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A Proclamação da República Brasileira, também referida na História do Brasil como

Golpe Republicano ou Golpe de 1889, foi um golpe de Estado político-militar,


ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou a forma republicana
presidencialista de governo no Brasil, encerrando a monarquia constitucional
parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo o então chefe de Estado,
imperador D. Pedro II, que em seguida recebeu ordens de partir para oexílio
na Europa.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade
do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares
do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da
Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país, instituindo um governo
provisório republicano, que se tornaria a Primeira República Brasileira.

"Militares
A insatisfação dos militares estava diretamente relacionada com a
profissionalização da corporação. Depois disso, eles começaram a exigir melhorias
em sua carreira como reconhecimento aos serviços prestados no Paraguai. As
principais
exigências eram melhorias salariais e no sistema de promoção."

"Política e sociedade
Ao longo dessa década, as manifestações públicas começaram a se tornar comuns, e
críticas ao imperador cresciam. Um atentado contra o carro do imperador, em julho
de 1889, motivou o império a proibir manifestações públicas em defesa da
república, mas o Brasil estava em um caminho sem volta, pois o grupo de
insatisfeitos era muito grande, no que resultou na Proclamação da República"

A bandeira forma junto com o Hino, as armas e o Selo Nacional, nossos símbolos. A
versão com as cores que representam o Brasil, verde e amarela, só começou a ser
usada em 1822. Antes disso, as cores de Portugal eram utilizadas: branca e
vermelha.

América Portuguesa (1500–1816)


Enquanto o território brasileiro ainda era apenas parte da América Portuguesa, ele
não possuía uma bandeira própria. Isso porque era tradição de Portugal hastear a
bandeira do reino em todos os territórios pertencentes a sua Coroa.
Durante esse período, 8 bandeiras foram hasteadas, e sua transição refletia as
mudanças políticas de Portugal.

1. Ordem de Cristo (1319-1651): a primeira bandeira a tremular no Brasil


A Ordem de Cristo foi uma associação que patrocinou as grandes navegações
portuguesas, e sua bandeira chegou ao Brasil junto com as caravelas de Pedro
Álvares Cabral, estampada em suas velas. Esse era o símbolo nacional dos
portugueses
e, apesar de não ser tecnicamente a primeira bandeira do Brasil, foi a primeira a
ser hasteada em solo brasileiro.

2. Bandeira Real (1500-1521)


Essa bandeira também foi utilizada nas embarcações que chegaram ao território
brasileiro. Porém, apesar de ser a oficial, ela cedia espaço para a Ordem de Cristo
nas expedições no mar. A Bandeira Real foi criada por João II (1455-1495)
de Portugal e continha o estandarte real branco junto com o brasão de armas do
país.
3. Bandeira de Dom João III (1521-1616)
Essa bandeira foi utilizada durante o reinado de Dom João III de Portugal. Ela foi
usada durante momentos importantes da história do Brasil, como nas expedições
colonizadoras de 1530, nas capitanias hereditárias em 1534, na criação dos
Governos Gerais em 1549 e na divisão do território brasileiro em dois Governos.
Nessa bandeira já não era utilizada a cruz de Cristo junto ao brasão de armas de
Portugal, e sim uma coroa real.

4. Bandeira do Domínio Espanhol (1616-1640)


Essa foi a bandeira vigente enquanto Portugal foi ocupado pela Espanha, entre 1616
a 1640. A Bandeira do Domínio Espanhol foi criada pelo rei da Espanha e Portugal
Felipe II (conhecido como Filipe III na Espanha). A nova bandeira
manteve o escudo e a coroa da bandeira portuguesa, mas foram envoltos por cinco
ramos em cada lado. Durante o período que essa bandeira foi utilizada ocorreram as
invasões holandesas no Nordeste e o início da expansão bandeirante.

5. Bandeira da Restauração (1640-1656)


A Bandeira da Restauração foi instituída após o fim do domínio espanhol e
representava o ressurgimento do Reino Português. Dom João IV foi o rei que
instituiu esta nova bandeira. Foi mantido o brasão de armas de Portugal, e
acrescentada
uma borda azul, que representa a veneração à padroeira do país, Nossa Senhora da
Conceição.

6. Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 1816)


Essa bandeira foi a primeira criada exclusivamente para o Brasil, quando D. João IV
conferiu o título de “Príncipe do Brasil” a seu filho Teodósio, fazendo com que o
território passasse a ser considerado um principado. pesar de ser a
primeira bandeira exclusiva, ela não foi a primeira bandeira nacional, visto que o
Brasil ainda não era considerado uma nação independente.

7. Bandeira de D. Pedro II (1683 - 1706)


A Bandeira de D. Pedro II foi utilizada no auge das expedições dos bandeirantes,
entre 1683 a 1706. Pela primeira vez foi incluído o retângulo verde, que ainda é
utilizado na atual bandeira brasileira.

8. Bandeira Real do Século XVII (1600–1700)


A Bandeira Real do Século XVII foi criada por D. Pedro II e utilizada com símbolo
oficial do Reino, juntamente com a bandeira da restauração, do Principado do Brasil
e da Bandeira de D. Pedro II. Nessa bandeira foi acrescentada uma
corrente e a cruz vermelha da Ordem de Cristo.

Reino do Brasil (1815–1822)


Com a vinda da família real para o Brasil em 1808, houve algumas mudanças. Uma
delas foi a elevação do título de principado para Reino Unido, em 1815, o que fez
com que a bandeira mudasse novamente.

9. Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816 - 1821)


Em 1815 foi criado o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, porém o Reino
apenas recebeu uma bandeira em maio de 1816. O Brasil foi representado na nova
bandeira pela esfera azul. Essa bandeira presidiu as lutas contra a
incorporação da Província da Cisplatina e a Revolução Pernambucana de 1817.

10. Bandeira do Regime Constitucional (1821-1822)


Essa foi a última bandeira a tremular no Brasil antes da independência. Elevado à
categoria de Reino Unido, o país já não era mais colônia de Portugal. Essa bandeira
vigorou por pouco tempo - entre 1821 e 1822 - e esteve presente
durante o Grito do Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822, marco da emancipação
política do Brasil.

Império do Brasil (1822–1889)


Com a independência do Brasil em 1822, houve a necessidade do país ter sua própria
bandeira. Desde então, esta passou a ter elementos que até hoje estão presentes na
bandeira do Brasil, como as cores verde e amarela, além das estrelas.

11. Bandeira Imperial do Brasil (1822 a 1889): a primeira bandeira do Brasil


independente
A bandeira Imperial do Brasil inicialmente foi criada como pavilhão pessoal do
príncipe do Reino. Apesar da nova bandeira preservar muitos elementos já
utilizados, novos itens foram incluídos, como a combinação do verde e amarelo, que
é
presente até hoje, e os ramos de café e tabaco. Além disso, com a sagração de D.
Pedro I como imperador, a coroa real presente na bandeira foi substituída pela
imperial. As cores verde e amarelo foram determinadas por um decreto de
1822, segundo o qual a cor verde simbolizaria a casa de Bragança, de Dom Pedro I, e
o amarelo faria referência à casa de Habsburgo, de D. Leopoldina.

República do Brasil (1889 – Atual)


A Proclamação da República Brasileira ocorreu em 15 de novembro de 1889, e desde
então o Brasil teve duas bandeiras oficiais: uma provisória, e a que vigora até
hoje, representando a nação. Porém, durante os primeiros anos do Brasil
como República, o uso da bandeira não foi uniforme, e variava por todo o território
brasileiro, havendo exemplares informais ou com certas imprecisões.

12. Bandeira Provisória da República (15 a 19 de novembro de 1889)


A Bandeira Provisória da República foi utilizada por apenas 4 dias, para substituir
a bandeira imperial, logo que foi proclamada a República. Ela foi inspirada na
bandeira norte-americana e apresentava treze listras, como referência às
treze colônias. Ela também serviu de base para a bandeira do Estado de Goiás,
Sergipe e Piauí.

