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Vendedor
UNIDADE CURRICULAR 2:
Realizar a venda
AULA 1
Conhecendo
o cliente
Créditos
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac/SC
FECOMÉRCIO
Presidente
Bruno Breithaupt
Diretor Regional
Rudney Raulino
Conteudista
Anderson Pacheco Longo
Desenvolvimento e Editoração
Equipe de Produção do SEAD
Coordenação Técnica
Setor de Educação a Distância – SEAD
REFERÊNCIAS ����������������������������������������������������� 38
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR
No decorrer desta Unidade Curricular, você irá aprender sobre as técnicas de vendas, que são
as ferramentas para a realização da venda. As técnicas serão apresentadas desde a definição
do público-alvo, elaboração de roteiro de vendas, a classificação e ciclo de vida dos produtos/
serviços até o comportamento do consumidor. Todos esses são pontos essenciais para você,
enquanto vendedor, fazer o planejamento das ações de venda.
Além disso, nesta Unidade Curricular, você irá conhecer as técnicas de atendimento ao
cliente, venda, apresentação de mercadorias, produtos e serviço, bem como as técnicas de
negociação. Essas são as técnicas que o profissional de vendas deve desenvolver diante dos
clientes. É importante que você compreenda corretamente as etapas do processo de venda,
pois durante esse processo não é permitido cometer falhas, uma vez que elas podem levar à
perda da venda. Ao final desta Unidade Curricular você será capaz de promover mercadorias,
produtos e serviços, utilizando ferramentas de merchandising.
Outro assunto abordado nesta Unidade Curricular, que é de extrema importância para o
profissional de vendas, é a forma de comunicação utilizada para recepcionar o cliente de
acordo com o seu perfil. Lembre-se que você, enquanto vendedor, deve orientar as escolhas
das mercadorias, produtos e serviços, conforme as necessidades dos clientes. Além disso,
esta Unidade Curricular tem como objetivo que você esteja preparado para:
Bons estudos!
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Aula 1
CONHECENDO O CLIENTE
INTRODUÇÃO
O bom desempenho nas vendas depende de diversos fatores, porém como estudado na Unidade
Curricular 1 - Planejar e organizar ações de venda, o primeiro é estar realmente preparado. Isso significa
conhecer muito bem o mercado em que se atua e a concorrência existente.
Dica
Você, enquanto vendedor, deve conhecer o produto que é ofertado, suas características e
benefícios, além de conhecer o cliente. Somente conhecendo o cliente, você vai conseguir atender
às suas necessidades, bem como apresentar argumentos específicos que poderão contribuir para a
realização da venda.
É normal que, com o passar do tempo, você, como profissional de vendas, se canse de repetir certos
argumentos e explicações e de demonstrar sempre os mesmos produtos, por exemplo. Mas, nessa
hora é fundamental você compreender que, para o cliente pode ser a primeira vez que um produto
é demonstrado.
Para se realizar uma venda verdadeira, aquela que o cliente realmente fica satisfeito, você, como vendedor,
precisou atender, e se possível superar, as expectativas do cliente. Para isso, é preciso que você tenha
informações sobre o perfil do cliente, seus hábitos, necessidades e preferências. Com essas informações
é possível oferecer a solução correta para o cliente, além de identificar o seu potencial de compra.
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1 DEFININDO O PÚBLICO-ALVO
O público-alvo, também conhecido como prospect ou target, é formado pelo grupo de pessoas, escolhidas
pela empresa, para integrar a base de clientes. Em outras palavras, são as pessoas que a empresa quer
alcançar diretamente através de seus produtos e/ou serviços, e por isso as ações de vendas são dedicadas
a elas.
região;
classe social;
poder de compra;
comportamento;
preferência.
O ideal é que o público-alvo seja definido com base em mais de um critério. Observe os exemplos.
Exemplo 1
A Clínica Azul é especializada em Ortodontia (preferência), atende crianças e adolescentes de 6 a 22
anos (faixa etária), com renda superior a dois salários mínimos (poder de compra), localizados no
centro da cidade (região), classe operária ou popular (classe social).
Exemplo
A Clínica Amarela é especializada em implantes (preferência), atende homens e mulheres de 40 a
60 anos (faixa etária), com renda superior a R$ 10.000,00 (poder de compra), localizados no bairro
Esperança (região), de classe nobre (classe social).
É fundamental que você, como profissional de vendas, conheça o público-alvo da empresa em que
você atua, pois ter esse conhecimento é essencial para o sucesso do planejamento de vendas.
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2 ELABORAÇÃO DE ROTEIRO DE VENDAS
A elaboração do roteiro de vendas é uma ferramenta importante para a realização das vendas. Esse roteiro
é aplicado diante dos clientes identificados como público-alvo. Esse planejamento tem como objetivo
alavancar as vendas da empresa, sendo que, para isso, algumas definições precisam ser realizadas:
6º Técnicas de fechamentos.
7º Estratégias de pós-venda.
Exemplo
A empresa de Cosmético Pitanga lançou um novo produto para o mercado consumidor feminino e,
para iniciar as vendas, elaborou um roteiro que deverá ser utilizado pelos vendedores.
6º Técnicas de fechamentos.
Focar nos sinais de aprovação em relação à experimentação da fragrância, fortalecendo a questão
do produto em lançamento.
