Você está na página 1de 78

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

Secretaria Municipal da Educação


EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 LÍNGUA PORTUGUESA
NOME DO ALUNO:

CONTEÚDOS ESSENCIAIS: gênero textual artigo de opinião: argumentação; crase


OBJETIVOS: reconhecer a argumentação no artigo de opinião; identificar quando se deve utilizar o uso
do acento indicativo de crase e empregá-lo, se necessário.

TEORIA (registrar no caderno, não precisa entregar para professora)

ARGUMENTAÇÃO
Para iniciar a aula, assistam aos vídeos abaixo:

Tipos de argumento:

Vídeo 1: Redação no Enem: Tipos de argumento - Brasil Escola. Canal: Brasil Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=PqIkbM0CsGM
Vídeo 2: Redação no Enem: Argumento por Citação de Autoridade - Brasil Escola. Canal: Brasil Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=oxy4Xk_DF0I
Vídeo 3: Redação no Enem: Argumento por comprovação - Brasil Escola. Canal: Brasil Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=eJRbQ2UfOS0

Vídeo 4: Redação no Enem: Argumento por Causa e Consequência - Brasil Escola. Canal: Brasil Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=Opm1oBZzfaU

ARTIGO DE OPINIÃO: Os artigos de opinião trazem questões polêmicas que dizem respeito a toda a
sociedade. Seu objetivo, portanto, não é abordar assuntos de cunho pessoal, mas discutir problemas que
atingem a coletividade, levando os leitores a refletir e a tomar uma posição sobre determinado assunto.
Como trata de questões polêmicas, o leitor pode concordar ou discordar do que está escrito no artigo de
opinião. Portanto, se o autor quer convencer o leitor de sua opinião, é muito importante que ele conheça
bem o assunto de que está falando para poder construir uma boa argumentação.

ARGUMENTAR é mais do que dar uma opinião; é justificá-la, sustentá-la, isto é, defendê-la com
argumentos, para tentar convencer o ouvinte ou o leitor. Existem diferentes tipos de argumentos:
apresentação de fatos que funcionam como exemplos; citações de opiniões de pessoas importantes e/ou
de dados de pesquisa; apresentação de valores e princípios; etc.

CONCEITUANDO: CRASE
Os verbos chegar e vir, embora intransitivos, regem preposições quando seguidos de adjuntos
adverbiais:
Note que nos dois enunciados ocorre o encontro da preposição a ou de com o artigo feminino a.
A preposição a e o artigo feminino a se fundem num único a, dando origem ao fenômeno da
crase. Na escrita, marcamos a crase com acento grave.

Crase é a fusão, na escrita e na fala, de duas vogais idênticas.

A palavra crase nomeia a fusão da preposição a exigida pela regência de um verbo ou um nome
(substantivo, adjetivo ou advérbio) com:
• O artigo feminino a(s):
Fumar faz mal à saúde.
• Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:
Ela emprestou o livro àquela menina de saia azul e não à de camiseta azul.
• Substituir o a por para ou para a(s). Se ocorrer para a(s), a crase é confirmada:

As ruas e as estradas são uma séria ameaça à vida.


(para a)

CASOS EM QUE NÃO OCORRE A CRASE


Não se utiliza o acento grave ( `):
1- diante de palavras masculinas, já que essas palavras não admitem o artigo a:
O coronel César, mesmo a cavalo, disparou-a para o ar. (Euclides da Cunha)

2- Diante de verbos:
No asfalto feio, esburacado e cinza, começam a aparecer figuras [...] (O Estado de S. Paulo)

3- diante de nome de cidade:


Houve protestos na chegada do presidente a Recife. (Jornal do Commercio)
Observação: se o nome da cidade vier determinado, ocorre a crase. Exemplo: Nossos alunos vão
frequentemente à antiga Ouro Preto.

4- diante de pronomes que não admitem artigo:


a) pronomes pessoais:
Você fez alguma observação a ela, prima? (Ribeiro Couto)

b) pronomes de tratamento:
Nobre senador, eu quero dizer a Vossa Excelência que em conformidade [...] (Veja)
Observação: emprega-se geralmente o acento grave diante dos pronomes senhora e senhorita:
Exemplo: Tive vontade de dizer à senhora dona da casa que, na verdade, gosto muito de manga...
(Rubem Braga)
c) pronomes demonstrativos:
É hora de dar um basta a essa barbárie. (O Estado de S. Paulo)
d) pronomes indefinidos:
Um pouco de leitura não faz mal a ninguém. (Info)

e) pronomes relativos:
Aquela é a senhora a quem apresentamos nossas condolências.
Observação: pode ocorrer crase entre a preposição a e os pronomes relativos a qual e as quais.
Exemplo: Seria aquela a jovem à qual você se referia?
Nesse caso, ocorre crase entre a preposição a, pedida pelo verbo referir-se, e o a do pronome relativo
a qual.

5- diante da palavra casa, quando não vier determinada por adjunto adnominal.
Quando cheguei a casa, já tinham saído.
Observação: quando a palavra casa vier determinada, ocorrerá a crase. Exemplo: Em breve chegaria
à casa da cunhada.

6- diante da palavra terra, quando esta designar terra firme:


Depois de uma viagem extremamente cansativa, os marinheiros chegam a terra.
Observações:

a) se a palavra terra designar local, região, pátria, ocorrerá crase. Exemplo: Havia acabado de
chegar à terra do mate.

b) quando se quer indicar que alguém obtém a posse da terra, também se utiliza o acento grave,
desde que o termo regente peça preposição. Exemplo: Nestes dois anos de governo, 100 mil
novas famílias tiveram acesso à terra.

7- diante da palavra feminina no plural, se estiver acompanhada apenas da preposição a:


Amigos do casal atribuem a separação a divergências sobre ter filhos. (Veja)

8- nas locuções formadas por palavras repetidas:


cara a cara
face a face
pouco a pouco
dia a dia

9- diante do artigo indefinido uma:


Os alunos não devem submeter-se a uma avaliação como esta.

10- diante da expressão Nossa Senhora e de nomes de santos:


Costuma fazer preces diárias a Nossa Senhora Aparecida.

CASOS DE CRASE FACULTATIVA

O emprego do acento grave ( `), indicador de crase, será facultativo nos seguintes casos:

1- diante de pronome possessivo feminino:


Há um clima de otimismo quanto a nossa capacidade de superar desafios. (Correio do Povo)
Há um clima de otimismo quanto à nossa capacidade de superar desafios. (Correio do Povo)

2- depois da preposição até:


Dona Leonor, disfarçada, mão para trás, vinha até a porta da sapataria... (Moreira Campos)
Dona Leonor, disfarçada, mão para trás, vinha até à porta da sapataria... (Moreira Campos)
3- diante de nome próprio feminino:
Não posso contar a Rosalina tudo o que sei. (para Rosalina)
Não posso contar à Rosalina tudo o que sei. (para a Rosalina)

12 mandamentos do acento grave indicativo de crase (são as regras acima, porém em forma de
dicas rápidas e fáceis de memorizar)

1- Diante de pronome, crase passa fome.


2- Diante de masculino, crase é pepino.
3- Diante de ação, crase é marcação.
4- Palavras repetidas: Crases proibidas.
5- “A” + “Aquele” = Crase nele!
6- Vou a, volto da, então crase há!
7- Vou a, volto de..., crase para quê?
8- Diante de cardinal, crase faz mal.
9- Quando for hora, crase sem demora.
10- Palavra determinada, crase liberada.
11- Sendo à moda de..., crase vai vencer.
12- Adverbial, feminina e locução! Manda crase, meu irmão!
(Disponível em: < http://portugueseficiente.com.br/crase/>. Acesso em: 09 jul 2021)

Sugestão de vídeos: CRASE

Vídeo 1: CRASE: USO E REGRAS | GRAMÁTICA | QUER QUE DESENHE?


(https://www.youtube.com/watch?v=UN-BZbL0UJg)

Vídeo 2: Crase - Aprenda de vez essa joça! (https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI)

Vídeo 3: COMO SABER SE TEM CRASE? - Profa. Pamba (https://www.youtube.com/watch?v=TBgvoMu-_Iw)

Vídeo 4: Aprenda Crase [Prof. Alda] (https://www.youtube.com/watch?v=8pReR2pPcOY)


PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 LÍNGUA PORTUGUESA
NOME DO ALUNO:

ATIVIDADES
ARGUMENTAÇÃO
O artigo de opinião a seguir aborda a gravidez na adolescência e foi escrito pelo médico Jairo Bouer.
Esteja atento à construção da argumentação do especialista e, após a leitura, responda às questões.

GRÁVIDAS NO CONTRAFLUXO
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou a pesquisa
Indicadores Sociais 2007, e um dos dados que mais chamou a atenção foi o número de adolescentes
que tiveram filhos nos últimos dez anos. Em 1996, 6,9% das garotas entre 15 e 17 anos já eram mães.
Esse número subiu para 7,6% em 2006. Você pode até pensar que o aumento não foi tão grande assim,
se não fosse por um detalhe: essa é a única faixa etária em que a taxa de fecundidade aumentou. Ou
seja, as mulheres estão tendo menos filhos e as adultas estão esperando mais para se tornarem mães.
Só as adolescentes vêm no contrafluxo. Para se ter uma ideia, na faixa dos 18 aos 24 anos, a
fecundidade caiu de 38% para 34,9% durante os últimos dez anos. Quer mais um número
impressionante? De todos os partos realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no ano passado,
quase 16% deles envolveram garotas com menos de 19 anos, ou seja, elas engravidaram ainda na
adolescência.
Esse aumento de mães adolescentes é bastante preocupante. Não é só por causa da questão
emocional que a gravidez na adolescência deve ser evitada. Vendo sob o aspecto da saúde, a gestação
precoce é considerada de alto risco, mesmo que a garota seja muito saudável. Como o corpo da
adolescente ainda não está completamente desenvolvido, as condições para a realização do parto são
mais complicadas. Além disso, os bebês gerados por adolescentes têm uma tendência maior a
nascerem prematuros e abaixo do peso normal – o baixo peso, menos de 2,5 quilos ao nascer, é um
dos fatores de risco para a mortalidade infantil. A chance de uma adolescente ter hipertensão (pressão
alta na gestação), por exemplo, é cinco vezes maior do que uma mulher adulta. O risco de desenvolver
anemia durante a gravidez também é maior entre as adolescentes. A coisa é bem séria: a gestação
precoce é a terceira causa de morte de garotas entre 15 e 18 anos no Brasil.
Outro ponto a ser levado em consideração é a evasão escolar. Pense bem: se às vezes já é
difícil levar os estudos direitinho sem ter que cuidar de um bebê, imagine uma garota que tem de
amamentar, trocar fralda, preparar papinha e que não vai conseguir dormir bem porque seu bebê chora
a noite inteira! Sem contar que muitas ficam com vergonha de voltar para a escola depois de terem
seus bebês. Por isso, tantas meninas saem da escola quando engravidam. Um estudo feito pela ONU,
com mais de 10 mil brasileiros na faixa etária de 15 a 17 anos, mostra que 56% dos jovens que
abandonam a escola são garotas. Um quarto delas parou de estudar porque engravidou na
adolescência. Isso torna a gravidez precoce a maior causa de evasão escolar entre as meninas que
deveriam estar no Ensino Médio.
O problema não é só durante a gestação ou logo após o parto. Mesmo depois de terem seus
filhos, a taxa de retorno à escola é bem baixa entre as jovens mães. Para agravar ainda mais a situação,
cerca de 40% das garotas que têm filho antes dos 18 anos voltam a engravidar dentro de 3 anos.
Complicado, hein?
Autor: Jairo Bouer é médico e autoridade em sexualidade e comportamento jovem. Palestrante em todo o país, em escolas,
universidades, empresas e grandes eventos abertos à população.
1 – O que quer dizer “vir no contrafluxo”?
-
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

2 – Segundo o artigo lido, quem são as grávidas que estão no


contrafluxo? Por quê?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

3 – Onde esse artigo foi publicado?


__________________________________________________________
__________________________________________________________

4 – Qual é a profissão e a especialidade do autor no assunto tratado?


__________________________________________________________
__________________________________________________________

5 – Na sua opinião, quando o autor escreveu esse artigo, quem ele


imaginava que
seriam seus leitores?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

6 – Esse artigo poderia ser publicado numa revista de esportes ou de


carros? Por quê?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
______________________________________________
7 – Como você já sabe, os artigos de opinião costumam discutir uma questão polêmica de alcance social
amplo. Qual é a polêmica ou o problema social que motivou o autor a escrever esse artigo?
_____________________________________________________________________________________
7 – Como você já sabe, os artigos de opinião costumam discutir uma questão
_____________________________________________________________________________________
polêmica de alcance social amplo.
8 – Qual é a posição do autor a respeito dessa questão?
_____________________________________________________________________________________
Qual é a polêmica ou o problema social que motivou o autor a escrever esse
_____________________________________________________________________________________
artigo?

9 – O autor do artigo expressa __________________________________________________________


sua opinião várias vezes no decorrer do texto e usa argumentos para
________
sustentá-la. Preencha a atividade abaixo de acordo com o que está no texto.
__________________________________________________________
a) Opinião – “Não é só por causa da questão emocional que a gravidez na adolescência deve ser evitada.”
________
__________________________________________________________
________
__________________________________________________________
Argumento:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

b) Opinião – “A coisa é bem séria.”


