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REGULAMENTO PARA O

CREDENCIAMENTO DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS, SISTEMAS
INDUSTRIAIS E COMPONENTES NO
CREDENCIAMENTO FINAME (CFI)

Novembro/2017
Novembro de 2017

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL – BNDES

ÁREA DE OPERAÇÕES INDIRETAS – AOI

DEPARTAMENTO DE CREDENCIAMENTO DE FORNECEDORES DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS – DECRED


Classificação: Documento Ostensivo
Unidade Gestora: AOI

Regulamento para o Credenciamento de Máquinas, Equipamentos, Sistemas


Industriais e Componentes no Credenciamento Finame (CFI) do Sistema BNDES

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regulamento estabelece normas, critérios e procedimentos para o


credenciamento de Fornecedores e suas Máquinas e Equipamentos, Sistemas Industriais
e Componentes no âmbito do Credenciamento Finame (CFI).

Art. 2º Os Fornecedores credenciados se obrigam a observar todas as disposições do


presente Regulamento, bem como suas alterações devidamente comunicadas pelo
BNDES, as quais passam a integrá-lo imediatamente, salvo disposição em contrário.

CAPÍTULO II

DEFINIÇÃO DE TERMOS

Art. 3º As expressões utilizadas no presente Regulamento, a seguir enumeradas, têm o


seguinte significado:

I- Acessórios: Máquinas e Equipamentos, Partes ou Peças não essenciais ao


funcionamento de um Produto;

II- Código CFI: numeração atribuída aos Produtos credenciados no CFI. Os referidos
Produtos, quando financiados pelo BNDES deverão ser comercializados com o
referido Código e com a descrição (nome e modelo) do item, conforme constante
do CFI podendo a posição cadastral ser classificada como:

a) F: Produto Financiável, habilitado no CFI;

b) FCC: Produto Financiável Caso a Caso, habilitado no CFI, sujeito a


comprovações posteriores ao credenciamento em decorrência de operação
de financiamento com recursos do BNDES;

c) NF: Produto não Financiável, não habilitado no CFI.

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III- Componentes:

a) Em se tratando de Máquinas e Equipamentos: Partes ou Peças que integram


as Máquinas ou Equipamentos, sendo essenciais ao seu funcionamento;

b) Em se tratando de Sistemas Industriais: as Máquinas, Equipamentos, Partes


e Peças que integram o Sistema Industrial, sendo essenciais ao seu
funcionamento;

IV- Credenciamento: ato de inclusão, pelo BNDES, de Fornecedores e de seus


Produtos no CFI para fins de financiamento à produção ou à comercialização pelo
Sistema BNDES, condicionado ao cumprimento dos requisitos previstos neste
Regulamento e nas demais Normas do Sistema BNDES a eles aplicáveis;

V- Credenciamento Finame (CFI): banco de dados do BNDES no qual estão


registrados os Fornecedores, bem como seus Produtos, para fins de financiamento
à produção ou à comercialização pelo Sistema BNDES;

VI- Distribuidor Autorizado (DA): pessoa jurídica, indicada pelo Fornecedor, que
comercialize os Produtos por ele credenciados;

VII- Empresa de Engenharia: pessoa jurídica em operação no País equiparada a


Estabelecimento Industrial que esteja apta a desenvolver, efetivamente, projeto
básico e/ou de detalhamento de fabricação e instalação de Sistemas Industriais
com funcionários próprios, a subcontratar Fabricantes de Máquinas e
Equipamentos e acompanhar essa fabricação, a efetuar montagens e testes
operacionais sob supervisão de corpo técnico próprio e a oferecer garantia de
desempenho operacional do Produto para o qual solicita credenciamento no CFI;

VIII- Estabelecimento Industrial: estabelecimento em operação no Brasil que executa


operação considerada de industrialização, de que resulte produto tributado por
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ainda que com alíquota zero ou
isento de pagamento, conforme determinação da Receita Federal do Brasil;

IX- Fabricante: pessoa jurídica com estabelecimento industrial sediado e com Unidade
Industrial em operação no Brasil, própria ou pertencente a empresa que integre o
mesmo Grupo Econômico, apta a produzir Máquinas e Equipamentos, Sistemas
Industriais e/ou Componentes;

X- Fluido Funcional: fluido que exerce função de natureza mecânica ou térmica na


operação do equipamento, sem sofrer modificação em sua composição química
durante o ciclo de utilização;

XI- Fornecedor: denominação que abrange a matriz da pessoa jurídica que se


enquadra na definição de Empresa de Engenharia ou Fabricante, conforme incisos
VII e IX deste artigo;

XII- Grupo Econômico: grupo de sociedades que estejam, direta ou indiretamente, sob
controle comum, incluindo o próprio controlador, seja ele pessoa natural ou
jurídica;

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XIII- Índice de Credenciamento (IC): índice exigido como critério para o


credenciamento, conforme Capítulos IV ao VI;

XIV- Índice de Estrutura de Produto (IEP): índice obtido pela divisão dos Custos Diretos
de Produção Local pelos Custos Diretos de Produção (nacionais e importados);

XV- Qualificadores: Indicadores, especificados pelo BNDES, não obrigatórios ao


processo de credenciamento, que podem gerar um acréscimo percentual para
compor o Índice de Credenciamento (IC);

XVI- Máquinas e Equipamentos: conjunto de Componentes mecânicos, térmicos,


elétricos, eletrônicos, pneumáticos, hidráulicos ou informatizados, que operam
interligados, podendo gerar, controlar, medir, transmitir, transferir ou receber
energia;

XVII- Parte: conjunto de Peças cuja funcionalidade seja integralmente dependente


dessa associação;

XVIII- Peça: parte elementar indivisível de uma Máquina ou Equipamento;

XIX- Processo Produtivo Básico (PPB): conjunto mínimo de etapas de fabricação, com
seus respectivos condicionantes, realizadas em estabelecimento fabril, que
caracteriza a efetiva industrialização de determinado Produto no País, de acordo
com normas fixadas conjuntamente pelos Ministérios de Estado da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC);

XX- Produto: denominação genérica que abrange Máquinas e Equipamentos,


Componentes e Sistemas Industriais;

XXI- Pleiteante: Fornecedor que apresenta pleito de Credenciamento no CFI;

XXII- Recredenciamento: atualização cadastral de um Produto, habilitado ou não no CFI.