7º Estratégias de pós-venda.
Realizar contato com o cliente 10 dias após a compra, abordando-o sobre sua satisfação em relação
ao perfume e, por fim, convidando-o para visitar a loja, para conhecer a nova linha de maquiagem.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Como você pôde observar, a definição do roteiro de vendas auxilia o vendedor a estar preparado para
o momento em que ele estiver diante do cliente.
Importante
Através do roteiro de vendas, você, enquanto vendedor, pode prever algumas situações do
processo de vendas. Mas fique atento, pois mesmo com o roteiro, você pode ser questionado e
irá precisar argumentar muito mais do que está previsto. Então, conte com a sua habilidade para
a venda, de maneira que a comunicação seja clara e assertiva. Lembre-se que a sua criatividade
nesse momento será muito importante para realizar a venda.
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3 CICLO DE VIDA DO PRODUTO
Você sabia que todo produto e serviço lançado no mercado um dia deixará de ser ofertado?
Os ciclos de vida dos produtos e serviços estão relacionados à trajetória deles no mercado. O ciclo de
vida de um produto pode ser dividido em quatro fases:
Declínio: é a fase crítica de todos os produtos e serviços, pois as vendas começam a cair
significativamente. Isso acontece, muitas vezes, pelo lançamento de produtos ou serviços
substitutos, principalmente por parte dos concorrentes.
Perceba na Figura 1, que essas fases do ciclo de vida dos produtos estão relacionadas, basicamente,
ao volume de vendas do produto. Observe que a Figura 1, além das fases do ciclo de vida dos produtos,
apresenta a fase desenvolvimento do produto, que contempla o momento em que a empresa
desenvolve a ideia de um novo produto.
Vendas
e Lucros
(R$)
I II III IV V
I - Desenvolvimento do produto
II - Introdução
III - Crescimento
Vendas IV - Maturidade
Lucros V - Declínio
Tempo
Observe na Figura 1, que na fase de declínio, as vendas tendem a sofrer uma forte queda.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Você sabe quais são as razões que levam um produto ou serviço a deixar de ser comercializado?
Existem diversas razões que levam um produto ou serviço da fase de introdução até a de declínio,
ou seja, da entrada no mercado consumidor até deixar de ser comercializado, por exemplo o surgimento
de novos produtos e mudança nas necessidades dos clientes.
Exemplo
Diversos produtos que já tiveram o seu auge no mercado, hoje, são produtos em fase de declínio.
Dentre eles podemos citar os CD/DVD, os computadores de mesa (PC), MP3, máquina fotográfica
digital, entre outros.
Mas, você sabia que as quatro fases do ciclo de vida de um produto/serviço e suas características não
são regras para todos os produtos e serviços?
Cada produto tem seu ciclo de vida, sendo que esse ciclo depende de alguns fatores, como segmento,
características do mercado, número de concorrentes etc. Além disso, existem alguns produtos/ serviços
que mantêm algumas dessas fases por muito tempo, principalmente as fases de crescimento e maturi�
dade, bem como existem outros produtos/serviços que mesmo após entrarem na fase de declínio podem
se readequar conforme as exigências dos consumidores e, assim, retomar sua fase de crescimento.
Ou seja, esse ciclo de vida não, necessariamente, se adapta bem a qualquer produto ou serviço, sendo
que cada produto/serviço apresenta suas características, podendo ser classificados de diversas formas.
Produtos de consumo: são aqueles comprados por pessoas físicas para seu benefício pessoal
ou familiar. Eles podem ser classificados em:
• Duráveis: são bens tangíveis que sobrevivem a vários usos e possuem longa vida
útil. Exemplo: televisão, carro, casa.
• Não-duráveis: são bens tangíveis que sobrevivem a pouco uso e possuem reduzida vida
útil. Exemplo: alimentos, produtos descartáveis, produtos consumidos rapidamente.
• Básico: compras diárias, mas com controle sobre elas. Exemplo: arroz, feijão, leite, pães.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Produtos Industriais: são os produtos adquiridos pelas empresas, como insumos para a
produção de outros produtos ou para a realização de outros negócios. Exemplo: equipa�
mentos, componentes, suprimentos, matéria-prima, entre outros.
Serviços: são bens intangíveis que podem ou não sobreviver a quantidade de usos, tendo
como foco a prestação de serviços para facilitar a vida do consumidor. Exemplo: escolas,
bancos, transportes, médicos etc.
É importante que o vendedor conheça o ciclo de vida e classificação dos produtos e serviços para que,
dessa forma, possa adaptar as ações de venda em conformidade com as necessidades dos clientes e
o momento em que o produto está inserido no mercado.
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4 COMUNICAÇÃO
No nosso dia a dia, vemos que as ações humanas estão diretamente relacionadas às mais variadas
formas de nos comunicarmos. Para o vendedor, isso não é diferente.
Videoaula
Agora, clique aqui, assista à videoaula “A comunicação para o vendedor” e veja alguns elementos
que envolvem o vendedor e a comunicação.
A cultura deste século tem como base a comunicação, tanto interpessoal - face a face (verbal e não verbal),
como a comunicação mediada por tecnologias. Assim, a televisão, o rádio, o cinema, a internet e toda a
gama de possibilidades que as tecnologias permitem, como sites, chats, blogs, redes sociais, vídeos etc.,
fazem parte de nossas rotinas de tal forma que, muitas vezes, é impossível nos imaginarmos sem elas.