Argumento:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

c) Opinião – “Outro ponto a ser levado em consideração é a evasão escolar.”


Argumento:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

d) Opinião – “O problema não é só durante a gestação ou logo após o parto.”


Argumento:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

CRASE

1- Substitua o que estiver em destaque pela palavra colocada entre parênteses. Faça as adaptações
necessárias:

a) Dirigiu-se grosseiramente ao pobre viúvo. (viúva)


b) Sua condenação está associada a fatos pecaminosos. (coisas)
c) Você acha que isso vale o sacrifício? (pena)
d) Quanto ao padrinho, ele escolhera uma pessoa mais velha. (madrinha)
e) Era difícil contar ao pessoal o que tinha acontecido. (aquela gente)
f) Sonhei com o aniversário ao qual, por certo, ele viria. (festa)
g) Este é o promotor a quem enviei o telegrama. (mulher)

2- Justifique a ocorrência ou não ocorrência da crase:

a) – Sirva alguma coisa a esse senhor. Por conta da casa. (C. D. Andrade)
b) O garoto andava à minha procura. (O. França Jr.)

3- Substitua o * por a ou à, as ou às:

a) Tinha andado * toa.


b) Deixaram * margem do rio, acompanhavam * cerca, subiram uma ladeira, chegando aos
juazeiros. (G. Ramos)
c) Convido-vos agora * voltar aos vossos lugares. (E. Veríssimo)
d) Se eu fosse * casa de Luís, na Lapa, beberia café. (J. Antônio)
e) Começa amanhã distribuição de leite * carentes. (Folha de S. Paulo)
f) É proibida qualquer conversão * esquerda.
g) Os amigos, * quem Andréia contara o problema, indagavam da evolução dos
acontecimentos. (C. D. Andrade)
h) Não pude dar * minha secretária o abraço e * flores. (C. D. Andrade)

4- Que diferença de sentido existe entre as frases?

Desenham a chinesa.
Desenham à chinesa.

5- Leia esta tira de Mort Walker:

Qual palavra completa, de acordo com a norma-padrão, a frase do 1º quadrinho da tira: a ou à? ______

6- Em duas frases abaixo o acento indicador de crase está empregado em desacordo com a norma-padrão.
Quais são?

a) O aluno foi levado à presença do diretor.


b) Chegamos à biblioteca à uma hora da tarde e ela estava fechada!
c) O centro da cidade é muito movimentado a essa hora do dia, por isso, prefiro vir à pé.
d) Os pugilistas encontram-se frente a frente, desafiando-se com o olhar. Toca a sineta, vão à
luta e, para surpresa do público, põem-se à rir.

Referências:
Fonte: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: 9º ano. 9. ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 238 a 240.

Fonte: FARACO, C. E., MOURA, F. M., MARUXO JR., J. H. Programa do Livro-Texto: Gramática: Faraco e Moura edição reformulada.
20ª. ed. 2ª impressão. São Paulo: Ática, 2007, p. 482; 484 e 485; 487.

FIGUEIREDO, Laura de; BALTHASAR, Marisa; GOULART, Shirley. Singular & Plural – 9º ano: leitura, produção e estudos de
linguagem. 2ª. Ed. São Paulo: Editora Moderna, páginas 24 – 27, 2015.

Aproveite o tempo para estudar!


Cuide-se! Beijos!
Profa. Aline
=^.^=
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 MATEMÁTICA
NOME DO ALUNO:

CONTEÚDOS ESSENCIAIS:
• Equação do 2º grau: definição e identificação.
• Equação do 2º grau incompleta, do tipo ax2 + c = 0
• Teorema de Tales: relações entre ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma
transversal.
OBJETIVOS:
• Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com
os produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por
equações polinomiais do 2º grau, do tipo ax2 + c = 0.
Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma
transversal

Disponível em: https://www.mensagenscomamor.com/frases-bonitas


Acesso em 13/07/2021

Olá meu querido aluno! Espero que você e seus familiares estejam bem!
Vamos iniciar a segunda metade do ano e a minha mensagem para vocês é: todos nós temos algo a
aprender e todos nós temos algo a ensinar. Eu aprendo muito com vocês! Somos seres únicos e
importantes!
A expectativa de dias melhores se faz cada vez mais presente, por isso vamos continuar caminhando
juntos!
Um grande abraço e até breve!
Professora Elizandra ☺
EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU

Como esse é um conteúdo novo sugiro a vocês que assistam as vídeo aulas abaixo, que tratam desse
assunto através de uma linguagem simples e com exemplos.
Sugestão de vídeo aula:
Matemática - Equações do 2º Grau - Introdução - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=Bx8sJqQ9J44
EQUAÇÃO DO 2 GRAU 9-ANO\Prof. Gis/ - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=HCylt5HtFMs

A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial cujo termo de maior
grau está elevado ao quadrado. Também chamada de equação quadrática, é representada por:
ax2 + bx + c = 0
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e representa um valor desconhecido. Já as letras a, b e c são
chamadas de coeficientes da equação.
Os coeficientes são números reais e o coeficiente a tem que ser diferente de zero, pois do contrário passa
a ser uma equação do 1º grau.
Resolver uma equação de segundo grau, significa buscar valores reais de x, que tornam a equação
verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.
Uma equação quadrática possui no máximo duas raízes reais, portanto ela pode ter duas soluções, uma
solução ou ainda nenhuma solução.

Equações do 2º Grau Completas e Incompletas


As equações do 2º grau completas são aquelas que apresentam todos os coeficientes, ou seja a, b e c são
diferentes de zero (a, b, c ≠ 0).
Por exemplo, a equação 5x2 + 2x + 2 = 0 é completa, pois todos os coeficientes são diferentes de zero (a =
5, b = 2 e c = 2).
Uma equação quadrática é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0. Por exemplo, a equação 2x 2 =
0 é incompleta, pois a = 2, b = 0 e c = 0
Alguns exemplos...
• Determinando os coeficientes
Para determinar os coeficientes (números que acompanham as letras) devemos observar que:
• O coeficiente a acompanha o x2
• O coeficiente b acompanha o x
• O coeficiente c é o termo independente, não acompanha nenhuma letra.
• Verificando se um número é raiz da equação

Para verificar se um número é solução de uma equação do segundo grau devemos substituí-lo no lugar
do x e resolver as operações indicadas na equação.
Lembrando que para a equação do segundo grau é possível ter duas raízes, ou seja, dois números
como solução.
• Escrever a equação do segundo grau na forma reduzida

A forma reduzida da equação do segundo grau é ax2 + bx + c = 0. Algumas vezes aparecem mais
termos na equação e podemos reduzi-la associando os termos semelhantes, se ela estiver escrita na
forma de um produto devemos primeiro resolvê-lo e depois associar os termos semelhantes.
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU INCOMPLETAS DO TIPO AX2 + C = 0

As equações do segundo grau que apresentam a forma ax 2 + c = 0 são chamadas de incompletas, pois o
termo x não aparece (seu coeficiente é igual a zero). Tais equações podem ser resolvidas isolando a
incógnita x em um dos lados da igualdade.
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU INCOMPLETAS DO TIPO AX2 + BX = 0

As equações do segundo grau que apresentam a forma ax 2 + bx = 0 são chamadas de incompletas, pois o
termo independente não aparece (ele é igual a zero). Tais equações podem ser resolvidas colocando a letra
x em evidência e igualando as partes da equação a zero.
TEOREMA DE TALES
O Teorema de Tales afirma que um feixe de retas paralelas determina, em duas transversais quaisquer,
segmentos proporcionais. Desse modo, se temos duas retas paralelas “cortadas” por duas transversais, os
segmentos formados por essa intersecção são proporcionais.

Representação e fórmula
Para melhor entendermos o enunciado do teorema, representaremos graficamente o feixe de retas
paralelas interceptadas por retas transversais.

Observe que as retas r, s e t são paralelas e denotadas por r//s//t, as retas p e q são as transversais, os
segmentos AB, BC, DE e EF foram determinados pelas intersecções das retas, e que, pelo teorema de
Tales, esses segmentos são proporcionais, ou seja, as razões entre eles são iguais.

Exemplos
Na figura a seguir, r//s//t, determine as medidas dos segmentos.
Teorema de Tales em triângulos
Uma das aplicações mais importantes do teorema de Tales é no estudo de triângulos. Ao traçar uma reta
paralela à base, é possível construir um triângulo menor semelhante ao triângulo maior. Além disso, os
segmentos formados pela lateral do triângulo também são proporcionais, o que possibilita a
aplicação do Teorema de Tales para encontrar valores desconhecidos nesse triângulo.
Exemplo:
Calcule o valor de BD sabendo que o segmento de reta DE é paralelo à base do triângulo AC.

Montando a proporção, sabemos que x está para 13, assim como 8 está para 16.
REFERÊNCIAS
Coleção Apoema Matemática – 9º ano – Editora do Brasil Adilson Longen

Coleção Vencendo com a Matemática – 9º ano – Editora do Brasil Miguel Assis Name

https://www.todamateria.com.br/equacao-do-segundo-grau/ Acesso em 28/07/2020


https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/teorema-tales.htm

https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios-sobre-teorema-tales.htm

https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios-sobre-teorema-tales.htm

https://www.todamateria.com.br/teorema-de-tales-exercicios/

Acesso em 10/08/2020
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 MATEMÁTICA
NOME DO ALUNO:

ATIVIDADES

1. Destas equações, quais são do 2º grau?


a) x – 5x + 6 = 0
b) x2 – 7x + 10 = 0
c) 0x2 + 4 x – 3 = 0
d) 2x3 – 8x2 – 2 = 0
e) 4x2 – 1 = 0
f) 9x – 6 = 0
g) 3x2 + x – 8 = 0

2. Complete a tabela:
Equação Coeficiente a Coeficiente b Coeficiente c Completa ou
incompleta?

2x2 – 5x + 3 = 0

–x2 – 5x - 1 = 0

3x2 – 7 = 0

x2 – 2x = 0

4x2 = 0

– 5x2 + 10 = 0

x2 + x + 1 = 0
3. Dada a equação x2 – 5x + 6 = 0, verifique quais valores são raiz:
a) Para x = 2
b) Para x = 3
c) Para x = 7
d) Para x = 0

4. Verifique se 1 é raiz das equações abaixo.


a)
b)
c)

5. Podemos afirmar que 4 é raiz para a equação 8x2 – 9x + 8 = 64? Justifique a sua resposta,
apresentando o cálculo.

6. Escreva as equações abaixo na forma reduzida:


a) 5x2 + 4 = 49
b) x2 – 84 = – 3
c) 2x2 + 11 = x2 + 12
d) 4x2 – 27 = x2
e) 5(x2 – 1 ) = 4(x2 + 1)
f) x(x + 2) = 2x + 25

7. Considere a equação (4 – 3x)2 + 10x = 20 e responda:


a) Qual é sua forma reduzida?
b) Quais são seus coeficientes?
c) Ela é completa ou incompleta?

8. Resolva as equações incompletas do tipo ax2 + c = 0


a) x2 – 49 = 0
b) x2 – 25 = 0
c) x2 – 64 = 0
d) x2 – 100 = 0
e) x2 – 4 = 0

9. Observe o exemplo abaixo e faça o mesmo:


a) 6x2 – 24 = 0
b) 25x2 – 100 = 0
c) x2 – 84 = – 3
d) 4x2 – 36 = 0
e) 7x2 – 21 = 0

10. Resolva as equações do segundo grau incompletas do tipo ax2 + bx = 0:


a)
b)
c)
d)

11. Em uma equação do 2° grau do tipo ax² + bx + c = 0, determine o valor de x sabendo que
os coeficientes b e c são nulos, ou seja, são iguais a zero.

12. Quais das equações do 2º grau a seguir, são incompletas? (quando for necessário encontre a
forma reduzida)
a) x² - 7x + 10 = 0
b) 4x² - 4x + 1 = 0
c) – x² – 7x = 0
d) x² - 16 = 0
e) x² + 2x + 7= 2x + 7

13. Uma equação do segundo grau tem:


a) Uma solução
b) Duas soluções
c) Duas soluções ou uma solução
d) Duas soluções, uma solução ou nenhuma solução

14. A equação da imagem é:

a) Equação do 2º grau completa


b) Equação do 1º grau completa
c) Equação do 2º grau incompleta
d) Equação do 1º grau incompleta
15. As raízes da equação 2x2 – 40 = x2 + 9 são:
a) 7e7
b) -7 e -7
c) 7 e -7
d) 14 e 7

16. Organizando a equação 2x2 + 3x = 2 podemos dizer que:


a) a= 2, b= 3, c= 2
b) a= 2x2, b=3x, c= 2
c) a= 2, b= 3, c= - 2
d) a= 2x2, b=3x, c= - 2

17. Resolva a seguinte equação do 2° grau:

x² - 2x = 0
a) não tem solução
b) x=0ex=1
c) x = -2 e x = 0
d) x=0ex=2
18. Três terrenos têm frente para a rua A e para a rua B, como na figura. As divisas laterais são
perpendiculares à rua A. Qual a medida de frente para a rua B de cada lote, sabendo que a frente
total para essa rua tem 180 m?

