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Generalidades 0
Componentes 1
Pintura 2
Modificações de chassis 8
Tomada de força 9
Sistema do ar comprimido 10
Sistema eléctrico 11
Veículos especiais 12
Outros 14
© Scania 1996 1
Tomada de força 9
Índice
TOMADA DE FORÇA 3
Possibilidades de tomada de força 3
Tomadas de força accionadas pela caixa
de transmissão 3
Tomadas de força independentes
da embraiagem 4
Tomada de força do motor 4
Tomada de força - Caixa de transmissão
automática 5
TOMADA DE FORÇA - SUPERESTRUTURA 6
GRUA ATRÁS DA CABINA 7
Grua montada à retaguarda 7
BÁSCULA 8
Báscula - Limpa-neve/espalhador de areia 8
BETONEIRA 9
SUBSTITUIDOR DE CARGA 10
CISTERNA 10
UNIDADE FRIGORÍFICA 11
CARGA A GRANEL 12
UNIDADE DE LIXO 12
RELAÇÃO DA TOMADA DE FORÇA 13
Tomada de força de baixa rotação 13
Tomada de força de alta rotação 13
CÁLCULO DE POTÊNCIA/ESCOLHA DO
TAMANHO DA BOMBA HIDRÁULICA 14
DADOS DA TOMADA DE FORÇA 15
Diagrama da potência utilizada 15
EIXOS CARDAN 16
Forma de funcionar do eixo cardan 16
Compensação por meio de juntas
universais 17
Dois casos básicos 17
Cálculo simplificado da irregularidade
de rotação 18
2 © Scania 1996
Tomada de força 9
TOMADA DE FORÇA
Esta brochura oferece uma descrição geral sobre diferentes tipos de tomadas de força:
- Como podem ser usadas.
- Como calcular a potência e escolher o tamanho da bomba.
No final da brochura é apresentado um pouco de teoria de eixos cardan.
As diferentes tomadas de força da Scania. são descritas no mesmo capítulo, mas em
fascículo separado.
26:9001
26:9103
As tomadas de força independentes da embraiagem
têm normalmente flange para accionamento através
de eixo cardan, mas podem também ser adaptadas
para montagem directa de bomba hidráulica.
Tomada de força independente da embraiagem
4 © Scania 1996
Tomada de força 9
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© Scania 1996 5
Tomada de força 9
Potência extraída
kW
50
Substituidor
de carga
40
Camião de carga a granel
Grua
florestal
30
Cisterna
(Combustível)
Báscula
20
Grua
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10
Tempo de funcionamento
Horas/5 anos
0
1000 2000 3000 4000
6 © Scania 1996
Tomada de força 9
4
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26:9009
4
1
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2
5
8 © Scania 1996
Tomada de força 9
BETONEIRA
Alt. 1
1. Tomada de força independente da embraiagem
5 2. Bomba hidráulica variável
3. Depósito do óleo hidráulico
4. Radiador do óleo
5. Motor hidráulico
1 26:9011
3
4
A bomba hidráulica variável e a tomada de força
independente da embraiagem são usadas por um
lado no enchimento e esvaziaqmento de betão e por
outro lado para poder regular a velocidade de ro-
tação do misturador de betão durante o transporte,
independentemente da rotação do motor.
Alt. 2
1. Tomada de força do motor
8 2. Pequena bomba hidráulica de fluxo constante
3. Tomada de força accionada pela caixa de trans-
missão
4. Bomba hidráulica de fluxo constante
5. Conjunto de válvulas
6. Válvula de retenção
7. Depósito do óleo hidráulico
5 8. Motor hidráulico
6
1 Transporte
2 Pressão do sistema: 250-350 bar
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1
2 4 26:9013
CISTERNA
1. Tomada de força accionda pela caixa de trans-
missão
2. Bomba do produto (óleo, gazolina, gás, leite)
2
26:9014
UNIDADE FRIGORÍFICA
Alt. 1
6 1. Tomada de força do motor
5
2. Bomba hidráulica de fluxo constante ou variável
3. Depósito do óleo hidráulico
4. Motor hidráulico
5. Compressor de freon
4 6. Motor eléctrico (para accionamento do compres-
sor de freon quando o motor está desligado)
1
26:9015
6 Alt. 2
7 1. Tomada de força do motor
2. Bomba hidráulica de fluxo constante ou variável
3. Depósito do óleo hidráulico
4. Motor hidráulico
5. Gerador
6. Motor eléctrico
7. Compressor de freon
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1 5
2
3
4
© Scania 1996 11
Tomada de força 9
26:9017
Utiliza-se tomada de força accionada pela caixa
de transmissão, uma vez que o veículo está imóvel
quando se usa o compressor.