Você, como vendedor, deve estar atento às diversas formas de comunicação. Por vivermos na era da
informação, é necessário que você tenha atenção também à comunicação que desenvolve através das
tecnologias, seja pelo e-mail, redes sociais e videoconferências. Lembre-se que mesmo utilizando a
tecnologia na comunicação, você deve prestar atenção aos elementos que compõem a comunicação.
Tecnologia que permite o contato visual e sonoro entre pessoas que estão em
lugares diferentes, dando a sensação de que os interlocutores se encontram no
mesmo local. A videoconferência permite não só a comunicação pessoa a pessoa,
mas também a comunicação entre um grupo.
Portanto, ao pensarmos sobre o conceito de comunicação, muitas relações, objetos, situações nos
vem à mente, pois a ação comunicativa está presente tanto em uma simples conversa quanto no
fechamento dos negócios mais importantes do mundo. Seja nos cinemas; nas publicidades que vemos
na rua; nos outdoors; na TV; nas reportagens jornalísticas expostas em vários tipos de mídia, como
no rádio; nas redes sociais, a comunicação é, hoje, central nas relações humanas e é por isso que é
comum ouvirmos que vivemos na chamada sociedade da informação.
Você sabia que a comunicação pode ocorrer em dois níveis: no nível verbal e no nível não-verbal?
A comunicação verbal é a comunicação que faz uso da linguagem escrita ou falada, por exemplo,
a conversa face a face, via videoconferências ou telefone. Já a comunicação não-verbal contempla
aspectos como postura corporal, vestimenta, atitudes e demais mensagens que passamos através
do nosso comportamento.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Comunicação verbal
Quando falamos de comunicação verbal, o código utilizado é a palavra. O homem é a única espécie
animal que usa palavras, verbalmente ou pela escrita, para registrar o que faz, o que vê.
Você sabia?
Você sabia que há culturas que subsistem mesmo sem ter conhecido nenhum tipo de código
escrito? Por outro lado, não há notícias de povos que não tenham desenvolvido a comunicação oral.
Lembre-se que a fala é anterior à escrita, possuindo um caráter universal, ou seja, todos os povos
falam.
A fala e a escrita são tratadas como duas maneiras diferentes de manifestação da comunicação
verbal, cada uma delas possuindo suas próprias características, regras e recursos.
A fala é espontânea, sendo adquirida pelo indivíduo tão somente pelo contato com a sua
comunidade linguística;
Conjunto dos falantes que utilizam a mesma língua ou o mesmo dialeto para comunicarem entre si.
Comunicação não-verbal
Embora a comunicação verbal, seja eficiente e nos permita a troca de informações, não podemos
dizer que ela tem 100% de eficiência sozinha.
Quando nos comunicamos, além das palavras, nosso corpo também fala; temos, portanto, uma
linguagem corporal. Essa linguagem corporal envolve sinais que produzimos, por exemplo os gestos
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
que fazemos. Assim, a comunicação não-verbal acontece através das expressões e manifestações
corporais, e está relacionada às emoções e sentimentos que expressamos com as mãos, olhos, boca,
cabeça, enfim, tem relação com cada expressão proporcionada pelo nosso corpo.
Durante o processo de vendas, você, enquanto vendedor ou cliente, utiliza sinais paralinguísticos para
demonstrar sentimentos, características de sua personalidade, atitudes etc.
Os sinais paralinguísticos referem-se à entonação da voz, velocidade em que as palavras são ditas,
pausas utilizadas na pronúncia verbal, os ruídos vocálicos de hesitação, pronúncia, tosse e o suspiro
provocados por tensão etc. Para melhor compreender como esses sinais paralinguísticos são impor�
tantes na comunicação, observe o exemplo a seguir.
Exemplo
Valentina tem 5 anos e questiona sua mãe sobre como surgem os bebês. A mãe fica atordoada
com a pergunta e sem saber o que responder, apenas diz: “para que você quer saber disso?!”.
Dependendo da entonação de voz utilizada pela mãe na resposta, Valentina terá uma reação. Neste
momento, o tom de voz é revelador, isso porque uma entonação ríspida da mãe gera em Valentina
um significado diferente de uma entonação suave nessa mesma frase.
Você sabia que esses sinais são próprios de cada cultura e, por isso, variam de um lugar para o outro?
Videoaula
Para que você compreenda um pouco melhor a importância da comunicação não-verbal,
clique aqui e assista à videoaula “Comunicação não-verbal”.
Agora, confira algumas dicas que podem contribuir na sua comunicação com o cliente.
Mantenha uma postura corporal adequada. Isso facilita a projeção vocal e a precisa articu�
lação, transparecendo naturalidade e uma boa estética. Nesse sentido, independentemente
de você estar em pé ou sentado durante o atendimento ao cliente, mantenha um ângulo de
90° entre a ponta do queixo e o pescoço.
Não se apresente com uma postura humilde, de alguém já derrotado, nem com prepotência
ou arrogância.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Olhe nos olhos de quem dialoga com você. Essa atitude demonstra atenção e respeito.