XXIII- Sistema Industrial: conjunto de Máquinas e Equipamentos ligados entre si por


condutos, dispositivos de transmissão, cabos elétricos ou outros dispositivos, de
forma a desempenhar, conjuntamente, um determinado processo industrial
(conceito análogo ao de “Combinação de Máquinas”, conforme definição utilizada
pelo Sistema Harmonizado Internacional), não abrangendo as obras civis
necessárias para a sua instalação, e desde que não se caracterize como planta
industrial;

XXIV- Sobressalente: componente fornecido em conjunto com a máquina ou o


equipamento na ocasião de sua comercialização, mas cujo uso não é necessário
para o funcionamento do Produto, destinando-se à substituição de Componente
integrante do Produto;

XXV- Unidade Industrial: edificação que abriga uma ou mais linhas de produção e que
está formalmente registrada como área de fabricação por meio de documento
próprio emitido pelas autoridades competentes, incluídas as instalações relativas
ao atendimento das normas trabalhistas e sanitárias, não se considerando as

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instalações físicas relativas aos escritórios administrativos e comerciais, centros de


controle e assemelhados como dela integrantes.

CAPÍTULO III

CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE PARA O CREDENCIAMENTO FINAME

Art. 4º As pessoas jurídicas sediadas no Brasil que poderão credenciar seus Produtos no
CFI são aquelas consideradas Fornecedores segundo os critérios do BNDES.

Art. 5º Os Produtos, objeto de solicitações de credenciamento, somente serão


habilitados, ou seja, classificados como F ou FCC, caso apresentem os índices exigidos
nas Normas do BNDES, calculados na forma dos Capítulos IV a VI; que cumpram
Processo Produtivo Básico (PPB), nos termos do Capítulo VII, ou que atendam às outras
formas de Credenciamento definidas no Capítulo VIII, todos do presente Regulamento,
bem como cumpram as demais exigências estabelecidas pelo BNDES.

§ 1º Somente serão aceitos pleitos de Credenciamento referentes a Produtos


completos, devendo a apuração do Índice de Credenciamento ocorrer nesses termos.

§ 2º Não serão aceitos os pleitos de Credenciamento de Produtos que não


sejam novos, bem como daqueles que sejam constituídos de Componentes que não
sejam novos.

Art. 6º Como condição prévia ao processo de análise de sua solicitação, as empresas


Pleiteantes deverão apresentar no sítio eletrônico do BNDES as informações nele
requeridas bem como prover outros dados e documentos exigidos durante o processo de
Credenciamento.

§ 1º O BNDES poderá solicitar a qualquer tempo, fixando o prazo para tanto,


documentos e informações para fins de comprovação de regularidade em relação às
disposições deste Regulamento.

§ 2º A fotografia principal, catálogo comercial, nome, modelo (s) e descrição


técnica do Produto poderão ser exibidos no sitio eletrônico do BNDES junto com o código
CFI, ao final do processo de credenciamento.

§ 3º A documentação apresentada para o processo de credenciamento poderá


ser recusada quando não for considerada suficiente para comprovação das informações
requeridas.

Art. 7º O BNDES poderá, a qualquer tempo, alterar o rol de documentos exigidos para o
Credenciamento de novos Produtos ou para a manutenção de Produtos já credenciados
no CFI, fixando, a seu critério, prazo para entrada em vigor das novas exigências, bem
como para os Fornecedores se adaptarem às referidas alterações.

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Art. 8º O Fornecedor poderá designar Distribuidores Autorizados, segundo critérios a


serem estabelecidos e disponibilizados, oportunamente, ao público por meio do sítio
eletrônico do BNDES.

Parágrafo Único Os atos praticados pelo Distribuidor Autorizado, assim


designado, obrigarão o Fornecedor.

Art. 9º Após a apresentação das informações e documentos necessários, a solicitação de


Credenciamento será avaliada pelo BNDES e, caso observados os requisitos previstos
no presente Regulamento, o Produto poderá ser habilitado no CFI.

CAPÍTULO IV

CRITÉRIOS E INSTRUÇÕES PARA O CÁLCULO DO ÍNDICE DE CREDENCIAMENTO DE MÁQUINAS,


EQUIPAMENTOS, SISTEMAS INDUSTRIAIS E COMPONENTES

Art. 10 O IC será calculado pelo BNDES com base nas informações prestadas pelo
Pleiteante e de acordo com a seguinte fórmula:

𝑰𝑰 = 𝑰𝑰𝑰 + 𝑸

Onde:
IC = Índice de Credenciamento (expresso em formato de percentual);
IEP = Índice de Estrutura de Produto (expresso em formato de percentual);
Q = Valor dos Qualificadores (expresso em formato de percentual).

