteriormente.

A precisão do nivelamento é determinada conforme a tabela a seguir:

Figura 13 - Precisão do Nivelamento (Fonte: NBR13133/1994)

3.3) Materiais Utilizados

- Nivel Leica Sprinter 150m;

- Tripé;

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- Prisma;

- 6 estacas;

- Caderneta de campo.

3.4) Procedimento de campo

Inicialmente saiu-se de um ponto com cota conhecida e determinou-se


outros 5 pontos afim de cobrir toda a área de interesse, uma área atrás do
CEM, próximo a cantina do fundo e a casinha de xerox. Com o nível
estacionado entre os pontos E3 e E4, fez-se a medição de ré no ponto E1 para
calcular a altura do instrumento, através do método das visadas extremas.
Desse modo, foi realizada as leituras de vante dos outros 5 pontos, sempre
posicionando a mira no centro do prisma. Após realizado os cálculos para
descobrir a cota de E6. Foi alterada a posição do nível e deu-se início ao
caminhamento de volta, iniciando o nivelamento no ponto E6 e mirando ponto a
ponto até voltar para o ponto E1, seguindo o mesmo procedimento. Calculadas
as cotas de cada estaca na ida e na volta, realizou-se o erro de fechamento de
nivelamento (en), para saber se estava dentro da norma.

3.5) Resultados

Abaixo segue tabela com os dados obtidos em campo, junto com a cota de
cada ponto calculada:

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Tabela 3 - Caderneta de escritório

NIVELAMENTO E CONTRANIVELAMENTO

Ida

Estaca Leitura Distânci Cota Altura Diferença de


s a Instrumento nível

Ré Vant
e

E1 1,09 38,8 100 101,098


8 2

E2 1,257 19,85 99,841 -0,159

E3 1,409 2,15 99,689 -0,311

E4 1,703 19,02 99,395 -0,605

E5 1,609 27,72 99,489 -0,511


E6 1,291 28,92 99,807 -0,193

Volta

E6 1,24 99,807 101,05


3 28,10

E5 1,561 26,6 99,489 -0,318


5

E4 1,656 18,03 99,394 -0,413

E3 1,363 2,54 99,687 -0,120

E2 1,206 19,43 99,844 +0,037


E1 1,044 38,56 100,006 +0,199

A classificação do nivelamento requerido era de classe 2, precisão


média. O erro de fechamento de nivelamento foi 6 mm, ou seja, comparando a
norma que regulamenta o nivelamento geométrico NBR13133 e a classificação
desejável, o nivelamento é aceito e dentro das normas.

Abaixo foi colocado em forma de gráfico as cotas do terreno para fazer


um esboço da superfície na ida e na volta:

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Superfície do terreno Ida


100
100
99.9
99.8 99.84
99.7
99.6 99.69 99.81
99.5
99.4
Cotas

99.3 99.4 99.49


99.2
99.1
99
10
20
30
40
50
60
Estacas

Figura 14 - Perfil do Terreno no Nivelamento de Ida

Superfície do terreno Volta


100.2
100
99.81
99.8 100.01
99.6 99.84
99.69
99.49
Cotas

99.4
99.39
99.2
99
10
20
30
40
50
60
Estacas

Figura 15 - Perfil do Terreno no Nivelamento de Ida

E um croqui esquemático para representar os locais em que estavam


instaladas as estacas:

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Figura 16 – Croqui do local

3.6) Conclusão
O nivelamento e contranivelamento é um método confiável pois é
possível ter a dimensão do erro e saber a precisão do nivelamento. Para
projetos de engenharia é essencial realizar a altimetria do local, diagnosticar o
erro e corrigi-lo, se necessário, para que assim, o projeto a ser desenvolvido
torne-se mais confiável.

Foi realizado os métodos de nivelamento das visadas extremas, com um


erro aceitável, respeitando a NBR13133, com isso foi possível determinar a
cota de cada ponto e realizar um esboço da superfície do terreno.

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4) Nivelamento Trigonométrico – Altura de pontos inacessíveis

4.1) Introdução
Este relatório descreve o levantamento altimétrico de pontos inacessíveis,
realizado no dia 02 de maio de 2018, no período da tarde, com um clima
nublado durante a aula prática de Topografia II, para o curso de Engenharia
Civil, ministrada pelo professor Alexandre Bernardino Lopes, nas dependências
do Centro de Estudo do Mar, da Universidade Federal do Paraná.

Os equipamentos utilizados foram a estação total da marca Leica, modelo TS-


06 Plus, tripé para apoiar o equipamento e um prisma. Para demarcar os
pontos foram utilizadas estacas de madeira fixadas ao solo.

