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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Saúde (FCS)

Semestre I, 1o Ano

Curso de Licenciatura em Nutrição

Formas de tratamento no Português: Nominais e pronominais, Verbais

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Departamento de
Curso de Licenciatura em Nutrição

Formas de tratamento no Português: Nominais e pronominais, Verbais

Trabalho de Campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Nutrição da
UnISCED.

Tutor: Wiliam Zona

João Alberto Marasse

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Índice
Introdução...................................................................................................................................4

Objectivo geral............................................................................................................................4

Objectivos específicos................................................................................................................4

Metodologia................................................................................................................................4

Formas de tratamento no Português: Nominais e pronominais, Verbais....................................5

Conclusão....................................................................................................................................7

Bibliografia.................................................................................................................................8

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Introdução
O presente trabalho da cadeira de Técnicas de Expressão Oral e Escrita, tem como tema
Formas de tratamento no Português: Nominais e pronominais, Verbais, no entanto importa
salientar que O homem, como agente social que é, tem necessidade de interagir com o outro,
de criar laços. Independentemente da sua língua e/ou da sua cultura, são várias as estratégias
que um locutor tem ao seu dispor para se dirigir ao seu alocutário. Como resultado desse
processo comunicativo, criar-se-ão indubitavelmente relações (de maior ou menor
proximidade) entre os diferentes atores sociais, de acordo com as características sociais e
culturais de cada um desses agentes. O presente trabalho em abordagem versa sob os
seguintes objectivos:

Objectivo geral
 Estudar as Formas de tratamento no Português.
Objectivos específicos
 Identificar as Formas de tratamento no Português;
 Descrever as Formas de tratamento no Português;
 Falar sobre as Formas de tratamento no Português.
Metodologia
A metodologia utilizada na elaboração do presente trabalho foi a consulta bibliográfica, que
consiste na recolha, análise crítica e interpretação de dados. No que concerne as normas de
elaboração de trabalhos científicos, usou-se as normas American Psycologcal Association
(APA) 6ª Edição. Cuja citações estão inseridas no desenvolvimento do trabalho e na
referencia bibliográfica. Estruturalmente o trabalho obedece a seguinte organização:
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

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Formas de tratamento no Português: Nominais e pronominais, Verbais
O homem, como agente social que é, tem necessidade de interagir com o outro, de criar laços.
Independentemente da sua língua e/ou da sua cultura, são várias as estratégias que um locutor
tem ao seu dispor para se dirigir ao seu alocutário. Como resultado desse processo
comunicativo, criar-se-ão indubitavelmente relações (de maior ou menor proximidade) entre
os diferentes atores sociais, de acordo com as características sociais e culturais de cada um
desses agentes.

Tal como é defendido por vários autores, nomeadamente por Levinson (2015), é legítimo
considerarmos que, muitas vezes, a natureza dessas relações é esclarecida a partir das Formas
de Tratamento escolhidas. (p. 89-94).

De acordo com Kerbrat-Orecchioni (1992), quando falamos de FT estamos a considerar todo


um conjunto de expressões linguísticas que o locutor tem à sua disposição para designar o (s)
seu(s) alocutário(s). (p. 15).
Por vezes, quando falamos com uma pessoa, somos surpreendidos por uma sensação
de incerteza e de insegurança, o que é facilmente compreensível tendo em conta que
as formas de tratamento seleccionadas estão bastante ligadas a questões de cortesia.
Consideramos, portanto, legítimo, quando precisamos de falar, por exemplo, com uma
pessoa mais velha, um superior hierárquico ou um transeunte a quem pedimos uma
informação, ficarmos inseguros relativamente à escolha da forma de tratamento mais
adequada. De facto, é difícil sabermos (sobretudo na esfera da oralidade) que grau de
formalidade (ou informalidade) usar, pois é pouco provável sabermos atempadamente
qual será a reacção do nosso alocutário. (Raposo, Eduardo B. Paiva 2013)

Formas de tratamento Nominais e pronominais, Verbais


Formas de tratamento Singular Plural
Tu Vós
Pronominais Ex: tu queres um café? Ex: Vós quereis um café?
Você Vocês
Ex: você quer um café? Ex: vocês quereis um café?
Nominais Ex: A Ana quer um café?
Nome próprio
Nomes (indicativos de O menino quer um sumo Os meninos querem um sumo
idade, género, etc.)
A senhora quer um café? As senhoras querem um café?
Honoríficos Sua excelência deseja um Suas excelências desejam um
café? café?

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Título/função O Sr. Engenheiro quer um Os Srs. Engenheiros querem
café? um café?
Verbais 2a Pessoa 3a Pessoa 2a Pessoa 3a Pessoa
Queres um Quer um Quereis um Querem um
café? café? café? café?
Fonte: Figueiredo, Olívia (2010), adaptado pelo autor 2023

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Conclusão
Após a realização dos procedimentos necessários para a materialização dos objectivos
traçados no trabalho, chego a conclusão de que O homem, como agente social que é, tem
necessidade de interagir com o outro, de criar laços. Independentemente da sua língua e/ou da
sua cultura, são várias as estratégias que um locutor tem ao seu dispor para se dirigir ao seu
alocutário. Como resultado desse processo comunicativo, criar-se-ão indubitavelmente
relações (de maior ou menor proximidade) entre os diferentes atores sociais, de acordo com as
características sociais e culturais de cada um desses agentes.

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Bibliografia
1. Barreto, António (1996) “Três décadas de mudança social”. In Barreto, A., (org.): A
situação social em Portugal
2. Cintra, Luís Filipe Lindley (1967). “Origens do sistema de formas de tratamento do
português actual
3. Cunha, Celso e Cintra, Luís Filipe Lindley (2013). Nova Gramática do Português
Contemporâneo, 20.ª edição, Edições João Sá da Costa, Lisboa
4. Figueiredo, Olívia (2010), A língua como acto e como atitude. Da competência
comunicativa às convenções culturais. In Limite. N.º 4. Faculdade de Letras da
Universidade do Porto / Centro de Linguística da Universidade do Porto.
4. Kerbrat-Orecchioni, Catherine (1992). Les interactions verbales. Vol. 2, Armand Colin.
Paris
5. Levinson, Stephen. C. (2015). Pragmatics. Cambridge: Cambridge University Press
6. Raposo, Eduardo B. Paiva et al. (2013). Gramática do Português. Lisboa. Fundação
Calouste Gulbenkian.

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