Sendo, o IEP, calculado de acordo com a fórmula abaixo:

𝐶𝐶𝐶
𝐼𝐼𝐼 =
𝐶𝐶𝐶
Onde:
IEP = Índice de Estrutura de Produto (expresso em formato de percentual);
CDL = Custos Diretos de Produção Local, obtidos a partir do somatório dos valores
dos Custos dos Componentes e Matérias Primas Nacionais, dos Custos dos Serviços
Nacionais e dos Custos de Mão de Obra Direta Residente, necessários à produção de
uma unidade do produto em análise;
CDP = Custos Diretos de Produção, obtidos a partir do somatório do CDL e dos
Custos Diretos de Produção relativo aos Importados (CDI).

§ 1º Para fins de cálculo do CDL, serão adotadas as seguintes definições:

a) Custos dos Componentes e Matérias Primas Nacionais: obtidos a


partir do somatório do valor de aquisição dos componentes e matérias
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primas definidos como nacionais a partir do Código de Situação


Tributária (ou conforme critério alternativo adotado pelo BNDES)
indicado na Nota Fiscal, excluindo-se os valores relativos a PIS,
COFINS, IPI e ICMS;

b) Custos dos Serviços Nacionais: somatório de todos os gastos com a


contratação de serviços prestados por pessoa física ou pessoa jurídica
residente ou domiciliada no Brasil, executados no Brasil e cujo
resultado se verifique no Brasil. Somente deverão ser considerados os
serviços que se apliquem diretamente à fabricação de uma unidade do
Produto final, cujo credenciamento ou atualização cadastral esteja
sendo pleiteado pelo Fornecedor. Os valores deverão excluir as
parcelas referentes ao PIS, COFINS e ISS;

c) Custos de Mão de Obra Direta Residente: custos, sob a forma de


salários e encargos, decorrentes da utilização de mão de obra
residente no País diretamente empregada na realização de um
processo industrial ou serviço diretamente relacionado à fabricação de
uma unidade de Produto final.

§ 2º Para fins de cálculo do CDI, serão adotadas as seguintes definições:

a) Custos Diretos de Produção relativos aos Importados: somatório dos


Custos dos Componentes e Matérias Primas Importados, dos Custos
dos Serviços Internacionais e dos Custos de Mão de Obra Direta Não-
Residente necessários à produção de uma unidade do Produto em
questão;

b) Custos dos Componentes e Matérias Primas Importados: somatório do


valor de aquisição de todos os componentes e matérias primas
importados diretamente pelo Fornecedor ou indiretamente por
terceiros, e devem considerar os seguintes critérios:

i. Componentes importados diretamente pelo Fornecedor serão


considerados em seu valor CIF (Cost, Insurance and Freight), a
ser informado em moeda estrangeira, utilizando-se, para
conversão à moeda nacional, a taxa de câmbio calculada nos
termos do art. 13 do presente Regulamento, acrescido dos
respectivos valores, em moeda nacional, de Imposto de
Importação e Direitos Antidumping, e excluídos os valores
referentes ao PIS, COFINS, IPI e ICMS.

ii. Componentes importados por terceiros e adquiridos no mercado


interno pelo Fornecedor terão seu valor informado em moeda
nacional, excluindo-se os valores referentes ao PIS, COFINS, IPI
e ICMS.

c) Custos dos Serviços Internacionais: somatório de todos os gastos com


a contratação de serviços provenientes do exterior prestados por
pessoa física residente ou domiciliada no exterior ou pessoa jurídica
com sede e administração no exterior, executados no Brasil ou

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executados no exterior, cujo resultado se verifique no Brasil. Somente


deverão ser considerados os serviços que se apliquem diretamente à
fabricação de uma unidade do Produto final, cujo credenciamento ou
atualização cadastral esteja sendo pleiteado pelo Fornecedor. Os
valores deverão ser informados, em moeda estrangeira, utilizando-se,
para conversão à moeda nacional, a taxa de câmbio calculada nos
termos do art. 13 do presente Regulamento e excluindo-se os valores
relativos ao PIS, COFINS e ISS.

d) Custos de Mão de Obra Direta Não-Residente: custos, sob a forma de


salários e encargos, decorrentes da utilização de mão de obra não-
residente diretamente empregada na realização de um processo
industrial ou serviço relacionado à fabricação de uma unidade de
Produto final na respectiva Unidade Industrial.

Art. 11 Os Qualificadores (Q) serão calculados pelo BNDES com base nas informações
prestadas pelo Pleiteante, consoante as fórmulas estabelecidas no Anexo I ao presente
Regulamento.

§ 1º Os Qualificadores são opcionais no processo de credenciamento de


qualquer Produto e Fornecedor, portanto, sua demonstração e comprovação são
facultadas ao Fornecedor. No entanto, uma vez pretendida a sua incorporação ao cálculo
do IC essa demonstração e comprovação se tornarão obrigatórias.

§ 2º Os Qualificadores serão computados de forma cumulativa, ou seja, serão


somados ao IEP mais de um Qualificador, caso exista.