19. No triângulo ABC a seguir, o segmento DE é paralelo ao segmento BC. Determine o valor
de x aplicando a proporcionalidade entre segmentos paralelos cortados por segmentos
transversais.

20. Na figura, sendo a // b //c, o valor de x é:


21. (UFSM - 03) A crise energética tem levado as médias e grandes empresas a buscarem
alternativas na geração de energia elétrica para a manutenção do maquinário. Uma alternativa
encontrada por uma fábrica foi a de construir uma pequena hidrelétrica, aproveitando a correnteza
de um rio que passa próximo às suas instalações. Observando a figura e admitindo que as linhas
retas r, s e t sejam paralelas, pode-se afirmar que a barreira mede

a) 33
b) 38
c) 43
d) 48
e) 53

22. (Fuvest–SP) A sombra de um poste vertical, projetada pelo sol sobre um chão plano, mede
12 m. Nesse mesmo instante a sombra de um bastão vertical de 1 m de altura mede 0,6 m. Qual a
altura do poste?

23. Calcule o valor de x, sabendo que as retas “e” “f” e “a” são paralelas.

24. Sabendo que as retas “a”, “b” e “c” são paralelas, calcule o valor de y.

25. (Cefet/PR – 2006) O jardineiro Sr. Artur fez um canteiro triangular composto por folhagens
e flores onde as divisões são todas paralelas à base.
Sendo assim, as medidas x e y dos canteiros de flores são, respectivamente:
a) 30 cm e 50 cm.
b) 28 cm e 56 cm.
c) 50 cm e 30 cm.
d) 56 cm e 28 cm.
e) 40 cm e 20 cm.

26. Calcule o valor de x nas figuras abaixo:


27. A figura abaixo nos mostra duas avenidas que partem de um mesmo ponto A e cortam duas
ruas paralelas. Na primeira avenida, os quarteirões determinados pelas ruas paralelas têm 80 m e
90 m de comprimento, respectivamente. Na segunda avenida, um dos quarteirões determinados
mede 60 m. Qual o comprimento do outro quarteirão?

28. A planta abaixo nos mostra três terrenos cujas laterais são paralelas. Calcule, em metros, as
medidas x, y e z indicadas.

29. O mapa abaixo mostra quatro estradas paralelas que são cortadas por três vias transversais.
Calcule as distâncias entre os cruzamentos dessas vias, supondo as medidas em km:
30. Esta planta mostra dois terrenos. As divisas laterais são perpendiculares à rua. Quais as
medidas das frentes dos terrenos que dão para a avenida. Sabendo –se que a frente total para essa
avenida é de 90 metros?
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 HISTÓRIA
NOME DO ALUNO:

CONTEÚDOS ESSENCIAIS: A Era Vargas: A “Revolução” de 30 e Período Constitucional; O Estado


Novo e Período Nacionalista;
OBJETIVOS: (EF09HI06) Identificar e discutir o papel do trabalhismo como força política, social e
cultural no Brasil, em diferentes escalas (nacional, regional, cidade, comunidade). EF09HI18) Descrever
e analisar as relações entre as transformações urbanas e seus impactos na cultura brasileira entre 1946 e
1964 e na produção das desigualdades regionais e sociais.

A ERA VARGAS
Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos,
de forma contínua (de 1930-1945). Esse período foi um marco na história brasileira, em razão das
inúmeras alterações que Getúlio Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas. Há também
historiadores que admitem que a Era Vargas compreende todo o período do primeiro governo até o fim do
segundo governo de Getúlio Vargas (1930-1954).

Biografia resumida: Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19 de abril de 1882, na cidade de São Borja
(Rio Grande do Sul) e faleceu em 24 de agosto de 1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi presidente
do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954, tendo sido o presidente que mais tempo
governou o Brasil.
A crise da República Velha e o Golpe de 1930
Em 1930, ocorreram eleições para presidência da República e, de acordo com a Política do Café-
com-leite, era a vez de um político mineiro, do PRM, assumir a cadeira presidencial. Porém, o Partido
Republicano Paulista, do presidente Washington Luís, indicou um político paulista, Júlio Prestes, à
sucessão, rompendo com o Café-com-leite. Descontente, o PRM se juntou com políticos da Paraíba e do
Rio Grande do Sul (formou-se a Aliança Liberal) para lançar à presidência o gaúcho Getúlio Vargas.
Júlio Prestes saiu vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontentes os políticos da Aliança
Liberal, que alegaram fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e
militares insatisfeitos, provocaram a Revolução de 1930. Foi o fim da República Velha e início da Era
Vargas.
A Era Vargas pode ser dividida em quatro momentos:
➢ Governo Provisório: 1930-1934
➢ Constitucional: 1934-1937
➢ Estado Novo: 1937-1945
➢ Período democrático e Nacionalista: 1951-1954
GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)
Logo no início de seu governo, Vargas buscou romper os laços entre o Estado e as elites
tradicionais que governavam até então. Para fazer isso, ele adotou políticas de centralização do poder,
como o fechamento do Congresso, e a abolição da Constituição de 1891. A ideia do novo Presidente era
de reestruturar o Estado, para romper completamente com os antigos grupos poderosos que o
controlavam.
Também com esse intuito, Vargas adotou medidas de substituição dos antigos cargos políticos,
vinculados às elites tradicionais. Os governadores dos estados foram substituídos por pessoas nomeadas
pelo novo Presidente, os chamados interventores. Em geral eram nomeados para esse cargo tenentes que
participaram da Revolução de 30, como forma de compensá-los por sua participação no movimento. Com
essa substituição, pretendia-se aniquilar o poder local dos coronéis (que até então governavam através da
chamada “política dos governadores”).
Como o nome desse período indica, a expectativa era de que o governo fosse apenas transitório e
convocasse novas eleições rapidamente. O descumprimento dessa expectativa, juntamente com as
ousadas transformações implementadas por Vargas, provocaram reações das oligarquias locais. Em São
Paulo as elites tradicionais convocaram a população para um levante contra o governo, pedindo a
realização de novas eleições e a convocação de uma Constituinte. Esse movimento ficou conhecido como
“Revolução Constitucionalista de 32”.
O levante paulista foi suprimido pelo Governo, mas suas demandas foram parcialmente atendidas.
Pressionado pelo movimento paulista, Vargas convocou uma Assembleia Constituinte para a elaboração
de uma nova carta Constitucional, promulgada em 1934.
A Constituição de 1934 foi inovadora em seu caráter liberal e progressista, que pretendia uma
expansão dos direitos sociais para a população. Uma das principais novidades dessa Constituição foi
a garantia de direitos trabalhistas, com o estabelecimento da jornada de trabalho de 8 horas, das férias e
da previdência social. Destaca-se também a mudança na legislação eleitoral, com o estabelecimento
do voto secreto e ampliação da participação política, através da implementação do voto feminino. Por
fim, também é evidente o caráter nacionalista da Constituição, com políticas de defesa de riquezas
naturais.

GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937)


O governo constitucional foi a fase do período em que Getúlio Vargas esteve na presidência que
abrangeu os anos entre 1934 e 1937. Essa fase do governo de Vargas, apesar do nome, foi marcada pela
radicalização da política brasileira a partir da atuação de diversos grupos políticos, bem como pela
centralização do poder aplicada aos poucos, o que levou à construção do Estado Novo.

Governo constitucional e a radicalização da política

O governo constitucional de Getúlio Vargas foi iniciado em meio ao clima de grande expectativa a
respeito da democratização da nação. Essa expectativa era resultado da promulgação da Constituição de
1934, considerada, em partes, bastante avançada. A expectativa com o futuro do país acontecia
principalmente porque essa Constituição criava prerrogativas que limitavam o poder do Executivo.
Vargas havia sido eleito em eleição indireta para um mandato de quatro anos, que, portanto, teria
fim em 1938. Diferentemente do que se esperava em 1934, a sociedade brasileira caminhou para a
radicalização. Isso refletia a tendência mundial em que as democracias representativas e liberais estavam
em franca decadência e regimes autoritários surgiam por todo lado.
Além disso, o presidente Vargas em seu projeto de poder também tinha intenções de radicalizar a
forma que governava o país. Esse período da era varguista foi marcado por ações que caminhavam no
sentido de aumentar os poderes presidenciais.
Diferentes fases do governo Vargas, segundo o cartunista Belmonte (Benedito Carneiro Bastos Barreto)
Grupos políticos

O cenário da política nacional radicalizou-se, e grupos políticos surgiram como reflexo das duas
tendências políticas que estavam em evidência no mundo. A década de 1930 ficou marcada pelos regimes
ditos totalitários, e isso refletia o sucesso de ideais que não valorizavam a democracia e nem o liberalismo
econômico – as tendências políticas e econômicas vigentes anteriormente.
O Brasil refletiu isso com grupos que à direita e à esquerda foram vistos pelos historiadores como
sinais da radicalização e polarização da nossa política.
Na extrema-direita, surgiu a Ação Integralista Brasileira (AIB), liderada por Plínio Salgado. Os
integralistas surgiram no meio do movimento constitucionalista que atingiu São Paulo em 1932.
O Integralismo refletia a influência dos fascismos europeus no Brasil, sobretudo o italiano. Os
integralistas vestiam-se com uniformes com característica militar na cor verde, organizavam grandes
encontros públicos e formavam milícias, que agiam violentamente contra grupos políticos da esquerda.
Os integralistas souberam explorar a insatisfação e o medo das classes médias baixas com as dificuldades
econômicas – fruto da Grande Depressão – e conquistaram milhares de adeptos.
A Ação Integralista Brasileira (AIB), sob o lema “Deus, pátria e família”, defendia um governo
forte e centralizado, o fim das liberdades democráticas e a perseguição ao comunismo. A inspiração
fascista era bastante visível: os integralistas utilizavam uniformes de aparência militar com o símbolo ∑
nos ombros, e faziam cumprimentos com os braços estendidos, em referência ao nazismo.
Do lado da esquerda, formou-se a Aliança Nacional Libertadora (ANL), apoiada no Partido
Comunista do Brasil (PCB). A ANL inspirava-se no comunismo soviético, àquela época controlado
por Josef Stalin, e aqui no Brasil posicionava-se como uma frente de combate ao fascismo. A ANL
acabou tornando-se o principal articulador da luta revolucionária defendida pelos comunistas daquela
época.
O grande nome da ANL era o de Luís Carlos Prestes, nomeado presidente de honra do partido e
grande nome da luta popular no Brasil desde que havia liderado a Coluna Prestes, na década de 1920.
Prestes era um tenentista que lutou contra as oligarquias e aderiu ardorosamente ao comunismo, inclusive
tendo morado alguns anos em Moscou.
Prestes foi mandado de volta para o Brasil como líder da ANL e como grande articulador de um
movimento revolucionário para tomar o poder no Brasil. Além disso, a ANL tinha como objetivos realizar
a reforma agrária no país e garantir liberdades individuais e direitos sociais.
A ANL acabou sendo, com membros do PCB, protagonista de um movimento que eclodiu em
1935 e que teve como objetivo derrubar Getúlio Vargas do poder. Esse movimento recebeu o nome
de Intentona Comunista e aconteceu entre 23 e 27 de novembro de 1935 em três cidades
brasileiras: Recife, Natal e Rio de Janeiro. A Intentona Comunista foi um grande fracasso, pois se
resumiu a um levante de militares de esquerda. Como consequência da Intentona, Vargas ampliou os seus
esforços no sentido de centralizar o poder.
O Plano Cohen
Segundo o que fora previsto pela constituição de 1934, o presidente Getúlio Vargas deveria ceder
o posto presidencial ao fim do quarto ano de mandato. A partir daquele momento, a população seria
imputada da responsabilidade de escolher diretamente o próximo representante político da nação.
Entretanto, as coisas não se desenvolveram de forma tão pacata, como o que fora estipulado por nossas
leis.
No ano de 1937, último do mandato de Vargas, os partidos e grupos políticos se movimentavam a
favor da escolha de um novo presidente. Getúlio deixava tudo transcorrer tranquilamente, reafirmando
sua posição de defensor da democracia nacional. Entretanto, nos fins daquele mesmo ano, o general Góes
Monteiro fez o anúncio sobre a descoberta de um terrível plano revolucionário arquitetado pelos comunas
brasileiros, o Plano Cohen.
Conforme a declaração oficial, o plano envolvia a realização de várias ações violentas que
executariam o sequestro e assassinato de várias autoridades políticas importantes da época. A publicação
do ameaçador documento foi suficiente para que Getúlio Vargas declarasse Estado de Guerra contra a
“ameaça vermelha”. Já nesse momento, vários integrantes do movimento comunista e outros opositores
do regime varguista foram severamente perseguidos.
Logo em seguida, respaldado pelo apoio de algumas lideranças, o presidente ordenou que o
Exército cercasse o Congresso Nacional. Naquele mesmo dia, Getúlio Vargas anunciou a criação de uma
Nova Carta Constitucional (Constituição) que daria início ao chamado Estado Novo. Segundo o texto
inédito, as atribuições do Poder Executivo seriam ampliadas e a ação dos partidos extinta. Dessa forma,
uma situação de alarde foi capaz de fortalecer a permanência de Vargas na presidência.
O Plano Cohen foi destacado novamente quando, em 1945, autoridades militares confessaram que
o documento era uma grande farsa arquitetada para prolongar a vida política de Vargas. Na verdade, ele
foi escrito pelo militante integralista Olímpio Mourão Filho. A intenção inicial dele era promover um
estudo pelo qual os integralistas pudessem supor como um golpe de esquerda pudesse controlar o país.
Entretanto, o documento caiu nas mãos de influentes integrantes do Estado-Maior brasileiro.
Os integralistas, diretamente envolvidos na construção do Estado Novo, também foram indagados
sobre a falsidade do Plano Cohen. Plínio Salgado, mais importante figura do movimento, também
confessou sobre a falsidade do plano. Como justificativa, disse que sustentou a farsa para que os membros
do Exército não fossem brutalmente desmoralizados no país. Ao fim, a invenção de uma ameaça
inexistente acabou moldando uma das fases da República Brasileira.

