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ARGUMENTAÇÃO
Para iniciar a aula, assistam aos vídeos abaixo:
Tipos de argumento:
Vídeo 1: Redação no Enem: Tipos de argumento - Brasil Escola. Canal: Brasil Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=PqIkbM0CsGM
Vídeo 2: Redação no Enem: Argumento por Citação de Autoridade - Brasil Escola. Canal: Brasil Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=oxy4Xk_DF0I
Vídeo 3: Redação no Enem: Argumento por comprovação - Brasil Escola. Canal: Brasil Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=eJRbQ2UfOS0
Vídeo 4: Redação no Enem: Argumento por Causa e Consequência - Brasil Escola. Canal: Brasil Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=Opm1oBZzfaU
ARTIGO DE OPINIÃO: Os artigos de opinião trazem questões polêmicas que dizem respeito a toda a
sociedade. Seu objetivo, portanto, não é abordar assuntos de cunho pessoal, mas discutir problemas que
atingem a coletividade, levando os leitores a refletir e a tomar uma posição sobre determinado assunto.
Como trata de questões polêmicas, o leitor pode concordar ou discordar do que está escrito no artigo de
opinião. Portanto, se o autor quer convencer o leitor de sua opinião, é muito importante que ele conheça
bem o assunto de que está falando para poder construir uma boa argumentação.
ARGUMENTAR é mais do que dar uma opinião; é justificá-la, sustentá-la, isto é, defendê-la com
argumentos, para tentar convencer o ouvinte ou o leitor. Existem diferentes tipos de argumentos:
apresentação de fatos que funcionam como exemplos; citações de opiniões de pessoas importantes e/ou
de dados de pesquisa; apresentação de valores e princípios; etc.
CONCEITUANDO: CRASE
Os verbos chegar e vir, embora intransitivos, regem preposições quando seguidos de adjuntos
adverbiais:
Note que nos dois enunciados ocorre o encontro da preposição a ou de com o artigo feminino a.
A preposição a e o artigo feminino a se fundem num único a, dando origem ao fenômeno da
crase. Na escrita, marcamos a crase com acento grave.
A palavra crase nomeia a fusão da preposição a exigida pela regência de um verbo ou um nome
(substantivo, adjetivo ou advérbio) com:
• O artigo feminino a(s):
Fumar faz mal à saúde.
• Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:
Ela emprestou o livro àquela menina de saia azul e não à de camiseta azul.
• Substituir o a por para ou para a(s). Se ocorrer para a(s), a crase é confirmada:
2- Diante de verbos:
No asfalto feio, esburacado e cinza, começam a aparecer figuras [...] (O Estado de S. Paulo)
b) pronomes de tratamento:
Nobre senador, eu quero dizer a Vossa Excelência que em conformidade [...] (Veja)
Observação: emprega-se geralmente o acento grave diante dos pronomes senhora e senhorita:
Exemplo: Tive vontade de dizer à senhora dona da casa que, na verdade, gosto muito de manga...
(Rubem Braga)
c) pronomes demonstrativos:
É hora de dar um basta a essa barbárie. (O Estado de S. Paulo)
d) pronomes indefinidos:
Um pouco de leitura não faz mal a ninguém. (Info)
e) pronomes relativos:
Aquela é a senhora a quem apresentamos nossas condolências.
Observação: pode ocorrer crase entre a preposição a e os pronomes relativos a qual e as quais.
Exemplo: Seria aquela a jovem à qual você se referia?
Nesse caso, ocorre crase entre a preposição a, pedida pelo verbo referir-se, e o a do pronome relativo
a qual.
5- diante da palavra casa, quando não vier determinada por adjunto adnominal.
Quando cheguei a casa, já tinham saído.
Observação: quando a palavra casa vier determinada, ocorrerá a crase. Exemplo: Em breve chegaria
à casa da cunhada.
a) se a palavra terra designar local, região, pátria, ocorrerá crase. Exemplo: Havia acabado de
chegar à terra do mate.
b) quando se quer indicar que alguém obtém a posse da terra, também se utiliza o acento grave,
desde que o termo regente peça preposição. Exemplo: Nestes dois anos de governo, 100 mil
novas famílias tiveram acesso à terra.
O emprego do acento grave ( `), indicador de crase, será facultativo nos seguintes casos:
12 mandamentos do acento grave indicativo de crase (são as regras acima, porém em forma de
dicas rápidas e fáceis de memorizar)
ATIVIDADES
ARGUMENTAÇÃO
O artigo de opinião a seguir aborda a gravidez na adolescência e foi escrito pelo médico Jairo Bouer.
Esteja atento à construção da argumentação do especialista e, após a leitura, responda às questões.
GRÁVIDAS NO CONTRAFLUXO
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou a pesquisa
Indicadores Sociais 2007, e um dos dados que mais chamou a atenção foi o número de adolescentes
que tiveram filhos nos últimos dez anos. Em 1996, 6,9% das garotas entre 15 e 17 anos já eram mães.
Esse número subiu para 7,6% em 2006. Você pode até pensar que o aumento não foi tão grande assim,
se não fosse por um detalhe: essa é a única faixa etária em que a taxa de fecundidade aumentou. Ou
seja, as mulheres estão tendo menos filhos e as adultas estão esperando mais para se tornarem mães.
Só as adolescentes vêm no contrafluxo. Para se ter uma ideia, na faixa dos 18 aos 24 anos, a
fecundidade caiu de 38% para 34,9% durante os últimos dez anos. Quer mais um número
impressionante? De todos os partos realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no ano passado,
quase 16% deles envolveram garotas com menos de 19 anos, ou seja, elas engravidaram ainda na
adolescência.
Esse aumento de mães adolescentes é bastante preocupante. Não é só por causa da questão
emocional que a gravidez na adolescência deve ser evitada. Vendo sob o aspecto da saúde, a gestação
precoce é considerada de alto risco, mesmo que a garota seja muito saudável. Como o corpo da
adolescente ainda não está completamente desenvolvido, as condições para a realização do parto são
mais complicadas. Além disso, os bebês gerados por adolescentes têm uma tendência maior a
nascerem prematuros e abaixo do peso normal – o baixo peso, menos de 2,5 quilos ao nascer, é um
dos fatores de risco para a mortalidade infantil. A chance de uma adolescente ter hipertensão (pressão
alta na gestação), por exemplo, é cinco vezes maior do que uma mulher adulta. O risco de desenvolver
anemia durante a gravidez também é maior entre as adolescentes. A coisa é bem séria: a gestação
precoce é a terceira causa de morte de garotas entre 15 e 18 anos no Brasil.
Outro ponto a ser levado em consideração é a evasão escolar. Pense bem: se às vezes já é
difícil levar os estudos direitinho sem ter que cuidar de um bebê, imagine uma garota que tem de
amamentar, trocar fralda, preparar papinha e que não vai conseguir dormir bem porque seu bebê chora
a noite inteira! Sem contar que muitas ficam com vergonha de voltar para a escola depois de terem
seus bebês. Por isso, tantas meninas saem da escola quando engravidam. Um estudo feito pela ONU,
com mais de 10 mil brasileiros na faixa etária de 15 a 17 anos, mostra que 56% dos jovens que
abandonam a escola são garotas. Um quarto delas parou de estudar porque engravidou na
adolescência. Isso torna a gravidez precoce a maior causa de evasão escolar entre as meninas que
deveriam estar no Ensino Médio.
O problema não é só durante a gestação ou logo após o parto. Mesmo depois de terem seus
filhos, a taxa de retorno à escola é bem baixa entre as jovens mães. Para agravar ainda mais a situação,
cerca de 40% das garotas que têm filho antes dos 18 anos voltam a engravidar dentro de 3 anos.
Complicado, hein?
Autor: Jairo Bouer é médico e autoridade em sexualidade e comportamento jovem. Palestrante em todo o país, em escolas,
universidades, empresas e grandes eventos abertos à população.
1 – O que quer dizer “vir no contrafluxo”?
-
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CRASE
1- Substitua o que estiver em destaque pela palavra colocada entre parênteses. Faça as adaptações
necessárias:
a) – Sirva alguma coisa a esse senhor. Por conta da casa. (C. D. Andrade)
b) O garoto andava à minha procura. (O. França Jr.)