Art. 12 Na apuração do IEP serão observados os seguintes critérios:

I- Somente serão aceitos para efeito de apuração dos custos, os serviços e mão
de obra, segundo critérios a serem estabelecidos e disponibilizados, oportunamente, ao
público por meio do sítio eletrônico do BNDES;

II- Não serão considerados como componentes: combustíveis em geral, reagentes


catalíticos e outros materiais classificados como consumíveis; apenas os Fluidos
Funcionais poderão ser considerados para fins de apuração do IEP;

III- Não serão considerados como componentes os itens adicionados à Máquina e


Equipamento ou Sistema Industrial que não sejam necessários ao efetivo funcionamento
operacional dos Produtos, tais como Sobressalentes, Acessórios e embalagem;

IV- Se o Produto para o qual se apura o IEP for integrado por Máquinas e
Equipamentos não credenciados, deverão ser apresentadas, em separado, as
respectivas apurações do IC nos formulários fornecidos pelo BNDES, ou,
alternativamente, desagregados e evidenciados na própria demonstração do Produto em
análise. Caso contrário, as referidas Máquinas e Equipamentos serão considerados como
completamente importados; e

V- Caso os Componentes, Máquinas e Equipamentos não tenham sua origem


comprovada poderão ser considerados como importados;

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VI- Máquinas e Equipamentos ou Componentes que sejam fabricados no exterior


serão considerados como importados, mesmo que utilizem componentes nacionais em
sua composição.

Art. 13 Para conversão do valor dos componentes importados diretamente de outros


países e dos serviços importados, da respectiva moeda estrangeira para a moeda
nacional (R$), o pleiteante deverá adotar como taxa de conversão a média da cotação de
venda da moeda estrangeira do último dia útil de cada mês dos últimos 36 (trinta e seis)
meses, anteriores à data de entrada da solicitação de credenciamento, no BNDES,
segundo informações constantes no Banco Central do Brasil e disponibilizadas no sitio
eletrônico do BNDES.

§ 1º Quando a análise técnica do BNDES ocorrer em mês subsequente à data


da solicitação ou atualização cadastral do Produto, será utilizada, como referência para a
conversão, a taxa disponível na data em que for concluída a análise técnica,
independente da data de entrada do processo de credenciamento ou da atualização
cadastral do produto.

§ 2º Nas operações de financiamento de Produtos classificados como FCC será


utilizada a mesma regra de conversão do credenciamento, porém a data de referência
será aquela do contrato ou proposta técnica comercial de cada fornecimento.

CAPÍTULO V

ÍNDICES MÍNIMOS NECESSÁRIOS AO CREDENCIAMENTO DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS,


COMPONENTES E SISTEMAS INDUSTRIAIS

Art. 14 Para um Produto ser habilitado ele deve atingir, simultaneamente, os índices
mínimos de credenciamento (IC) e de estrutura de produto (IEP).

§ 1º O IC mínimo, calculado conforme exposto no Art. 10 do presente


Regulamento, necessário para o credenciamento, é de 50% (cinquenta por cento).

§ 2º O IEP mínimo, calculado conforme exposto no Art.10 do presente


Regulamento, necessário para o credenciamento, é de 30% (trinta por cento).

§ 3º A critério do BNDES, poderão ser determinados índices mínimos de


credenciamento (IC) e de estrutura de produto (IEP) diferenciados dos valores
determinados nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, de acordo com o segmento do
Fabricante ou classificação do Produto, segundo normativo próprio.

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CAPÍTULO VI

COMPROVAÇÕES RELATIVAS AO ÍNDICE DE CREDENCIAMENTO

Art. 15 Deverão ser encaminhadas, no mínimo, as comprovações do IC de modo a


atestar a origem dos Componentes e Matérias Primas mais relevantes para sua
fabricação e a garantir os índices mínimos exigidos pelo BNDES.

§ 1º O BNDES poderá solicitar comprovações adicionais quando necessário.

§ 2º Para um Produto com impossibilidade de comprovação dos Componentes e


Matérias Primas utilizados para sua fabricação no momento do credenciamento ou
atualização cadastral poderá ser atribuída a classificação FCC.

§ 3º Em casos específicos, a serem oportunamente divulgados no sítio


eletrônico do BNDES, as comprovações de que tratam este artigo poderão ser
dispensadas.

Art. 16 Os Qualificadores deverão ser sempre comprovados, independente dos valores


alcançados, quando forem utilizados para compor o IC.

Art. 17 O BNDES poderá recusar informações relativas aos custos quando entender que
apresentam disparidade com os valores de referência praticados nos mercados
doméstico e internacional, caso em que será facultado ao Fornecedor apresentar novas
informações ou a comprovação das prestadas anteriormente, podendo o BNDES, em
caso de inconsistência, omissão ou recusa, utilizar valores observados em outras
transações comerciais, inclusive pelos concorrentes do Fornecedor.

Parágrafo Único. Em se tratando de transferência intracompanhia de


Componentes, o BNDES poderá, a seu critério, considerar inconsistentes os valores
informados considerando o valor de venda de empresas concorrentes.

CAPÍTULO VII

CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO DE PRODUTOS QUE CUMPRAM O PROCESSO PRODUTIVO


BÁSICO (PPB)

Art. 18 Os Produtos caracterizados como bens de informática e automação no âmbito da


Lei nº 8.248 de 23 de Outubro de 1991 (Lei de Informática) poderão ser habilitados com
base no cumprimento de um Processo Produtivo Básico (PPB).

§ 1º O cumprimento de PPB será avaliado considerando-se documentos de


habilitação emitidos conjuntamente pelo MCTI e MDIC para bens industrializados fora da
Zona Franca de Manaus; ou aqueles emitidos individualmente pela SUFRAMA
(Superintendência da Zona Franca de Manaus) para os casos de bens industrializados na

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Zona Franca de Manaus; bem como outros dados e documentos exigidos durante o
processo de Credenciamento ou atualização do Produto.

§ 2º A possibilidade de Credenciamento por cumprimento de PPB poderá ser


estendida a Produtos que incorporem tecnologia digital e sejam análogos aos previstos
no caput deste artigo, quando houver legislação específica destinada a incentivar sua
fabricação local, a critério do BNDES.

