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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS PENEDO
CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM QUÍMICA

RIAN SILVA FERREIRA


PEDRO MIGUEL DA SILVA
MARIA HELOISA

SETOR SUCROENERGÉTICO

PENEDO - AL
2023
RIAN SILVA FERREIRA
JOSÉ MATHEUS DOS SANTOS ALVES

Setor Sucroenergético

Relatório de prática experimental realizada nas


aulas da disciplina de TEQ 2, do curso Técnico de
Nível Médio Integrado em Química do Instituto
Federal de Alagoas, Campos Penedo.
Professor: Renan T.

PENEDO – AL
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

OBJETIVO
Setor Sucroenergéito

A indústria sucroalcooleira é muito importante para a sociedade, pois desempenha um papel


importante na economia do país. O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e o
segundo maior produtor de etanol, além de ser um dos maiores exportadores de açúcar e
biocombustíveis. Há a necessidade de considerar rotas ótimas de produção e destinação correta
de resíduos para ter um impacto positivo na economia e no meio ambiente.
 Alagoas tornou-se referência mundial na produção de açúcar e de álcool, o açúcar alagoano é
exportado para os cinco continentes e é considerado de excelente qualidade. O estado abastece
através de suas destilarias não só os tanques dos automóveis, mas também fornece álcool para
as indústrias de alimentos e de bebidas. Além da cachaça e do aguardente, é comum encontrar o
álcool produzido em Alagoas em boas marcas de vodca. O que poucas pessoas sabem é que o
Estado foi um dos pioneiros, no mundo, na produção de etanol como combustível. Na década de
1930, Carlos Benigno Lyra, dono da usina Serra Grande (fundada em 1894), a qual estava em
poder de seu filho Salvador Lyra, possibilitou que o país conhecesse a moderna tecnologia do
aproveitamento do álcool como combustível e patenteou-a como USGA. Alagoas também liderou,
especialmente no Nordeste, a implantação do ProÁlcool, a partir dos anos 70, um programa que
transformou o Brasil em exemplo de geração de energias renováveis para o mundo. A usina da
Cooperativa Pindorama passou a operar, de forma experimental a primeira destilaria de etanol de milho do
Norte-Nordeste do país.

Usinas que produzem açucar e etanal no estado de Alagoas

USINAS LOCAL

Marituba Igreja Nova


Copervales Atalaia
Triunfo Boca fda Mataff
Sinimbu Jaquiá da Praia
Utinga Rio Largo
Biolflex São Miguel dos Campos
Seresta Teotônio Vilela
Guaxuma Coruripe
Laginha União dos Palmares
Uruba Atalaia
Roçadinho São Miguel dos Campos
Porto Alegre Colônia Leopodina
Porto Rico Campo Alegre
Pindorama Coruripe
Santa Clotide Rio Largo
Santa Maria Porto Calvo
Camaragibe Matriz de Camaragibe
Santo Antônio São Luiz do Quitunde
Serra Grande São José da Laje
Taquara Colônia Leopodina
Coruripe Coruripe
Sumaúma Marechal Deodoro
Capricho Cajueiro
Agroindustria-Paisa Penedo

20/21

Segundo boletim divulgado pelo Sindaçúcar-AL, foram processadas pelas 15 usinas alagoanas em operação na safra 20/21, 17.037.842 toneladas de cana. Em
comparação a moagem 19/20, quando a produção final foi de 16.972.205, foi registrada uma variação positiva de 0,39% entre os dois ciclos.O levantamento aponta
ainda que foram produzidas na safra passada, 1.431.598 toneladas de açúcar, sendo 1.115.005 do tipo VHP e 316.593 toneladas de cristal. Quanto a produção de
etanol, o acumulado foi de 422.023 milhões de litro, sendo 187.253 milhões de litros de anidro e 234.770 milhões de litros do tipo hidratado.

Uma das maiores empresas nesse ramo em Alagoas é a Usina Coruripe possui capacidade de
moagem de 15 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, produz mais de 1 milhão de toneladas
de açúcar, cerca de 500 milhões de litros de etanol, com capacidade de armazenagem de cerca
da metade dessa produção, e comercializa energia renovável produzida a partir da queima de
biomassa.
A quantidade produzida em Alagoas fica no sétimo maior produtor de cana-de-açúcar no país e o
primeiro na Região Nordeste. São Paulo (431,5 milhões de toneladas), Minas Gerais (78,3
milhões), Goiás (76,4 milhões), Mato Grosso do Sul (47,8 milhões), Paraná (40,3 milhões) e Mato
Grosso (20,8 milhões) ficaram à frente de Alagoas ( Coruripe, com uma produção de 2,52
milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 2020, é o 67º maior produtor do país (caiu 20
posições em relação a 2019).
O setor industrial de Alagoas representa 7% do PIB do estado e desse percentual há uma
participação expressiva do setor sucroalcooleiro com a indústria química, domina o setor
industrial em participação de valor adicionado, ao PIB.

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