Desenham a chinesa.
Desenham à chinesa.
Qual palavra completa, de acordo com a norma-padrão, a frase do 1º quadrinho da tira: a ou à? ______
6- Em duas frases abaixo o acento indicador de crase está empregado em desacordo com a norma-padrão.
Quais são?
Referências:
Fonte: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: 9º ano. 9. ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 238 a 240.
Fonte: FARACO, C. E., MOURA, F. M., MARUXO JR., J. H. Programa do Livro-Texto: Gramática: Faraco e Moura edição reformulada.
20ª. ed. 2ª impressão. São Paulo: Ática, 2007, p. 482; 484 e 485; 487.
FIGUEIREDO, Laura de; BALTHASAR, Marisa; GOULART, Shirley. Singular & Plural – 9º ano: leitura, produção e estudos de
linguagem. 2ª. Ed. São Paulo: Editora Moderna, páginas 24 – 27, 2015.
CONTEÚDOS ESSENCIAIS:
• Equação do 2º grau: definição e identificação.
• Equação do 2º grau incompleta, do tipo ax2 + c = 0
• Teorema de Tales: relações entre ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma
transversal.
OBJETIVOS:
• Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com
os produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por
equações polinomiais do 2º grau, do tipo ax2 + c = 0.
Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma
transversal
Olá meu querido aluno! Espero que você e seus familiares estejam bem!
Vamos iniciar a segunda metade do ano e a minha mensagem para vocês é: todos nós temos algo a
aprender e todos nós temos algo a ensinar. Eu aprendo muito com vocês! Somos seres únicos e
importantes!
A expectativa de dias melhores se faz cada vez mais presente, por isso vamos continuar caminhando
juntos!
Um grande abraço e até breve!
Professora Elizandra ☺
EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU
Como esse é um conteúdo novo sugiro a vocês que assistam as vídeo aulas abaixo, que tratam desse
assunto através de uma linguagem simples e com exemplos.
Sugestão de vídeo aula:
Matemática - Equações do 2º Grau - Introdução - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=Bx8sJqQ9J44
EQUAÇÃO DO 2 GRAU 9-ANO\Prof. Gis/ - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=HCylt5HtFMs
A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial cujo termo de maior
grau está elevado ao quadrado. Também chamada de equação quadrática, é representada por:
ax2 + bx + c = 0
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e representa um valor desconhecido. Já as letras a, b e c são
chamadas de coeficientes da equação.
Os coeficientes são números reais e o coeficiente a tem que ser diferente de zero, pois do contrário passa
a ser uma equação do 1º grau.
Resolver uma equação de segundo grau, significa buscar valores reais de x, que tornam a equação
verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.
Uma equação quadrática possui no máximo duas raízes reais, portanto ela pode ter duas soluções, uma
solução ou ainda nenhuma solução.
Para verificar se um número é solução de uma equação do segundo grau devemos substituí-lo no lugar
do x e resolver as operações indicadas na equação.
Lembrando que para a equação do segundo grau é possível ter duas raízes, ou seja, dois números
como solução.
• Escrever a equação do segundo grau na forma reduzida
A forma reduzida da equação do segundo grau é ax2 + bx + c = 0. Algumas vezes aparecem mais
termos na equação e podemos reduzi-la associando os termos semelhantes, se ela estiver escrita na
forma de um produto devemos primeiro resolvê-lo e depois associar os termos semelhantes.
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU INCOMPLETAS DO TIPO AX2 + C = 0
As equações do segundo grau que apresentam a forma ax 2 + c = 0 são chamadas de incompletas, pois o
termo x não aparece (seu coeficiente é igual a zero). Tais equações podem ser resolvidas isolando a
incógnita x em um dos lados da igualdade.
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU INCOMPLETAS DO TIPO AX2 + BX = 0
As equações do segundo grau que apresentam a forma ax 2 + bx = 0 são chamadas de incompletas, pois o
termo independente não aparece (ele é igual a zero). Tais equações podem ser resolvidas colocando a letra
x em evidência e igualando as partes da equação a zero.
TEOREMA DE TALES
O Teorema de Tales afirma que um feixe de retas paralelas determina, em duas transversais quaisquer,
segmentos proporcionais. Desse modo, se temos duas retas paralelas “cortadas” por duas transversais, os
segmentos formados por essa intersecção são proporcionais.
Representação e fórmula
Para melhor entendermos o enunciado do teorema, representaremos graficamente o feixe de retas
paralelas interceptadas por retas transversais.
Observe que as retas r, s e t são paralelas e denotadas por r//s//t, as retas p e q são as transversais, os
segmentos AB, BC, DE e EF foram determinados pelas intersecções das retas, e que, pelo teorema de
Tales, esses segmentos são proporcionais, ou seja, as razões entre eles são iguais.
Exemplos
Na figura a seguir, r//s//t, determine as medidas dos segmentos.
Teorema de Tales em triângulos
Uma das aplicações mais importantes do teorema de Tales é no estudo de triângulos. Ao traçar uma reta
paralela à base, é possível construir um triângulo menor semelhante ao triângulo maior. Além disso, os
segmentos formados pela lateral do triângulo também são proporcionais, o que possibilita a
aplicação do Teorema de Tales para encontrar valores desconhecidos nesse triângulo.
Exemplo:
Calcule o valor de BD sabendo que o segmento de reta DE é paralelo à base do triângulo AC.
Montando a proporção, sabemos que x está para 13, assim como 8 está para 16.
REFERÊNCIAS
Coleção Apoema Matemática – 9º ano – Editora do Brasil Adilson Longen
Coleção Vencendo com a Matemática – 9º ano – Editora do Brasil Miguel Assis Name
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios-sobre-teorema-tales.htm
https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios-sobre-teorema-tales.htm
https://www.todamateria.com.br/teorema-de-tales-exercicios/
Acesso em 10/08/2020
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”
ATIVIDADES
2. Complete a tabela:
Equação Coeficiente a Coeficiente b Coeficiente c Completa ou
incompleta?
2x2 – 5x + 3 = 0
–x2 – 5x - 1 = 0
3x2 – 7 = 0
x2 – 2x = 0
4x2 = 0
– 5x2 + 10 = 0
x2 + x + 1 = 0
3. Dada a equação x2 – 5x + 6 = 0, verifique quais valores são raiz:
a) Para x = 2
b) Para x = 3
c) Para x = 7
d) Para x = 0
5. Podemos afirmar que 4 é raiz para a equação 8x2 – 9x + 8 = 64? Justifique a sua resposta,
apresentando o cálculo.
11. Em uma equação do 2° grau do tipo ax² + bx + c = 0, determine o valor de x sabendo que
os coeficientes b e c são nulos, ou seja, são iguais a zero.
12. Quais das equações do 2º grau a seguir, são incompletas? (quando for necessário encontre a
forma reduzida)
a) x² - 7x + 10 = 0
b) 4x² - 4x + 1 = 0
c) – x² – 7x = 0
d) x² - 16 = 0
e) x² + 2x + 7= 2x + 7
x² - 2x = 0
a) não tem solução
b) x=0ex=1
c) x = -2 e x = 0
d) x=0ex=2
18. Três terrenos têm frente para a rua A e para a rua B, como na figura. As divisas laterais são
perpendiculares à rua A. Qual a medida de frente para a rua B de cada lote, sabendo que a frente
total para essa rua tem 180 m?
19. No triângulo ABC a seguir, o segmento DE é paralelo ao segmento BC. Determine o valor
de x aplicando a proporcionalidade entre segmentos paralelos cortados por segmentos
transversais.
a) 33
b) 38
c) 43
d) 48
e) 53
22. (Fuvest–SP) A sombra de um poste vertical, projetada pelo sol sobre um chão plano, mede
12 m. Nesse mesmo instante a sombra de um bastão vertical de 1 m de altura mede 0,6 m. Qual a
altura do poste?