Art. 19 A empresa pleiteante deverá atestar a capacidade de cumprimento das etapas e


condicionantes do respectivo PPB no momento em que for apresentado o pedido de
credenciamento, seja por ela própria ou por empresa de manufatura contratada em
regime de terceirização para fabricação completa do Produto, se assim for admitido na
fixação desse PPB.

§ 1º O Credenciamento de Produto com base no cumprimento de um PPB deve


ser sempre apresentado pela empresa detentora da propriedade intelectual do Produto e
que realizará sua comercialização.

§ 2º No caso de produção terceirizada prevista no Decreto n° 5.906, de 26 de


setembro de 2006, o Credenciamento deve ser apresentado pela empresa detentora da
propriedade intelectual do Produto e que realizará sua comercialização. Nesse caso, a
empresa que efetua as atividades de manufatura e possui a habilitação de PPB é
caracterizada, para fins de credenciamento no CFI, como Unidade Industrial do
Fornecedor pleiteante.

§ 3º Caso apenas algumas etapas de fabricação sejam terceirizadas, conforme


previsto no referido Decreto n° 5.906/2006, a possibilidade de terceirização dessas
etapas, para fins de credenciamento no CFI, deve estar prevista na Portaria específica
que fixa o PPB.

Art. 20 A documentação específica requerida para credenciamento de Produtos que


cumprem PPB, sejam eles fabricados pela própria empresa pleiteante ou quando a
fabricação for realizada por terceiros, serão aquelas requeridas no sítio eletrônico do
BNDES.

CAPÍTULO VIII

OUTROS CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO DE COMPONENTES, MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E


SISTEMAS INDUSTRIAIS

Art. 21 O BNDES poderá, a qualquer tempo, consoante seu juízo de conveniência e


oportunidade, estabelecer outros critérios para credenciamento de Máquinas e
Equipamentos, Sistemas Industriais e Componentes, diferentes dos apresentados nos
Capítulos IV a VII deste Regulamento, caso em que os Fornecedores deverão atender a
tais critérios, sob pena de poderem ser descredenciados do CFI.

Parágrafo único. Nos casos previstos no caput deste artigo, os critérios nele
referidos serão comunicados, previamente, pelo BNDES e respeitarão regras

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especificadas em Decisão própria da Diretoria do BNDES, ou em Anexos ao presente


Regulamento.

CAPÍTULO IX

PRAZO DE VALIDADE DO CREDENCIAMENTO

Art. 22 O Código CFI terá prazo de validade de até 4 (quatro) anos, observadas as
normas deste Regulamento.

§ 1º Caso o prazo mencionado no caput seja alcançado, sem que o fornecedor


realize o Recredenciamento do mesmo, o Código CFI será automaticamente classificado
como NF.

§ 2º O BNDES poderá exigir, a qualquer tempo, o recredenciamento de


Produtos Credenciados em prazo inferior ao apresentado no caput.

§ 3º O Fornecedor poderá, a qualquer tempo, solicitar o descredenciamento de


quaisquer de seus Produtos.

CAPÍTULO X

DEVERES DOS FORNECEDORES

Art. 23 O Fornecedor credenciado pelo BNDES no CFI deve observar o seguinte:

I- respeitar as normas deste Regulamento, bem como as referentes ao


Financiamento do Produto, que estão disponibilizadas no sitio eletrônico do BNDES;

II- assegurar a veracidade das informações, de qualquer natureza, prestadas ao


BNDES;

III- manter seus dados atualizados, inclusive com a indicação de contato da


empresa, que deverá, obrigatoriamente, ser um de seus sócios, administradores ou
empregados devendo também ser atualizados quando solicitado pelo BNDES;

IV- assumir a responsabilidade por quaisquer problemas de quantidade,


qualidade, garantia, preço, assistência técnica, prazos de entrega e outras reclamações
relacionadas às Máquinas e Equipamentos, Sistemas Industriais e Componentes
credenciados, exonerando o BNDES de eventuais responsabilidades perante as
Beneficiárias Finais, inclusive com relação ao Código de Proteção e Defesa do
Consumidor (Lei n.º 8.078/90);

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V- assegurar que não há violação de direitos de propriedade intelectual


decorrentes dos Produtos em credenciamento ou já credenciados no CFI, assumindo
toda a responsabilidade por quaisquer problemas dessa natureza;

VI- disponibilizar quaisquer informações requeridas em função de auditorias


realizadas, franqueando ao BNDES, por seus representantes ou prepostos, acesso a
todas as dependências de seus estabelecimentos e à sua contabilidade, com todos os
documentos e registros em meio físico ou eletrônico;

VII- comunicar ao BNDES quaisquer alterações no processo fabril, sobretudo as


que afetem o Índice de Credenciamento, mesmo que tais alterações não acarretem
descumprimento dos normativos cabíveis;

VIII- no caso de produto credenciado por PPB, as empresas detentoras da


propriedade intelectual dos Produtos se obrigam a manter atualizadas suas informações
de cumprimento do PPB, bem como qualquer alteração em suas habilitações à fruição
dos incentivos fiscais correspondentes;

IX- atender, durante todo o prazo de validade do Credenciamento do Produto no


CFI, aos critérios utilizados por oportunidade de seu Credenciamento, conforme
disposto nos Capítulos IV ao VIII;

X- somente comercializar, com apoio financeiro do BNDES, Produtos que


correspondam à exata descrição informada no processo de Credenciamento no CFI do
BNDES;

XI- observar a Política Corporativa Anticorrupção do Sistema BNDES (PCA)


disponível no endereço eletrônico www.bndes.gov.br;

XII- dar ciência aos seus Distribuidores Autorizados, quando houver, das normas
deste Regulamento, bem como de suas alterações;

XIII- fiscalizar e responder pelos atos praticados por seus Distribuidores


Autorizados, quando houver, zelando pelo cumprimento das normas deste Regulamento
e das demais Normas do BNDES, bem como de suas alterações, e comunicando
imediatamente ao BNDES qualquer irregularidade constatada; e

XIV- apresentar ao BNDES, quando requerido, eventuais certidões, certificados ou


documentos correlatos que sejam considerados necessários para a manutenção do
credenciamento.

