Você está na página 1de 10

FACULDADE ÚNICA

PAULO MYSZKO

DA NOVA ONDA CONSERVADORA AO PROJETO DE ESCOLAS CÍVICO


MILITARES NO BRASIL

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PR

2020
FACULDADE ÚNICA

PAULO MYSZKO

DA NOVA ONDA CONSERVADORA AO PROJETO DE ESCOLAS CÍVICO


MILITARES NO BRASIL

Artigo Científico apresentado à Faculdade


Única (Instituição), como parte das exigências
para a obtenção do título de Especialista em
Metodologia do Ensino de Filosofia e
Sociologia.

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PR

2020
DA NOVA ONDA CONSERVADORA AO PROJETO DE ESCOLAS CÍVICO
MILITARES NO BRASIL

Paulo Myszko

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo apresentar elementos sobre o avanço do neoconservadorismo no
Brasil, sobre o Movimento Olavista e sobre a influência do Conservadorismo na Educação atual após
a Onda Conservadora que varreu o país nas eleições de 2018. Para tanto deve-se trazer ao debate as
origens dos pensamentos conservador e Olavista, além de mostrar como o movimento neoconservador
se alinha com a nova direita brasileira. Com pesquisa bibliográfica e dados oficiais do MEC e de
institutos de pesquisa após as eleições majoritárias de 2018, ficará demonstrado ao longo deste artigo
o alinhamento entre neoliberais e neoconservadores no intuito de alterar a política educacional e
estabelecer uma nova forma de Educação no Brasil. O avanço dos valores neoconservadores pode ser
observado com a implantação do programa do governo federal de escolas cívico militares no Brasil
com aulas de Cidadania e Civismo e um modelo político pedagógico diferenciado pautado no que o
Ministério da Educação chama de Tripé Educacional: didático-pedagógico, educacional, e,
administrativo. Por fim, pretende-se trazer ao debate as expectativas com relação às mudanças
estruturais e político-pedagógicas instauradas no MEC desde a posse do ex-Ministro Adam Weintraub
até o presente momento.

Palavras chave: Conservadorismo. Educação. Escola Cívico Militar.


Neoconservadorismo. Olavismo.

Introdução

O presente artigo tem como objetivo apresentar elementos sobre o avanço do


Movimento Neoconservador no Brasil, assim como sobre o atual Movimento Olavista
liderado pelo professor Olavo de Carvalho e sobre a influência do Conservadorismo
na Educação, principalmente através do Projeto Escola Cívico Militar que implantou
54 escolas deste modelo pelo Ministério da Educação em 22 Estados e no Distrito
Federal ao longo do ano de 2020, com previsão de ampliação para 216 unidades em
todo o território nacional até o ano de 2023.

O amplo debate na sociedade onde as escolas têm sido implantadas, onde


de um lado temos professores contrários ao modelo desenvolvido pelo governo
federal e de outro temos pais e alunos que votaram e aprovaram a implantação do
modelo em suas escolas em quase que sua totalidade. Leva a questionar a ação da
sociedade num sentido neoconservador mesmo diante da manifestação contrária por
parte dos docentes em exercício.

Para entender melhor essa questão social, onde a sociedade passa a


defender escolas cívico militares e alunos deixam de seguir as orientações de
professores contrários ao sistema, se faz necessário o estudo sobre as origens do
pensamento conservador no Brasil, seu caminho até os dias atuais, onde uma nova
roupagem conservadora, tida como Neoconservadorismo se alinha ao Neoliberalismo
e rompe com o domínio marxista cultural que vigorou na educação brasileira ao longo
dos últimos 30 anos.

Uma breve explanação sobre os pensamentos do professor Olavo de


Carvalho, assim como o avanço dos valores neoconservadores serão tratados como
fonte de estudo deste presente trabalho para estabelecer uma linha entre as ideias do
ex-Ministro da Educação Adam Weintraub, responsável pelo projeto modelo de
escolas cívico militares que encontra-se em vigor, tendo em vista a sua posição
declarada de Olavista no governo Bolsonaro.