O ESTADO NOVO – (1937–1945)

O Estado Novo consiste no período da ditadura varguista, que teve início com o cancelamento da
eleição presidencial de 1937 e a instauração de um governo de exceção (ditatorial). Para dar respaldo ao
autoritarismo desse período, foi elaborada uma nova Constituição, a Constituição de 1937, conhecida
como “Polaca” por sua inspiração Polonesa.
A nova carta constitucional favoreceu a concentração do poder no Executivo, com a abolição das
demais instituições democráticas. Os partidos políticos, como a AIB e a ANL foram colocados na
ilegalidade, e a perseguição a oposição foi institucionalizada, inclusive com a permissão da prática de
tortura.
Um dos casos mais emblemáticos da violência do Estado Novo foi a extradição de Olga Benário
Prestes para a Alemanha. Olga era alemã e judia, enviada ao Brasil pela Internacional Comunista para
ajudar Luís Carlos Prestes a liderar o movimento comunista no país, mais tarde os dois viriam a se casar.
Capturada pelo governo varguista quando estava grávida, Olga Benário foi entregue à Alemanha nazista,
e morreu em um campo de concentração.
Como é de praxe em governos autoritários, Vargas criou o Departamento de Imprensa e
Propaganda (DIP), para controlar a imagem do governo perante os olhos da população. Encarregado de
fazer propaganda do governo, o DIP era responsável pelo programa “Hora do Brasil”, que passava
diariamente nas rádios. Além disso, esse Departamento também era responsável por censurar as artes e a
imprensa.
O Estado Novo, no entanto, manteve (e fortaleceu) os principais traços de Getúlio Vargas: seu
caráter trabalhista e nacional desenvolvimentista.
Foi durante esse período de exceção que Getúlio criou a Justiça do Trabalho (1939) e
a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), em 1943. A CLT unificou as leis trabalhistas existentes e
estabeleceu novos direitos trabalhistas, como o salário mínimo, o descanso semanal remunerado, e
condições de segurança no trabalho. Essas políticas, que beneficiaram a vida da classe trabalhadora,
concederam a Vargas o apelido de “pai dos pobres”.
O nacional desenvolvimento, principal característica do governo varguista, foi bastante forte nesse
período, com a criação de diversas companhias nacionais, como a Companhia Siderúrgica
Nacional (1941); a Companhia Vale do Rio Doce (1942) e a Companhia Hidrelétrica do São
Francisco (1945).
Durante o Estado Novo, as hostilidades que vinham se formando (ou que nunca cessaram) desde a
Primeira Guerra resultaram em um novo conflito de escala mundial.
A participação brasileira na Segunda Guerra expôs as contradições do governo varguista, por
mandar seus homens para morrer lutando contra o autoritarismo na Europa, enquanto o autoritarismo era
também a realidade nacional.
A partir de 1945, a pressão sobre Vargas para que uma eleição presidencial acontecesse era
tamanha que Vargas decretou o Ato Adicional. Com essa lei, o governo decretava que dentro de um
prazo de 90 dias seria marcada a data para a eleição presidencial. Após isso, começou a organizar-se no
país uma nova vida partidária, com destaque para três partidos:
➢ União Democrática Nacional (UDN);
➢ Partido Social Democrático (PSD);
➢ Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Ao longo de 1945, o desgaste de Vargas com os liberais e com os militares foi ampliando-se de tal
forma que, em outubro de 1945, os militares cercaram o palácio presidencial e deram um ultimato a
Vargas, forçando-o a renunciar à presidência do Brasil. Com a deposição de Getúlio chega ao fim o
Estado Novo, mas esse ainda não seria o fim de Getúlio Vargas na Presidência.

PERÍODO DEMOCRÁTICO (1951-1954)


Em 1951 Vargas voltou à Presidência da República como candidato do Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB), dessa vez eleito pelo voto popular. Esse período é comumente denominado Segundo
Governo Vargas, ou Governo Democrático de Vargas.

(Na foto, trabalhadores pedem a volta de Getúlio Vargas)


O nacional desenvolvimentismo de Vargas foi a principal característica de seu segundo governo.
A defesa dos recursos naturais do país foi sua principal bandeira, com destaque para a campanha em
defesa do petróleo brasileiro, conhecida pelo lema “o petróleo é nosso!”. Em 1953, para proteger esse
recurso e impulsionar a indústria brasileira, Vargas fundou a Petrobras.
Essa posição nacionalista de Getúlio, no entanto, não agradou a todos. Alguns setores da
sociedade, mais ligados ao capital internacional, viram com maus olhos as políticas defendidas pelo
governo. Dentre esses grupos, destaca-se a UDN, que antes havia sido instrumental para o golpe que
derrubou o Estado Novo.
O governo varguista, que já enfrentava resistência por aqueles que defendiam uma menor
intervenção estatal na economia, viu-se ainda mais enfraquecido quando um atentado coloca em risco a
vida de Carlos Lacerda, porta voz da UDN e um dos principais opositores ao governo. Vargas foi acusado
de ser responsável por esse evento, conhecido como atentado da Rua Tonelero.

Saída da vida, entrada na história


A UDN e as Forças Armadas passaram a pressionar para que Vargas renunciasse, mas o
Presidente recusou-se. Com seu governo desmoronando, Vargas suicida-se no Palácio do Catete em 24 de
agosto de 1954. Em sua carta testamento, Getúlio relembra suas principais políticas e argumenta que
estava sendo atacado por aqueles que viam seus interesses ameaçados:
“Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais,
fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade
social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos
internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de
lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se
desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da
Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. (…) Eu vos dei a minha vida.
Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da
eternidade e saio da vida para entrar na História.” (Carta testamento de Getúlio Vargas, 23 de agosto de
1954).

A morte de Getúlio Vargas, provocou grande comoção nacional. Na manhã do dia 24 de agosto,
centenas de pessoas aguardavam em frente ao Palácio do Catete para carregar o caixão do Presidente até o
velório. As ruas do Rio de Janeiro foram tomadas pela população comovida.

Por: Juliana Bezerra, Natália Rodrigues, Isabela Moraes, Jefferson Evandro Machado Ramos, Daniel
Neves Silva. Sites: Sóhistória, Toda Matéria, SuaPesquisa, InfoEscola, Politize, MundoEducação.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 HISTÓRIA
NOME DO ALUNO:

ATIVIDADES

A ERA VARGAS

1- Explique a chamada “Revolução de 1930”.


_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

2- O Governo Provisório de Getúlio Vargas recebeu esse nome e representa o início da Era Vargas.
Qual a expectativa que se tinha do governo para justificar esse título de provisório?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

3- Quais as principais novidades da Constituição de 1934?


_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

4- O que foi a Ação Integralista Brasileira (AIB)? O que defendia?


_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

5- Explique o Plano Cohen.


_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

O ESTADO NOVO – (1937–1945)


1- Por que desde o seu início, o Estado Novo foi considerado um período de regime político
autoritário, ditatorial?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

2- O que foi o D.I.P.? Qual sua função?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

3- Cite três conquistas trabalhistas que ocorreram no Estado Novo.


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

4- Qual a principal característica do Período Democrático do governo Vargas? E qual a


principal criação econômica desse período?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

5- Por que Getúlio Vargas foi chamado de “Pai dos Pobres”?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

BOM TRABALHO!
PROF. CESAR MESQUITA
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 GEOGRAFIA
NOME DO ALUNO:
CONTEÚDOS
• Ásia: aspectos naturais
Localização, relevo, clima, hidrografia e vegetação
• Ásia: população
Crescimento demográfico e urbanização;
Contrates na qualidade de vida e religiões

OBJETIVOS:

• Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Ásia, valorizando
identidades e interculturalidades regionais.
• Analisar características de países e grupos de países asiáticos em seus aspectos naturais e discutir
suas desigualdades sociais e econômicas e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.
• Analisar características de países e grupos de países asiáticos em seus aspectos populacionais,
urbanos, discutir suas desigualdades sociais e econômicas e pressões sobre seus ambientes físico-
naturais

Queridos alunos! Espero que estejam todos bem, juntamente aos seus familiares!
Estudaremos a Ásia, abordando os aspectos naturais e populacionais. Você irá conhecer a grande
diversidade paisagística e populacional desse continente, que é o maior e mais populoso de nosso
planeta.
Leiam os textos, analisando as imagens e mapas com toda atenção. Se puderem, assistam aos vídeos
sugeridos e também participem das aulas virtuais. Em seguida, respondam as questões.
Beijos e até breve!

Sugestão de vídeos:
✓ https://www.youtube.com/watch?v=UJiB7vgHc_o
✓ https://www.youtube.com/watch?v=S8hbX0b76lo
✓ https://www.youtube.com/watch?v=-RJvVR4_R8s
✓ https://www.youtube.com/watch?v=iCeW4iN0PQ8
ÁSIA- ASPECTOS POPULACIONAIS
A Ásia é o maior continente do planeta, ocupando 1/3 das áreas emersas, e o mais populoso, com
60% da população mundial em seus territórios. A população da Ásia está concentrada no litoral do sul e
extremo oriente, mais precisamente nos litorais chinês, indiano e japonês. Um território tão vasto e uma
população tão grande acabaram por gerar ao longo de sua história uma grande diversidade étnica e
cultural.
A Ásia é um continente de contrastes, sendo o continente que mais cresce e, abrangendo três das
maiores economias do mundo (japonesa, chinesa e indiana) ainda tem a maioria de sua população
vivendo nos campos, utilizando técnicas rudimentares de cultivo e pastoreio. A exceção são países que
possuem um grande desenvolvimento na área tecnológica e educacional, além de uma intensa atividade
industrial e que, portanto, possuem uma população majoritariamente urbana, como é o caso de Japão,
Israel e Coreia do Sul.
A China é o país mais populoso do mundo, com cerca de 1.357.000.000 habitantes, e apresenta
uma intensa concentração populacional no litoral. Possui uma população aproximada de um bilhão e
quatrocentos milhões de habitantes – com 92% pertencente à etnia Han. A região oeste contém áreas
desérticas e montanhosas, enquanto o leste chinês possui forte industrialização, o que atrai a população.
Em 2012, tendo 49% da população agrária, a China vem realizando uma transição populacional do campo
para as cidades. Devido ao intenso crescimento populacional, o governo chinês instituiu programas
de controle de natalidade. Os programas foram efetivos, mas trouxeram dois grandes problemas. O
envelhecimento da população cria uma pressão previdenciária, na medida em que os trabalhadores se
aposentam e restam menos pessoas em idade ativa. A preferência por filhos do sexo masculino também
desequilibrou a demografia no país.
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo e apresenta uma distribuição desigual da
população, concentrada principalmente nos litorais sul e nordeste. Com uma população aproximada de
1.300.000.000 de habitantes, o país deve ultrapassar a China nos próximos anos. Com 68% de sua
população vivendo em áreas rurais, a população indiana cresceu principalmente a partir da década de
1960, com o avanço da medicina. As taxas de natalidade têm se mantido estáveis desde então. A Índia
ainda sofre com graves problemas de desnutrição e falta de saneamento básico, principalmente nas áreas
rurais. A preferência por filhos homens acarretou, assim como na China, uma balança demográfica
desigual. O governo indiano tem feito campanhas de controle familiar, de forma a diminuir a pressão
populacional.
Em contrapartida, há no continente países com populações numericamente menores, como
Jordânia (seis milhões de habitantes) e Líbano (4 milhões). A distribuição populacional também é um
fator de grande contraste, com algumas regiões extremamente povoadas e outras que constituem imensos
vazios populacionais. Enquanto Bangladesh, por exemplo, possui o impressionante índice de cerca de
1.154,74 hab./km², a Mongólia, por sua vez, apresenta uma densidade demográfica de 2hab./km² e o
Cazaquistão, 6 hab./km².
Existe também uma grande disparidade nas condições de vida das populações asiáticas, por
consequência das desigualdades socioeconômicas entre os países. Enquanto o Japão e a Coreia do Sul têm
baixíssimas taxas de mortalidade infantil e ótimos índices de expectativa de vida e renda per capita, países
como o Afeganistão e Bangladesh estão entre os mais pobres do mundo.
As principais religiões professadas na Ásia são o Budismo, no extremo oriente, o Hinduísmo, na
Índia e o Islamismo, no Oriente Médio e centro da Ásia. As principais línguas faladas são o inglês e hindi,
na Índia, o mandarim, na China, o japonês, no Japão, e o árabe, no Oriente Médio.