Mantenha a cabeça sempre reta, mas nunca tensionada. A cabeça posicionada de forma
inclinada para os lados ou para baixo pode induzir a afirmação ou negação de determi�
nadas mensagens, além de demonstrar insegurança.
Ao cumprimentar, evite estender sua mão sem firmeza ou apertar demais a mão do cliente.
Evite falar com as mãos nos bolsos ou ficar de braços cruzados. As mãos nos bolsos
mostram que você está pouco à vontade e os braços cruzados podem indicar que você
está na defensiva, escondendo algo ou indisponível para contato.
Procure não ficar irrequieto, nem manusear objetos, como caneta ou moedas em seu bolso.
Mova-se no ponto de vendas (PDV) naturalmente e evite mostrar-se constrangido ou nervoso.
Tome cuidado com movimentos automáticos, como coçar a cabeça, tremer as pernas e
balançar os pés, por exemplo. Não roa as unhas, pois isso demonstra ansiedade e nervosismo.
Aquele que se agita sem parar, que não consegue se manter imóvel.
Além dessas dicas, vale ressaltar que a etiqueta e a apresentação pessoal fazem parte da linguagem
corporal e devem ser consideradas nos momentos em que você se comunica com o cliente.
Agora, conheça os elementos da comunicação e como eles contribuem para que você, como vendedor,
se comunique de forma clara e efetiva.
Utilizamos a linguagem sempre que desejamos interagir com uma ou mais pessoas, produzindo
efeitos ou reações sobre o comportamento delas.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
No caso do bebê, o adulto tentará descobrir se o motivo gerador do choro é fome ou dor, e sua reação
será a de saciar a fome ou aliviar a dor do bebê. Nesse sentido, podemos dizer que a linguagem atua
como um lugar de interlocução humana. Nessa situação, o bebê é o emissor da mensagem (a mensagem
é o choro) e o adulto é o receptor desta.
Interlocução - Conversação que ocorre entre duas ou mais pessoas, diálogo, troca.
Contexto
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Emissor
É aquele que emite a mensagem. O emissor pode ser apenas uma pessoa, um grupo ou
uma empresa.
Mensagem
Código
Canal
• Canal virtual: as ondas de rádio, que transmitem, por meio das frequências, as infor�
mações de um lugar a outro.
• Canal físico: os fios em que passam as ondas de rádio, as ondas sonoras da voz etc.
Receptor
É quem recebe a mensagem, sendo que o receptor pode, em seguida, responder à mensagem,
tornando-se um emissor.
Você sabia que em algumas situações de comunicação pode haver mais de um receptor?
É o caso de uma conversa em grupo ou de uma palestra, por exemplo.
Feedback
O feedback é muito importante para o processo comunicativo, pois, por ser considerado
um retorno que o receptor dá ao emissor da mensagem, o feedback pode evitar ruídos
na comunicação. Muitas vezes é importante confirmar as informações no processo de
comunicação, sendo que, geralmente, é recomendado que se faça esse procedimento
por escrito, utilizando o e-mail, por exemplo. Assim, nessa situação temos o emissor e o
receptor interagindo e verificando as informações.
Além disso, em uma empresa, por exemplo, o feedback está relacionado com a capacidade
de dar e receber opiniões, críticas e sugestões. Esse feedback deve ser compreendido como
algo construtivo, que visa melhorar a comunicação entre os colaboradores da empresa.
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Ruído
Você já parou para pensar que nem sempre a sua mensagem é bem compreendida pela
pessoa com quem você se comunica? Isso acontece porque existem obstáculos, chamados
de ruídos, que podem dificultar a comunicação, comprometendo o entendimento da
mensagem pelo receptor.
Conceitualmente, ruído é tudo aquilo que distorce a qualidade de um sinal, interferindo
na clareza da mensagem. Ele pode estar presente de várias formas, inclusive na própria
linguagem.
Exemplo
O vendedor ao concluir a venda de um sofá, informa ao cliente que a entrega do produto será
realizada no dia 6. Assim que o cliente deixa o ambiente de vendas, o vendedor entra em contato
com o centro de distribuição por telefone e solicita o produto adquirido pelo cliente. Ao informar a
data de entrega, o receptor da mensagem entende que a entrega do sofá é dia 16 ao invés de 6.
Lembre-se que as relações sociais estão sujeitas à influência de um conjunto de variáveis que deter�
minam, ou pelo menos influenciam, a condução e interpretação dos processos de comunicação.
O tempo, o espaço, o meio físico, o clima relacional, o corpo (comunicação não-verbal), os fatores
históricos da vida pessoal e social de cada indivíduo e as expectativas condicionam e determinam a
maneira de se relacionar dos seres humanos e como eles receberão uma determinada mensagem.
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Dica
Ao escrever um texto é preciso que você considere para quem ele será destinado.
Por outro lado, um texto extremamente formal, mas repleto de erros ortográficos e com linguagem
pouco clara, pode transmitir uma imagem negativa do vendedor e não atingir o objetivo da comunicação
escrita, que é compartilhar informações de forma clara.
Dentre os recursos linguísticos que precisamos dominar para escrever um texto objetivo e claro estão
a coerência e a coesão textual.
Se você já ouviu alguém chamar outra pessoa de incoerente ou até mesmo já fez isso por considerar
que uma pessoa ora defende uma coisa, ora outra, você já sabe, em parte, o que é a coerência textual.
