Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
estratégias e desafios
Estratégias e desafios para o ensino
da Matemática na atualidade
Bloco 1
Francis Roberta de Jesus
Objetivos
• Conhecer alguns dos desafios para o • Compreender o planejamento e a
ensino da Matemática na atualidade. aplicação de metodologias ativas para
o ensino da Matemática como forma
• Compreender a necessidade de
de produção de práticas diferenciadas
transformação de práticas do ensino da
de ensino.
Matemática, ligadas à didática
tradicional. • Abordar o acesso ao ensino da
Matemática e suas tecnologias como
• Compreender as adaptações
aspecto de justiça social, democracia e
curriculares como uma estratégia de
elemento impreterível à formação
enfrentamento dos desafios
integral humana e para o
apresentados.
desempenho de práticas cidadãs.
Problemática
• Dificuldades de ensino e de aprendizagem • Modos de resistências e de
matemática enfrentamento das dificuldades
que se impõem à universalização
Índices e avaliações em do ensino, igualdade de acesso e
larga escala
oportunidades de aprendizagem do
• As dificuldades de ensino e de conhecimento matemático,
aprendizagem da matemática elencando algumas estratégias
permanecem como um caráter histórico possíveis e o que possibilitam a
no percurso da educação matemática e na cada contexto específico de ensino.
história da educação formal brasileira.
Liberdade de ensino
Desafios para o ensino da matemática
Mudanças curriculares
Estratégias relacionadas ao currículo
Estratégica didática que possibilita a construção de conhecimentos como aprendizagem do aluno, tendo em
vista que proporcionam a qualidade significativa do ensino e da aprendizagem.
Currículo integrado
Diferentes conexões entre as diferentes áreas da Matemática, bem como entre seu campo e os demais
componentes curriculares previstos para fazer parte das diferentes etapas e modalidades educacionais, em
que o ensino da Matemática aparece como um elemento fundante.
Dimensão crítica como orientadora do currículo e das relações estabelecidas nos processos de ensino e de
aprendizagem.
Preocupar-se com os modos como Relações professor/ aluno/ conhecimentos, professores e
introduzir determinado conteúdo e que alunos se constituam como investigadores num processo de
medida aprofundá-lo, de acordo com pesquisa/ ação participante.
os saberes e desenvolvimentos dos
alunos, ter ciência dos objetivos que
são as expectativas de aprendizagens, Os alunos têm oportunidades de construir
prever atividades, a estruturar e conhecimentos, de modo centrado nas ações e
sequenciá-las. interações docentes e discentes sob as
responsabilidades de ensinar e de aprender.
Essa combinação compõe a visão do desenvolvimento de um conceito central em articulação a outros demais, o que
pode ser ilustrado pela imagem da árvore temática (Alves, 2015, p. 54).
Adaptação curricular
Considera as heterogeneidades que descrevem os níveis de
aprendizagem, os interesses, as motivações e o desenvolvimento de
Considerar a heterogeneidade que o público-alvo da cada um dos alunos. Isso requer uma organização do trabalho didático
educação básica constitui. que também seja heterogêneo.
Considera a heterogeneidade que o público-alvo da educação Parte do conhecimento que o aluno apresenta em
básica constitui, bem como a heterogeneidade dos modos de relação ao ano e ao ciclo da educação básica, em que
aprendizagem desses sujeitos. está compondo uma turma. Isso permite agrupar os
alunos por proximidade de saberes.
Adaptado às necessidades dos alunos e não Interpretada e praticada como modos diferentes de ensinar a mesma
contrário, pressupondo a segmentação dos matemática para diferentes sujeitos, pertencentes a diferentes
conteúdos em diferentes níveis de contextos e realidades sociais, que partem de diferentes pontos de
dificuldades. saberes.
Adaptações de acesso ao currículo Adaptações curriculares
Imaginação Pesquisas
Aprendizagem
Colaboratividade Problematização
Corresponsabilidade Autonomia
Resolução de Análise
Problemas
Ensino dinâmico
Transformação
Ensino tradicional da
Matemática Estratégias didático- Atividades
metodológicas
Formação humana
Estratégias Inclusão
Explicação
curriculares
Democracia
Estratégias de
Reprodução
ensino
Justiça social
Situações-
Exercício problemas
Cognição Heterogeneidades
GERALDI, J.W. A aula como acontecimento. São Paulo: Pedro & João Editores, 2015.
LEONTIEV, A. N. La Importancia del Concepto de Actividad Objetal para la Psicología. In: ROJAS, L. Q.;
SOLOVIEVA, Y. Las Funciones Psicológicas em el Desarrollo del Niño. México: Trillas, 2009.
LOPES, Silmara A. Adaptação Curricular: o que é? Por quê? Para quem? E como Fazê-La? Revista
educação Básica, vol.3, n.1, 2017, p. 3-28. Disponível em:
<http://www.laplageemrevista.ufscar.br/index.php/REB/article/view/213 >. Acesso: 17 abr. 2019.
MARIN, Maria J. S et. Al. Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das metodologias ativas de
aprendizagem. Ver. Bras. Educ. med. Rio de Janeiro, v.34, n.1, 2010.
MORÁN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, Carlos A.; MORALES, Ofelia E.
T. (Orgs.). Coleção Mídias Contemporâneas - Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania:
aproximações jovens. vol. II, 2015, p. 15-33. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/moran/wp-
content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf>. Acesso: 17 abr. 2019.
SACRISTÁN, J. G.; GOMES, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
SILVA, Adriano L.; GREGGIO, Roberta P. S.; AGNE, Sandra A. A. A integralização curricular no cotidiano
da sala de aula. Florianópolis: IFSC, 2016. Disponível em:
<http://www.ifsc.edu.br/documents/30701/523474/o_curriculo_integrado.pdf/6151bc15-d409-b17b-
1efd-3f21e89314e3>. Acesso: 17 abr. 2019.
Referências Bibliográficas
SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas -SP: Papirus, 2013.
UNESCO. Os desafios do ensino de matemática na educação básica. Brasília: UNESCO; São Carlos:
EdUFSCar, 2016.