23. Calcule o valor de x, sabendo que as retas “e” “f” e “a” são paralelas.
24. Sabendo que as retas “a”, “b” e “c” são paralelas, calcule o valor de y.
25. (Cefet/PR – 2006) O jardineiro Sr. Artur fez um canteiro triangular composto por folhagens
e flores onde as divisões são todas paralelas à base.
Sendo assim, as medidas x e y dos canteiros de flores são, respectivamente:
a) 30 cm e 50 cm.
b) 28 cm e 56 cm.
c) 50 cm e 30 cm.
d) 56 cm e 28 cm.
e) 40 cm e 20 cm.
28. A planta abaixo nos mostra três terrenos cujas laterais são paralelas. Calcule, em metros, as
medidas x, y e z indicadas.
29. O mapa abaixo mostra quatro estradas paralelas que são cortadas por três vias transversais.
Calcule as distâncias entre os cruzamentos dessas vias, supondo as medidas em km:
30. Esta planta mostra dois terrenos. As divisas laterais são perpendiculares à rua. Quais as
medidas das frentes dos terrenos que dão para a avenida. Sabendo –se que a frente total para essa
avenida é de 90 metros?
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 HISTÓRIA
NOME DO ALUNO:
A ERA VARGAS
Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos,
de forma contínua (de 1930-1945). Esse período foi um marco na história brasileira, em razão das
inúmeras alterações que Getúlio Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas. Há também
historiadores que admitem que a Era Vargas compreende todo o período do primeiro governo até o fim do
segundo governo de Getúlio Vargas (1930-1954).
Biografia resumida: Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19 de abril de 1882, na cidade de São Borja
(Rio Grande do Sul) e faleceu em 24 de agosto de 1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi presidente
do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954, tendo sido o presidente que mais tempo
governou o Brasil.
A crise da República Velha e o Golpe de 1930
Em 1930, ocorreram eleições para presidência da República e, de acordo com a Política do Café-
com-leite, era a vez de um político mineiro, do PRM, assumir a cadeira presidencial. Porém, o Partido
Republicano Paulista, do presidente Washington Luís, indicou um político paulista, Júlio Prestes, à
sucessão, rompendo com o Café-com-leite. Descontente, o PRM se juntou com políticos da Paraíba e do
Rio Grande do Sul (formou-se a Aliança Liberal) para lançar à presidência o gaúcho Getúlio Vargas.
Júlio Prestes saiu vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontentes os políticos da Aliança
Liberal, que alegaram fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e
militares insatisfeitos, provocaram a Revolução de 1930. Foi o fim da República Velha e início da Era
Vargas.
A Era Vargas pode ser dividida em quatro momentos:
➢ Governo Provisório: 1930-1934
➢ Constitucional: 1934-1937
➢ Estado Novo: 1937-1945
➢ Período democrático e Nacionalista: 1951-1954
GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)
Logo no início de seu governo, Vargas buscou romper os laços entre o Estado e as elites
tradicionais que governavam até então. Para fazer isso, ele adotou políticas de centralização do poder,
como o fechamento do Congresso, e a abolição da Constituição de 1891. A ideia do novo Presidente era
de reestruturar o Estado, para romper completamente com os antigos grupos poderosos que o
controlavam.
Também com esse intuito, Vargas adotou medidas de substituição dos antigos cargos políticos,
vinculados às elites tradicionais. Os governadores dos estados foram substituídos por pessoas nomeadas
pelo novo Presidente, os chamados interventores. Em geral eram nomeados para esse cargo tenentes que
participaram da Revolução de 30, como forma de compensá-los por sua participação no movimento. Com
essa substituição, pretendia-se aniquilar o poder local dos coronéis (que até então governavam através da
chamada “política dos governadores”).
Como o nome desse período indica, a expectativa era de que o governo fosse apenas transitório e
convocasse novas eleições rapidamente. O descumprimento dessa expectativa, juntamente com as
ousadas transformações implementadas por Vargas, provocaram reações das oligarquias locais. Em São
Paulo as elites tradicionais convocaram a população para um levante contra o governo, pedindo a
realização de novas eleições e a convocação de uma Constituinte. Esse movimento ficou conhecido como
“Revolução Constitucionalista de 32”.
O levante paulista foi suprimido pelo Governo, mas suas demandas foram parcialmente atendidas.
Pressionado pelo movimento paulista, Vargas convocou uma Assembleia Constituinte para a elaboração
de uma nova carta Constitucional, promulgada em 1934.
A Constituição de 1934 foi inovadora em seu caráter liberal e progressista, que pretendia uma
expansão dos direitos sociais para a população. Uma das principais novidades dessa Constituição foi
a garantia de direitos trabalhistas, com o estabelecimento da jornada de trabalho de 8 horas, das férias e
da previdência social. Destaca-se também a mudança na legislação eleitoral, com o estabelecimento
do voto secreto e ampliação da participação política, através da implementação do voto feminino. Por
fim, também é evidente o caráter nacionalista da Constituição, com políticas de defesa de riquezas
naturais.
O governo constitucional de Getúlio Vargas foi iniciado em meio ao clima de grande expectativa a
respeito da democratização da nação. Essa expectativa era resultado da promulgação da Constituição de
1934, considerada, em partes, bastante avançada. A expectativa com o futuro do país acontecia
principalmente porque essa Constituição criava prerrogativas que limitavam o poder do Executivo.
Vargas havia sido eleito em eleição indireta para um mandato de quatro anos, que, portanto, teria
fim em 1938. Diferentemente do que se esperava em 1934, a sociedade brasileira caminhou para a
radicalização. Isso refletia a tendência mundial em que as democracias representativas e liberais estavam
em franca decadência e regimes autoritários surgiam por todo lado.
Além disso, o presidente Vargas em seu projeto de poder também tinha intenções de radicalizar a
forma que governava o país. Esse período da era varguista foi marcado por ações que caminhavam no
sentido de aumentar os poderes presidenciais.
Diferentes fases do governo Vargas, segundo o cartunista Belmonte (Benedito Carneiro Bastos Barreto)
Grupos políticos
O cenário da política nacional radicalizou-se, e grupos políticos surgiram como reflexo das duas
tendências políticas que estavam em evidência no mundo. A década de 1930 ficou marcada pelos regimes
ditos totalitários, e isso refletia o sucesso de ideais que não valorizavam a democracia e nem o liberalismo
econômico – as tendências políticas e econômicas vigentes anteriormente.
O Brasil refletiu isso com grupos que à direita e à esquerda foram vistos pelos historiadores como
sinais da radicalização e polarização da nossa política.
Na extrema-direita, surgiu a Ação Integralista Brasileira (AIB), liderada por Plínio Salgado. Os
integralistas surgiram no meio do movimento constitucionalista que atingiu São Paulo em 1932.
O Integralismo refletia a influência dos fascismos europeus no Brasil, sobretudo o italiano. Os
integralistas vestiam-se com uniformes com característica militar na cor verde, organizavam grandes
encontros públicos e formavam milícias, que agiam violentamente contra grupos políticos da esquerda.
Os integralistas souberam explorar a insatisfação e o medo das classes médias baixas com as dificuldades
econômicas – fruto da Grande Depressão – e conquistaram milhares de adeptos.
A Ação Integralista Brasileira (AIB), sob o lema “Deus, pátria e família”, defendia um governo
forte e centralizado, o fim das liberdades democráticas e a perseguição ao comunismo. A inspiração
fascista era bastante visível: os integralistas utilizavam uniformes de aparência militar com o símbolo ∑
nos ombros, e faziam cumprimentos com os braços estendidos, em referência ao nazismo.
Do lado da esquerda, formou-se a Aliança Nacional Libertadora (ANL), apoiada no Partido
Comunista do Brasil (PCB). A ANL inspirava-se no comunismo soviético, àquela época controlado
por Josef Stalin, e aqui no Brasil posicionava-se como uma frente de combate ao fascismo. A ANL
acabou tornando-se o principal articulador da luta revolucionária defendida pelos comunistas daquela
época.
O grande nome da ANL era o de Luís Carlos Prestes, nomeado presidente de honra do partido e
grande nome da luta popular no Brasil desde que havia liderado a Coluna Prestes, na década de 1920.