Parágrafo único. No caso do descumprimento das obrigações previstas nos


incisos II, V e XI do presente artigo, além da possibilidade de aplicação das penalidades
a que se refere o art. 24 deste Regulamento, poderão incidir as sanções legais cabíveis,
de naturezas civil e penal, por meio da comunicação, pelo BNDES, às autoridades
competentes.

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CAPÍTULO XI

DA APLICAÇÃO DE PENALIDADES PELO BNDES

Art. 24 O descumprimento dos deveres previstos no art. 23 poderá ensejar advertência


ao Fornecedor, suspensão ou exclusão de um ou mais Produtos credenciados no CFI,
bem como do Fornecedor, de acordo com a gravidade da infração e de seus
antecedentes cadastrais, segundo avaliação do BNDES.

§ 1º Em caso da verificação de indícios de irregularidade poderá ocorrer, a


critério do BNDES, a suspensão preventiva de um ou mais Produtos credenciados no
CFI, bem como do Fornecedor.

§ 2º Para fins de contagem do prazo de suspensão ou exclusão do CFI será


contabilizado o período da suspensão preventiva de que trata o §1º deste artigo, quando
houver.

§ 3º Caso o Fornecedor tenha também Produtos credenciados no Portal de


Operações do Cartão BNDES, eventual penalidade que lhe seja aplicada no âmbito
desse Portal ensejará a aplicação da mesma penalidade no âmbito do CFI.

§ 4º O prazo da suspensão variará de 30 (trinta) dias a até 2 (dois) anos,


ressalvado o disposto no Art. 25 deste Regulamento.

§ 5º O prazo da exclusão será de 2 (dois) anos, ressalvado o disposto no art. 25


deste Regulamento.

§ 6º Em casos de exclusão o Fornecedor deverá recredenciar os seus Produtos,


após decorrido o prazo da penalidade.

Art. 25 No caso de o Fornecedor ou qualquer empresa de seu Grupo Econômico se


tornar inadimplente em operações de qualquer natureza com o BNDES, a sua habilitação
como Fornecedor no CFI poderá ser suspensa pelo prazo que perdurar a inadimplência,
seja ela de natureza financeira ou não financeira.

CAPÍTULO XII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 26 O BNDES poderá introduzir, a seu exclusivo critério, alterações neste


Regulamento, as quais serão disponibilizadas ao público por meio do seu sítio eletrônico.

Art. 27 As alterações a que se refere o artigo anterior serão tidas como aceitas mediante
a prática, pelo Fornecedor, de atos demonstradores de sua adesão e permanência no
CFI, tais como a solicitação ao BNDES do Credenciamento de novos Produtos ou a
venda de Produtos com apoio financeiro do BNDES.

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Art. 28 Produtos credenciados sob o Regulamento aprovado nos termos da Resolução


DIR BNDES n.º 3.150, de 1º de junho de 2017, permanecem vigentes até a data de sua
expiração, conforme artigo 22 da mencionada Resolução, ou até o seu
Recredenciamento, que, se ocorrido após a entrada em vigor do presente Regulamento,
deverá cumprir as normas nele estabelecidas.

Art. 29 Produtos credenciados com índice de nacionalização, em valor, entre 50%


(cinquenta por cento) e 60% (sessenta por cento), conforme autorização da Diretoria do
BNDES, terão prazo de validade até 31/05/2019.

§ 1º Os produtos de que trata o art. 29 terão um prazo de 6 (seis) meses para


Recredenciamento, no período compreendido entre a entrada em vigor do presente
Regulamento e o prazo estabelecido no caput do presente artigo.

§ 2º O Fornecedor que não solicitar o Recredenciamento dos Produtos de que


trata o art. 29, de acordo com as novas regras, durante o período compreendido entre a
entrada em vigor deste Regulamento e o prazo estabelecido no caput do presente artigo,
serão desabilitados automaticamente do CFI após esse prazo.

Art. 30 Este Regulamento entra em vigor em 03 de dezembro de 2018.

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Regulamento para o Credenciamento de Máquinas, Equipamentos, Sistemas


Industriais e Componentes no Credenciamento Finame (CFI) do Sistema
BNDES

Anexo 1 – QUALIFICADORES

1. Introdução

Este anexo procura descrever o cálculo dos indicadores, os parâmetros necessários


e o qualificador obtido.

Todos os indicadores respeitam valores padronizados de qualificadores, conforme


destacados abaixo:

Tabela 1 – Valores padronizados do qualificador

Nível do Qualificador Valor do Qualificador

N1 3 p.p
N2 5 p.p
N3 7 p.p
NA 2 p.p (acumulativo)
NB 3 p.p (acumulativo)
Fonte: Elaboração Própria

À exceção do qualificador de conteúdo tecnológico, todos os demais são obtidos


pela empresa pleiteante, sendo uma característica do fabricante. Ou seja, todos os
produtos para os quais a empresa solicite credenciamento ou recredenciamento
recebem este qualificador.