Para que uma pessoa seja coerente, é preciso que haja consistência em seus argumentos, e isso vale
tanto para a comunicação oral quanto para a escrita.
Para transmitir com objetividade uma informação, as ideias precisam estar conectadas. Assim, os textos
precisam apresentar uma unidade, uma sequência lógica que faz com que as frases e os parágrafos
se configurem enquanto texto, não sendo um amontoado de sentenças desconexas e sem sentido.
A coerência textual permite que se consiga encaixar as “peças” de um texto e dar sentido a ele.
Outro elemento muito importante para a compreensão do texto é a coesão, pois ela estabelece uma
relação entre as partes do texto. Em outras palavras, a coesão é um mecanismo linguístico que se
refere à ligação de palavras, expressões, frases ou parágrafos dentro de uma sequência. Um texto
coeso é construído através de elementos de ligação, os quais estabelecem relações de associação,
reiteração e conexão entre as partes do texto.
Ato de repetir ou reiterar. Palavras ou locuções que unem duas orações ou os termos de uma mesma oração.
Na coesão textual, são esses elementos que retomam, repetem ou ligam sentidos entre as palavras,
orações ou parágrafos, estabelecendo relações semânticas entre eles.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Veja duas dicas que serão muito importantes quando você for escrever um texto:
Quando você for elaborar um texto, fique atento à sequência lógica dele;
Além disso, utilize os elementos de ligação para retomar, repetir ou ligar sentidos entre as
palavras, orações ou parágrafos.
A etiqueta social pode ser definida como um conjunto de regras de relacionamento estabelecidas entre
as pessoas com o intuito de facilitar suas vidas. No ambiente corporativo, ela vai além das regras de
boa convivência, oferecendo recursos para que os profissionais construam relacionamentos saudáveis,
além de ensiná-los a lidar com a indiscrição e falta de educação.
Dica
Suas atitudes no trabalho devem ser pautadas no bom senso e no equilíbrio, sendo que isso
influencia, significativamente, no seu sucesso ou fracasso.
Esse código de relacionamento é essencial para os colegas se comunicarem melhor, pois define o
que é esperado e aceito socialmente. E, ao contrário do que muita gente pensa, as regras de etiqueta
não são privilégios das altas classes sociais. Uma boa educação, respeito à diversidade, sigilo das
informações e cortesia são qualidades esperadas de qualquer profissional, independentemente de
sua profissão ou de suas condições socioeconômicas.
Dessa forma, qualquer indivíduo pode aprendê-las e fazer uso dessa ferramenta a seu favor.
Aprender esse código de relacionamento envolve exercer hábitos, posturas, competências e atitudes
dentro e fora das organizações, ou seja, está relacionado a se comportar como um profissional tanto
no seu horário de trabalho quanto em festas, confraternizações, eventos sociais e profissionais.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Se fizermos um paralelo com as regras de etiqueta social, podemos afirmar que a etiqueta profissional
se baseia nessas regras, apontando para modos de as pessoas lidarem com várias situações no ambiente
organizacional. Lembre-se que mesmo que consideremos que essas regras são convencionadas, ou seja,
elaboradas culturalmente, e que variam conforme o contexto histórico e social, muitas delas cumprem
uma certa função na vida coletiva, sendo consideradas boas e necessárias à convivência das pessoas.
Agora, conheça algumas regras básicas que, quando observadas, minimizam a possibilidade de cometer
gafes ou exageros nos textos que você escreve profissionalmente.
Quando você for escrever um texto para alguém, comece sempre se apresentando e saudando
o seu interlocutor.
Não exponha seus colegas de trabalho e nem comente sobre a vida alheia: discrição e ética
são fundamentais!
Ao finalizar seu texto, lembre-se de usar uma saudação final (atenciosamente ou respeito�
samente) e assinar.
Além dessas regras básicas de etiqueta, também devem ser observadas outras, referentes ao uso do
computador na empresa, principalmente da internet. A esse tipo de etiqueta dá-se o nome de netiqueta.
A boa convivência na internet depende de uma série de regras, sendo que muitas delas não foram
definidas por uma autoridade no assunto, mas criadas pelos próprios usuários da rede, ao longo dos
anos. Na comunicação virtual, nem sempre é possível perceber ironias ou tom de voz, e por isso essas
regras foram sendo criadas.
De acordo com as regras da netiqueta, não é aconselhável que você compartilhe fofocas,
piadas ou outros e-mails de conteúdo duvidoso.
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É fundamental que você se preocupe com a escrita dos textos que irá enviar pelo e-mail,
respeitando as normas gramaticais. Em relação ao uso de gírias, considerando que elas
são palavras ou expressões características de um determinado grupo e que, muitas vezes,
só são compreendidas por seus integrantes, é recomendado evitá-las, principalmente em
documentos ou contextos formais de comunicação, como no envio de um orçamento.
Durante o expediente de trabalho, caso o acesso a sites seja permitido, é importante lembrar
que a internet é uma ferramenta que deve ser usada para o aperfeiçoamento profissional,
e não para entretenimento.
Grande parte das regras de etiqueta na internet estão relacionadas às mensagens enviadas por e-mail
ou nos grupos de discussão. Agora, observe algumas regras de boa convivência na rede.
