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BANDEIRAS HISTÓRICAS

DO BRASIL
BANDEIRA DA ORDEM DE CRISTO
(1332-1651)

• v
BANDEIRA REAL (1500-1521)

Quem criou a Bandeira Real, a segunda


bandeira histórica do Brasil, foi João II
de Portugal, "O Rei das Estradas" (1481-
1495), que intitulava-se "Rei de
Portugal e dos Algarves, de Aquém e de
Além, Senhor da Guiné".
BANDEIRA DE D. JOÃO III (1521-1616)

Na bandeira cuja criação é de


autoria de Dom João III, "O
Inquisitorial" (1521-1557),
suprimiu-se a cruz de
Cristo da bandeira de João II,
tendo como timbre do brasão
de armas de
Portugal uma coroa
real de ouro.
BANDEIRA DO DOMÍNIO ESPANHOL
(1616-1640)

Na época em que Portugal foi


dominado pela Espanha (reis
Filipe I, II e III de Portugal
e II, III e IV da Espanha, em
respectivo), mantinha-se
a bandeira portuguesa com
o escudo com a coroa real,
ladeado de
cinco ramos de sinople (verde)
de cada lado.
BANDEIRA DA RESTAURAÇÃO ( 1640 - 1683)

• Depois de restaurada a independência de


Portugal (final do domínio espanhol e
renascimento do Reino de Portugal),
quando Filipe IV da Espanha deixou o
trono, Dom João IV, "O Maior Senhor" (1640-
1656), foi o monarca instituidor da nova
bandeira tremulada no Brasil. Alterou-se a
bandeira de Dom João III, que constituía-se de
campo de prata (branco) com orla azul,
mantendo o brasão de armas de Portugal, que
agora centralizou-se, com uma cruz de ouro e
sendo encimada a coroa de ouro em vermelho.
A cor azul e a cruz eram as figuras
representativas da veneração à Nossa Senhora
da Conceição, padroeira de Portugal.
BANDEIRA DO PRINCIPADO DO BRASIL
(1645 - 1816)

Em 1645, Dom João IV concedeu a seu


filho Teodósio o título de "Príncipe do
Brasil", título que todos os herdeiros
presuntivos da coroa começaram a usar.
Nessa situação, o Brasil elevara-se à
categoria de principado, cuja bandeira
retangular recebida teve no lado esquerdo
do campo de prata a esfera armilar de ouro,
cujo timbre era um globo
terrestre de blau (azul) com banda de prata
e uma cruz cristã de goles (vermelho). Essa
bandeira seria a primeira flâmula adotada
exclusivamente pelo Brasil.
BANDEIRA DE D. PEDRO II, DE PORTUGAL
(1683 - 1706)

Esta bandeira presenciou o apogeu


de epopeia bandeirante, que tanto
contribuiu para nossa expansão
territorial. É interessante atentar
para a inclusão do campo em verde
(retângulo), que voltaria a surgir na
Bandeira Imperial e foi conservado
na Bandeira atual, adotada pela
República.
BANDEIRA REAL SÉCULO XVII (1600 - 1700)

O Brasil usou essa bandeira nas


terras que os lusos descobriram
a pouco tempo até a metade do
século XVII. Era composto de
um fundo de prata, o brasão de
Portugal com coroa real,
permanecendo o escudo sob
circundação de uma corrente
de ouro que termina com a cruz
da Ordem de
Cristo em goles (vermelho).
BANDEIRA DO REINO UNIDO DE PORTUGAL,
BRASIL E ALGARVE (1816-1821)
Na sequência da elevação do Brasil a Reino
Unido ao de Portugal e Algarves, em 1815, por
Carta de Lei de 13 de maio de 1816 foram
criadas armas para o novo Reino, que passaram
a estar incluídas nas armas do novo Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarves.[10]