Foi realizado o nivelamento trigonométrico de duas formas diferentes, o


primeiro realiza a medição da diferença de nível entre pontos do terreno, a
partir da determinação do ângulo vertical da direção que os une e da distância
entre eles, fundamentando-se na relação trigonométrica entre o ângulo e a
distância (medidas), levando em consideração a altura do equipamento em
relação ao terreno (NBR 13133/1994).E o segundo método é através de
triangulação.

O objetivo do nivelamento é a determinação da altura de um ponto inacessível,


seguindo os procedimentos passados em sala, de um poste, localizado
próximo a guarita do estacionamento do Centro de estudos do Mar/UFPR.

4.2) Procedimentos e Resultados

4.2.1) 1º Método – Diferença de nível entre dois pontos

O nivelamento trigonométrico necessita de medições de ângulos e distâncias.


Para a determinação de pontos inacessíveis deve-se instalar o equipamento na
estaca A, medir a altura do instrumento (hiA) e os ângulos verticais entre a
estaca A e B (α1) e entre a estaca A e o ponto inacessível C (α2), (tendo
atenção em observar se o equipamento está calculando o ângulo zenital, caso
esteja, subtrair o valor encontrado de 90 º). Instalar o equipamento na estaca
B, que deve estar alinhada com o ponto inacessível C, medir a altura do
instrumento neste ponto (hiB) e o ângulo entre a estaca B e o ponto inacessível
C (β), além da distância entre a estaca A e B (d). Seguido esses

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procedimentos, com os dados obtidos foi encontrado a altura do ponto


inacessível.

Abaixo, segue tabela com os dados obtidos em campo:

Estaca Ângulo (α1) Ângulo (α2) Ângulo (β) d (m) hi (m)


A 05º37’38” 13º37’21’’ 15,677 1,37
B 26º19’55’’ 1,33
Tabela 4 – Caderneta de Campo

Utilizando as fórmulas: y=d∗tg ( α 1 )−hiB (1)

Onde:

y: diferença de altura entre a posição da estação total nas estacas A e B;

hiB: altura do equipamento na estaca B;

d: distância horizontal entre as estacas A e B;

α1:ângulo entre a posição da estação total nas estacas A e B.

Chegando em y = 0,2147m

y∗cotg ( β ) +d
N=hiA+ (2)
cotg ( α 1 ) −cotg ( β )

Onde:

N: altura do ponto inacessível C;

hiA: altura do equipamento na estaca A;

d: distância horizontal entre as duas estações totais;

α1: ângulo entre a estaca A e o ponto inacessível C;

β: ângulo entre a estaca B e o ponto inacessível C;

y: diferença de altura entre a posição da estação total nas estacas A e B.

Substituindo os valores, conclui-se que a altura do poste é de


aproximadamente N = 8,30m.

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4.2.2) 2º Método - Método da triangulação

Para a determinação de um ponto inacessível através da triangulação, é


necessário seguir os seguintes procedimentos em campo: estaquear dois
pontos A e B quaisquer. Estacionar o equipamento em A. Medir a altura do
instrumento (hi). Medir a distância entre os pontos (L). Medir o ângulo de
inclinação entre a estaca A e o ponto C (αA), (tendo atenção em observar se o
equipamento está calculando o ângulo zenital, caso esteja, subtrair o valor
encontrado de 90 º) e o ângulo horizontal entre A e C (Hz), zerando em B e
mirando em C. Mudar a estação total para o ponto B, medir a altura do
instrumento, e medir o ângulo de inclinação entre a estaca B e C (αB) e o
ângulo horizontal entre B e C(β), zerando em A e mirando em C. Seguido
esses procedimentos, foi possível obter os dados abaixo pertencentes a
planilha de campo:

Estaca Ângulo Horiz. (Hz) Ângulo Vertical (α) hi L


A 100º24’34” 14º07’51’’ 1,36 4,575
B 71º08’20” 13º38’27’’ 1,35
Tabela 5 – Caderneta de Campo

Aplicando os dados nas fórmulas de desnível entre dois pontos:

L∗sen ( HzB )
(1) DNAC= ∗tg ( αA ) +HiA
sen ( 180−HzB−HzA )

DNAC: diferença de nível entre a estaca A e o ponto inacessível C;

L: distância entre as duas estacas;

αA: ângulo vertical entre a estaca A e o ponto inacessível C;

HiA: altura do equipamento em A;

HzB e HzA: ângulos horizontais internos, zerados na ré e mirado na vante.

Substituindo os dados encontrados na planilha de campo, obtemos o valor de


DNAC= 8,775m. Referente à altura do poste (ponto inacessível).