Prestes era um tenentista que lutou contra as oligarquias e aderiu ardorosamente ao comunismo, inclusive
tendo morado alguns anos em Moscou.
Prestes foi mandado de volta para o Brasil como líder da ANL e como grande articulador de um
movimento revolucionário para tomar o poder no Brasil. Além disso, a ANL tinha como objetivos realizar
a reforma agrária no país e garantir liberdades individuais e direitos sociais.
A ANL acabou sendo, com membros do PCB, protagonista de um movimento que eclodiu em
1935 e que teve como objetivo derrubar Getúlio Vargas do poder. Esse movimento recebeu o nome
de Intentona Comunista e aconteceu entre 23 e 27 de novembro de 1935 em três cidades
brasileiras: Recife, Natal e Rio de Janeiro. A Intentona Comunista foi um grande fracasso, pois se
resumiu a um levante de militares de esquerda. Como consequência da Intentona, Vargas ampliou os seus
esforços no sentido de centralizar o poder.
O Plano Cohen
Segundo o que fora previsto pela constituição de 1934, o presidente Getúlio Vargas deveria ceder
o posto presidencial ao fim do quarto ano de mandato. A partir daquele momento, a população seria
imputada da responsabilidade de escolher diretamente o próximo representante político da nação.
Entretanto, as coisas não se desenvolveram de forma tão pacata, como o que fora estipulado por nossas
leis.
No ano de 1937, último do mandato de Vargas, os partidos e grupos políticos se movimentavam a
favor da escolha de um novo presidente. Getúlio deixava tudo transcorrer tranquilamente, reafirmando
sua posição de defensor da democracia nacional. Entretanto, nos fins daquele mesmo ano, o general Góes
Monteiro fez o anúncio sobre a descoberta de um terrível plano revolucionário arquitetado pelos comunas
brasileiros, o Plano Cohen.
Conforme a declaração oficial, o plano envolvia a realização de várias ações violentas que
executariam o sequestro e assassinato de várias autoridades políticas importantes da época. A publicação
do ameaçador documento foi suficiente para que Getúlio Vargas declarasse Estado de Guerra contra a
“ameaça vermelha”. Já nesse momento, vários integrantes do movimento comunista e outros opositores
do regime varguista foram severamente perseguidos.
Logo em seguida, respaldado pelo apoio de algumas lideranças, o presidente ordenou que o
Exército cercasse o Congresso Nacional. Naquele mesmo dia, Getúlio Vargas anunciou a criação de uma
Nova Carta Constitucional (Constituição) que daria início ao chamado Estado Novo. Segundo o texto
inédito, as atribuições do Poder Executivo seriam ampliadas e a ação dos partidos extinta. Dessa forma,
uma situação de alarde foi capaz de fortalecer a permanência de Vargas na presidência.
O Plano Cohen foi destacado novamente quando, em 1945, autoridades militares confessaram que
o documento era uma grande farsa arquitetada para prolongar a vida política de Vargas. Na verdade, ele
foi escrito pelo militante integralista Olímpio Mourão Filho. A intenção inicial dele era promover um
estudo pelo qual os integralistas pudessem supor como um golpe de esquerda pudesse controlar o país.
Entretanto, o documento caiu nas mãos de influentes integrantes do Estado-Maior brasileiro.
Os integralistas, diretamente envolvidos na construção do Estado Novo, também foram indagados
sobre a falsidade do Plano Cohen. Plínio Salgado, mais importante figura do movimento, também
confessou sobre a falsidade do plano. Como justificativa, disse que sustentou a farsa para que os membros
do Exército não fossem brutalmente desmoralizados no país. Ao fim, a invenção de uma ameaça
inexistente acabou moldando uma das fases da República Brasileira.
O Estado Novo consiste no período da ditadura varguista, que teve início com o cancelamento da
eleição presidencial de 1937 e a instauração de um governo de exceção (ditatorial). Para dar respaldo ao
autoritarismo desse período, foi elaborada uma nova Constituição, a Constituição de 1937, conhecida
como “Polaca” por sua inspiração Polonesa.
A nova carta constitucional favoreceu a concentração do poder no Executivo, com a abolição das
demais instituições democráticas. Os partidos políticos, como a AIB e a ANL foram colocados na
ilegalidade, e a perseguição a oposição foi institucionalizada, inclusive com a permissão da prática de
tortura.
Um dos casos mais emblemáticos da violência do Estado Novo foi a extradição de Olga Benário
Prestes para a Alemanha. Olga era alemã e judia, enviada ao Brasil pela Internacional Comunista para
ajudar Luís Carlos Prestes a liderar o movimento comunista no país, mais tarde os dois viriam a se casar.
Capturada pelo governo varguista quando estava grávida, Olga Benário foi entregue à Alemanha nazista,
e morreu em um campo de concentração.
Como é de praxe em governos autoritários, Vargas criou o Departamento de Imprensa e
Propaganda (DIP), para controlar a imagem do governo perante os olhos da população. Encarregado de
fazer propaganda do governo, o DIP era responsável pelo programa “Hora do Brasil”, que passava
diariamente nas rádios. Além disso, esse Departamento também era responsável por censurar as artes e a
imprensa.
O Estado Novo, no entanto, manteve (e fortaleceu) os principais traços de Getúlio Vargas: seu
caráter trabalhista e nacional desenvolvimentista.
Foi durante esse período de exceção que Getúlio criou a Justiça do Trabalho (1939) e
a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), em 1943. A CLT unificou as leis trabalhistas existentes e
estabeleceu novos direitos trabalhistas, como o salário mínimo, o descanso semanal remunerado, e
condições de segurança no trabalho. Essas políticas, que beneficiaram a vida da classe trabalhadora,
concederam a Vargas o apelido de “pai dos pobres”.
O nacional desenvolvimento, principal característica do governo varguista, foi bastante forte nesse
período, com a criação de diversas companhias nacionais, como a Companhia Siderúrgica
Nacional (1941); a Companhia Vale do Rio Doce (1942) e a Companhia Hidrelétrica do São
Francisco (1945).
Durante o Estado Novo, as hostilidades que vinham se formando (ou que nunca cessaram) desde a
Primeira Guerra resultaram em um novo conflito de escala mundial.
A participação brasileira na Segunda Guerra expôs as contradições do governo varguista, por
mandar seus homens para morrer lutando contra o autoritarismo na Europa, enquanto o autoritarismo era
também a realidade nacional.
A partir de 1945, a pressão sobre Vargas para que uma eleição presidencial acontecesse era
tamanha que Vargas decretou o Ato Adicional. Com essa lei, o governo decretava que dentro de um
prazo de 90 dias seria marcada a data para a eleição presidencial. Após isso, começou a organizar-se no
país uma nova vida partidária, com destaque para três partidos:
➢ União Democrática Nacional (UDN);
➢ Partido Social Democrático (PSD);
➢ Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Ao longo de 1945, o desgaste de Vargas com os liberais e com os militares foi ampliando-se de tal
forma que, em outubro de 1945, os militares cercaram o palácio presidencial e deram um ultimato a
Vargas, forçando-o a renunciar à presidência do Brasil. Com a deposição de Getúlio chega ao fim o
Estado Novo, mas esse ainda não seria o fim de Getúlio Vargas na Presidência.
A morte de Getúlio Vargas, provocou grande comoção nacional. Na manhã do dia 24 de agosto,
centenas de pessoas aguardavam em frente ao Palácio do Catete para carregar o caixão do Presidente até o
velório. As ruas do Rio de Janeiro foram tomadas pela população comovida.
Por: Juliana Bezerra, Natália Rodrigues, Isabela Moraes, Jefferson Evandro Machado Ramos, Daniel
Neves Silva. Sites: Sóhistória, Toda Matéria, SuaPesquisa, InfoEscola, Politize, MundoEducação.
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Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”
ATIVIDADES
A ERA VARGAS
2- O Governo Provisório de Getúlio Vargas recebeu esse nome e representa o início da Era Vargas.
Qual a expectativa que se tinha do governo para justificar esse título de provisório?
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BOM TRABALHO!