Por fim, os diferenciais do modelo de escolas Cívico Militares em implantação


por quase todo o território nacional, assim como as expectativas da sociedade atual e
os efeitos sociais que se pretendem alcançar os defensores deste novo padrão de
educação e ensino baseado no Tripé Educacional: didático-pedagógico, educacional,
e, administrativo serão apresentados para facilitar o desenvolvimento de uma análise
crítica independente.

Desenvolvimento

Em primeiro de janeiro de 2019 um ex-deputado federal do baixo clero toma posse


como Presidente da República Federativa do Brasil. Após uma das campanhas políticas mais
baratas da história atual, o voto conservador se sagrou vitorioso e logo em seu discurso de
posse pode-se notar a mudança nas diretrizes e políticas que o país passaria a ter:
Também é urgente acabar com a ideologia que defende bandidos e
criminaliza policiais, que levou o Brasil a viver o aumento dos índices de
violência e do poder do crime organizado, que tira vidas de inocentes, destrói
famílias e leva a insegurança a todos os lugares. Nossa preocupação será
com a segurança das pessoas de bem e a garantia do direito de propriedade
e da legítima defesa, e o nosso compromisso é valorizar e dar respaldo ao
trabalho de todas as forças de segurança. [BOLSONARO, Brasília, 2019]
Reafirmando os valores neoconservadores e neoliberais, o presidente
Bolsonaro iniciou uma série de nomeações técnicas para compor seus ministérios e
secretarias de primeiro escalão do governo. Nomes conservadores e declaradamente
Olavistas como o da pastora e advogada Damares Alves (ministra da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos) e do economista e professor Adam Weintraub
(ministro da Educação) foram selecionados e passaram a ocupar suas pastas com
projetos que visavam atender o eleitorado que se saiu vencedor nas urnas, os novos
conservadores brasileiros.

Mas como após cerca de três décadas de governos de esquerda o Brasil


chegou ao ponto de colocar um político do baixo clero conservador na presidência?
Para responder a essa questão se faz necessário entender o caminho que os
conservadores e liberais trilharam desde a década de 70, para numa nova roupagem,
e unidos, chegarem ao poder.

Em meados dos anos 80 o movimento liberal brasileiro estava associado às


organizações internacionais pró-liberalismo formadas em diferentes países por
institutos liberais e think tanks que tinham objetivo de disseminar o ideário liberal,
implantar medidas de livre mercado e defender os direitos individuais do cidadão com
um Estado Mínimo, mas ao mesmo tempo social. Não perdurou o movimento e
durante cerca de duas décadas, os liberais e seus ideários permaneceram no
ostracismo político até o início de 2010, quando a nova onda liberal, repaginada se
iniciou no Brasil. Nas palavras de Barbieri:

A nova onda liberal é marcada pelo ressurgimento e criação de institutos,


think tanks, núcleos locais e também por partidos políticos com o objetivo de
recrutar e formar lideranças jovens que irão atuar em projetos com objetivo
de instruir, debater e difundir o ideário liberal, aplicando-o na política. A
atuação dos núcleos locais tem sido fundamental para a articulação do
movimento liberal e para a difusão do liberalismo em diferentes regiões do
país, nas quais as organizações maiores não possuem atuação – como nos
casos do Instituto Liberal, do Instituto Von Mises, do Estudantes pela
Liberdade e do Movimento Brasil Livre. [BARBIERI, 2018, p.26]

Ainda sobre a crescente onda neoliberal/neoconservadora Iara Gomes de


Lima e Álvaro Moreira Hipólito afirmam que:

Nos últimos anos, vive-se no Brasil uma onda conservadora, presente em


diferentes áreas. Alguns autores publicaram estudos que indicam a presença
de ações de grupos neoconservadores no cenário brasileiro (BARROCO,
2011, 2015; MOLL, 2015a). É crescente o movimento de grupos de direita no
Brasil, entre os quais movimentos conectados ao neoliberalismo e ao
neoconservadorismo. [LIMA; HIPÓLITO, 2019, p.02]
Uma vez identificada a questão do crescimento e retorno dos movimentos
Liberal e Conservador, agora com uma nova roupagem como Neoliberais e
Neoconservadores, fica evidente que com artigos e estudos publicados, institutos
voltados para jovens e novas lideranças, formação de novos partidos políticos,
participação nas eleições e ampliação de atuação através das redes sociais,
associados aos escândalos que desgastou a esquerda brasileira como Mensalão
(2005), Lava Jato (2014), Petrolão (2016), Impeachment da presidente Dilma Rousseff
(2016) o eleitorado passasse a buscar uma alternativa que combatesse a corrupção
e a sociedade, em questão, começasse a questionar seus valores.

No meio de todo esse processo, o então deputado federal Jair Messias


Bolsonaro, com um discurso forte contra a corrupção, defesa dos valores da família,
da propriedade privada, do direito de autodefesa, contrário ao aborto e à ideologia de
gênero, e, apoiado pela bancada evangélica do Congresso Nacional surgiu como
alternativa para eleitores descontentes com a situação política no país e fortificou sua
imagem juntos aos novos conservadores.

A onda de protestos pró impeachment foi marcada também por várias


manifestações e pautas conservadoras, onde o professor Olavo de Carvalho foi muito
citado. Sobre essa questão, Barbieri pontua que:

Nos protestos era possível identificar uma série de pautas, pessoas e


situações que compunham o repertório de contestação. Observando
cartazes, 100 faixas e músicas expostos durante as marchas, constatei
determinados temas, pessoas, figuras e princípios que eram criticados. No
carro de som de um dos grupos articuladores faixas com frases como “Fora
Dilma”, “Olavo tem razão”. [BARBIERI, 2018, p. 99]

Pautas com mudanças, princípios e críticas foram amplamente debatidas


principalmente através das redes sociais. A sociedade às ruas clamava por mudanças
estruturais, governamentais e inclusive culturais. Foi esse o cenário que facilitou a
expansão dos neoliberais e neoconservadores para chegarem ao Poder. Como afirma
Olavo de Carvalho em sua obra O Jardim das Aflições:

(...) a descoberta de novos e poderosos instrumentos intelectuais abre ao


homem a visão de continentes insuspeitados, mas a ampliação do leque de
coisas visíveis se faz às custas da perda do senso de unidade e hierarquia
do real. [CARVALHO, 2015, p. 202]

A sociedade se reorganizou entre neoconservadores e progressistas,


neoliberais e sociais democratas. Nesse cenário, assume como ministro da Educação
o Olavista Adam Weintraub. Em seu projeto para o MEC Weintraub questiona o
conteúdo de livros didáticos, Paulo Freire, o sistema de Bolsas do Capes, argumenta
sobre a doutrinação ideológica por parte de professores esquerdistas nas escolas e
universidades brasileiras, e, inicia o Projeto Escola Cívico Militar. Esse por sua vez,
vem de encontro aos anseios neoconservadores e chega aclamado por pais e alunos,
mesmo diante da rejeição por parte de inúmeros professores.

Nesse projeto as escolas funcionam com o que o então ministro definiu como
Pilares Educacionais:

O modelo de excelência vai abranger as áreas: didático-pedagógica: com


atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo
de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos
docentes; educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e
morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a
sensação de pertencimento no ambiente escolar; administrativa: para
aprimorar a infraestrutura e a organização da escola e, consequentemente, a
utilização de recursos disponíveis na unidade escolar. [PERA, 2020, Portal
MEC]

O intuito do governo Bolsonaro nessa questão é estabelecer uma nova


roupagem para o ensino, formar uma nova geração sem ideais marxistas e mais
conservadora.