Uso de letras maiúsculas: na internet, convencionou-se que o uso da caixa alta serve para
indicar que você está gritando. Dessa forma, somente utilize maiúsculas quando quiser dar
ênfase a algumas palavras, embora deva se dar preferência ao negrito ou sublinhado para
dar o destaque a essas palavras. Assim:
Expressão usada para se referir a escrita com letras maiúsculas.
Assim como nas regras de etiqueta, na netiqueta o bom senso é fundamental. Nesse sentido, na comu�
nicação virtual você também deve levar em consideração a pessoa com quem está se comunicando e a
situação da interação, pensando na questão da formalidade e da informalidade da linguagem.
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Dica
Você, enquanto vendedor, deve sempre buscar adaptar a sua comunicação ao perfil dos clientes
e ao perfil da empresa. Lembre-se que cada empresa atende a um perfil de cliente, que é o seu
cliente-alvo.
Após identificar o público-alvo, surge a necessidade de planejar as ações que serão colocadas em prática
no momento em que você, como vendedor, estiver diante do cliente. Nesse planejamento, você deve
ficar atento:
Agora, observe na Figura 3, o que deve ser feito após a identificação do público-alvo.
Nessa fase de comunicação nas vendas, é fundamental identificar a fase do ciclo de vida que o produto
se encontra para, assim, identificar qual será o método de exposição dele.
Mas, você sabe como deve ser realizada a comunicação de um produto no ponto de venda, de acordo com
a fase do ciclo de vida em que ele se encontra?
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Caso o produto esteja em fase de introdução ou crescimento (Figura 4), ele deve ser destacado no
PDV e você, como profissional de vendas, deve buscar conhecer bem o produto, pois nessas fases os
clientes terão mais dúvidas sobre ele. Já o produto em fase de maturidade pode ser exposto em pontos
de exposição padrão e você deve sempre informar o cliente sobre os benefícios do produto. No PDV,
o produto que se encontra em fase de declínio pode ter menos evidência. Você, enquanto vendedor,
deve prestar atenção nos produtos que estão em fase de declínio, pois devido a sua trajetória no
mercado, alguns clientes podem buscar esses produtos. Por isso, é importante que você se mantenha
atualizado sobre informações e produtos que o substituam no mercado.
Vendas
Lucros
Tempo
Fonte: Adaptada de Kotler (1999).
Essas informações sobre a fase do ciclo de vida em que o produto se encontra devem ser contempladas no
planejamento da comunicação da venda. Lembre-se que para conseguir promover os produtos/serviços
de forma efetiva temos os conceitos de comunicação. Todo e qualquer tipo de comunicação, por exemplo,
a identificação no ponto de venda, material promocional, etiqueta de preço etc., deve ser observado com
muita atenção em relação aos objetivos da mensagem, se ela está condizente com o público-alvo da
empresa, se a ortografia está correta, se a informação apresenta coesão e coerência textual e se está clara.
Saiba mais
Clique aqui e conheça um caso em que um erro de português virou um caso de polícia. Boa leitura!
A comunicação também está atrelada ao uso das tecnologias da informação, para melhorar e agilizar
a comunicação com os consumidores. Por isso, é importante planejar e desenvolver uma comunicação
eficaz com seus clientes nas redes sociais, e-mails, displays virtuais etc.
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Atividade Avaliativa
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5 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Existe no Brasil uma legislação chamada Código de Defesa do Consumidor (CDC), que define os
direitos e deveres do consumidor e do fornecedor, bem como se estabelecem as relações de consumo.
De acordo com a lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990:
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.
Mas, você sabe qual é a diferença entre pessoa física e pessoa jurídica?
Independentemente de ser pessoa física ou jurídica, os consumidores são pessoas que adquirem produtos
e serviços para o seu uso pessoal/consumo, não tendo como objetivo revender a outras pessoas.
Outro termo importante para você conhecer nesse momento, é a relação de consumo.
FORNECEDOR
CONSUMIDOR PRODUTO OU
SERVIÇO
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Para que o consumo aconteça, necessariamente deve haver um consumidor, um fornecedor e entre
eles a relação de consumo que irá vincular ambas as partes na aquisição de bens de consumo e serviços.
Para exemplificar essa questão, podemos pensar no nosso ato de compra.
Exemplo
Quando você vai a um estabelecimento comercial, está assumindo o papel de consumidor. Já o local
da visita, exerce o papel de fornecedor.
Lembre-se que para haver a relação de consumo, é necessário que seja efetivada a compra.
Com o entendimento desses conceitos iniciais, podemos nos aprofundar em conhecimentos específicos
do que é e como funciona o comportamento do consumidor. Para isso é importante compreender quais
os tipos de clientes que existem.
Os clientes podem ser definidos numa escala com significados relacionados à amplitude de sua fidelidade
à empresa:
prospects: pessoas que podem estar interessadas em comprar da empresa, mas ainda não
conhecem a empresa e nem compraram seus produtos;
shoppers: pessoas que visitaram a loja pelo menos uma vez, sem que tenham efetivado
uma compra;
DEFENSORES
CLIENTES
REGULARES
CLIENTES
EVENTUAIS
SHOPPERS
PROSPECTS
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Observe na imagem, que para o cliente chegar ao estágio de defensor, há uma forma de evolução,
em que ele passa por algumas etapas.