A Carta de Lei de 1816 refere Que o Reino do


Brasil tenha por Armas uma Esfera Armilar de
Ouro em campo azul. A mesma carta de lei
refere que o Escudo Real Português
(representando Portugal e Algarve) assente
sobre a dita Esfera Armilar de Ouro em campo
azul (representando o Brasil), com uma Coroa
sobreposta passasse a constituir as Armas do
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
BANDEIRA DO REGIME CONSTITUCIONAL
(1821- 1822)

A Revolução do Porto, de 1820,


fez prevalecer em Portugal os
ideais liberais da Revolução
Francesa, abolindo a
monarquia absoluta e
instituindo o regime
constitucional, cujo pavilhão
foi criado em 21 de agosto de
1821. Foi a última bandeira
Lusa a tremular no Brasil.
BANDEIRA IMPERIAL DO BRASIL
(1822 - 1889)
A bandeira imperial do Brasil foi criada,
originalmente, como pavilhão pessoal
do Príncipe Real do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves, a pedido de D. Pedro de
Alcântara, ainda como príncipe-regente. Seu
autor foi Jean-Baptiste Debret, ainda que fontes
divirjam sobre um possível coautor: alguns
autores, como Ceição de Barros Barreto
afirmam ter sido José Bonifácio de Andrada e
Silva, outros, D. Leopoldina. O fato é que, entre
setembro e dezembro de 1822, o pavilhão
passou a ser utilizado para representar a nação
após sua independência, ainda considerada um
reino. Apenas com a sagração de D. Pedro I
como imperador é que foi substituída a coroa
real do brasão pela imperial.
PROJETO DE DOM JOÃO VI

oi relevante a descoberta, na década de


1940, de projeto de bandeira atribuído a
Debret por encomenda de D. João VI, em
1820, e que se encontrava no arquivo
pessoal do rei, em Lisboa. O achado,
efetuado pelo historiador
português Augusto de Lima Júnior, suscita
ainda mais questões sobre a verdadeira
coautoria e as finalidades originais do
pavilhão brasileiro, cujos elementos
perduram até hoje
BANDEIRA PROVISÓRIA DA REPÚBLICA
(15 A 19 NOV. 1889)
criada por Ruy Barbosa, com o quadrilátero azul em vez
de preto, contendo vinte e uma estrelas, foi usada no
mastro do navio Alagoas, que levou a família imperial
brasileira ao exílio, e também foi hasteada na redação do
jornal A Cidade do Rio. Foi essa versão alternativa que o
governo provisório republicano adotou por quatro
dias.[18]

Em 19 de novembro de 1889, Lopes Trovão,


acompanhado de comitiva, foi à casa de Deodoro da
Fonseca para oficializar o pendão por ele criado.
Deodoro, monarquista por toda a vida, considerou a
proposta de Trovão muito parecida com a bandeira
estadunidense e sugeriu que a nova bandeira fosse igual
a bandeira imperial, com a eliminação da coroa imperial
que encimava o brasão de armas
BANDEIRA DO BRASIL
(1889- ... DIAS ATUAIS)
A ideia da atual bandeira foi desenvolvida por um grupo formado
pelo positivista Raimundo Teixeira Mendes, vice-diretor do Apostolado Positivista do Brasil,
por Miguel Lemos, diretor do Apostolado Positivista do Brasil, e por Manuel Pereira Reis,
catedrático de astronomia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. O desenho do disco azul
foi executado pelo pintor Décio Vilares e, por indicação de Benjamin Constant, acrescentou-
se em meio às estrelas a constelação do Cruzeiro do Sul, com as estrelas Acrux e Gacrux
equilibradas no instante 13 sideral.
Embora não houvesse mais modificações quanto às dimensões e as suas formas, a bandeira
adotada pelo decreto n.° 4, de 19 de novembro de 1889, permanece intacta até hoje, à parte
o acréscimo de algumas estrelas, no círculo azul, representativas dos novos Estados.

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