bandeira histórica do Brasil, foi João II de Portugal, "O Rei das Estradas" (1481- 1495), que intitulava-se "Rei de Portugal e dos Algarves, de Aquém e de Além, Senhor da Guiné". BANDEIRA DE D. JOÃO III (1521-1616)
Na bandeira cuja criação é de
autoria de Dom João III, "O Inquisitorial" (1521-1557), suprimiu-se a cruz de Cristo da bandeira de João II, tendo como timbre do brasão de armas de Portugal uma coroa real de ouro. BANDEIRA DO DOMÍNIO ESPANHOL (1616-1640)
Na época em que Portugal foi
dominado pela Espanha (reis Filipe I, II e III de Portugal e II, III e IV da Espanha, em respectivo), mantinha-se a bandeira portuguesa com o escudo com a coroa real, ladeado de cinco ramos de sinople (verde) de cada lado. BANDEIRA DA RESTAURAÇÃO ( 1640 - 1683)
• Depois de restaurada a independência de
Portugal (final do domínio espanhol e renascimento do Reino de Portugal), quando Filipe IV da Espanha deixou o trono, Dom João IV, "O Maior Senhor" (1640- 1656), foi o monarca instituidor da nova bandeira tremulada no Brasil. Alterou-se a bandeira de Dom João III, que constituía-se de campo de prata (branco) com orla azul, mantendo o brasão de armas de Portugal, que agora centralizou-se, com uma cruz de ouro e sendo encimada a coroa de ouro em vermelho. A cor azul e a cruz eram as figuras representativas da veneração à Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal. BANDEIRA DO PRINCIPADO DO BRASIL (1645 - 1816)
Em 1645, Dom João IV concedeu a seu
filho Teodósio o título de "Príncipe do Brasil", título que todos os herdeiros presuntivos da coroa começaram a usar. Nessa situação, o Brasil elevara-se à categoria de principado, cuja bandeira retangular recebida teve no lado esquerdo do campo de prata a esfera armilar de ouro, cujo timbre era um globo terrestre de blau (azul) com banda de prata e uma cruz cristã de goles (vermelho). Essa bandeira seria a primeira flâmula adotada exclusivamente pelo Brasil. BANDEIRA DE D. PEDRO II, DE PORTUGAL (1683 - 1706)
Esta bandeira presenciou o apogeu
de epopeia bandeirante, que tanto contribuiu para nossa expansão territorial. É interessante atentar para a inclusão do campo em verde (retângulo), que voltaria a surgir na Bandeira Imperial e foi conservado na Bandeira atual, adotada pela República. BANDEIRA REAL SÉCULO XVII (1600 - 1700)
O Brasil usou essa bandeira nas
terras que os lusos descobriram a pouco tempo até a metade do século XVII. Era composto de um fundo de prata, o brasão de Portugal com coroa real, permanecendo o escudo sob circundação de uma corrente de ouro que termina com a cruz da Ordem de Cristo em goles (vermelho). BANDEIRA DO REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVE (1816-1821) Na sequência da elevação do Brasil a Reino Unido ao de Portugal e Algarves, em 1815, por Carta de Lei de 13 de maio de 1816 foram criadas armas para o novo Reino, que passaram a estar incluídas nas armas do novo Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.[10]
A Carta de Lei de 1816 refere Que o Reino do
Brasil tenha por Armas uma Esfera Armilar de Ouro em campo azul. A mesma carta de lei refere que o Escudo Real Português (representando Portugal e Algarve) assente sobre a dita Esfera Armilar de Ouro em campo azul (representando o Brasil), com uma Coroa sobreposta passasse a constituir as Armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. BANDEIRA DO REGIME CONSTITUCIONAL (1821- 1822)
A Revolução do Porto, de 1820,
fez prevalecer em Portugal os ideais liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e instituindo o regime constitucional, cujo pavilhão foi criado em 21 de agosto de 1821. Foi a última bandeira Lusa a tremular no Brasil. BANDEIRA IMPERIAL DO BRASIL (1822 - 1889) A bandeira imperial do Brasil foi criada, originalmente, como pavilhão pessoal do Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, a pedido de D. Pedro de Alcântara, ainda como príncipe-regente. Seu autor foi Jean-Baptiste Debret, ainda que fontes divirjam sobre um possível coautor: alguns autores, como Ceição de Barros Barreto afirmam ter sido José Bonifácio de Andrada e Silva, outros, D. Leopoldina. O fato é que, entre setembro e dezembro de 1822, o pavilhão passou a ser utilizado para representar a nação após sua independência, ainda considerada um reino. Apenas com a sagração de D. Pedro I como imperador é que foi substituída a coroa real do brasão pela imperial. PROJETO DE DOM JOÃO VI
oi relevante a descoberta, na década de
1940, de projeto de bandeira atribuído a Debret por encomenda de D. João VI, em 1820, e que se encontrava no arquivo pessoal do rei, em Lisboa. O achado, efetuado pelo historiador português Augusto de Lima Júnior, suscita ainda mais questões sobre a verdadeira coautoria e as finalidades originais do pavilhão brasileiro, cujos elementos perduram até hoje BANDEIRA PROVISÓRIA DA REPÚBLICA (15 A 19 NOV. 1889) criada por Ruy Barbosa, com o quadrilátero azul em vez de preto, contendo vinte e uma estrelas, foi usada no mastro do navio Alagoas, que levou a família imperial brasileira ao exílio, e também foi hasteada na redação do jornal A Cidade do Rio. Foi essa versão alternativa que o governo provisório republicano adotou por quatro dias.[18]
Em 19 de novembro de 1889, Lopes Trovão,
acompanhado de comitiva, foi à casa de Deodoro da Fonseca para oficializar o pendão por ele criado. Deodoro, monarquista por toda a vida, considerou a proposta de Trovão muito parecida com a bandeira estadunidense e sugeriu que a nova bandeira fosse igual a bandeira imperial, com a eliminação da coroa imperial que encimava o brasão de armas BANDEIRA DO BRASIL (1889- ... DIAS ATUAIS) A ideia da atual bandeira foi desenvolvida por um grupo formado pelo positivista Raimundo Teixeira Mendes, vice-diretor do Apostolado Positivista do Brasil, por Miguel Lemos, diretor do Apostolado Positivista do Brasil, e por Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. O desenho do disco azul foi executado pelo pintor Décio Vilares e, por indicação de Benjamin Constant, acrescentou- se em meio às estrelas a constelação do Cruzeiro do Sul, com as estrelas Acrux e Gacrux equilibradas no instante 13 sideral. Embora não houvesse mais modificações quanto às dimensões e as suas formas, a bandeira adotada pelo decreto n.° 4, de 19 de novembro de 1889, permanece intacta até hoje, à parte o acréscimo de algumas estrelas, no círculo azul, representativas dos novos Estados.