Além do entendimento e definição dos tipos de clientes, você precisa compreender os conceitos
que abrangem o comportamento do consumidor. Esses conceitos são amplos e muitas vezes estão
intimamente relacionados às características de cada empresa. Neste curso, você irá aprender os
conceitos centrais sobre o comportamento do consumidor e possíveis formas de adaptá-los para
cada empresa.
O comportamento do consumidor pode ser definido como uma área de estudo das pessoas que
compram e dos processos psicológicos envolvidos na aquisição, consumo e exposição de produtos e
serviços. Assim, o comportamento do consumidor busca compreender as ações que levam as pessoas
e as empresas a optarem por consumir determinados produtos e serviços. Essa área de estudo existe,
por exemplo, para entender como acontece o processo de escolha de uma marca entre as diversas
marcas existentes para um mesmo produto.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
FATORES CULTURAIS
Cultura
Subcultura
Classe Social
FATORES SOCIAIS
Grupos de referência
Família
Papéis e posições sociais
FATORES
DETERMINANTES
DO COMPORTAMENTO
DO CONSUMIDOR
FATORES PESSOAIS
Idade e estágio do ciclo de vida
Ocupação
Condições econômicas
Estilo de vida
Personalidade e autoconceito
FATORES PSICOLÓGICOS
Motivação
Percepção
Aprendizagem
Crenças
Atitudes
Esses fatores são motivadores de compra e resultam de fatores internos e externos, os quais influenciam
o consumidor durante a definição do produto/serviço a ser adquirido.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Internos Externo
• Aprendizagem.
• Classe Social.
• Atitude.
• Cultura.
• Motivação.
• Família.
• Percepção.
• Status.
• Personalidade.
Mas, como os fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos afetam o comportamento do consumidor?
Fatores culturais
O primeiro fator que determina o comportamento do consumidor é o cultural, o qual está relacionado
aos valores, linguagem, crenças e costumes das pessoas. Essas características nos auxiliam a entender
a sociedade em que estamos inseridos. Além disso, é através da cultura que são ditados os padrões
de comportamento.
A cultura pode ser considerada o principal fator a determinar os comportamentos e desejos do consumidor.
Desde o seu nascimento, a criança se molda aos valores, percepções, preferências e comportamentos
de pessoas próxima do seu convívio, o que acaba determinando seu comportamento e desejos
Essas subculturas fornecem identificação e socialização mais específica para seus membros. São exemplos
de subcultura os valores que diferenciam religiões, grupos étnicos, regiões geográficas etc.
Importante
Através do entendimento de que a cultura se constitui de subculturas capazes de identificar e
socializar seus membros, é possível compreender a grande influência dos hábitos culturais sobre
os indivíduos.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Ainda em relação aos fatores culturais, temos as influências da classe social, que é a característica em
comum do ponto de vista econômico, comportamental e de representação ideológica das pessoas.
A questão cultural também está relacionada ao respeito à diversidade existente entre as culturas.
Dica
Na sua rotina de trabalho, enquanto vendedor, você irá ter contato com muitas culturas, sendo
importante respeitar e buscar entendê-las para que você consiga atingir a excelência em sua função.
Além disso, existem questões culturais presentes no ambiente interno da empresa, ou seja, entre
os colegas de trabalho. Nesse ambiente, você deve ter cordialidade na convivência e, sempre que
necessário, ter atitude de empatia, buscando o melhor prosseguimento para as atividades na equipe.
Isso também é válido em relação aos clientes.
Fatores sociais
Para o bom estudo dos determinantes e dos influenciadores do comportamento de compra dos
consumidores, é necessário entender que o convívio social, os papéis assumidos por cada pessoa,
o status e os grupos de referência familiar e religiosos possuem uma grande influência no processo
de compra.
Os grupos que exercem influência direta sobre uma pessoa são chamados grupos de afinidade.
Com os grupos de afinidade primários, uma pessoa interage contínua e informalmente. Alguns grupos
de afinidade primários são:
família;
amigos;
vizinhos;
colegas de trabalho.
As pessoas também pertencem a grupos secundários, como associações de classe, grupos religiosos e
profissionais. Esses grupos, normalmente, são formais e exigem uma menor interação contínua entre
seus membros.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Fatores pessoais
Os fatores pessoais, como idade, situação econômica e situação ocupacional, são determinantes e
influenciam no momento da compra.
Idade
A idade está relacionada diretamente aos níveis de consumo para todos os produtos.
Por exemplo, uma criança consome produtos diferentes de um adulto.
Situação econômica
Situação ocupacional
Na situação ocupacional estão os aspectos que se relacionam com o cargo que a pessoa
ocupa nas relações de trabalho, sendo que isso está diretamente ligado à questão econômica.
Por exemplo, o poder de consumo de um gerente de vendas não é o mesmo de um assistente
de vendas. Observe que a situação ocupacional está relacionada ao ganho financeiro que a
pessoa tem e também às influências culturais e sociais de cada cargo, devido ao convívio com
outras pessoas.
Fatores psicológicos
Para muitos profissionais que estudam o consumidor, os fatores psicológicos são os que têm maior
influência nos hábitos de compra. Os fatores psicológicos que influenciam o comportamento de compra
podem ser divididos em fatores internos e externos.