CULTURA DA ÁSIA
A artes, a cultura, a música e a religião são elementos importantes da cultura asiática. A Ásia é o
grande berço das religiões do mundo, principalmente as monoteístas como: o Cristianismo, o Islamismo e
o Judaísmo. Além do Budismo, o Confucionismo, o Xintoísmo e o Hinduísmo.
No Oriente Médio, não é permitido às mulheres saírem com os cabelos descobertos, pois apenas
os seus maridos podem vê-las dessa forma. Elas também não saem desacompanhadas, além de serem
proibidas de dirigir automóveis. Um costume bem característico marca o fim das refeições nessa região,
que é o arroto.
Na Ásia Central, há uma grande presença de muçulmanos, por isso, existem mesquitas espalhadas
por toda a parte. No entanto, é uma região de muitos conflitos religiosos. Na índia, a vaca é considerado
um animal sagrado. Além disso, encarar as pessoas nas ruas é um sinal de humilhação.
FONTE: Livro didático: Vontade de Saber; Torrezani Neiva; Ed Quinteto; 1 edição; São Paulo; 2018.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 GEOGRAFIA
NOME DO ALUNO:

ATIVIDADES

1- O mapa-múndi abaixo apresenta todos os continentes destacados em cores diferentes. Marque a


alternativa que corresponde à cor da Ásia no mapa.

a) Laranja
b) Roxo
c) Amarelo
d) Rosa
e) Verde

2- Sobre os aspectos físicos da Ásia é correto afirmar que:


a) A Grande Muralha da China é considerada a única edificação humana visível do espaço.
b) Na Cordilheira do Himalaia estão os pontos mais altos do planeta.
c) O relevo asiático é caracterizado por planícies de baixas altitudes, não havendo, portanto, grandes
cadeias montanhosas.
d) Devido à localização dos países asiáticos na placa tectônica euroasiática, não há terremotos nessa
região.
e) Os montes Urais, o mar Cáspio e as montanhas do Cáucaso são uma das divisas naturais do
continente asiático e europeu.

3- Israel possui, atualmente, fronteiras com o Egito, ainda, com:


a) Jordânia, Líbano e Turquia.
b) Jordânia, Líbano e Síria.
c) Jordânia, Líbano e Iraque.
d) Jordânia, Iraque e Síria.
e) Arábia Saudita, Líbano e Turquia

4- Assinale falso (F) ou verdadeiro (V) nas alternativas abaixo, sobre o continente asiático.
( ) É o segundo maior continente do mundo em área.
( ) É o continente mais populoso do mundo.
( ) Abriga as maiores altitudes do planeta.
( ) Possui o maior deserto do mundo.
( ) Mais de 50% da população mundial vivem nesse continente.

5- O relevo asiático é bastante diversificado, com a presença de montanhas, planaltos e planícies.


Com base nessa afirmativa, complete as lacunas abaixo.
a) A cordilheira formada na era Cenozóica que ainda sofre a ação dos agentes internos é a do
_______________, onde fica o pico mais alto do mundo, denominado ___________________, com uma
altitude em torno de 8.848 metros.
b) Essa cordilheira localiza-se nas fronteiras entre a _____________________, a
_________________e o _______________ ainda também no Nepal e Butão.

6- Relacione as regiões da Ásia com as suas principais características físicas.

A) Ásia Setentrional
B) Sudoeste Asiático
C) Ásia Central
D) Oriente Médio
E) Subcontinente Indiano
F) Extremo Oriente

( ) A paisagem natural dessa região é quase toda constituída por desertos, devido ao predomínio de
climas áridos e semiáridos.
( ) O clima predominante, nessa região, é o equatorial, que favorece o desenvolvimento de florestas
tropicais exuberantes.
( ) Por estar situada em elevadas latitudes, grande parte das suas terras encontram-se na zona glacial
ártica, apresentando climas frios, como o polar e o subpolar.
( ) Com uma área territorial de aproximadamente 4 milhões de quilômetros quadrados, a região
apresenta relevo de planícies e baixos planaltos. Nessa região também se localizam montanhas na divisa
com o Oriente Médio.
( ) A região apresenta uma grande variedade de paisagens, um relevo caracterizado pela presença de
montanhas jovens e elevadas, planaltos com até 2 mil metros de altitude, como o monte Fuji, e extensas
planícies.
( ) Na região existem três grandes unidades de relevo: a cordilheira do Himalaia, o planalto do Decã e a
planície Indo-Gangética.

7- Assinale a alternativa em que aparecem somente países pertencentes ao sul da Ásia:


a) Índia, Bangladesh e Laos
b) Nepal, Paquistão e Bangladesh
c) Butão, Tailândia e Índia
d) Tailândia, Laos e China
e) Sri Lanka, China e Índia.

8- Este rio é de extrema importância para o povo indiano, tanto por suas águas servirem à
comunidade, como por sua representação religiosa- cultural. Assim como o Nilo, no Egito, esse rio
deságua em um delta, e carrega consigo as cinzas daqueles que foram cremados, conforme a tradição
indiana. Estamos falando do rio:
a) Indo.
b) Amarelo.
c) Tenessee
d) Ganges.

9- O _______________ está localizado na porção central do continente asiático, mais especificamente


entre a China e a Mongólia, em uma região inóspita e marcada pelas grandes amplitudes térmicas. O seu
território é pouco povoado, mas apresenta grande interesse econômico, já que é um reservatório de
recursos minerais.
Qual deserto situado na Ásia remete ao período acima?
a) Deserto da Namíbia
b) Deserto de Gobi
c) Deserto do Kalahari
d) Deserto do Saara
e) Deserto da Arábia
10- Em termos populacionais, a Ásia apresenta grandes concentrações de população, com destaque para
os dois países mais populosos do mundo. Quais são eles?
a) China e Japão
b) Bangladesh e Taiwan
c) Indonésia e Índia
d) Coreia do Sul e Japão
e) Índia e China

11- A questão religiosa é um dos fatores que fundaram as zonas de instabilidade no Oriente Médio. A
cidade de Jerusalém é considerada sagrada para três diferentes religiões, que são:
a) budismo, islamismo e cristianismo.
b) islamismo, judaísmo e cristianismo.
c) catolicismo, protestantismo e hinduísmo.
d) hinduísmo, budismo e judaísmo.
e) judaísmo, islamismo e hinduísmo.

12- Trata-se de um grupo étnico que se configura como a maior nação sem pátria no mundo, ou seja, sem
um Estado constituído. No total, eles formam uma população superior a 30 milhões de habitantes.
Estamos falando dos:
a) Xiitas
b) Sunitas
c) Wahabitas
d) Curdos
e) palestinos

Bibliografia:
FONTE: Livro didático: Vontade de Saber; Torrezani Neiva; Ed Quinteto; 1 edição; São Paulo; 2018.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-continente-asiatico.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/aspectos-populacao-asia-central.htm

Beijos e até breve!


PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 CIÊNCIAS
NOME DO ALUNO:
CONTEÚDOS ESSENCIAIS:
● Grandezas escalares e vetoriais.
● Conceito de força.
● Estudo da força resultante (sistemas de forças paralelas, método do polígono e método do paralelograma).
● Leis de Newton.
● Atração gravitacional e força peso.
● Empuxo, força normal e força centrípeta.
● Máquinas simples e trabalho: Trabalho e potência.
● Transformação de energia potencial em cinética.
● Máquinas simples: plano inclinado, alavanca, roldanas, polias, cunhas e engrenagens.
● Analogia entre as máquinas simples e o corpo humano.

OBJETIVOS:
● Caracterizar e exemplificar algumas forças de contato e as de distância.
● Apresentar visão geral sobre as leis de Newton e interpretar causa e efeito dos movimentos dos corpos, permitindo a análise
de diferentes situações cotidianas e a solução de problemas.
● Conhecer os conceitos de empuxo, força normal e força centrípeta.
● Conhecer e discutir a aplicação, ao longo da história, sobre as máquinas simples e propor soluções e invenções para a
realização de tarefas mecânicas cotidianas.

GRANDEZAS FÍSICAS – VETORIAIS E ESCALARES


Grandezas vetoriais e grandezas escalares são tipos de grandezas físicas que dependem de
diferentes informações para serem definidas. Para as grandezas escalares, é necessário que se conheçam
seu módulo (ou norma) e a unidade de medida. Para as grandezas vetoriais, é preciso conhecer, além do
módulo e unidade medida, sua direção e sentido.
A Física está repleta de grandezas vetoriais e escalares. Para saber identificar cada uma delas, é
preciso entender aquilo que as define, portanto saber quais são as características
as grandezas escalares e vetoriais, conhecer a diferença entre grandezas fundamentais e derivadas e
comparar grandezas direta e inversamente proporcionais. Esse conhecimento perpassa todos os conteúdos
da Física, sendo, portanto, de grande utilidade para o estudo dessa área do conhecimento.
Diferenças entre grandezas escalares e vetoriais
Todas as grandezas físicas podem ser classificadas em dois tipos: as grandezas escalares e
as vetoriais. A diferença mais básica entre esses dois tipos de grandezas é que os escalares podem ser
representadas de forma satisfatória por intermédio apenas do número e de uma unidade de medida. Em
contrapartida, as grandezas vetoriais precisam ser expressas com base em mais informações, como o
seu valor numérico, direção e sentido, além de uma unidade de medida.
Grandezas escalares
Grandezas escalares são aquelas que podem ser escritas na
forma de um número, seguido de uma unidade de medida. Em outras
palavras, elas são completamente definidas se soubermos o seu valor,
também chamado de módulo, e a forma como ela é medida.
São exemplos de grandezas escalares o comprimento, o tempo,
a temperatura e a massa. Confira algumas formas como essas grandezas
podem ser expressas:
1 m – um metro; 10 cm – dez centímetros; 2 mm – dois milímetros.
10 s – dez segundos; 15 min – quinze minutos; 1 h – uma hora.
25º C – vinte e cinco graus Celsius; 86º F – oitenta e seis graus
Tempo, massa e temperatura são
grandezas escalares
Fahrenheit; 10 K – dez kelvin.
200 g – duzentos gramas; 10 mg – dez miligramas; 2 kg – dois
quilogramas.
Resumindo:
Grandezas escalares são completamente definidas por um número e uma unidade de medida.

Grandezas vetoriais
Grandezas vetoriais precisam ser expressas por um número (módulo), uma direção, um sentido e
uma unidade de medida. Isso equivale a dizer que essas grandezas podem ser expressas por meio de
uma seta (vetor), ou seja, para defini-las, é necessário levar em conta o ponto de vista do observador.

Velocidade média é uma grandeza vetorial. No exemplo ao


lado, você pode perceber que a velocidade varia (m/s), uma
direção (horizontal) e um sentido (para direita).

Antes de continuarmos a discutir o que são as grandezas vetoriais, é preciso compreender a


diferença entre módulo, direção e sentido:
Módulo: medida ou o tamanho do vetor que representa a grandeza vetorial.
Direção: dimensão do espaço que depende do sistema de orientação que é usado. Existem
direções tais como largura, altura e profundidade, ou ainda a direção horizontal e vertical, ou direção x, y
e z (usadas no sistema cartesiano), ou até mesmo direção leste-oeste, norte-sul.
Sentido: a orientação se é para cima ou para baixo, para direita ou para esquerda, positivo ou
negativo, leste ou oeste, norte ou sul. Toda direção apresenta dois sentidos, que são como a ponta da seta
de cada vetor.
Confira alguns exemplos de grandezas vetoriais:
Posição
Deslocamento
Velocidade
Força
Aceleração
Além de serem grandezas vetoriais, o que há de comum em todas essas grandezas listadas acima?
Todas dependem de uma direção e um sentido. Por exemplo, se alguém lhe pergunta onde fica a
padaria, não basta responder que ela fica a 50 m de distância, é necessário que se estabeleça
algum sistema de referência, como o seguinte:
Para chegar à padaria, vire à direita (sentido) a partir daqui (origem do sistema de referência) e
mova-se em linha reta (direção), percorrendo 50 m (módulo e unidade de medida).
Resumindo:
Grandezas vetoriais são completamente definidas por um número, uma unidade de medida, uma direção
e um sentido.

Grandezas físicas
Já que estamos tratando das grandezas vetoriais e escalares, é pertinente entender o que é uma
grandeza física. Grandezas físicas são todas as características inerentes a um corpo ou a um tipo qualquer
de fenômeno que possa ser medido. A partir de um conjunto básico de grandezas físicas, conhecido como
grandezas fundamentais, é possível expressar todas as demais grandezas. Além disso, para serem
expressas de forma quantitativa, ou seja, em números, as grandezas físicas devem ser definidas a partir de
um sistema de medidas. Atualmente, o sistema de medidas usado pela comunidade científica e em quase
todo o mundo é o Sistema Internacional de Unidades, também conhecido com SI.
Comprimento é uma grandeza escalar, e posição é uma grandeza vetorial, uma vez que a posição,
diferentemente do comprimento, depende do observador.

