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O Pel C Mec

Técnicas Especiais de
Reconhecimento
Objetivos
◼ Identificar as técnicas especiais de
reconhecimento;
◼ Executar as técnicas para Rec de
pontes, localidades, desfiladeiros,
bosques, vaus e Pos Ini;
◼ Identificar o procedimento no Rec
noturno e suas limitações.
Sumário

◼ Introdução
◼ Desenvolvimento
◼ Rec pelo Fogo
◼ Rec de Pontes
◼ Psg Desfiladeiro
◼ Rec Noturno
◼ Rec de Vau
◼ Rec de Bosque
◼ Transposição de Obstáculos e Campo Minado
◼ Encontro com uma coluna
◼ Ligações
◼ Conclusão
Rec pelo Fogo

◼ Ação pelo fogo contra uma Pos suspeita ou


provável Ini.
◼ FUsado quando há premência de tempo, e
não há necessidade de sigilo.
◼ FUma parcela do Pel realiza o fogo,
enquanto outra observa. Normalmente, é
utilizada a Mtr.
◼ FPode causar efeito contrário quando
utilizado contra tropas experientes.
Rec de Pontes
◼ Após o posicionamento do Pel, deverão ser
levantados e informados os seguintes
dados sobre a ponte:
◼ Localização.
◼ Largura horizontal livre.
◼ Altura acima do nível d’água.
◼ Vãos (quantidade, material, tipo de ponte).
◼ Comprimento total.
◼ Largura da pista
◼ Possibilidade de contornar.
VBR apoiando
GE
Pç Ap em Pos

2ª Patr
1ª Patr
C
M

A E
AM
1ª Patr 2ª Patr
Rec de Pontes
◼ Informes sobre a ponte: A fim de possibilitar
ao escalão superior o cálculo da capacidade
da ponte, deverão ser levantados e
informados os seguintes dados.
◼ a) Tipo de pisos
◼ b) Quantidade de vigas e material da mesma
◼ c) Dimensões da seção das Vigas (Largura e altura)
◼ d) Maior lance
◼ e) Extensão total da ponte e número de lances
◼ f) Material dos batentes (terra, cimento etc...)
◼ g) Dimensões da seção das pernas e Nr de pernas
por cavaletes.
Rec de Ponte
◼ Avaliação da Capacidade da ponte para
travessia pelo Pel
◼ 1) Pernas: um cavalete composto de duas pernas
de madeira de 15x15 cm ou 18 cm de diâmetro
suporta até 18 Ton de peso. Como medida de
segurança, deve ser solicitado apoio de Engenharia
para transposição de pontes de pernas de
dimensões inferiores.
◼ 2) Vigas: para obter sua capacidade, multiplicar o
resultado da tabela pela largura da viga em
polegadas. Para calcular a capacidade da ponte,
multiplicar o resultado obtido pelo número de
vigas. As vigas podres ou em más condições não
deverão ser computadas. Para pontes de viga de
trilhos (35Kg/m), as Vtr devem ser ultrapassadas
uma de cada vez.
Ponte
◼ Piso: concreto, madeira, trilho,
etc...
◼ Lance
◼ Viga
◼ Batente
◼ Pernas

Distância do
lance
Ponte

Altura da
Viga
Dist Em centímetros
Lance
15 20 25 31 36 41 46 51 56 61

3,0 m 0,1 0,3 0,55 0,80 1,05 1,40 1,75 2,15 2,65 3,1
9 4 5
3,6 m 0,1 0,2 0,44 0,65 0,90 1,15 1,45 1,80 2,15 2,6
9 8 0
4,2 m 0,1 0,2 0,37 0,55 0,75 0,95 1,25 1,55 1,85 2,2
5 4 0
4,5 m 0,1 0,2 0,35 0,50 0,70 0,90 1,15 1,40 1,70 2,0
3 2 5
4,8 m 0,1 0,2 0,32 0,47 0,65 0,85 1,05 1,30 1,60 1,9
2 0 0
5,4 m 0,1 0,28 0,41 0,55 0,75 0,95 1,15 1,40 1,7
8 0
6,0 m 0,1 0,25 0,36 0,50 0,65 0,85 1,05 1,25 1,5
6 0
7,2 m 0,19 0,27 0,38 0,50 0,65 0,80 0,95 1,1
5
8,4 m 0,22 0,32 0,42 0,55 0,65 0,80 0,9
5
Em Polegadas

6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Problema
◼ Ponte com 10 vigas
◼ Cada viga: altura: 30 cm
◼ Distância do lance: 4,2 m
◼ Largura: 14 pol
◼ Calcule a capacidade de cada viga
e da ponte?
◼ As Vtr do Pel poderão passar
Resposta
◼ 0,37 x 14 = 5,18

◼ 5,18 x 10 = 51,8
Ultrapassagem de Desfiladeiro
◼ Formação em “Y” -GE realiza o
Rec das
elevações
apoiado pelas
VBR (se
1a Patr
possível);
2a Patr

