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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

GEOMORFOLOGIA II
FLG - 1252

PROGRAMA de 2021

Diurno - Quintas Feiras das 14:00 às 16:00 hs e Noturno- Quintas Feiras das 19:30 às 21:30 hs

Prof. FERNANDO NADAL J. VILLELA

EXERCÍCIO 1

Nº USP________________ NOME __________________________________________________ PERÍODO________________

Nº USP________________ NOME __________________________________________________ PERÍODO________________

Importante: as questões devem ser respondidas manual ou digitalmente, sendo resolvidas em dupla ou individualmente. Não
esquecer de usar os exercícios dos estudos dirigidos como fonte de análise e enviar as respostas até 03/06/21 ao e-mail
geovillela@usp.br.

1 – Em um mapeamento de uma área da Bacia do Paraná foram levantados 3 perfis de superfície e descritos 35 afloramentos. Os
afloramentos acham-se localizados no mapa a seguir e descritos sucintamente abaixo. Os diversos afloramentos pertencem a
várias unidades litoestratigráficas (formações), cujas definições seguem abaixo. Sabendo-se que as formações situam-se em
posição horizontal, confeccionar o mapa geológico da área e a legenda estratigráfica, respeitando os contornos das curvas de
nível e a estratigrafia para a legenda.

DESCRIÇÃO DAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS

H- Grupo Bauru: Arenitos com matriz argilosa ou cimento calcífero. Níveis conglomeráticos na base.
Fósseis do Cretáceo Superior.

G- Formação Serra Geral: Derrames de basalto com lentes de arenito na base. Idade Cretácea Inferior.

F- Formação Botucatu: Arenitos bem selecionados em grãos bem arredondados e bem esféricos. Pouca argila.
Fósseis do Jurássico.

E- Formação Pirambóia: Arenitos com estratificação cruzada fluvial. Diversos níveis de lamitos. Fósseis do
Triássico.

D- Formação Estrada Nova: Arenito fino e siltito cinza arroxeado com marcas de ondas, tubos de vermes, estrutura
“flaser” (lenticular) e calcário arenoso cinza-esverdeado. Fósseis do Permiano Superior.

C- Formação Irati: Argilito cinza escuro e negro, carbonoso, com intercalações de calcário, sílex nodular e
fragmentos de répteis. Calcário cinza claro. Fósseis do Permiano Superior.

B- Formação Tatuí: Arenito fino e siltito pardo amarelado com estratificação cruzada e tubos de vermes.
Fósseis do Permiano Médio.

A- Formação Itararé: Arenito fino e grosseiro e siltito vermelho tijolo, com estratificação cruzada, aleitamento
gradacional e diamictitos. Ritmitos com seixos caídos. Folhelho preto com estruturas de
escorregamento. Fósseis do Carbonífero Superior e Permiano Inferior.
DESCRIÇÃO DOS AFLORAMENTOS

1. Arenito grosseiro e siltito vermelho tijolo com diamictitos.

2. Arenito fino a grosseiro, amarelado com estratificação cruzada, e aleitamento gradacional.

3. Ritmitos com seixos caídos (pingados).

4. Siltito pardo amarelado, arenoso, mosqueado por vermes.

5. Argilito cinza escuro a negro, carbonoso.

6. Argilito negro, carbonoso, localmente com intercalações de calcário e sílex nodular.

7. Siltito cinza arroxeado com estrutura “flaser” (lenticular).

8. Arenito fino cinza arroxeado com marcas de ondas, perfurações de vermes e calcário arenoso cinza esverdeado.

9. Argilito cinza escuro a negro, carbonoso, com fragmentos de répteis.

10. Argilito negro com intercalações de calcário e sílex nodular.

11. Arenito e siltito cinza arroxeado com “flaser” (lenticular) e marcas de ondas.

12. Pedreira de calcário cinza claro a escuro, com leitos de argilito negro.

13. Siltito cinza arroxeado com estrutura “flaser” (lenticular).

14. Arenito fino cinza arroxeado com marcas de ondas, perfurações de vermes e calcário arenoso cinza esverdeado.

15. Argilito cinza escuro a negro, carbonoso, fragmentos de réptil Mesosaurus brasiliensis.

16. Arenito fino, pardo amarelado, com estratificação cruzada.

17. Folhelho preto com estruturas de escorregamento.

18. Arenito grosseiro e siltito vermelho tijolo com diamictitos.

19. Arenito fino a grosseiro, amarelado, com estratificação cruzada e aleitamento gradacional.

20. Ritmitos com seixos caídos.

21. Folhelho preto com estruturas de escorregamento.

22. Arenito grosseiro e siltito vermelho tijolo com diamictitos.

23. Arenito fino a grosseiro, amarelado, com estratificação cruzada e aleitamento gradacional.

24. Ritmitos com seixos caídos.

25. Folhelho preto com estruturas de escorregamento.

26. Arenito e siltito pardo amarelado com estratificação e tubos de vermes.

27. Siltito pardo amarelado, arenoso, mosqueado por vermes.

28. Arenito grosseiro e siltito vermelho tijolo.

29. Ritmitos

30. Arenito fino, pardo amarelado, com estratificação cruzada

31. Arenito e siltito pardo amarelado com estratificação cruzada e tubos de vermes.

32. Pedreira de calcário cinza claro a escuro, fossilífero.

33. Arenito e siltito cinza arroxeado com “flaser” (lenticular) e marcas de ondas.

34. Argilito negro com intercalações de calcário e sílex nodular.

35. Siltito cinza esverdeado com estrutura “flaser” (lenticular).


2 - Assumindo ser o nível de base fixo através do tempo e a escala temporal não necessariamente comparável entre os
exemplos, identifique os modelos de evolução das superfícies demonstradas abaixo segundo seus autores e seus principais
apontamentos com base nas figuras.

Fonte: Thornes e Brunsden (1977).

R:
3 - Observe o mapa abaixo e responda:

a) Discorra sobre a importância da morfologia indicada pelas curvas de nível (convexidades - nose, segmentos retilíneos - side
slope - e concavidades - hollow, channel way e footslope) quanto aos processos de escoamento superficial e subsuperficial
nas vertentes.

b) De que maneira o delineamento das curvas de nível foi utilizado para a classificação morfológica?

Fonte: Hack e Goodlett (1960).


R:
4 - A figura abaixo representa um bloco diagrama de uma vertente com seus setores, mudanças e rupturas de declive. Utilizando
as diferentes características morfológicas evidenciadas na figura, responda:

a) Marque nos espaços em branco a designação para os setores de vertente, mudanças e rupturas de declive.

Fonte: Young (1972).


b) Explique qual a diferença entre uma mudança de declive e uma ruptura de declive, e aponte as diferenças nas características
dos fluxos superficiais no setor com 25º de declividade e com 7º de declividade.

R:

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