Grandezas e medidas
As grandezas físicas fundamentais, bem como
suas medidas, são mostradas na tabela abaixo. Nessa tabela você encontrará tais grandezas organizadas de
acordo com seu nome e seu símbolo, conforme o SI. Confira:

Grandeza Símbolo e nome


Comprimento m - metro
Tempo s - segundo
Massa kg - quilograma
Temperatura K - kelvin
Corrente elétrica A - ampére
Quantidade de matéria mol - mol
Intensidade luminosa cd - candela

A partir das grandezas mostradas acima, são definidas centenas de outras grandezas derivadas, que
são escritas por meio da combinação de grandezas fundamentais, como a velocidade, que é uma
combinação entre as grandezas comprimento e tempo:

A velocidade é uma grandeza derivada do comprimento e do tempo.

Confira alguns exemplos de grandezas derivadas e suas unidades de medida:


Aceleração – [m].[s]-2
Força – [kg]. [m].[s]-2
Densidade – [kg].[m]-³
Pressão – [kg]. [m]-1.[s]-2

Grandezas direta e inversamente proporcionais


Ao falar de grandezas, também é válido analisar a questão da proporcionalidade entre elas.
Grandezas proporcionais são aquelas que aumentam uma em função da outra. Quanto maior for a
distância percorrida por um móvel em um certo intervalo de tempo, por exemplo, maior será sua
velocidade, por isso velocidade e distância percorrida são grandezas diretamente proporcionais.
Em contrapartida, quanto maior for o tempo necessário para esse móvel percorrer uma certa distância,
menor será sua velocidade, dessa maneira, dizemos que velocidade e tempo são grandezas inversamente
proporcionais.
Para definirmos se duas grandezas são proporcionais ou inversamente proporcionais entre si,
utilizamos o símbolo α, assim como mostramos no exemplo a seguir:

A velocidade (v) é proporcional à distância percorrida (d) e inversamente proporcional ao tempo


(t).

Dinâmica
A primeira publicação que se referia à dinâmica foi a de Isaac Newton. A dinâmica estuda os
movimentos e as causas que os produzem e os modificam.
A dinâmica é a parte da Física relacionada à mecânica que estuda os movimentos e as causas que
os produzem e os modificam. A primeira publicação que se referia a essa teoria foi Principia de Isaac
Newton, na qual ele explicou de forma completa sobre o movimento dos corpos. Essa teoria foi baseada
nos estudos realizados por Galileu Galilei e Johannes Kepler. Foi através dessa teoria que Newton
estabeleceu as relações entre a massa do corpo e o seu movimento, conhecidas como as leis de Newton,
ou seja, a dinâmica. Baseadas na teoria newtoniana, conhecida como mecânica clássica, foram
desenvolvidas outras teorias muito importantes para a humanidade, como a mecânica quântica de Max
Planck e a mecânica relativística de Albert Einstein.

Força

É um agente físico causador de deformação (efeitos estáticos), ou acelerações (efeitos dinâmicos), nos
corpos em que atua. A força é uma grandeza vetorial, possui módulo, direção e sentido.

Força Resultante

É a soma vetorial de todas as forças componentes.

Princípios da dinâmica:

1ª Lei de Newton – Princípio da Inércia

Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou movimento uniforme em linha reta, a menos que
seja forçado a sair desse estado por forças imprimidas sobre ele.

2ª Lei de Newton – Princípio Fundamental da Dinâmica


A força resultante aplicada a um ponto material é igual ao produto de sua massa pela aceleração
adquirida.

Representação matemática:

Onde:
F = força
m = massa
a = aceleração
Sua unidade no SI é Newton (N).

3ª Lei de Newton – Princípio da Ação e Reação


Sempre que um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, este reage exercendo em A uma mesma
força, de mesma intensidade e direção, porém de sentido contrário.
Tipos de Força:
• Força Gravitacional: É a força de atração que os corpos com muita massa (como os planetas, as
estrelas ou os buracos-negros) exercem sobre os outros;
• Força Peso: É exercida através do campo gravitacional da Terra sobre todos os corpos, pode ser
representada matematicamente pela fórmula P = m. g em que “P” é a força peso de um objeto,
“m” é a sua massa e “g” é a aceleração da gravidade;
• Força de Atrito: É uma força contrária ao movimento, que surge como resistência à ele, sempre
em sentido contrário e com módulo sempre igual ou menor à força que promove o movimento;
• Força Normal: É a força de resistência que as superfícies sólidas oferecem quando algum objeto
é apoiado nelas, ou seja, quando alguém senta no chão ou colocamos um copo sobre a mesa, a
gravidade continua puxando-os para baixo e eles deveriam “afundar” no chão ou na mesa, o que
impede que isso aconteça é a Força Normal;
• Força de Empuxo: É a força de resistência que os líquidos oferecem quando algo é mergulhado
neles. É essa força que faz com que as coisas flutuem ou boiem nos líquidos, ou seja, é a força que
faz os navios ou barcos não afundarem. Essa força tem a intensidade igual ao peso do líquido
deslocado pelo tamanho do objeto que está imerso no líquido.
• Força Gravitacional: Força Gravitacional ou interação gravitacional é a força que surge a partir
da interação mútua entre dois corpos. Atrativa e nunca repulsiva, é ela que torna possível ficarmos
de pé. Isso porque a Terra exerce força gravitacional sobre os corpos. Acontece entre a Terra e a
Lua, bem como entre a Terra e o Sol, fazendo com que o movimento de translação da Terra
aconteça. Da mesma forma ocorre com todos os outros planetas. É a força gravitacional que os
torna capazes de ficarem em suas órbitas girando ao redor do Sol.

Lei da Gravitação Universal


A Lei da Gravitação Universal foi proposta por Isaac Newton em 1666, na sequência do episódio
clássico em que o cientista observa uma maçã cair da árvore.
Newton concluiu que a Terra e a maçã eram corpos que interagiam de forma recíproca.
Se não houvesse essa força, a Lua, por exemplo, cairia. Em virtude da gravidade, a Lua é atraída para o
centro da Terra e sofre uma aceleração, a qual produz a sua órbita.
Além do movimento dos planetas, a Lei da Gravitação Universal também explica a altura das
marés e o ciclo de vida das estrelas. Importa lembrar que é a gravidade que mantém as estrelas vivas.

Fórmula

Onde,

F: força gravitacional entre dois corpos


G: Constante de gravitação universal
M e m: massa dos corpos (medida em quilogramas)
d: distância entre os centros dos corpos (medida em metros)
Isso quer dizer que a força é diretamente proporcional às massas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância entre os corpos.
A constante de gravitação universal é:
G = 6,67 x 10-8 dinas centímetro2/grama2
ou
G = 6,67 x 10-11 newtons metro2/quilograma2
De acordo com a Física, esse valor é o mesmo em qualquer local do universo.

Conclui-se que a Lei da Gravitação Universal obedece ao princípio da proporcionalidade e que a sua
interação é de longo alcance.
Força Peso

A força peso (P) é um tipo de força que atua na direção vertical sob a atração da gravitação da
Terra.
Em outras palavras, é a força que existe sobre todos os corpos, sendo exercida sobre eles por meio do
campo gravitacional da Terra.

Fórmula da Força Peso

Para calcular a força peso, utiliza-se a seguinte fórmula:

P = m . g (em módulo)

(em vetor)
Onde,
P: força peso (N)
m: massa (Kg)
g: aceleração da gravidade (m/s2)

Lembre-se que a força é um vetor e, por isso, é indicado por uma seta acima da letra. Os vetores
possuem módulo (intensidade da força exercida), direção (reta ao longo da qual ela atua) e sentido (o lado
da reta no qual a força foi exercida).
Na gravidade padrão, ou seja, num local onde a aceleração gravitacional é de 9,8 m/s 2, um
quilograma força (1kgf) é o peso de um corpo de um quilograma de massa:
1kgf = 9,8 N

Você sabia?
O peso dos corpos pode variar segundo a gravidade do local. Ou seja, o peso de um corpo é
diferente no planeta Terra, com gravidade de 9,8m/s2, e em Marte, onde a gravidade é 3,724m/s2.
Por isso, quando dizemos “eu peso 60 Kg”, estamos utilizando uma expressão incorreta segundo a
física.
O correto seria “eu tenho massa de 60Kg”. Isso porque enquanto o peso de um corpo varia de
acordo com a gravidade, o da massa nunca varia, ou seja, é constante.

Exemplos

Veja abaixo três exemplos de como calcular a força peso:


1. Qual o peso de um corpo de massa 30 kg na superfície de Marte, onde a gravidade é igual a 3,724m/s 2?
P=mxg
P = 30 x 3,724
P = 111,72 N

2. Calcule o peso de um objeto de 50 Kg na superfície terrestre onde a gravidade é de 9,8m/s2?


P=mxg
P = 50 x 9,8
P = 490 N

3. Qual o peso de uma pessoa de 70 Kg na lua? Considere que a gravidade na lua é de 1,6m/s 2.
P=mxg
P = 70 x 1,6
P = 112 N
Força Normal

Além da força peso, temos a força normal que também atua na direção vertical num plano reto.
Assim, a força normal será de mesma intensidade da força peso, no entanto, em sentido oposto.

Exercícios Resolvidos

1- Um corpo com massa de 5 kg é submetido a uma força de intensidade 25N. Qual é a aceleração que ele
adquire?
F=m.a
a= F
m
a = 25
5
a = 5 m/s2

2- (PUC) Quando a resultante das forças que atuam sobre um corpo é 10N, sua aceleração é 4m/s 2. Se a
resultante das forças fosse 12,5N, a aceleração seria de:
a)2,5m/s2
b)5,0m/s2
c) 7,5 m/s2
d) 2 m/s2
e) 12,5 m/s2
Inicialmente devemos encontrar a massa desse corpo. Como são dadas a aceleração e a distância,
podemos usar a equação:
FR1 = m . a
m = FR1
a
m = 10
4
m = 2,5 Kg
Possuindo o valor da massa e a força, utilizaremos novamente a expressão acima para calcular a
aceleração:
FR2 = m . a'
a' = FR2
m
a' = 12,5
2,5
a' = 5 m/s2
Alternativa b

3- (PUC-RIO 2008) A primeira Lei de Newton afirma que, se a soma de todas as forças atuando sobre o corpo for
zero, o corpo …
a) terá um movimento uniformemente variado
b) apresentará velocidade constante
c) apresentará velocidade constante em módulo, mas sua direção poderá ser alterada.
d) será desacelerado
e) apresentará um movimento circular uniforme.

A resposta correta é a alternativa b. De acordo com a primeira Lei de Newton, se a resultante das forças
que atuam sobre um corpo for zero, ele permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, ou
seja, com velocidade constante.
4- Um corpo com massa de 60 kg está na superfície do planeta Marte, onde a aceleração da gravidade é
3,71 m/s2 . De acordo com esses dados, responda:
a) Qual é o peso desse corpo na superfície de Marte?
b) Suponha que esse mesmo objeto seja trazido para a Terra, onde g = 9,78 m/s2, qual será o seu peso?
a) Na superfície de Marte:
P=mxg
P= 60 x 3,71
P = 222,6 N
b) Na Terra:
P=mxg
P= 60 x 9,78
P = 586,8 N
Trabalho na Física
Trabalho é uma grandeza física relacionada à transferência de energia devido a atuação de uma
força. Realizamos um trabalho quando aplicamos uma força em um corpo e este sofre um deslocamento.
Apesar da força e do deslocamento serem duas grandezas vetoriais, o trabalho é uma grandeza escalar, ou
seja, fica totalmente definida com um valor numérico e uma unidade.
A unidade de medida do trabalho no sistema internacional de unidades é o N.m. Essa unidade
recebe o nome de joule (J).
Este nome é em homenagem ao físico inglês James Prescott Joule (1818-1889), que realizou
importantes estudos no estabelecimento da relação entre trabalho mecânico e calor.
Trabalho e Energia
A energia é definida como a capacidade de produzir trabalho, ou seja, um corpo só é capaz de
realizar um trabalho se possuir energia.
Por exemplo, um guindaste só é capaz de levantar um carro (produzir trabalho) quando ligado a
uma fonte de energia.
Da mesma forma, só conseguimos fazer nossas atividades normais, porque recebemos energia dos
alimentos que ingerimos.
Trabalho de uma Força
Força constante
Quando uma força constante atua em um corpo, produzindo um deslocamento, o trabalho é
calculado usando-se a seguinte fórmula:

T = F . d . cos θ Sendo:
T: trabalho (J)
F: força (N)
d: deslocamento (m)
θ: ângulo formado entre o vetor força e a direção do deslocamento
Quando o deslocamento acontece no mesmo sentido da componente da força que atua no
deslocamento, o trabalho é motor. Ao contrário, quando ocorre em sentido contrário, o trabalho é
resistente.