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L∗sen ( HzA )
(2) DNBC= ∗tg ( αB )+HiB
sen ( 180−HzB−HzA )

DNBC: diferença de nível entre a estaca A e o ponto inacessível Cl;

L: distância entre as duas estacas;

αB: ângulo vertical entre a estaca B e o ponto inacessível C;

HiB: altura do equipamento em B;

HzB e HzA: ângulos horizontais internos, zerados na ré e mirado na vante.

Substituindo os dados encontrados na planilha de campo, obtemos o valor de


DNBC = 8,779m. Referente à altura do poste (ponto inacessível). Com uma
diferença pequena entre os valores.

4.3) Conclusão

Este levantamento foi de extrema importância para o grupo pois abrange


um assunto muito significativo na construção civil, lembrando que nem sempre
é possível acessar determinados lugares. Comparando os dois métodos
calculados, obtém-se uma diferença de 0,49m em relação à altura do poste
inacessível, de aproximadamente 8,5m de altura. Este erro está na média,
considerando a altura total calculada e a distância entre o equipamento e o
ponto de onde foi calculada a altura, o que pode gerar erros.

5) Levantamento Planialtimétrico

5.1) Introdução

Na construção civil, a utilização da topografia se faz fundamental e é


aplicada em vários contextos. O levantamento topográfico é utilizado para a
delimitação de construções, fornece distâncias e ângulos verticais e horizontais
com bastante precisão, fornece valores para que seja feita curvas de nível e
etc. Dentro da engenharia civil o estudo da topografia se destaca para projetos
de edificações, barragens, nivelamento, fornece estudos para construção de
estradas, ferrovias, estudo de corte e aterro para construção de estradas e
outros.
Toda essa gama de atividades faz da topografia uma das matérias mais
importantes para todo curso de engenharia civil, sendo assim, é importante o
aluno aprender a matéria com procedimentos práticos de campo. Este trabalho

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reflete uma aula prática sobre levantamento trigonométrico, sua importância, e


dados levantados pelo grupo.

5.2) Objetivo

Utilizar os dados mensurados em campo para fazer irradiações e


determinar curvas de níveis utilizando o nivelamento trigonométrico como base.

5.3) Objetivo específico

Utilizando a estação total e as coordenadas achadas em campo, fazer


um nivelamento trigonométrico da poligonal fechada. Fazer visadas em pontos
estratégicos e importantes utilizando o método de irradiação e por fim, elaborar
uma planta topográfica com as prováveis curvas de nível de um terreno
delimitado.

5.4) Materiais Utilizados

 Estação Total Leica TC407


 Prisma refletor
 Tripé
 Trena

Figura 17 – Estação total, Prisma, Tripé, Trena

5.5) Fundamentação Teórica

O nivelamento trigonométrico é o nivelamento relativamente mais rápido.


É utilizado para áreas com grandes desníveis, como áreas com grandes
montanhas, prédios e etc. Muito menos seguro do que o nivelamento
geométrico, o nivelamento trigonométrico, como o próprio nome já diz, depende

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de trigonometria. Então há fórmulas matemáticas para achar os dados, que


devem ser compreendidas pelos profissionais responsáveis pelo levantamento.

O nivelamento é feito com a estação total e um prisma refletor, conforme


a figura abaixo.

Figura 18 - Imagem retirada da apostila de topografia 1 da UFRG

Na parte de baixo do desenho, no ponto A, fica a estação total. Ela deve ser
mirada no prisma refletor, ofertando-nos os dados de angulação, tanto
horizontal quanto vertical e a distância reduzida.

Para fazer os cálculos o grupo utilizou a seguinte fórmula:

DN=DH*tg α-FM+HI

 DN = Cota do ponto
 DH = Distância reduzida
 Α = Ângulo vertical
 FM = Altura do prisma
 HI = Altura do instrumento (altura da estação total)
Com essa fórmula foi possível calcular a cota de todos os pontos
buscados em campo.

5.6) Procedimentos

O projeto utilizou 1 poligonal em torno de uma área no centro de estudos


do mar (CEM), campus da UFPR (universidade federal do Paraná) em Pontal
do Sul. O primeiro ponto utilizado é o E1, onde foi colocada a primeira estaca, o

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segundo é o E2 e o último é o ponto E3. As estacas foram posicionadas


estrategicamente para que se pudesse ter uma visão ampla, facilitando assim o
levantamento dos dados. Ao final do levantamento os pontos deveriam fechar
uma angulação de 180º. Abaixo o croqui feito e a tabela com os dados
levantados.

Figura 19 – Croqui no Autocad do local levantado

PONTO ANG. ANG.


ESTACA REDUZIDA
VISADO VERTICAL HORIZONTAL
E1 E2 90º14’33’’ 72º09’32” 54,480
E2 E3 90º25’24” 40º18’41” 56,082
E3 E1 89º56’18” 67º38’04” 38,125
180º06’17”
Tabela 6 – Dados coletados da poligonal

Conforme pode se observar na tabela, a soma da angulação das


poligonais não fechou exatos 180º, o que pode acarretou em problemas no
fechamento do triângulo. Algumas das distâncias reduzidas tiveram erro devido
a isso.