PROF. CESAR MESQUITA
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
9º ANO B 26/07 A 20/08/2021 GEOGRAFIA
NOME DO ALUNO:
CONTEÚDOS
• Ásia: aspectos naturais
Localização, relevo, clima, hidrografia e vegetação
• Ásia: população
Crescimento demográfico e urbanização;
Contrates na qualidade de vida e religiões
OBJETIVOS:
• Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Ásia, valorizando
identidades e interculturalidades regionais.
• Analisar características de países e grupos de países asiáticos em seus aspectos naturais e discutir
suas desigualdades sociais e econômicas e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.
• Analisar características de países e grupos de países asiáticos em seus aspectos populacionais,
urbanos, discutir suas desigualdades sociais e econômicas e pressões sobre seus ambientes físico-
naturais
Queridos alunos! Espero que estejam todos bem, juntamente aos seus familiares!
Estudaremos a Ásia, abordando os aspectos naturais e populacionais. Você irá conhecer a grande
diversidade paisagística e populacional desse continente, que é o maior e mais populoso de nosso
planeta.
Leiam os textos, analisando as imagens e mapas com toda atenção. Se puderem, assistam aos vídeos
sugeridos e também participem das aulas virtuais. Em seguida, respondam as questões.
Beijos e até breve!
Sugestão de vídeos:
✓ https://www.youtube.com/watch?v=UJiB7vgHc_o
✓ https://www.youtube.com/watch?v=S8hbX0b76lo
✓ https://www.youtube.com/watch?v=-RJvVR4_R8s
✓ https://www.youtube.com/watch?v=iCeW4iN0PQ8
ÁSIA- ASPECTOS POPULACIONAIS
A Ásia é o maior continente do planeta, ocupando 1/3 das áreas emersas, e o mais populoso, com
60% da população mundial em seus territórios. A população da Ásia está concentrada no litoral do sul e
extremo oriente, mais precisamente nos litorais chinês, indiano e japonês. Um território tão vasto e uma
população tão grande acabaram por gerar ao longo de sua história uma grande diversidade étnica e
cultural.
A Ásia é um continente de contrastes, sendo o continente que mais cresce e, abrangendo três das
maiores economias do mundo (japonesa, chinesa e indiana) ainda tem a maioria de sua população
vivendo nos campos, utilizando técnicas rudimentares de cultivo e pastoreio. A exceção são países que
possuem um grande desenvolvimento na área tecnológica e educacional, além de uma intensa atividade
industrial e que, portanto, possuem uma população majoritariamente urbana, como é o caso de Japão,
Israel e Coreia do Sul.
A China é o país mais populoso do mundo, com cerca de 1.357.000.000 habitantes, e apresenta
uma intensa concentração populacional no litoral. Possui uma população aproximada de um bilhão e
quatrocentos milhões de habitantes – com 92% pertencente à etnia Han. A região oeste contém áreas
desérticas e montanhosas, enquanto o leste chinês possui forte industrialização, o que atrai a população.
Em 2012, tendo 49% da população agrária, a China vem realizando uma transição populacional do campo
para as cidades. Devido ao intenso crescimento populacional, o governo chinês instituiu programas
de controle de natalidade. Os programas foram efetivos, mas trouxeram dois grandes problemas. O
envelhecimento da população cria uma pressão previdenciária, na medida em que os trabalhadores se
aposentam e restam menos pessoas em idade ativa. A preferência por filhos do sexo masculino também
desequilibrou a demografia no país.
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo e apresenta uma distribuição desigual da
população, concentrada principalmente nos litorais sul e nordeste. Com uma população aproximada de
1.300.000.000 de habitantes, o país deve ultrapassar a China nos próximos anos. Com 68% de sua
população vivendo em áreas rurais, a população indiana cresceu principalmente a partir da década de
1960, com o avanço da medicina. As taxas de natalidade têm se mantido estáveis desde então. A Índia
ainda sofre com graves problemas de desnutrição e falta de saneamento básico, principalmente nas áreas
rurais. A preferência por filhos homens acarretou, assim como na China, uma balança demográfica
desigual. O governo indiano tem feito campanhas de controle familiar, de forma a diminuir a pressão
populacional.
Em contrapartida, há no continente países com populações numericamente menores, como
Jordânia (seis milhões de habitantes) e Líbano (4 milhões). A distribuição populacional também é um
fator de grande contraste, com algumas regiões extremamente povoadas e outras que constituem imensos
vazios populacionais. Enquanto Bangladesh, por exemplo, possui o impressionante índice de cerca de
1.154,74 hab./km², a Mongólia, por sua vez, apresenta uma densidade demográfica de 2hab./km² e o
Cazaquistão, 6 hab./km².
Existe também uma grande disparidade nas condições de vida das populações asiáticas, por
consequência das desigualdades socioeconômicas entre os países. Enquanto o Japão e a Coreia do Sul têm
baixíssimas taxas de mortalidade infantil e ótimos índices de expectativa de vida e renda per capita, países
como o Afeganistão e Bangladesh estão entre os mais pobres do mundo.
As principais religiões professadas na Ásia são o Budismo, no extremo oriente, o Hinduísmo, na
Índia e o Islamismo, no Oriente Médio e centro da Ásia. As principais línguas faladas são o inglês e hindi,
na Índia, o mandarim, na China, o japonês, no Japão, e o árabe, no Oriente Médio.
CULTURA DA ÁSIA
A artes, a cultura, a música e a religião são elementos importantes da cultura asiática. A Ásia é o
grande berço das religiões do mundo, principalmente as monoteístas como: o Cristianismo, o Islamismo e
o Judaísmo. Além do Budismo, o Confucionismo, o Xintoísmo e o Hinduísmo.
No Oriente Médio, não é permitido às mulheres saírem com os cabelos descobertos, pois apenas
os seus maridos podem vê-las dessa forma. Elas também não saem desacompanhadas, além de serem
proibidas de dirigir automóveis. Um costume bem característico marca o fim das refeições nessa região,
que é o arroto.
Na Ásia Central, há uma grande presença de muçulmanos, por isso, existem mesquitas espalhadas
por toda a parte. No entanto, é uma região de muitos conflitos religiosos. Na índia, a vaca é considerado
um animal sagrado. Além disso, encarar as pessoas nas ruas é um sinal de humilhação.
FONTE: Livro didático: Vontade de Saber; Torrezani Neiva; Ed Quinteto; 1 edição; São Paulo; 2018.
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ATIVIDADES
a) Laranja
b) Roxo
c) Amarelo
d) Rosa
e) Verde
4- Assinale falso (F) ou verdadeiro (V) nas alternativas abaixo, sobre o continente asiático.
( ) É o segundo maior continente do mundo em área.
( ) É o continente mais populoso do mundo.
( ) Abriga as maiores altitudes do planeta.
( ) Possui o maior deserto do mundo.
( ) Mais de 50% da população mundial vivem nesse continente.
A) Ásia Setentrional
B) Sudoeste Asiático
C) Ásia Central
D) Oriente Médio
E) Subcontinente Indiano
F) Extremo Oriente
( ) A paisagem natural dessa região é quase toda constituída por desertos, devido ao predomínio de
climas áridos e semiáridos.
( ) O clima predominante, nessa região, é o equatorial, que favorece o desenvolvimento de florestas
tropicais exuberantes.
( ) Por estar situada em elevadas latitudes, grande parte das suas terras encontram-se na zona glacial
ártica, apresentando climas frios, como o polar e o subpolar.
( ) Com uma área territorial de aproximadamente 4 milhões de quilômetros quadrados, a região
apresenta relevo de planícies e baixos planaltos. Nessa região também se localizam montanhas na divisa
com o Oriente Médio.
( ) A região apresenta uma grande variedade de paisagens, um relevo caracterizado pela presença de
montanhas jovens e elevadas, planaltos com até 2 mil metros de altitude, como o monte Fuji, e extensas
planícies.
( ) Na região existem três grandes unidades de relevo: a cordilheira do Himalaia, o planalto do Decã e a
planície Indo-Gangética.