13. Bandeira Nacional (1889 - Atual)


A Bandeira Nacional que usamos hoje está em vigor desde 19 de novembro de 1889, e
foi criada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos. Nela, a coroa imperial foi
substituída pelo círculo azul, e anexada a frase “Ordem e Progresso”,
um lema positivista. Apesar de muitos acharem que o significado de suas cores é
relacionado com a mata, o ouro, o céu e a paz, o real significado é outro. O verde
e o amarelo foram mantidos da Bandeira Imperial do Brasil, representando
as casa Bragança, de Dom Pedro I, e a casa de Habsburgo, de D. Leopoldina. A
bandeira foi criada com 21 estrelas, representando os 20 estados e a capital, que
na época era o Rio de Janeiro. Elas foram posicionadas do modo como foram
vistas no céu do Rio de Janeiro, no dia 15 de novembro do ano da Proclamação.
Atualmente, a bandeira possui 27 estrelas, que representam os estados atuais, e a
lei garante que caso outros Estados sejam criados, eles também serão
representados na bandeira.

1- Todo cidadão alfabetizado, nascido no país ou naturalizado, com idade entre 18 e


70 anos, é obrigado a votar no Brasil. O voto é facultativo para jovens com 16 e 17
anos, pessoas com mais de 70 anos e analfabetos. É preciso tirar o
título de eleitor para exercer o direito de votar.
2- Nacionalidade brasileira: Antes de mais nada, é preciso ter a nacionalidade
brasileira. Isso acontece porque os representantes do povo, ao editarem a nova
constituição, entenderam que o estrangeiro teria mais interesse em representar
seu país do que o Brasil – por isso, inclusive, estrangeiros não podem votar -,
garantindo somente aos brasileiros a possibilidade de votar e de se tornarem
candidatos.

Pleno exercício dos direitos políticos: para se tornar um candidato é preciso ter o
pleno exercício dos direitos políticos. Em outras palavras, você precisa: ter
atingido a maioridade; ser eleitor; no caso dos homens, estar em dia com
as obrigações militares; e em caso de ter sofrido condenação criminal transitada em
julgado, cumprir totalmente a pena.

Alistamento junto à Justiça Eleitoral: Além dos direitos políticos, o cidadão


brasileiro precisa ser alistado junto à Justiça Eleitoral.

Ter o domicílio eleitoral na circunscrição Essa condição existe para que os


candidatos possam ser eleitos por um Estado com o qual ele tenha afinidade, ou
seja, se você mora no Estado do Amazonas, mas quer concorrer pelo Estado do Acre
sem nunca ter morado lá, sem ter uma história no local, sem ter a confiança daquele
povo, perde-se o sentido de se tornar um representante do povo!

Ser filiado a um partido: já aprendemos por aqui que não há democracia sem partidos
políticos, lembra? Eles existem para canalizar as demandas da população e fazer
valer os interesses da sociedade. Logo, não é possível pensarmos em uma
candidatura sem um partido, uma vez que é por meio deles que os candidatos criam
seus programas de governo e seus projetos políticos. Apesar disso, a proposta de
permitir candidaturas avulsas chegou a ser analisada na reforma política
deste ano.

Por último, é preciso que se tenha idade mínima para concorrer. Diferentemente do
ato de votar, que autoriza jovens entre 16 e 18 anos a votar, para se candidatar é
preciso ter, no mínimo, 18 anos – e isso só no caso do cargo de
vereador, porque para os outros é preciso ainda mais. Vamos ver quantos anos você
precisa ter para se candidatar a cada um dos cargos? Já aproveite para ver os
principais conteúdos relacionados a cada um dos cargos.

Vereador: idade mínima de 18 anos;


Prefeito, Vice-Prefeito: idade mínima de 21 anos;
Deputado Estadual ou Distrital: idade mínima de 21 anos;
Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal: idade mínima de 30
anos (com a votação da reforma política, mínima de 29 anos);
Deputado Federal: idade mínima de 21 anos;
Senador: idade mínima de 35 anos (com a votação da reforma política, mínima de 29
anos);
Presidente e Vice-Presidente da República: idade mínima de 35 anos.

3- Um candidato ficha limpa é aquele que candidato que não tem problemas citados na
lei conhecida com Ficha Limpa, caso um desses requisitos e critérios, este
candidato representariam um risco ao sistema representativo se não fossem
afastados da disputa eleitoral e será afastado imediatamente.

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