Exemplo:
Uma pessoa quer mudar a posição de um armário e para isso o
empurra fazendo uma força constante e paralela ao chão, com
intensidade de 50N, conforme figura abaixo. Sabendo que o
deslocamento sofrido pelo armário foi de 3 m, determine o trabalho
realizado pela pessoa sobre o armário, nesse deslocamento.
Solução:
Para encontrar o trabalho da força, podemos substituir diretamente na fórmula os valores
informados. Observando que o ângulo θ será igual a zero, pois a direção e o sentido da força e do
deslocamento são os mesmos.
Calculando o trabalho:
T = 50 . 3 . cos 0º
T = 150 J

Potência
A potência é a medida da rapidez com que um trabalho foi realizado ou quanto trabalho é
realizado a cada instante de tempo. Desta forma o trabalho está para a distância assim como a potência
está para a velocidade. Ou seja, assim como a velocidade é a distância dividida pelo tempo em que ela foi
percorrida, a potência é o trabalho dividido pelo tempo em que ele foi realizado, e pode ser representado
matematicamente pelas fórmulas abaixo:

Assim, a potência é diretamente proporcional ao trabalho e inversamente proporcional ao tempo,


logo, se você realizou um trabalho mais rapidamente (em menos tempo) sua potência foi maior, assim
como se tiver realizado mais trabalho no mesmo tempo. Para entender melhor o conceito de potência
vamos imaginar a seguinte situação: Dois trabalhadores de uma empresa trabalham transportando caixas
do estoque para um galpão, movendo essas caixas com uma força de 200 newtons por uma distância de
50 metros. Um desses trabalhadores realiza esse trabalho transportando a caixa em 15 minutos, já o outro
trabalhador faz o mesmo trabalho em 10 minutos. O trabalho realizado pelos dois é o mesmo (pois 200N .
50m = 10.000J), mas o primeiro possui uma potência de aproximadamente 11,1 watts (10.000J / 900s),
enquanto o segundo apresenta uma potência de aproximadamente 16,7 watts (10.000J / 600s), sendo,
portanto, mais potente que o primeiro. Por isso, quando se diz que um carro tem um motor mais potente
que outro, significa que ele é capaz de aumentar sua velocidade mais rapidamente (mesmo trabalho em
menos tempo), ou um caminhão com um motor mais potente consegue transportar, numa subida, uma
carga maior com a mesma velocidade que outro com menos carga.

Energia Mecânica
Energia mecânica é uma grandeza física escalar, medida em joules, de acordo com o SI. Ela
equivale à soma das energias cinética e potencial de um sistema físico. Em sistemas conservativos, ou
seja, sem atrito, a energia mecânica permanece constante.
Introdução à energia mecânica
Quando uma partícula dotada de massa move-se livremente pelo espaço, com certa velocidade e
sem sofrer a ação de força alguma, dizemos que ela carrega consigo uma quantidade de energia
puramente cinética. No entanto, se essa partícula passa a sofrer algum tipo de
interação (gravitacional, elétrica, magnética ou elástica, por exemplo), dizemos que ela também é dotada
de uma energia potencial.
Energia potencial trata-se, portanto, de uma forma de energia que pode ser estocada ou
armazenada; enquanto energia cinética é
aquela relativa à velocidade da partícula.
Na imagem, energia cinética e
potencial intercambiam-se, enquanto a energia
mecânica é constante.
Agora que definimos os conceitos de
energia cinética e de energia potencial,
podemos compreender com maior clareza do
que se trata a energia mecânica: é a totalidade
de energia relacionada ao estado de
movimento de um corpo.
Fórmulas da energia mecânica

A fórmula da energia cinética, que relaciona a massa (m) e a velocidade (v) do corpo, é esta,
confira:

EC – energia cinética
m – massa
v – velocidade
A energia potencial, por sua vez, existe em diferentes formas. As mais comuns, entretanto, são a
energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica, cujas fórmulas são mostradas a seguir:

k – constante elástica (N/m)


x – deformação
Enquanto a energia potencial gravitacional, como o próprio nome sugere, relaciona-se com a
gravidade local e a altura em que um corpo encontra-se em relação ao solo,
a energia potencial elástica surge quando algum corpo elástico é deformado, como quando esticamos uma
tira de borracha.
Nesse exemplo, toda a energia potencial é “estocada” no elástico, podendo ser acessada
posteriormente. Para tanto, basta soltarmos a tira para que toda a energia potencial elástica transforme-se
em energia cinética.
A soma dessas duas formas de energia — cinética e potencial — é chamada de energia mecânica:

EM – energia mecânica
EC – energia cinética
EP – energia potencial

Conservação da energia mecânica


A conservação da energia é um dos princípios da física. De acordo com ele, a quantidade de
energia total de um sistema deve conservar-se. Em outras palavras, a energia nunca é perdida ou criada,
mas sim convertida em diferentes formas.
Logicamente, o princípio da conservação da energia mecânica deriva do princípio de conservação
da energia. Dizemos que a energia mecânica conserva-se quando não há quaisquer forças dissipativas, tais
como o atrito ou o arraste do ar, capazes de transformá-la em outras formas de energia, como a térmica.

O atrito entre a caixa e a superfície faz com que parte da energia mecânica transforme-se em calor.
Confira exemplos:
Quando uma caixa pesada desliza sobre uma rampa com atrito, parte da energia cinética da caixa é
dissipada, e, então, a interface entre a caixa e a rampa sofre um pequeno aumento de temperatura: é como
se a energia cinética da caixa estivesse sendo transferida para os átomos da interface, fazendo-os
oscilarem mais e mais. O mesmo acontece quando pisamos no freio de um carro: o disco do freio fica
cada vez mais quente, até que o carro pare completamente.
Em uma situação ideal, em que o movimento ocorre sem a ação de quaisquer forças dissipativas, a
energia mecânica será conservada. Imagine uma situação em que um corpo oscila livremente, sem
qualquer atrito com o ar. Nessa situação, dois pontos A e B, relativos à posição do pêndulo, seguem esta
relação:

EMA – Energia mecânica no ponto A


EMB – Energia mecânica no ponto B
ECA – Energia cinética no ponto A
ECB – Energia cinética no ponto B
EPA – Energia potencial no ponto A
EPB – Energia potencial no ponto B

Dadas duas posições de um sistema físico ideal, sem atrito, a energia mecânica no ponto A e a
energia mecânica no ponto B serão iguais em módulo. Entretanto, é possível que, em diferentes partes
desse sistema, as energias cinética e potencial mudem de medida, de modo que a soma delas permaneça a
mesma.
Máquinas Simples
A alavanca é uma máquina simples que tem a função de facilitar a execução de um trabalho. Ela
pode ser de três tipos: interfixa, inter-resistente ou interpotente.
“Se me derem uma alavanca e um ponto de apoio, deslocarei o mundo”. Essa foi a frase dita por
Arquimedes para descrever a função de uma alavanca. Ela constitui-se de uma máquina simples, é
utilizada para facilitar a execução de um trabalho e tem a capacidade de multiplicar a força aplicada sobre
ela. Suas principais funções são: elevar objetos pesados, recortar, movimentar etc.
A alavanca é constituída por três elementos:
• PA – Ponto de apoio: o ponto ao redor do qual a alavanca pode girar;
• FR – Força resistente: Peso do objeto que se pretende movimentar;
• FP – Força potente: Exercida com o objetivo de mover o objeto.
As alavancas podem ser classificadas em três tipos:

Alavanca interfixa: Quando o ponto de apoio está situado entre os pontos de aplicação de força e o
objeto a ser movimentado, como mostra a figura a seguir. São exemplos desse tipo de alavanca: o alicate,
a tesoura e a gangorra.

O ponto de apoio da alavanca está entre a força potente e a força resistente


Alavanca inter-resistente: A força resistente está entre o ponto de apoio e a força potente. Os exemplos
desse tipo de alavanca são: o quebra-nozes, abridores de garrafa e o carrinho de mão. Observe a
ilustração:

A força resistente está entre o ponto de apoio e a força potente

Alavanca interpotente: Nesse tipo de alavanca, a força potente está entre o ponto de apoio e a força
resistente. São exemplos desse tipo de alavanca: a pinça e o cortador de unhas. Observa a ilustração:

A força potente está entre o ponto de apoio e a força resistente

A tesoura é um tipo de alavanca interfixa

Roldanas

Roldanas são tipos de rodas que, devidamente


associadas, podem fornecer uma configuração capaz de
diminuir a força necessária para erguer um objeto.
As roldanas, também chamadas de polias, são tipos de
rodas utilizados em máquinas para direcionar a força feita sobre
determinados objetos por meio de fios, cordas ou cabos, de
modo que seja possível desviar a trajetória ou até mesmo
levantá-los. Elas são utilizadas na construção civil, na
composição de motores, aparelhos de academia etc.

Roldana fixa

Ela geralmente é utilizada para erguer objetos pesados, e


a força feita para tal tarefa corresponde exatamente ao peso do
objeto elevado. Na imagem acima, observe que a roldana está presa
ao teto. Sua função é apenas proporcionar a
elevação do objeto.
Roldanas fixas e móveis

Existe uma forma de associar roldanas de modo que a força necessária para elevar determinado
objeto seja menor que o peso do referido corpo. Na imagem a seguir, a roldana de número 1 está presa ao
teto, por isso, é fixa e capaz de alterar a direção e o sentido de aplicação da força. As roldanas 2, 3 e 4,
que são denominadas de soltas, estão acopladas entre si, e o objeto levantado está preso à roldana 4.

Cada roldana solta reduz a ação da força peso pela metade, de forma que o
esforço necessário para elevar um determinado objeto seja menor. A força
peso do objeto da figura anterior será dividida ao meio pela ação das polias 2,
3 e 4, portanto, a força necessária para elevar objeto será oito vezes menor
que o seu peso.

A partir desse raciocínio, concluímos que a força executada para erguer um


determinado objeto por meio de um sistema de polias dependerá do número
de roldanas soltas, como demonstrado na seguinte equação:

F: força necessária para que um determinado objeto seja erguido;


P: peso do objeto;
N: número de espiras soltas que compõem o sistema.
Repare que, no exemplo da figura anterior, as três roldanas soltas tornaram a
força feita oito vezes menor.

Exemplo:

Ainda tomando como referência a imagem anterior, onde existe uma roldana fixa e três polias
soltas, imagine que o objeto erguido possua massa igual a 160 kg. A força necessária para que ele possa
ser erguido pela associação das polias corresponderá à força necessária para elevar um objeto de apenas
20 kg! Sabendo que o peso de um objeto é o resultado do produto de sua massa pela aceleração da
gravidade (g = 10 m/s2), podemos definir a força F da seguinte forma:

Peso do objeto:

Força F aplicada na roldana:

Roldana
A força de 200 N aplicada para erguer o objeto corresponde ao peso de um
objeto de apenas 20 kg.

As roldanas configuram um sistema de economia de força


PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 CIÊNCIAS
NOME DO ALUNO:

ATIVIDADES
1- Calcule o Trabalho realizado por uma máquina que aplica uma força de 500 Newtons em um objeto,
deslocando-o por 5 metros!
obs. O trabalho foi realizado na horizontal, sendo o cosseno do ângulo = 1, e sem atrito!

2- Determine a potência da máquina acima, levando em consideração que o trabalho acima, ou a energia
utilizada, levou 60 segundos para ser realizado!

3- Imagine uma pedra de 2 quilogramas de massa, sendo jogada para o alto, atinja uma altura de 5 metros,
num determinado instante t. Calcule a energia potencial gravitacional desta pedra, neste momento ( t).
obs. Considere g = 10 m/s2

4- Calcule a energia cinética de um carro que possui massa de 1500 kg, no instante em que sua velocidade
é de 5 m/s!

5- Faça a correta associação:


( a ) Alavanca
( b ) Roldana
( ) Diminui a força necessária para elevar um objeto
( ) Pode ser de três tipos: Interfixa, interpotente e inter-resistente
( ) Também chamada de polia
( ) Podem ser do tipo fixas ou móveis.
6. Qual das Leis de Newton (Princípios da Dinâmica) explica cada situação a seguir?
a) Um automóvel emprega mais tempo para acelerar de 0 a 100 Km/h quando tem cinco passageiros do
que quando está só________________________________________
b) Nos ônibus e nos vagões de trens e metrôs há barras horizontais e verticais para que os passageiros em
pé se segurem. ________________________________________
c) Quando um cavalo puxa a carroça, a carroça puxa o cavalo.___________________________________

7. O peso de um objeto na lua é de 48 N. Determine o peso desse objeto na Terra.


Dados: Gravidade da Terra = 10 m/s2; Gravidade da lua = 1,6 m/s2.
a) 350 N d) 150 N
b) 300 N e) 50 N
c) 200 N

8. Suponha que uma pessoa puxe uma corda de um equipamento de ginástica com uma força de
intensidade igual a 100 N. Determine o valor da força que o equipamento faz sobre a pessoa e marque a
opção correta.
a) -100 N d) -200 N
b) 200 N e) 50 N
c) 100 N

9. (UnB) São grandezas escalares todas as quantidades físicas a seguir, EXCETO:


a) massa do átomo de hidrogênio; c) peso de um corpo;
b) intervalo de tempo entre dois eclipses solares; d) densidade de uma liga de ferro;

10. (UEPG - PR) Quando dizemos que a velocidade de uma bola é de 20 m/s, horizontal e para a direita,
estamos definindo a velocidade como uma grandeza:
a) escalar c) linear
b) algébrica d) vetorial
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 ARTE
NOME DO ALUNO:

LINGUAGEM: Artes Visuais


CONTEÚDOS ESSENCIAIS: História do cinema.
OBJETIVOS: Analisar aspectos Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em
diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e
práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
imagético; Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.