Caso a solicitação de credenciamento ou recredenciamento seja aprovada, o


qualificador obtido passa a ser uma característica do produto sendo válido enquanto
o prazo de expiração do código não for atingido ou caso o fabricante envie uma
solicitação de recredenciamento, seja por iniciativa própria, seja por pedido do
BNDES.

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2. Qualificador de conteúdo tecnológico

Este qualificador utiliza dois indicadores, descritos abaixo.

𝐶𝐶𝐶𝐶
𝐼𝐼𝐼 = 𝐶𝐶
(1)

onde:
ICT = Indicador de conteúdo tecnológico;
CCAT = Custo de componentes de alta intensidade tecnológica;
CC = Custo total de componentes.

𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 = 𝐶𝐶
(2)

Onde:
ICTnac = Indicador de conteúdo tecnológico nacional;
CCATnac = Custo de componentes de alta intensidade tecnológica de origem
nacional;
CC = Custo total de componentes.

Os componentes de alta intensidade tecnológica serão definidos de acordo com uma


tabela que relaciona os códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM
considerados como de alta intensidade tecnológica, a qual será publicada no sítio
eletrônico do BNDES.

Em seguida, os resultados observados nestes indicadores são aplicados na tabela


seguinte e encontrados os valores obtidos pelo qualificador de conteúdo tecnológico.

Tabela 2 – Parâmetros e valor do qualificador

Resultado do indicador Nível do Qualificador

10% <= ICT < 20% N1


ICT >= 20% N2
5% <= ICTn < 10% (acum) NA
ICTn >= 10% (acum) NB
Fonte: Elaboração Própria

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3. Qualificador de Inovação

Este qualificador utiliza o indicador abaixo.

𝐺𝐺𝐺4
𝐼𝐼 = (3)
𝑅𝑅4

Onde:
II = indicador de Inovação;
GAI4 = Soma dos gastos com atividades inovativas dos últimos 4 anos;
RB4 = Soma da receita bruta dos últimos 4 anos.

As informações necessárias para o cálculo deste qualificador e os respectivos


documentos de referência serão publicados no sítio eletrônico do BNDES.

Além disso, o qualificador de inovação poderá ser aplicado àquelas empresas de


porte Micro, Pequena e Média I (MP e Me I, conforme padrão de classificação de
porte adotado pelo BNDES) 1 - que contaram com o apoio (aprovação ou contratação
da empresa, conforme o caso, nos 5 anos anteriores ao protocolo da operação no
BNDES) de programas conforme definidos e publicados no sítio eletrônico do
BNDES.

Ao apresentar documento específico que comprove a utilização de quaisquer destes


programas a micro, pequena ou média I empresa poderá adicionar valor ao
qualificador, de acordo com os valores abaixo, não sendo, contudo, aplicável a
médias II e grandes empresas.

Tabela 3 – Parâmetros e valor do qualificador

Nível do
Resultado do indicador
Qualificador
II >= 2% N1
Programas de incentivo à inovação* (acum) NA
* Aplicável apenas para empresas Micro, Pequenas e Médias I
Fonte: Elaboração Própria

1
A classificação Micro, Pequena e Média I abrange empresas cuja Receita Operacional Bruta (ROB)
anual bruta estão limitadas a R$ 90 milhões.

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4. Qualificador de Exportação

Este qualificador utiliza o indicador abaixo:

𝑅𝑅𝑅4
𝐼𝐼 = (4)
𝑅𝑅4

Onde:
IE = indicador de Exportação;
REX4 = Soma das receitas com exportação dos últimos 4 anos;
RB4 = Soma da receita bruta dos últimos 4 anos.

As informações necessárias para o cálculo deste qualificador e os respectivos


documentos de referência serão publicados no sítio eletrônico do BNDES.

Tabela 4 – Parâmetros e valor do qualificador

Resultado do indicador Nível do Qualificador

10% <= IE < 15% N1


15% <= IE < 20% N2
IE >= 20% N3
Fonte: Elaboração Própria

5. Qualificador de Mão de Obra Técnica

Este qualificador utiliza o indicador abaixo.

𝑄𝐹𝐹
𝐼𝐼𝐼 = 𝑄𝑄𝑄 (5)

Onde:
IMO = Indicador de Mão de Obra Técnica;
QFT = Quantidade de funcionários Técnicos;
QTF = Quantidade total de funcionários.

As informações necessárias para o cálculo deste qualificador e os respectivos


documentos de referência serão publicados no sítio eletrônico do BNDES, assim
como a definição do grupo de funcionários considerados técnicos.

Tabela 5 – Parâmetros e valor do qualificador

Resultado do indicador Nível do Qualificador

20% <= IMO < 30% N1


30% <= IMO < 45% N2
IMO >= 45% N3
Fonte: Elaboração Própria

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6. Qualificador de Valor Adicionado

Este qualificador utiliza o indicador abaixo.

𝑉𝑉2
𝐼𝐼𝐼 = (6)
𝑉𝑉4

Onde:
IVA = Indicador de valor adicionado
VA2 = Média do valor adicionado dividido pela quantidade total de funcionários para
nos últimos 2 (dois) anos disponíveis;
VA4 = Média do valor adicionado dividido pela quantidade total de funcionários para
nos últimos 4 (quatro) anos disponíveis.

As informações necessárias para o cálculo deste qualificador e os respectivos


documentos de referência serão publicados no sítio eletrônico do BNDES.