VBR
-GC procura
VBR minas e
obstáculos na
Cmt Pel
passagem do
desfiladeiro
GC
apoiado pelo
Pel.
Pç Ap
Rec à Noite
◼ O Rec noturno é dificultado pela pouca
visibilidade e não é normalmente
realizado pelo Pel. Devido ao ruído dos
motores das Vtr, estas se tornam mais
vulneráveis a emboscadas, armas anti-
carro com tiro amarrado, ou minas AC,
dificilmente detectadas pela pouca
visibilidade. Todavia o Pel poderá
receber missões de reconhecimento
noturno impostas pelo escalão
superior, que devem ser cumpridas a
pé com o emprego de Vtr.
Rec à Noite
◼ Reconhecimento noturno a pé
◼ Será recomendado para distâncias que
permitam o deslocamento a pé em tempo
útil para o objetivo do reconhecimento. As
missões abaixo são as mais comuns de
serem atribuídas ao Pel.
◼ 1)Rec de acidentes importantes (a
distâncias compatíveis pela necessidade
urgente de informações superior)
◼ 2)Rec a frente, nos flancos e no interior de
posições defensivas.
◼ 3)Rec de posições de ataque e itinerários
de progressão para um ataque noturno a
ser realizado pelo escalão superior.
Rec à Noite
◼ Reconhecimento noturno com
emprego de Vtr
◼ É executado quando as distâncias são
excessivas para o emprego das tropas a pé
ou o tipo de missão obrigue o emprego das
Vtr. As missões abaixo são as mais comuns
de serem atribuídas ao Pel.
◼ 1) Rec ou ocupação de acidentes importantes, pela
necessidade urgente de informes do escalão
superior.
◼ 2) Abordagem de uma determinada linha ou ponto
de controle antes do dia seguinte.
◼ 3) Ocupação noturna de uma posição de bloqueio,
durante missões de segurança.
Rec e Travessia de Vau
◼ z Um dos exploradores reconhece
o vau, protegido pelo restante do
GE.

◼ z Após o reconhecimento, pode


ser necessário a realização de um
balizamento para a travessia do
vau.
Dados a Serem Levantados
◼ 1)Profundidade máxima na faixa escolhida
para passagem das Vtr. Um peso amarrado
em uma corda poderá fornecer este dado,
sendo que quanto mais forte for a correnteza
mais forte será o peso.
◼ 2)Largura do rio no trecho considerado.
◼ 3)Velocidade da correnteza; é medida uma
distância na margem e contado o tempo em
que uma bóia (saco de ração, cantil, etc...)
percorre o mesmo.
◼ 4)Declive de acesso em ambas as margens ou
altura das mesmas.
◼ 5)Áreas de estacionamento cobertas,
próximas ao acesso ao vau.
◼ Balizamento do itinerário, dos acessos e do
vau, se houver necessidade.
Rec de Bosque
◼ Três tipos
- Matas densas.
-Bosque de árvores grandes e
espaçadas.
- Macega alta.
◼ Antes de abordar o bosque, as VBR
entram em Pos.

◼ O GC pode auxiliar no Rec.


Rec de Bosque

◼ Extensão do Reconhecimento:
- Fora do eixo: 200m para cada
lado e 100m de profundidade.
Rec de Bosque
( Extensão do Reconhecimento:

- Fora do eixo: 200m para cada lado e


100m de profundidade.

100m 100m

200 m 200 m
Rec de Bosque
◼ No eixo: até 100m de profundidade.

100m 100m
Abordagem de Obstáculo ou
Campo Minado

◼ VBR e Pç Ap entram em posição


em condições de bater as
elevações que dominam o
obstáculo;
◼ GE ocupa posição nos flancos;
◼ GC realiza a neutralização do
obstáculo.
Golpes de Sonda

◼ Extensão máxima de 2 km;


◼ Patrulha se desloca por lanços de
Vtr a uma Vel de 30 km/h;
Rec de Localidade (até 2
Km de Profundidade)
◼ Reconhecimento a pé

→ Localidade pequena: só o GE
reconhece, enquanto o restante do Pel
permanece em posição.

→ Localidade grande: após o Rec do


primeiro quarteirão, os elementos do
manobra avançam até a primeira linha.
O GC pode auxiliar no Rec a pé.
Rec de Localidade (até 2
Km de Profundidade)
Reconhecimento Embarcado
→ Vtr deslocam-se por lanços, uma
Vtr de cada vez.

→ O deslocamento deve ser próximo


aos edifícios, em condições de agir
contra os prédios do lado oposto.
P
O
Aproximação
do Pel
-Vtr saem do
eixo e são
camufladas.
-Pç Ap entra
em posição
- GE ocupa
PO
GE
VBR/GC
Pç Ap
Encontro com uma Coluna
◼ Pel abandona eixo e procura progredir
por terreno que não levante poeira;
◼ Vtr testa passa a acompanhar a coluna;
◼ Se for impossível atuar pelo fogo, um
elemento será destacado para ocupar
PO. O restante permanece e tenta
interceptar alguma transmissão rádio
Ini.
◼ Se houver possibilidade, pode ser
executada uma emboscada à coluna de
marcha
Conclusão

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