Olá, queridos alunos e queridos familiares! Retomada, muito bem vamos dar início ao terceiro bimestre
através do tema: “Cinema” na linguagem das Artes Visuais. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se
tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na próxima aula. Abraços!

ATIVIDADE 1 SONDAGEM

Observe a imagem

Georges . Viagem à Lua, 1902. Fotograma.

 Você sabe o que é um fotograma? Justifique sua resposta, se for não responda o que você imagina que é?

____________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

 Você pode imaginar a cena de um filme de cinema mudo de 1902 que narra a história de uma viagem à
Lua? Justifique sua resposta.

_____________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO

O ser humano sempre foi apaixonado por contar criação do cinema, que revolucionou o mundo das
histórias, numa conversa entre amigos ou registros de artes.
acontecimentos. Desde o surgimento da captação de
imagens, muitos estudiosos inventaram aparelhos para
esses registros e criaram desde pequenos fragmentos
até o cinema como conhecemos atualmente.
Até os filmes hoje, muitos rolos de fotografias foram
usados. Porém, toda história tem um início. E o início
do cinema foi em 1895, quando os irmãos Louis e
Auguste Lumière projetaram um filme pela primeira
vez, em um café em Paris.
“Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados
deixando a Fábrica Lumière) foi criado por Louis
Lumière e é considerada a primeira obra a ser
projetada, curta-metragem que contava com 45
segundos de duração.
Mas há muito para ser contado desde o surgimento
dos primeiros registros até a projeção efetiva de um
filme. Afinal, Louis-Jacques Daguerre e Joseph
Nicéphore Niépce já haviam inventado a fotografia na
primeira metade desse século — o que possibilitou a

Quais são as criações e artistas da história do cinema?


Para que o cinema alcançasse suas projeções atuais, aconteceram diversos processos investigativos e de
aperfeiçoamento. Sua história conta com muitos nomes de artistas que foram importantes para sua evolução, esses
artistas fizeram descobertas que revolucionaram a indústria cinematográfica. Conheça algumas delas!

Câmera escura

Leonardo Da Vinci fez um trabalho, no século XV, de


projeções com luzes em superfície, usando uma caixa
e uma lente de vidro. Sua criação ficou conhecida
como Câmera escura, que projetava as imagens de
forma invertida.

Lanterna mágica

Esse aparelho foi inventado por um alemão chamado


Athanasius Kirchner, no século XVII. Consistia em
uma caixa que projetava imagens pintadas à mão em
vidros, por meio de luzes e lentes. Durante a
apresentação, um narrador se encarregava de contar a
história, que algumas vezes era acompanhada por
música.
Além de ser usada em ambientes acadêmicos, a
lanterna mágica tornou-se sucesso em feiras urbanas.
Praxinoscópio

Em 1877, um francês chamado Charles Émile


Reynaud criou o praxinoscópio. O aparelho tinha
formato circular, no qual as imagens, ao girarem,
pareciam estar se movendo. Inicialmente, as projeções
foram feitas em ambiente doméstico, mas em 1888 o
francês aumentou o tamanho de sua máquina. Isso deu
a ele a possibilidade de projetar imagens para plateias
maiores e suas performances ficaram conhecidas
como “teatro ótico”.

Cinetoscópio

Foi lançado em 1894, por uma fábrica comandada por


Thomas Edison, nos Estados Unidos. Era uma
máquina em que se assistia filmes de curta duração
individualmente e só foi possível porque Thomas
criou uma película de celulose capaz de armazenar
imagens.

Cinematógrafo

Cientes das invenções anteriores e a partir do


cinetoscópio, os irmãos Lumière desenvolveram o
cinematógrafo, em 1895. Esse aparelho, que é muito
importante para a história do cinema, diferentemente
dos outros, permitia gravar, copiar e projetar imagens
de forma mais prática. Portanto, foi considerado o
primeiro aparelho, de fato, qualificado para produzir
filmes.
ATIVIDADE 3 PRODUÇÃO ARTÍSTICA
Muito bem chegou a hora da nossa atividade de produção: “FOTOGRAMA ARTÍSTICO”

Fotograma – cada uma das imagens impressas quimicamente no filme cinematográfico. O fotograma corresponde
ao frame do vídeo, e ambos são genericamente chamados de “quadros” de um produto audiovisual.

Muito bem, como no exemplo acima, através de seu repertório cultural e poética pessoal, crie uma sequência de
“FOTOGRAMAS ARTÍSTICO” com muita criatividade e capricho. O tema é livre, uma ótima produção.
LINGUAGEM: Música
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Trilha sonora; expressão e comunicação: música no cinema.
OBJETIVOS: Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais de circulação da música
e do conhecimento musical.

Olá, queridos alunos e queridos familiares! Retomada, vamos dar continuidade aos conteúdos referente ao tema:
“Cinema” agora através da linguagem da Música. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades,
não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na próxima aula. Abraços!

ATIVIDADE 1 SONDAGEM

Arte, Som e Imagens. Uma imagem é para ser vista e uma música para ser ouvida e uma não se relaciona com a
outra. Certo? Não exatamente.

Responda as questões através do seu repertório cultural

 O que você percebe ao olhar a imagem? Reconhece os quadros de uma cena e a pista de áudio?

_____________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

 Você sabia que o termo ‘‘trilha sonora’’ nasceu exatamente dessa ferramenta do cinema, ou seja, pista,
banda ou trilha de som?
_____________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

 Como você acha que a trilha sonora acontecia na época do “cinema mudo”?

_____________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO

Um Pouco de História

Mesmo quando o cinema era mudo ele nunca foi


completamente silencioso. Na verdade, desde a
primeira e histórica projeção dos irmãos Lumière, em
1895, as imagens do que seria o cinema, já tinham
um acompanhamento musical. Porém era um fundo
musical em geral improvisado por um pianista e claro
que a música não era sincronizada com a cena, afinal,
naquela época não existia tecnologia para isso.
(Pianista tocando em uma sessão de cinema)

Foi somente em 1927, quando foi produzido o filme


“O Cantor de Jazz”, primeiro filme do mundo a ser
falado, que o som e a imagem entraram
simultaneamente na tela. A partir daí, muita coisa
mudou, os estúdios tiveram que se adaptar a nova
tecnologia, pois, ninguém queria mais ver um filme
mudo, o cinema com som virou a nova tendência!
Então percebeu-se que além dos sons ambientes e
das falas, o cinema precisava de algo mais, precisava
de música, foi então que a música, ou trilha sonora,
passou a ser pensada para o cinema e muitas vezes
criada propositadamente para um determinado
filme, isso porque, agora as canções também
ajudavam a contar a história do filme, juntamente
(Foto da estreia do Filme o Cantor de Jaz
com as imagens as músicas criavam a atmosfera
necessária para transmitir ao público exatamente a
sensação que os diretores desejavam passar.
Um dos primeiros filmes a ter uma trilha sonora exclusiva, foi o clássico King Kong. Mas não o King Kong de hoje, e
sim o filme feito em 1933. A trilha sonora foi composta por Max Steiner, que entre outros trabalhos também
compôs a trilha sonora do filme “... E o Vento Levou” de 1939. (Cena do Filme: King Kong de 1933)

(Cena do Filme: King Kong de 1933)

ATIVIDADE 3 PRODUÇÃO ARTÍSTICA


Muito bem chegou a hora da produção artística
Leitura do texto.

Na história da arte muitos artistas foram influenciados pelas composições de sua época, mas o exemplo mais claro e
que vamos estudar foi do artista plástico Wassily Kandinsky e o compositor austríaco Arnold Schoenberg. Tanto
Kandinsky quanto Shoenberg procuravam uma nova direção mística para a sua arte.
Quando Kandinsky ouviu em Munique, as Três peças para piano Opus 11 de Schoenberg ele ficou tão impressionado
com as composições que voltou ao seu ateliê̂ e imediatamente pintou Impressão III (Concerto), ele não pintou a
música, mas sim a inspiração que a música lhe deu.
A grande sintonia entre eles vinha do fato de ambos terem o mesmo objetivo com sua arte, a transcendência
espiritual. Kandinsky que buscava em sua pintura não representar nenhuma figura ou imagem encontrou um igual em
Schoenberg que em sua música evitava usar qualquer escala musical já usada. Assim a pintura e a música falaram
entre si.

Muito bem, agora que você já viu como a música pode criar uma atmosfera e até inspirar um artista, vamos
realizar uma produção através da sua poética pessoal e repertório cultural, mas para isso, primeiro escolha uma
música depois realize a produção artística de uma obra visual, relacionando a composição como no exemplo acima,
faça o registro da produção através de um desenho ou outros recursos que forem necessários. Sua criatividade é o
limite. Ótima produção.

71
Música escolhida:______________________________.

72
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 EDUCAÇÃO FISICA
NOME DO ALUNO:

CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Esportes de Invasão Futebol

OBJETIVOS:
• Compreender um conjunto de regras e ações técnico e táticas do Futebol que permitem a prática desse
esporte;
• Identificar os elementos comuns das modalidades esportivas de invasão.

Olá querido aluno! Tudo bem como você? Neste mês iniciaremos atividades sobre Esportes de
Invasão - Futebol.
Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Abraços!

FUTEBOL
Surgido na Inglaterra no século XIX, o futebol é o esporte de maior sucesso no Brasil.
... É considerado um esporte de invasão, pois os participantes devem levar a bola usando os pés até o
campo adversário e inseri-la no gol. Para isso, usam técnicas como drible, chute, condução e passe.

OBSERVE A FIGURA E RESPONDA:


1- Qual a perna que o jogador vai chutar a bola? _______________________________________

2- O movimento dos braços, serve nesse momento para:


a- Fazer pose para os fotógrafos.
b- Dar o equilíbrio ao corpo para o chute
c- Aumentar a força do chute.

3- No momento do chute, o jogador deve olhar:


a- Para o adversário que vai tentar bloquear
b- Olhar para a bola
c- Olhar para o alvo, ou seja, o gol.
73
OBSERVA A FIGURA E RESPONDA:
1- Observe que o jogador está conduzindo a bola, responda com qual perna ele está no momento
próximo da bola. _______________________________
2- Qual os músculos que no momento da aproximação da bola, está sendo trabalhado com maior
ênfase?
a- Músculos dorsais e bíceps
b- Quadríceps
c- Peitoral maior e tríceps

3- Nesse momento, o jogador está se preparando para:


a- dominar a bola
b- fazer o drible
c- observando o adversário e tomar uma decisão.
DIVERSÃO: Observe o quadro abaixo e preencha o espaço com as letras para saber quem foi que trouxe
para o Brasil o Futebol.

Prof. Paulo Roberto


74
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 INGLÊS
NOME DO ALUNO:

Habilidades: Formação de palavras por prefixação e sufixação. Aprofundando nas If clauses.

PREFIXOS E SUFIXOS EM INGLÊS

O prefixo é a parte ou letra que vem antes da palavra


principal, ou seja, sempre no início antes da palavra.
O sufixo, ao contrário, é adicionado no final da
palavra principal.

Veja alguns exemplos.


UN + HAPPY = UNHAPPY
(in) + (feliz) = (infeliz)

75
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 INGLÊS
NOME DO ALUNO:

ATIVIDADES

1. Escolha a melhor tradução para as palavras formadas a partir de prefixos e sufixos abaixo.

a) Time: Tempo / Overtime: c) Interpret: Interpretar /


Misinterpret:
( ) Tempo esgotado
( ) Reinterpretar
( ) Hora extra
( )Interpretar mal
( ) Fim dos tempos
( )Não interpretar

b) Do: Fazer / Undo:


d) Forget: Esquecer / Unforgettable
( ) Refazer
( )Esquecido
( ) Terminar
( )Esquecimento
( ) Desfazer
( )Inesquecível

2. Escolha o prefixo correto que complete as sentenças.

a) What you're saying is totally ___ c) Michelly is very _____social. She


logical. is often rude to people.

( )in ( )be
( )dis ( )un
( )il ( )anti
b) I ___like the onion. d) I'm sorry, but your story is
____believable.
( )un
( )a
( )dis
( )um
( )contra
( )dis

76
3. Explique com suas palavras o pensamento da frase abaixo.

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4. Você costuma procrastinar? Significa adiar o que precisa ser feito. O que você costuma adiar?
_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5. Retomando as orações condicionais. Leia as frases e escolha o complemento correto para cada

situação.

77
6. DUOLINGO.

Vamos continuar aprendendo?


Então jogue a fase 35 “PLANOS 2” para
aprender mais sobre o futuro com “going
to” e “will”.
Se você conquistar a coroa
da fase 35 “PLANOS 2”,
até dia 20 de agosto,
ganhará +100 XP EXTRA
no RANKING
DUOLINGO

.
Não esqueça!
Antes de começar, clique
em EXPLICAÇÃO
para obter explicações
sobre gramática, pronúncia
e frases úteis.

Referência:
DUOLINGO. [Duolingo: Inglês e Espanhol]. Disponível em: ww.duolingo.com. Acesso em abril de 2021.

78

Você também pode gostar