As escolas funcionarão com disciplina militar, os alunos receberão uniformes


e material didático, a estrutura física será reformada e as atividades esportivas,
culturais, olímpiadas e programas sociais serão incentivados. Para tanto, Menezes
explica que nesse novo modelo de escolas as atividades extracurriculares serão
distribuídas da seguinte forma:

Da prática desportiva – De acordo com a proposta pedagógica de formação


integral dos alunos, as escolas cívico-militares devem incentivar a prática
desportiva nas escolas, com a finalidade de desenvolver o espírito de corpo
de seus integrantes, despertar o interesse pelo esporte, revelar novos valores
em diferentes modalidades e estimular os alunos a adotarem um estilo de
vida saudável.
Das atividades culturais – Clubes de leitura, de matemática, de física, de
química, robótica, oficina de artes e de teatro, banda e coral, iniciação
desportiva, clube de relações internacionais e clube de idiomas são algumas
atividades que podem ser disponibilizadas no contraturno.
Concursos e olimpíadas de conhecimentos – É desejável que as escolas
inseridas no modelo incentivem os alunos a participar de concursos e
olimpíadas de conhecimentos, como concursos literários, olimpíadas de
matemática, de física, de astronomia, de língua portuguesa, entre outros.
Programas e ações sociais – As escolas cívico-militares deverão promover e
incentivar professores e alunos a participarem de programas e ações sociais
que melhorem as condições de vida das pessoas e despertem nos
participantes o sentimento de solidariedade, desprendimento e empatia.
[MENEZES, 2020, Portal do MEC]
Algumas novidades como a disciplina Cidadania e Civismo que surge para
resgatar os valores patrióticos e orientar com relação aos direitos fundamentais e
constitucionais do cidadão, a implantação do Clube de Relações Internacionais e do
Clube de Idiomas, assim como o incentivo aos esportes para revelar novos valores
em diferentes modalidades e estimular os alunos a adotarem um estilo de vida
saudável podem ser interpretados como um projeto neoliberal com influência
neoconservadora.

Conforme declaração do presidente Bolsonaro ao Portal G1:

Com a medida, o governo pretende reduzir índices de violência, evasão,


repetência e abandono escolar. O MEC alega que as escolas do modelo já
em funcionamento têm taxa de evasão 71% menor e de reprovação 37,4%
inferior. [LO PRETE, 2020, Portal G1]

O novo modelo de escolas cívico militares surge como um projeto de governo


baseado nas observações Olavistas para resgatar o conservadorismo e desfazer os
conceitos marxistas impetrados na população brasileira ao longo de trinta anos. As
justificativas são baseadas em índices de violência e evasão escolar, mas as
premissas do Projeto Escola Cívico Militar apontam para os conceitos Neoliberais e
Neoconservadores do atual governo.

Conclusão

Após apresentar a evolução dos movimentos Conservador e Liberal, pode-se


constatar que ambos se repaginaram e numa nova roupagem como Novos
Conservadores e Novos Liberais, aliaram-se e a partir do ano de 2006 deram início a
um projeto de retomada de poder através da criação de associações, institutos,
partidos políticos e do amplo debate em sociedade.

Foi apresentado também como com os escândalos de corrupção de governos


anteriores, os conservadores e liberais, se aproveitaram da insatisfação popular e
incluíram suas pautas em manifestações e em ampla discussão nas redes sociais e
nas ruas. Fato este que juntamente com o movimento popular e social crescente
ajudou a conduzir o então deputado federal Jair Messias Bolsonaro, vitorioso nas
eleições de 2018, à Presidência da República Federativa do Brasil.
Após essa sequência, pode-se constatar que o presidente Bolsonaro como
forma de atender aos apelos populares e sociais que o elegeram, nomeou
tecnicamente conservadores/liberais para compor seus Ministérios e Secretarias de
Estado. O que levou à nomeação do então professor e economista Olavista, Adam
Weintraub, ao Ministério da Educação. Com perfil liberal na economia e conservador
nos costumes, o então ministro iniciou um projeto de desconstrução do marxismo
impregnado nas esferas educacionais e apresentou um novo projeto de Escolas
Cívico Militares a serem implantadas a partir de 2020 até o ano de 2023.