8- Este rio é de extrema importância para o povo indiano, tanto por suas águas servirem à
comunidade, como por sua representação religiosa- cultural. Assim como o Nilo, no Egito, esse rio
deságua em um delta, e carrega consigo as cinzas daqueles que foram cremados, conforme a tradição
indiana. Estamos falando do rio:
a) Indo.
b) Amarelo.
c) Tenessee
d) Ganges.
11- A questão religiosa é um dos fatores que fundaram as zonas de instabilidade no Oriente Médio. A
cidade de Jerusalém é considerada sagrada para três diferentes religiões, que são:
a) budismo, islamismo e cristianismo.
b) islamismo, judaísmo e cristianismo.
c) catolicismo, protestantismo e hinduísmo.
d) hinduísmo, budismo e judaísmo.
e) judaísmo, islamismo e hinduísmo.
12- Trata-se de um grupo étnico que se configura como a maior nação sem pátria no mundo, ou seja, sem
um Estado constituído. No total, eles formam uma população superior a 30 milhões de habitantes.
Estamos falando dos:
a) Xiitas
b) Sunitas
c) Wahabitas
d) Curdos
e) palestinos
Bibliografia:
FONTE: Livro didático: Vontade de Saber; Torrezani Neiva; Ed Quinteto; 1 edição; São Paulo; 2018.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-continente-asiatico.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/aspectos-populacao-asia-central.htm
OBJETIVOS:
● Caracterizar e exemplificar algumas forças de contato e as de distância.
● Apresentar visão geral sobre as leis de Newton e interpretar causa e efeito dos movimentos dos corpos, permitindo a análise
de diferentes situações cotidianas e a solução de problemas.
● Conhecer os conceitos de empuxo, força normal e força centrípeta.
● Conhecer e discutir a aplicação, ao longo da história, sobre as máquinas simples e propor soluções e invenções para a
realização de tarefas mecânicas cotidianas.
Grandezas vetoriais
Grandezas vetoriais precisam ser expressas por um número (módulo), uma direção, um sentido e
uma unidade de medida. Isso equivale a dizer que essas grandezas podem ser expressas por meio de
uma seta (vetor), ou seja, para defini-las, é necessário levar em conta o ponto de vista do observador.
Grandezas físicas
Já que estamos tratando das grandezas vetoriais e escalares, é pertinente entender o que é uma
grandeza física. Grandezas físicas são todas as características inerentes a um corpo ou a um tipo qualquer
de fenômeno que possa ser medido. A partir de um conjunto básico de grandezas físicas, conhecido como
grandezas fundamentais, é possível expressar todas as demais grandezas. Além disso, para serem
expressas de forma quantitativa, ou seja, em números, as grandezas físicas devem ser definidas a partir de
um sistema de medidas. Atualmente, o sistema de medidas usado pela comunidade científica e em quase
todo o mundo é o Sistema Internacional de Unidades, também conhecido com SI.
Comprimento é uma grandeza escalar, e posição é uma grandeza vetorial, uma vez que a posição,
diferentemente do comprimento, depende do observador.
Grandezas e medidas
As grandezas físicas fundamentais, bem como
suas medidas, são mostradas na tabela abaixo. Nessa tabela você encontrará tais grandezas organizadas de
acordo com seu nome e seu símbolo, conforme o SI. Confira:
A partir das grandezas mostradas acima, são definidas centenas de outras grandezas derivadas, que
são escritas por meio da combinação de grandezas fundamentais, como a velocidade, que é uma
combinação entre as grandezas comprimento e tempo:
Dinâmica
A primeira publicação que se referia à dinâmica foi a de Isaac Newton. A dinâmica estuda os
movimentos e as causas que os produzem e os modificam.
A dinâmica é a parte da Física relacionada à mecânica que estuda os movimentos e as causas que
os produzem e os modificam. A primeira publicação que se referia a essa teoria foi Principia de Isaac
Newton, na qual ele explicou de forma completa sobre o movimento dos corpos. Essa teoria foi baseada
nos estudos realizados por Galileu Galilei e Johannes Kepler. Foi através dessa teoria que Newton
estabeleceu as relações entre a massa do corpo e o seu movimento, conhecidas como as leis de Newton,
ou seja, a dinâmica. Baseadas na teoria newtoniana, conhecida como mecânica clássica, foram
desenvolvidas outras teorias muito importantes para a humanidade, como a mecânica quântica de Max
Planck e a mecânica relativística de Albert Einstein.
Força
É um agente físico causador de deformação (efeitos estáticos), ou acelerações (efeitos dinâmicos), nos
corpos em que atua. A força é uma grandeza vetorial, possui módulo, direção e sentido.
Força Resultante
Princípios da dinâmica:
Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou movimento uniforme em linha reta, a menos que
seja forçado a sair desse estado por forças imprimidas sobre ele.
Representação matemática:
Onde:
F = força
m = massa
a = aceleração
Sua unidade no SI é Newton (N).
Fórmula
Onde,
Conclui-se que a Lei da Gravitação Universal obedece ao princípio da proporcionalidade e que a sua
interação é de longo alcance.
Força Peso
A força peso (P) é um tipo de força que atua na direção vertical sob a atração da gravitação da
Terra.
Em outras palavras, é a força que existe sobre todos os corpos, sendo exercida sobre eles por meio do
campo gravitacional da Terra.
P = m . g (em módulo)
(em vetor)
Onde,
P: força peso (N)
m: massa (Kg)
g: aceleração da gravidade (m/s2)
Lembre-se que a força é um vetor e, por isso, é indicado por uma seta acima da letra. Os vetores
possuem módulo (intensidade da força exercida), direção (reta ao longo da qual ela atua) e sentido (o lado
da reta no qual a força foi exercida).
Na gravidade padrão, ou seja, num local onde a aceleração gravitacional é de 9,8 m/s 2, um
quilograma força (1kgf) é o peso de um corpo de um quilograma de massa:
1kgf = 9,8 N
Você sabia?
O peso dos corpos pode variar segundo a gravidade do local. Ou seja, o peso de um corpo é
diferente no planeta Terra, com gravidade de 9,8m/s2, e em Marte, onde a gravidade é 3,724m/s2.
Por isso, quando dizemos “eu peso 60 Kg”, estamos utilizando uma expressão incorreta segundo a
física.
O correto seria “eu tenho massa de 60Kg”. Isso porque enquanto o peso de um corpo varia de
acordo com a gravidade, o da massa nunca varia, ou seja, é constante.
Exemplos
3. Qual o peso de uma pessoa de 70 Kg na lua? Considere que a gravidade na lua é de 1,6m/s 2.
P=mxg
P = 70 x 1,6
P = 112 N
Força Normal
Além da força peso, temos a força normal que também atua na direção vertical num plano reto.
Assim, a força normal será de mesma intensidade da força peso, no entanto, em sentido oposto.
Exercícios Resolvidos
1- Um corpo com massa de 5 kg é submetido a uma força de intensidade 25N. Qual é a aceleração que ele
adquire?
F=m.a
a= F
m
a = 25
5
a = 5 m/s2
2- (PUC) Quando a resultante das forças que atuam sobre um corpo é 10N, sua aceleração é 4m/s 2. Se a
resultante das forças fosse 12,5N, a aceleração seria de:
a)2,5m/s2
b)5,0m/s2
c) 7,5 m/s2
d) 2 m/s2
e) 12,5 m/s2
Inicialmente devemos encontrar a massa desse corpo. Como são dadas a aceleração e a distância,
podemos usar a equação:
FR1 = m . a
m = FR1
a
m = 10
4
m = 2,5 Kg
Possuindo o valor da massa e a força, utilizaremos novamente a expressão acima para calcular a
aceleração:
FR2 = m . a'
a' = FR2
m
a' = 12,5
2,5
a' = 5 m/s2
Alternativa b
3- (PUC-RIO 2008) A primeira Lei de Newton afirma que, se a soma de todas as forças atuando sobre o corpo for
zero, o corpo …
a) terá um movimento uniformemente variado
b) apresentará velocidade constante
c) apresentará velocidade constante em módulo, mas sua direção poderá ser alterada.
d) será desacelerado
e) apresentará um movimento circular uniforme.