UNIDADE DE LIXO
Alt.1
1. Tomada de força do motor
2. Bomba hidráulica
3. Depósito do óleo hidráulico
2
3
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Alt. 2
1. Tomada de força accionada pela caixa de trans-
missão
2. Bomba hidráulica
3. Depósito do óleo hidráulico
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3
© Scania 1996 13
Tomada de força 9
D x Pbar
M=
63
D x N x Z x Pbar
P=
600 x 0,95 x 1000
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M = Binário (Nm)
D = ”Deplacement” da bomba (cm3)
Pbar = Pressão do sistema (bar)
É muito importante o uso do tamanho correcto da 63 = Constante
bomba para não sobrecarregar a tomada de força, e P = Potência (kW)
também para obter o fluxo requerido correcto para Z = Relação da tomada de força
o regime escolhido para o motor. 0,95 = Rendimento da bomba (pode variar em
diferentes tipos de bomba)
O tamanho da bomba (deplacement) D em cm3, é Exemplo de cálculo 2.
calculado através de seguinte fórmula: Quão grande será a carga de binário e a potência
extraída da tomada de força, com a bomba escolhi-
Q x 1000 da no exemplo 1, se a pressão do sistema Pbar for
D= 200 bar?
NxZ
Resposta: Sendo os requisitos os acima indicados, No caso da carga calculada ser su-
deverá ser escolhido um tamanho de bomba (de- perior à carga máxima permitida na
placement) de 75 cm3. tomada de força, terá que se escolher
outro tamanho de bomba.
14 © Scania 1996
Tomada de força 9
Estão marcados três casos diferentes de carga para tomadas de força accionadas
pela caixa de transmissão. Funcionamento contínuo, funcionamento intermiten-
te (máx. 15 min.) e carga instantânea.
MOTOR TOMADA DE
FORÇA
Funcionamento contínuo
Carga instantânea
2000
2000
500 1000
Carga de binário
Diagrama da potência utilizada
Carga instantânea implica que a tomada de força pode ser carregada com uma de-
senvolvimento de potência superior durante um período muito curto, por exemplo
durante picos de carga que ocorrem antes da válvula de ladrão abrir num sistema
hidráulico.
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Tomada de força 9
EIXOS CARDAN
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Forma de funcionar do eixo cardan
A posição das juntas universais
É fundamental para o funcionamento duma transmissão por eixo cardan que os
ângulos das juntas universais sejam escolhidos correctamente e que as juntas
universais sejam giradas correctamente em relação umas às outras.
Nota. A causa mais comum de vibrações num eixo cardan é a montagem in-
correcta das juntas universais, umas em relação às outras.
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16 © Scania 1996
Tomada de força 9
Irregularidade de rotação
A junta universal é utilizada para ligar eixos que for-
mem ângulos entre si ou eixos paralelos que não se
encontrem alinhados.
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Quando um sistema de eixo com estas características
roda, ocorre uma irregularidade de rotação na junta
universal.
26:9026
caso de ângulos inferiores a 3° podem ocorrer estragos
Compensação
por compressão na por
juntameio de juntas
universal, reduzindo-lhe assim
auniversais
vida útil.
Se forem usadas várias juntas universais num sistema Dois casos básicos
de eixo cardan, cada uma destas produzirá uma irregu-
Há duas alternativas básicas de montagem de eixos
laridade directamente proporcional ao seu ângulo.
cardan, conhecidas por montagem em Z e montagem
em W. Pode também haver combinações das duas.
Medindo os ângulos das juntas universais e calculan-
do a irregularidade, pode a instalação ser adaptada de
Montagem em Z
forma a não ocorrerem vibrações incomodativas.
O eixo accionante e o eixo accionado da unidade são
paralelos ou quase paralelos.
Se as flanges propulsoras do eixo cardan ficarem no
mesmo plano, pode-se reduzir ou compensar a irregula-
Montagem em W
ridade duma junta universal com a ajuda da outra.
Na montagem em W os eixos accionante e accionado
da unidade não são paralelos.
Um eixo cardan com duas flanges propulsoras que
estejam no mesmo plano não produz qualquer irregula-
ridade de rotação após a segunda junta universal, se os
ângulos das juntas universais forem iguais.
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Nós descrevemos portanto uma forma simplificada 2
de calcular e atribuir um valor a esta irregularidade.
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rotação ao resto do sistema. 2