No referido artigo foi abordado também algumas diferenças no sistema


educacional do novo projeto como a inclusão da disciplina Cidadania e Civismo, além
da estrutura de incentivo aos esportes, artes, concursos e projetos sociais que
atendem diretamente as expectativas do movimento reiniciado em 2006, o Novo
Conservadorismo Brasileiro.

Diante do exposto pode-se concluir que os Novos Conservadores e Novos


Liberais brasileiros trilharam um longo caminho iniciado em meados dos anos 80, se
reorganizaram em 2006 e agora, com um chefe de Estado liberal na economia e
conservador nos costumes, uma equipe de governo com as mesmas características
ideológicas, uma mudança na educação e no sistema de ensino poderá refletir
diretamente na sociedade brasileira. Se a mudança é boa ou não, caberá ao tempo e
a história decidirem. Por enquanto, o que se pode afirmar com certeza, é que o
marxismo cultural perdeu espaço para a nova onda conservadora dentro do Ministério
da Educação e do sistema de ensino brasileiro.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Ronaldo de. BOLSONARO PRESIDENTE – Conservadorismo,


evangelismo e a crise brasileira. Novos Estudos Cebrap. São Paulo, n.38v01, pp.
185-213, jan – abr. 2019.

BARBIERI, Alexia Oliveira. A NOVA ONDA LIBERAL: uma análise antropológica


do protagonismo e engajamento pró-liberalismo no Brasil contemporâneo.
Universidade Federal do Rio grande do Sul: Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, 2018. 126f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio grande
do Sul - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Disponível em:
http://hdl.handle.net/10183/189495. Aceso em: 25 out. 2020.
BOLSONARO, Jair. Posse de Bolsonaro: Leia a íntegra do discurso do novo
presidente no Planalto. HuffPost. 1º jan. 2019. Disponível em:
<https://www.huffpostbrasil.com/2019/01/01/posse-de-bolsonaro-leia-a-integra-do-
discursodo-novo-presidente-no-planalto_a_23631426/>. Acesso em: 10 nov. 2020.

CARVALHO, Olavo de. O Jardim das Aflições – de Epicuro à ressurreição de


César: ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil. Campinas/SP: Vide
Editorial, 2015.

COUTINHO, João Pereira. As ideias conservadoras explicadas a


revolucionários e reacionários. São Paulo. Três Estrelas. 2014.

FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a


educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ: LPP, 2017.

LIMA, Iana Gomes de; HYPOLITO, Álvaro Moreira. A expansão do


neoconservadorismo na educação brasileira. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 45,
e190901, 2019.

LO PRETE, Fátima. Escola cívico-militar: veja perguntas e respostas sobre o


modelo defendido pelo governo Bolsonaro. Portal G1. Disponível em:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/09/05/escola-civico-militar-veja-
perguntas-e-respostas-sobre-o-modelo-defendido-pelo-governo-bolsonaro.ghtml
Acesso em: 18 nov. 2020.

MENEZES, Dyelle. Conheça as atividades extracurriculares que serão


estimuladas nas escolas cívico-militares. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/85231-conheca-as-
atividades-extracurriculares-que-serao-estimuladas-nas-escolas-civico-militares
Acesso em: 17 nov. 2020.

PERA, Guilherme. Cerca de 650 municípios manifestam interesse em implantar


escolas cívico-militares. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ultimas-
noticias/211-218175739/81311-cerca-de-650-municipios-manifestam-interesse-em-
implantar-escolas-civico-militares. Acesso em: 10 nov. 2020.

SANTOS, Rayane Mariano dos. Pensando a família como um dos pontos de


intersecção entre o neoliberalismo e o conservadorismo. In: III Simpósio Pós-
Estruturalismo e Teoria Social, 05, 2019, Pelotas: UFPEL, 2019.

SCRUTON, Roger. O que é conservadorismo. Trad.: Guilherme Ferreira Araújo.


São Paulo: É Realizações, 2015.

Você também pode gostar