A resposta correta é a alternativa b. De acordo com a primeira Lei de Newton, se a resultante das forças
que atuam sobre um corpo for zero, ele permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, ou
seja, com velocidade constante.
4- Um corpo com massa de 60 kg está na superfície do planeta Marte, onde a aceleração da gravidade é
3,71 m/s2 . De acordo com esses dados, responda:
a) Qual é o peso desse corpo na superfície de Marte?
b) Suponha que esse mesmo objeto seja trazido para a Terra, onde g = 9,78 m/s2, qual será o seu peso?
a) Na superfície de Marte:
P=mxg
P= 60 x 3,71
P = 222,6 N
b) Na Terra:
P=mxg
P= 60 x 9,78
P = 586,8 N
Trabalho na Física
Trabalho é uma grandeza física relacionada à transferência de energia devido a atuação de uma
força. Realizamos um trabalho quando aplicamos uma força em um corpo e este sofre um deslocamento.
Apesar da força e do deslocamento serem duas grandezas vetoriais, o trabalho é uma grandeza escalar, ou
seja, fica totalmente definida com um valor numérico e uma unidade.
A unidade de medida do trabalho no sistema internacional de unidades é o N.m. Essa unidade
recebe o nome de joule (J).
Este nome é em homenagem ao físico inglês James Prescott Joule (1818-1889), que realizou
importantes estudos no estabelecimento da relação entre trabalho mecânico e calor.
Trabalho e Energia
A energia é definida como a capacidade de produzir trabalho, ou seja, um corpo só é capaz de
realizar um trabalho se possuir energia.
Por exemplo, um guindaste só é capaz de levantar um carro (produzir trabalho) quando ligado a
uma fonte de energia.
Da mesma forma, só conseguimos fazer nossas atividades normais, porque recebemos energia dos
alimentos que ingerimos.
Trabalho de uma Força
Força constante
Quando uma força constante atua em um corpo, produzindo um deslocamento, o trabalho é
calculado usando-se a seguinte fórmula:
T = F . d . cos θ Sendo:
T: trabalho (J)
F: força (N)
d: deslocamento (m)
θ: ângulo formado entre o vetor força e a direção do deslocamento
Quando o deslocamento acontece no mesmo sentido da componente da força que atua no
deslocamento, o trabalho é motor. Ao contrário, quando ocorre em sentido contrário, o trabalho é
resistente.
Exemplo:
Uma pessoa quer mudar a posição de um armário e para isso o
empurra fazendo uma força constante e paralela ao chão, com
intensidade de 50N, conforme figura abaixo. Sabendo que o
deslocamento sofrido pelo armário foi de 3 m, determine o trabalho
realizado pela pessoa sobre o armário, nesse deslocamento.
Solução:
Para encontrar o trabalho da força, podemos substituir diretamente na fórmula os valores
informados. Observando que o ângulo θ será igual a zero, pois a direção e o sentido da força e do
deslocamento são os mesmos.
Calculando o trabalho:
T = 50 . 3 . cos 0º
T = 150 J
Potência
A potência é a medida da rapidez com que um trabalho foi realizado ou quanto trabalho é
realizado a cada instante de tempo. Desta forma o trabalho está para a distância assim como a potência
está para a velocidade. Ou seja, assim como a velocidade é a distância dividida pelo tempo em que ela foi
percorrida, a potência é o trabalho dividido pelo tempo em que ele foi realizado, e pode ser representado
matematicamente pelas fórmulas abaixo:
Energia Mecânica
Energia mecânica é uma grandeza física escalar, medida em joules, de acordo com o SI. Ela
equivale à soma das energias cinética e potencial de um sistema físico. Em sistemas conservativos, ou
seja, sem atrito, a energia mecânica permanece constante.
Introdução à energia mecânica
Quando uma partícula dotada de massa move-se livremente pelo espaço, com certa velocidade e
sem sofrer a ação de força alguma, dizemos que ela carrega consigo uma quantidade de energia
puramente cinética. No entanto, se essa partícula passa a sofrer algum tipo de
interação (gravitacional, elétrica, magnética ou elástica, por exemplo), dizemos que ela também é dotada
de uma energia potencial.
Energia potencial trata-se, portanto, de uma forma de energia que pode ser estocada ou
armazenada; enquanto energia cinética é
aquela relativa à velocidade da partícula.
Na imagem, energia cinética e
potencial intercambiam-se, enquanto a energia
mecânica é constante.
Agora que definimos os conceitos de
energia cinética e de energia potencial,
podemos compreender com maior clareza do
que se trata a energia mecânica: é a totalidade
de energia relacionada ao estado de
movimento de um corpo.
Fórmulas da energia mecânica
A fórmula da energia cinética, que relaciona a massa (m) e a velocidade (v) do corpo, é esta,
confira:
EC – energia cinética
m – massa
v – velocidade
A energia potencial, por sua vez, existe em diferentes formas. As mais comuns, entretanto, são a
energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica, cujas fórmulas são mostradas a seguir:
EM – energia mecânica
EC – energia cinética
EP – energia potencial
O atrito entre a caixa e a superfície faz com que parte da energia mecânica transforme-se em calor.
Confira exemplos:
Quando uma caixa pesada desliza sobre uma rampa com atrito, parte da energia cinética da caixa é
dissipada, e, então, a interface entre a caixa e a rampa sofre um pequeno aumento de temperatura: é como
se a energia cinética da caixa estivesse sendo transferida para os átomos da interface, fazendo-os
oscilarem mais e mais. O mesmo acontece quando pisamos no freio de um carro: o disco do freio fica
cada vez mais quente, até que o carro pare completamente.
Em uma situação ideal, em que o movimento ocorre sem a ação de quaisquer forças dissipativas, a
energia mecânica será conservada. Imagine uma situação em que um corpo oscila livremente, sem
qualquer atrito com o ar. Nessa situação, dois pontos A e B, relativos à posição do pêndulo, seguem esta
relação:
Dadas duas posições de um sistema físico ideal, sem atrito, a energia mecânica no ponto A e a
energia mecânica no ponto B serão iguais em módulo. Entretanto, é possível que, em diferentes partes
desse sistema, as energias cinética e potencial mudem de medida, de modo que a soma delas permaneça a
mesma.
Máquinas Simples
A alavanca é uma máquina simples que tem a função de facilitar a execução de um trabalho. Ela
pode ser de três tipos: interfixa, inter-resistente ou interpotente.
“Se me derem uma alavanca e um ponto de apoio, deslocarei o mundo”. Essa foi a frase dita por
Arquimedes para descrever a função de uma alavanca. Ela constitui-se de uma máquina simples, é
utilizada para facilitar a execução de um trabalho e tem a capacidade de multiplicar a força aplicada sobre
ela. Suas principais funções são: elevar objetos pesados, recortar, movimentar etc.
A alavanca é constituída por três elementos:
• PA – Ponto de apoio: o ponto ao redor do qual a alavanca pode girar;
• FR – Força resistente: Peso do objeto que se pretende movimentar;
• FP – Força potente: Exercida com o objetivo de mover o objeto.
As alavancas podem ser classificadas em três tipos:
Alavanca interfixa: Quando o ponto de apoio está situado entre os pontos de aplicação de força e o
objeto a ser movimentado, como mostra a figura a seguir. São exemplos desse tipo de alavanca: o alicate,
a tesoura e a gangorra.
Alavanca interpotente: Nesse tipo de alavanca, a força potente está entre o ponto de apoio e a força
resistente. São exemplos desse tipo de alavanca: a pinça e o cortador de unhas. Observa a ilustração:
Roldanas
Roldana fixa
Existe uma forma de associar roldanas de modo que a força necessária para elevar determinado
objeto seja menor que o peso do referido corpo. Na imagem a seguir, a roldana de número 1 está presa ao
teto, por isso, é fixa e capaz de alterar a direção e o sentido de aplicação da força. As roldanas 2, 3 e 4,
que são denominadas de soltas, estão acopladas entre si, e o objeto levantado está preso à roldana 4.