Tabela 6 – Parâmetros e valor do qualificador

Resultado do indicador Nível do Qualificador

1 < IVA < 1,2 N1


IVA >= 1,2 N2
IVA > IVA médio do setor NA
Fonte: Elaboração Própria

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Industriais e Componentes no Credenciamento Finame (CFI) do Sistema
BNDES

Lista de ocupações (CBO) e serviços (código ISS) aceitos como


diretamente empregada na realização de um processo.

Tabela 2.1 - Lista de códigos de ocupação (CBO) para Máquinas e


Equipamento e Sistemas
300105 391205 722205 724225 725610 777205 822110
300110 391210 722225 724305 725605 777210 822125
300305 391215 722210 724310 725705 781110 822120
301105 391220 722215 724315 730105 781105 822115
301115 720110 722220 724325 731115 782140 822105
311105 720105 722305 724320 731120 782115
311205 720115 722310 724420 731125 782130
311305 720125 722330 724435 731130 782135
311715 720130 722325 724405 731135 782110
313105 720155 722320 724410 731140 782220
313115 720150 722315 724415 731145 784205
313130 720160 722405 724425 731150 818105
313215 720120 722410 724440 731155 818110
313320 720135 722415 724430 731160 821205
313315 720140 723120 724505 731165 821215
313310 720145 723105 724510 731170 821225
313405 720210 723110 724515 731175 821220
313410 720205 723115 724605 731180 821210
313505 720215 723125 724610 731105 821255
314105 720220 723220 725005 731110 821250
314110 721115 723225 725010 731205 821245
314115 721110 723230 725015 740105 821240
314120 721105 723235 725020 741115 821235
314125 721215 723240 725025 741110 821230
314205 721210 723205 725105 741105 821325
314305 721205 723210 725205 752110 821320
314310 721220 723215 725225 752305 821315
314315 721225 723305 725215 770105 821310
314605 721325 723310 725220 770110 821305
314620 721405 723315 725210 771105 821330
314615 721430 723320 725315 771115 821440
314610 721425 723325 725320 771110 821435
314725 721420 723330 725310 771120 821430
314720 721415 724120 725305 772115 821425
314715 721410 724125 725405 772110 821420
314710 722115 724215 725410 772105 821415
314730 722110 724220 725415 774105 821410
314705 722105 724205 725420 777110 821405
391125 722230 724210 725510 777105 821445
391135 722235 724230 725505 777115 821450

27
Classificação: Documento Ostensivo
Unidade Gestora: AOI

Tabela 2.2 - Lista de códigos de ocupação (CBO)


específicos para Sistemas Industriais

214280 318510 318705 715525 717020


312105 318605 318710 715540 782125
318505 318610 715125 716610 782205

Tabela 2.3 – Lista de códigos de serviços 1 para


Máquinas e Equipamento e Sistemas

14.01 14.13
14.05 17.09
14.06 31.01

Tabela 2.4 – Lista de códigos de serviços específicos


para Sistemas

07.02 07.03 32.01

1
Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003

28
Grau: Documento Ostensivo
Unidade Gestora: AOI

Regulamento para o Credenciamento de Máquinas, Equipamentos, Sistemas


Industriais e Componentes no Credenciamento Finame (CFI) do Sistema
BNDES

Regra de Transição
Situação do Produto Regra Aplicável
Novos produtos, cujo • Deverão observar as regras constantes do
credenciamento seja solicitado até Regulamento do CFI atual (INv e INp), ainda
02/12/2018. em vigor.
(Credenciamento antes da entrada em
vigor da nova metodologia)
Novos produtos, cujo • Deverão observar as regras da nova
credenciamento seja solicitado após Metodologia (IC).
02/12/2018.
(Credenciamento após entrada em
vigor da nova Metodologia).
Produtos já constantes do CFI, com • Deverão solicitar o recredenciamento antes da
validade de cadastro até 02/12/2018. expiração de seu prazo nos termos do
(Recredenciamento exigido - antes da Regulamento do CFI atual (INv e INp), ainda
entrada em vigor da nova metodologia). em vigor.
• Após 02/12/2018, o recredenciamento deverá
seguir as regras da nova Metodologia (IC)
Produtos já constantes do CFI, com • Poderão solicitar o recredenciamento até
validade do cadastro expirada após 02/12/2018 nos termos do Regulamento do
02/12/2018. CFI atual (INv e INp), ainda em vigor.
(Recredenciamento exigido - após • Após 02/12/2018 somente poderão solicitar o
entrada em vigor da nova Metodologia) recredenciamento, conforme as regras da
nova Metodologia (IC).
Novos produtos com índice em valor • O credenciamento para esses produtos
entre 50% e 60% e em peso de 60% somente poderá ser solicitado, nessa condição
ou acima. de índice em valor (entre 50% e 60%), até
(Credenciamento antes da entrada em 02/12/2018.
vigor da nova Metodologia)
Produtos constantes do CFI, com • O credenciamento desses produtos somente
índice em valor entre 50% e 60%, e permanecerá válido nessas condições até
em peso de 60% ou acima. 31/05/2019.
(Recredenciamento exigido - após • No período compreendido entre 03/12/2018 e
entrada em vigor da nova Metodologia) 31/05/2019 o interessado deverá solicitar o
recredenciamento de acordo com as regras da
nova Metodologia (IC) e, caso contrário, será,
automaticamente, excluído do CFI, a partir de
01/06/2019.
Onde:
INv: Índice de Nacionalização em Valor
INp: Índice de Nacionalização em Peso
IC: Índice de Credenciamento

29

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