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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


CURSO DE FARMÁCIA
CICLO BÁSICO

Disciplina: Psicologia Geral

Curso: Licenciatura em Enfermagem Geral (2º Semestre)

Método: Expositivo

Meios de Ensino: Quadro preto, Livro de texto ou ficha bibliográfica.

Introdução e Tratamento de novo conteúdo.

Lições No. 4, 5, 6 e 7

Introdução: 10 minutos
- Saudação ao auditório e controle de faltas.
- Por ser a primeira aula do programa, não se realizam perguntas de controle, em
jeito de introdução se faz a:
- Perguntas de revisão da aula passada
1. O que entende por psicologia;
2. Diga os ramos da Psicologia.

- Desenvolvimento: 70 minutos

• Dar a conhecer a unidade ou tema correspondente `a aula e orientar os


objectivos do mesmo
• Orientar a bibliografia apropriada para o tema:
2. Métodos de estudo da Psicologia:
2.1 Introdução;
2.2 Observação;
2.3 Clínica;
2.4 Experimentação

Objectivos:

Geral: saber os métodos de estudo de Psicologia.

Específicos:
- Descrever os diferentes métodos de estudos de Psicologia
- Diferenciar a observação do método clinico

Bibliografia Básica:
1. Davidoff, Lumides (2001): Introdução a 3ª edição, Marton Books. S. Paula;
2. MAYERS, David. Introdução à Psicologia Geral. 5ª Edição; Editora CTC
3. COLLETTE, Albert. Introdução à psicologia dinâmica: das teorias
psicanalíticas à psicologia moderna. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1978.
4. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. 3. Ed. São Paulo: Makron
Books, 2001.

Tema 2. Métodos de estudo da Psicologia:


Introdução;
A psicologia enquanto ciência utiliza métodos científicos; Tem objectivos
científicos: Descrição e explicação dos fenómenos; Usa procedimentos científicos:
- Observação e experimentação;
- Obedece aos princípios científicos:
- Objectividade e o controlo da influência do investigador. Dentre os vários
métodos de Psicologia usados, irá se abordar os métodos seguintes: a observação, a
experimentação e o método clinico.

Temáticas:
2.1 Observação;
2.2 Clínica;
2.3 Experimentação

2.1 A Observação
Observação naturalista
Neste método de estudo de Psicologia, o investigador se limita unicamente a
observar, sem interferir no comportamento em curso.
A observação sem interferência é frequentemente difícil de ser realizada; mas
talvez seja o único meio de garantir que o comportamento que está sendo estudado
não é, directo ou indirectamente, afectado pela presença do observador.
A observação naturalista requere muito tempo para que seja completa:
- Com frequência, horas e horas de observação (por exemplo, de crianças
brincando)
- Antes que um fragmento de conduta sob estudo (por exemplo, a agressão) ocorra
no grupo, ou no indivíduo.
Há o risco de que o comportamento desejado nunca ocorra no indivíduo sob
observação.

2.3 Método experimental


A característica mais notória do método experimental é o grau relativamente
elevado de controlo que pode ser exercido nesta situação.
A pesquisa experimental caracteriza-se por manipular directamente as variáveis
relacionadas com o objecto de estudo. Neste tipo de pesquisa, a manipulação das
variáveis proporciona o estado da relação entre causas e efeitos de um determinado
fenómeno. Através da criação de situações de controlo, procura-se evitar a
interferência de variáveis intervenientes.
O método de estudo experimental pretende dizer de que modo ou por que causas o
fenómeno é produzido. Para atingir estes resultados, o pesquisador fará uso de
aparelhos e de instrumentos apropriados, capazes de tornar perceptíveis as relações
existentes entre as variáveis envolvidas no objecto de estudo.
Exemplo: procura-se verificar, num determinado grupo de homens, o fumo
(variável independente) produz câncer no pulmão (variável dependente). Para que
a nossa resposta seja positiva (o fumo é a causa do câncer), é necessário observar o
seguinte:
- O câncer não apareceu antes dos homens começarem a fumar;
- Existe uma correlação positiva entre quantidade de fumantes e quantidade de
câncer no pulmão;
- Não existem outros factores capazes de explicar o surgimento do câncer, a não
ser o fato de alguém ser fumante.
E’ sobretudo para garantir este último item que, na pesquisa experimental, cria-
se uma situação de “controlo rigoroso”. Lembramos, a respeito, o famoso
experimento de Pasteur (1822-95) sobre a hipótese da “geração espontânea”.
Pasteur colocou dois frascos iguais nas mesmas condições de temperatura e
durante o mesmo tempo: um dele era fechado e o outro aberto. Neste último
produziu-se uma fermentação: o que não aconteceu no outro frasco. O cientista,
daí, concluiu que a fermentação era provocada pelos germes carregados no ar.
Para realizar o experimento, Pasteur garantiu o “controlo rigoroso”, deixando os
dois frascos nas mesmas condições, excepto uma: a abertura, ou fechamento do
frasco. Dessa forma, o “controle” visa “isolar” a observação de factores ou
influências capazes de nela intervir, falseando-a.
Num sentido mais estrito este “controle experimental” é uma situação criada em
laboratório; num sentido mais amplo, chama-se também de experimento a
situações criadas, mesmo fora do laboratório, mas onde são utilizadas técnicas
rigorosas, com o objectivo de exercer controle sobre as variáveis que vão ser
observadas.
Exemplo: A classe A e a classe B de um determinado Colégio são iguais sob todos
os aspectos (inclusive no método de ensino adoptado e na média do rendimento
escolar alcançada por seus alunos). Vai, então, ser aplicado um novo método de
ensino à classe A, continuando a classe B com o método anterior. Se, depois de
algum tempo, o rendimento da classe A for maior (ou menor) do que a classe B,
pode-se afirmar que este maior (menor) rendimento é efeito do “factor
experimental”, isto é, do elemento que foi acrescentado (no exemplo citado, o novo
método de ensino).
Utiliza-se, num experimento, dois (ou mais) grupos: aquele onde se aplica, ou se
retira, o “factor experimental” denomina-se “grupo experimental”. No exemplo
dado, a classe A funciona como grupo experimental. O outro se chama “grupo de
controlo” (no exemplo dado, a classe B) e serve de comparação para o grupo
experimental.
Dentro do contexto da pesquisa, o experimento é um meio que se utiliza com a
finalidade de verificar hipóteses e formular, consequentemente, uma “lei”. E as leis
servem para afirmar relações constantes, existentes entre variáveis.

2.4. Método clínico


O método clínico, denominado, às vezes, também método de anamnese, ou
histórico (case-history), combina algumas das técnicas do teste e da observação
naturalista para produzir um acerto de informações sobre o indivíduo. A
informação pode provir do interrogatório do indivíduo, de registos escritos e
diários, ou de descrições e depoimentos relatados por outros indivíduos, assim
como de observações pessoais do próprio investigador. O produto final, o
histórico, pode ser de diversos graus de idoneidade, dependendo das fontes usadas
na compilação.

Conclusão 10 minutos
- Diferencie o método naturalista e do método Clinico.

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