A partir do fechamento da poligonal, foram levantados dados das


irradiações das construções. Ao todo foram levantadas 18 irradiações em torno
dessas construções. Abaixo o croqui dos pontos levantados e a tabela com os

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resultados.

Figura 20 – Croqui das irradiações

PONTO ANG.
ESTACA ANG.VERTICAL REDUZIDA (M)
VISADO HORIZONTAL
E1 I1 90º45'57" 293º44'22" 28,058
E1 I2 90º53'06" 294º23'08" 25,814
E1 I3 90º53'06" 294º45'10" 24,851
E1 I4 92º12'45" 307º20'29" 10,023
E1 I5 89º53'23" 359º25'20" 31,934
E1 I6 90º19'25" 001º56'40" 43,607
E1 I7 90º18'10" 359º35'11" 37,823
E1 I8 90º12'56" 328º18'44" 12,518
E1 I9 91º20'10" 308º13'50" 10,063
E2 I10 90º32'10" 337º51'36" 11,022
E2 I11 90º34'26" 332º14'50" 11,467
E2 I12 90º31'32" 336º43'24" 13,544
E2 I13 90º19'23" 319º25'48" 13,316

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E2 I14 89º24'05" 293º02'32" 32,553


E3 I15 91º00'18" 346º35'52" 10,060
E3 I16 89º48'38" 339º03'07" 21,100
E3 I17 89º24'26" 338º49'58" 21,390
E3 I18 88º54'47" 339º24"50" 21,683
Tabela 7 – Dados coletados das irradiações

Com os dados coletados em campo, os ângulos e as distâncias


reduzidas, foi possível calcular a cota de cada um dos pontos com a fórmula
especificada no capítulo 2, “LEVANTAMENTO TRIGONOMÉTRICO”. Como
procedimento de campo, o grupo utilizou o prisma refletor com altura de 1,5M.
Para a primeira parte do levantamento, sendo que a estação total estava na
estaca E1, foi utilizado como altura do equipamento 1,32M, na segunda estaca
1,35 M e na última estaca 1,245M. Outro aspecto importante que precisa ser
ressaltado é: a estação total não foi zerada no campo, então para os valores do
azemute é necessário reduzir 90º e os valores do ângulo horizontal 360º.
Abaixo a tabela com cada um dos pontos e suas respectivas cotas.

ESTACA PONTO VISADO COTA


E1 E2 100
E2 E3 100,051
E3 E1 100,292
Tabela 8 – Cotas Poligonal

ESTACA PONTO VISADO COTA


E1 I1 100,195
E1 I2 100,218
E1 I3 100,203
E1 I4 100,207
E1 I5 98,767
E1 I6 100,066
E1 I7 100,019
E1 I8 99,887
E1 I9 100,054
E2 I10 99,954
E2 I11 100,966
E2 I12 99,927
E2 I13 99,926
E2 I14 98,788
E3 I15 99,922
E3 I16 99,079
E3 I17 99,22
E3 I18 98,642
Tabela 9 – Cotas das irradiações

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Abaixo as curvas de níveis plotadas no trabalho.

Figura 21 – Representação das curvas de nível

5.8) Conclusão

O trabalho foi satisfatório em partes. Foi possível identificar as cotas de


todos os pontos buscados. Porém, a identificação das curvas de níveis ficou
um pouco diferente ao esperado. Outro aspecto importante e que precisa ser
ressaltado é o erro na angulação da poligonal. Um erro de cerca de 6 minutos e
17 segundos acarretou numa diferença de cerca de 8 metros em um dos lados
da triangulação. Isso acarretou erros muito grandes no trabalho, ao comparar
com os erros admitidos pelas normas. Mas serviu de aprendizado para o grupo,
para que nas próximas vezes esses erros não ocorram.

Todavia, no aspecto de aprendizagem o trabalho foi de extrema


importância, tendo em vista que o grupo teve contato com uma das áreas mais
importantes da engenharia civil.

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6) Referências

Veiga, L.A.K; Zanetti,M. A. Z.; Faggion, P.L. 2012 – Fundamentos de


Topografia. Engenharia Cartográfica e Agrimensura – UFPR.

SILVA, J.L.B. Apostila de topografia -UFRG


SILVA, I. SEGANTINE, P. C. L. Topografia para Engenharia: Teoria e Prática da
Geomática, 1. ed., 2015.

GONÇALVES, J. A., et al, Topografia: Exercícios e tratamento de erros, 2015.

Baixado por francisco santana (franciscosantana19@yahoo.com.br)

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