Cada roldana solta reduz a ação da força peso pela metade, de forma que o
esforço necessário para elevar um determinado objeto seja menor. A força
peso do objeto da figura anterior será dividida ao meio pela ação das polias 2,
3 e 4, portanto, a força necessária para elevar objeto será oito vezes menor
que o seu peso.
Exemplo:
Ainda tomando como referência a imagem anterior, onde existe uma roldana fixa e três polias
soltas, imagine que o objeto erguido possua massa igual a 160 kg. A força necessária para que ele possa
ser erguido pela associação das polias corresponderá à força necessária para elevar um objeto de apenas
20 kg! Sabendo que o peso de um objeto é o resultado do produto de sua massa pela aceleração da
gravidade (g = 10 m/s2), podemos definir a força F da seguinte forma:
Peso do objeto:
Roldana
A força de 200 N aplicada para erguer o objeto corresponde ao peso de um
objeto de apenas 20 kg.
ATIVIDADES
1- Calcule o Trabalho realizado por uma máquina que aplica uma força de 500 Newtons em um objeto,
deslocando-o por 5 metros!
obs. O trabalho foi realizado na horizontal, sendo o cosseno do ângulo = 1, e sem atrito!
2- Determine a potência da máquina acima, levando em consideração que o trabalho acima, ou a energia
utilizada, levou 60 segundos para ser realizado!
3- Imagine uma pedra de 2 quilogramas de massa, sendo jogada para o alto, atinja uma altura de 5 metros,
num determinado instante t. Calcule a energia potencial gravitacional desta pedra, neste momento ( t).
obs. Considere g = 10 m/s2
4- Calcule a energia cinética de um carro que possui massa de 1500 kg, no instante em que sua velocidade
é de 5 m/s!
8. Suponha que uma pessoa puxe uma corda de um equipamento de ginástica com uma força de
intensidade igual a 100 N. Determine o valor da força que o equipamento faz sobre a pessoa e marque a
opção correta.
a) -100 N d) -200 N
b) 200 N e) 50 N
c) 100 N
10. (UEPG - PR) Quando dizemos que a velocidade de uma bola é de 20 m/s, horizontal e para a direita,
estamos definindo a velocidade como uma grandeza:
a) escalar c) linear
b) algébrica d) vetorial
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”
Olá, queridos alunos e queridos familiares! Retomada, muito bem vamos dar início ao terceiro bimestre
através do tema: “Cinema” na linguagem das Artes Visuais. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se
tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na próxima aula. Abraços!
ATIVIDADE 1 SONDAGEM
Observe a imagem
Você sabe o que é um fotograma? Justifique sua resposta, se for não responda o que você imagina que é?
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Você pode imaginar a cena de um filme de cinema mudo de 1902 que narra a história de uma viagem à
Lua? Justifique sua resposta.
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ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO
O ser humano sempre foi apaixonado por contar criação do cinema, que revolucionou o mundo das
histórias, numa conversa entre amigos ou registros de artes.
acontecimentos. Desde o surgimento da captação de
imagens, muitos estudiosos inventaram aparelhos para
esses registros e criaram desde pequenos fragmentos
até o cinema como conhecemos atualmente.
Até os filmes hoje, muitos rolos de fotografias foram
usados. Porém, toda história tem um início. E o início
do cinema foi em 1895, quando os irmãos Louis e
Auguste Lumière projetaram um filme pela primeira
vez, em um café em Paris.
“Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados
deixando a Fábrica Lumière) foi criado por Louis
Lumière e é considerada a primeira obra a ser
projetada, curta-metragem que contava com 45
segundos de duração.
Mas há muito para ser contado desde o surgimento
dos primeiros registros até a projeção efetiva de um
filme. Afinal, Louis-Jacques Daguerre e Joseph
Nicéphore Niépce já haviam inventado a fotografia na
primeira metade desse século — o que possibilitou a
Câmera escura
Lanterna mágica
Cinetoscópio
Cinematógrafo
Fotograma – cada uma das imagens impressas quimicamente no filme cinematográfico. O fotograma corresponde
ao frame do vídeo, e ambos são genericamente chamados de “quadros” de um produto audiovisual.
Muito bem, como no exemplo acima, através de seu repertório cultural e poética pessoal, crie uma sequência de
“FOTOGRAMAS ARTÍSTICO” com muita criatividade e capricho. O tema é livre, uma ótima produção.
LINGUAGEM: Música
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Trilha sonora; expressão e comunicação: música no cinema.
OBJETIVOS: Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais de circulação da música
e do conhecimento musical.
Olá, queridos alunos e queridos familiares! Retomada, vamos dar continuidade aos conteúdos referente ao tema:
“Cinema” agora através da linguagem da Música. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades,
não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na próxima aula. Abraços!
ATIVIDADE 1 SONDAGEM
Arte, Som e Imagens. Uma imagem é para ser vista e uma música para ser ouvida e uma não se relaciona com a
outra. Certo? Não exatamente.
O que você percebe ao olhar a imagem? Reconhece os quadros de uma cena e a pista de áudio?
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Você sabia que o termo ‘‘trilha sonora’’ nasceu exatamente dessa ferramenta do cinema, ou seja, pista,
banda ou trilha de som?
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Como você acha que a trilha sonora acontecia na época do “cinema mudo”?
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ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO
Um Pouco de História
Na história da arte muitos artistas foram influenciados pelas composições de sua época, mas o exemplo mais claro e
que vamos estudar foi do artista plástico Wassily Kandinsky e o compositor austríaco Arnold Schoenberg. Tanto
Kandinsky quanto Shoenberg procuravam uma nova direção mística para a sua arte.
Quando Kandinsky ouviu em Munique, as Três peças para piano Opus 11 de Schoenberg ele ficou tão impressionado
com as composições que voltou ao seu ateliê̂ e imediatamente pintou Impressão III (Concerto), ele não pintou a
música, mas sim a inspiração que a música lhe deu.
A grande sintonia entre eles vinha do fato de ambos terem o mesmo objetivo com sua arte, a transcendência
espiritual. Kandinsky que buscava em sua pintura não representar nenhuma figura ou imagem encontrou um igual em
Schoenberg que em sua música evitava usar qualquer escala musical já usada. Assim a pintura e a música falaram
entre si.
Muito bem, agora que você já viu como a música pode criar uma atmosfera e até inspirar um artista, vamos
realizar uma produção através da sua poética pessoal e repertório cultural, mas para isso, primeiro escolha uma
música depois realize a produção artística de uma obra visual, relacionando a composição como no exemplo acima,
faça o registro da produção através de um desenho ou outros recursos que forem necessários. Sua criatividade é o
limite. Ótima produção.
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Música escolhida:______________________________.
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OBJETIVOS:
• Compreender um conjunto de regras e ações técnico e táticas do Futebol que permitem a prática desse
esporte;
• Identificar os elementos comuns das modalidades esportivas de invasão.
Olá querido aluno! Tudo bem como você? Neste mês iniciaremos atividades sobre Esportes de
Invasão - Futebol.
Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Abraços!
FUTEBOL
Surgido na Inglaterra no século XIX, o futebol é o esporte de maior sucesso no Brasil.
... É considerado um esporte de invasão, pois os participantes devem levar a bola usando os pés até o
campo adversário e inseri-la no gol. Para isso, usam técnicas como drible, chute, condução e passe.
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ATIVIDADES
1. Escolha a melhor tradução para as palavras formadas a partir de prefixos e sufixos abaixo.
( )in ( )be
( )dis ( )un
( )il ( )anti
b) I ___like the onion. d) I'm sorry, but your story is
____believable.
( )un
( )a
( )dis
( )um
( )contra
( )dis
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3. Explique com suas palavras o pensamento da frase abaixo.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
4. Você costuma procrastinar? Significa adiar o que precisa ser feito. O que você costuma adiar?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
5. Retomando as orações condicionais. Leia as frases e escolha o complemento correto para cada
situação.
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6. DUOLINGO.
.
Não esqueça!
Antes de começar, clique
em EXPLICAÇÃO
para obter explicações
sobre gramática, pronúncia
e frases úteis.
Referência:
DUOLINGO. [Duolingo: Inglês e Espanhol]. Disponível em: ww.duolingo.com. Acesso em abril de 2021.
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