Fatores internos: os fatores internos são baseados em três aspectos do ser humano:
• Personalidade: é a característica que não muda nas pessoas. Por isso, o vendedor
deve desenvolver mensagens específicas para cada tipo de personalidade de cliente.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
• Classe social: como cada classe social tem suas limitações, principalmente pelas
questões financeiras, ela acaba determinando as tendências e moda que uma pessoa
adota ou busca se basear.
Videoaula
Além dos fatores internos e externos, temos alguns outros fatores que também influenciam o
comportamento do consumidor. Para conhecê-los, clique aqui e assista à videoaula “A motivação,
percepção, aprendizagem e atitude influenciando o comportamento do consumidor”.
Todos esses aspectos formam o comportamento psicológico de cada pessoa em relação a determinadas
situações, dentre elas a compra.
Importante
A relação entre os fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos forma o perfil do consumidor.
Por mais que possamos identificar pessoas com comportamentos de compra parecidos, cada uma
delas têm o seu perfil de consumidor, pois é influenciada de maneira diferente por esses fatores.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Uma venda feita de forma incorreta, fará com que você perca definitivamente um cliente, e esse
cliente poderá prejudicar sua empresa em grande escala. Isso porque uma empresa mal avaliada é
uma empresa que está em risco de ser repudiada pelos clientes. Lembre-se que o cliente deve sair
da empresa satisfeito e com o intuito de retornar para adquirir mais produtos.
O processo de decisão de compra inicia com o despertar de uma necessidade, que deve ser trabalhada
por você, profissional de venda.
Na Unidade Curricular 1 deste curso, você conheceu as etapas do processo de decisão de compra.
Como cada uma das etapas desse processo deve ser analisada pelo vendedor, com o objetivo de criar
ações para atender às exigências do consumidor, neste momento do curso, retomamos esse importante
elemento de estudo, incluindo uma nova etapa no processo: o comportamento pós-compra. Agora,
observe na Figura 8 as etapas do processo de decisão de compra.
PERFUME
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Todo processo de compra se inicia com o reconhecimento de uma necessidade de compra, seguido
pela obtenção de informações externas e internas, com posterior avaliação das opções de compra,
tendo, por fim, o ato da compra e os resultados obtidos com essa compra. Agora, conheça um pouco
mais sobre cada uma das etapas do processo de decisão de compra.
Dica
Durante o processo de venda, você, como vendedor, deve reconhecer os fatores que provocam nos
consumidores possíveis riscos de incerteza para o ato da compra. Sempre forneça informações e
apoio durante o processo de venda, pois isso reduz o risco percebido pelo consumidor.
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
Lembre-se que um consumidor não satisfeito pode gerar uma imagem desfavorável para a empresa
no mercado, e reestruturar essa imagem é um processo longo e demorado, sendo que, em alguns
casos, essa reestruturação pode não ser atingida.
Essa identificação está relacionada ao estudo constante dos consumidores, podendo ser feita através
da observação do cliente no ponto de vendas, nos atendimentos que você realiza, em conversas com
outros profissionais da área, tendo como ação final, cruzar essas informações com as de perfil de
comportamento de compra. É importante que você saiba que essa identificação pode ser a chave do
sucesso nas atividades de venda de qualquer profissional.
Saiba mais
Para conhecer algumas informações interessantes sobre o comportamento de consumo da
geração Z, clique aqui. Essas informações vão auxiliar você, enquanto vendedor, a compreender
o comportamento de compra da geração Z. Boa leitura!
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Aula 1 - Conhecendo o cliente
CONSIDERAÇÕES VENDA
SERVIÇOS
COMUNICAÇÃO
PRODUTOS DEFENSORES
COESÃO
VERBAL CICLO DE VIDA
FATORES PSICOLÓGICOS
Você chegou ao final da aula 1 Conhecendo o cliente, SHOPPERS FATORES CULTURAIS
COERÊNCIA PÚBLICO-ALVO
ROTEIRO DE VENDA
da Unidade Curricular 2, Realizar a venda. Nessa aula, DECISÃO DE COMPRA
NETIQUETA
CRESCIMENTO
NECESSIDADES PROSPECTS
CONSUMIDOR
você conheceu as principais ferramentas que permitem
INTRODUÇÃO
MATURIDADE
ao vendedor desempenhar seu planejamento e organizar CLIENTE FATORES PESSOAIS
FATORES SOCIAIS PONTO DE VENDA
suas ações de vendas. NÃO-VERBAL ETIQUETA PROFISSIONAL
Desta forma, você está preparado para a promoção de produtos e serviços, através das estratégias
de merchandising. Além disso, você aprendeu sobre a forma de comunicação, o uso da linguagem
verbal e não-verbal e como recepcionar o cliente de acordo com o seu perfil, orientando-o em suas
escolhas, conforme suas necessidades.
Com os conhecimentos desenvolvidos nesta primeira aula da Unidade Curricular Realizar a Venda,
vamos avançar para a compreensão das técnicas de vendas que são utilizadas no contato direto
com os clientes. É importante que ao longo de seus estudos você relacione os elementos que vamos
estudar na próxima aula desta Unidade Curricular com os assuntos abordados nesta aula.
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REFERÊNCIAS
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KOTLER, P. Administração de Marketing. Edição do Milênio: São
Paulo. Makron. 2001.
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