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Wiki colaborativa
Introdução:
Uma Wiki é uma ferramenta colaborativa entre todos os alunos. Uma Wiki é feita de
contribuições e alimentada de forma colaborativa ao mesmo tempo. Cada aluno
participará com os seus contributos, de acordo com os recursos de aprendizagem
fornecidos pelo docente. As normas de referenciação seguem as normas da APA
7.ªed.
1. Jornalista
Jornalista é aquele que exerce, como ocupação principal, permanente e remunerada, com
capacidade editorial, funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias
ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação, com fins
informativos, pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por
qualquer outro meio electrónico de difusão. Para além disto, os jornalistas são
trabalhadores responsáveis pelo desenvolvimento de uma atividade imparcial, responsável
e informativa.
Nota: Não é considerada como atividade jornalística o exercício das funções acima referidas
quando desempenhadas ao serviço de publicações cujo objetivo é “promover atividades, produtos,
serviços ou entidades de natureza comercial ou industrial” (CCPJ, 2023). Fazer voluntariado não
remunerado não é impeditivo em relação à profissão de jornalista.
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.
1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os
factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção
entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
vítimas ou autores de atos que a lei qualifica como crime. O jornalista deve proibir-se
cor, etnia, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução,
10. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos exceto quando estiver em causa o
envolvidas.
11. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios suscetíveis de comprometer o seu
estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua
Quanto à carteira profissional de jornalista, para obtê-la é necessário fazer “um estágio
obrigatório, a concluir com aproveitamento, com a duração de 12 meses, em caso de
licenciatura na área da comunicação social ou de habilitação com curso equivalente, ou de
18 meses nos restantes casos” (CCPJ, 2023). Após conclusão do estágio obrigatório, o
documento é documento num prazo de 30 dias e é válido por “2 anos a contar da data da
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.
sua emissão, carecendo de renovação durante o mês anterior ao termo da sua validade”
(CCPJ, 2023).
sua carteira profissional junto da CCPJ. A contra ordenação obtida por algum
funções/situações:
publicitárias;
- Provedor de justiça;
-Governador civil;
-autárquico.
Funções executivas, em regime de permanência, a tempo inteiro ou a meio tempo, em órgão
pode estar serviço de um órgão de poder (ex: Governo), entidade esta com quem está
ligado por interesses comuns em política, laços pessoais de amizade, entre outros.
o que se revela positivo para este ofício, visto que “ao mudarem de lado no terreno, trazem
Já Alison Theaker (apud Ribeiro, 2015), defende que a principal função destes
trabalhadores é enaltecer a reputação de uma organização e dos seus bens e serviços, assim
A partir destas perspectivas, é possível reconhecer que existem vários pontos de vista
relacionados com os objetivos e campo de estudo desta área. Enquanto para certos autores
outros associam a uma ferramenta das relações públicas. Há também quem a considere
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.
6. Relações Públicas
Segundo o pensamento de vários estudiosos neste domínio, as relações públicas são a vertente
A área das relações públicas tem como principal função estabelecer a comunicação da
organização com os diferentes públicos, interno e externo. Nos seus primórdios, esta área
A relação dos profissionais de relações com os media tem estado mais presente em estudos a
Portugal.
Segundo Theaker (apud Saramago et. al, 2016), o conceito de relações públicas tem uma relação
direta com os media. Manter as relações com os media é um fator necessário para ser um bom
profissional de relações públicas, uma vez que estes terão de transmitir uma mensagem e, para
Os assessores de imprensa podem ser considerados uma possível fonte para o jornalista e
também podem ser gatekeepers. Ainda assim, Ruão (2013:2) e Ribeiro (2014), citados por
(Saramago et. al, 2016) explicam que os profissionais participam da esfera pública porque “dão
voz a uma organização”. Dessa forma, contribuem para a atividade jornalística.
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.
desafios e dilemas.
está relacionada com o vínculo entre o assessor mediático e o jornalista. Deste modo, é
que é um valor-notícia, bem como aquilo que é necessário para um facto ou acontecimento
possuir valor de noticiabilidade. É possível concluir que existe uma lógica em comum, ou seja,
pontos de entrada teóricos semelhantes mediante estes ofícios. Desta forma, é natural que ao
longo da sua carreira estes profissionais troquem as suas tarefas. Esta troca promove, assim, o
“assessores e jornalistas precisam uns dos outros, sendo lícito afirmar que um relacionamento
os jornalistas. O seu papel é divulgar aos vários media informações relativamente à entidade ou
organização para a qual trabalha. A utilidade que esta prática profissional representa para a sua
própria imagem e para a democracia baseia-se na maneira como fazem o seu trabalho, ou seja, se
procurarem ser objetivos e justos ou se só atuam em nome dos interesses da imprensa e para
A opinião que predomina no que diz respeito às relações que existem mediante estes dois
grupos, define-se como conturbada e complexa. Existe um desdém por parte dos jornalistas para
com os assessores, já que os encaram como promotores parciais que se limitam a falar bem
daquilo que defendem, “mostrando-se hóstia para com estes interesses”, que vão contra os
100; Enes, 2011). Já no outro lado da moeda, os assessores consideram esta posição
despropositada e fruto de uma ignorância por parte dos jornalistas sobre o trabalho envolvido na
sua área.
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.
Há também outros estudos que nos dizem que existem situações em que os jornalistas
necessitam de meios de acesso a certas fontes, sendo o caminho para isto os assessores, sem os
quais não conseguem aceder, ou seja, “os jornalistas dependem dos contactos facultados pelas
relações públicas para receber informação, pelo que muitos acabam por aceitar a hospitalidade”.
jornalista, ou até mesmo a própria fonte. (DeLorme e Fedler, 2003: 103; Beirão, Caetano,
Ribeiro, 2015).
Segundo Ruão e Ribeiro (2015), “os assessores mediáticos assumem um “papel central” no
desenvolvimento da notícia, não só pela credibilidade que conferem à peça jornalística como
também pela ação que desempenham na esfera pública ao darem “voz” a uma organização”.
Presentemente, o universo jornalístico está a passar por uma crise devido à decadência do
jornalismo tradicional, o que se reflete nas pressões feitas aos vários meios de comunicação
social. Cada vez existem menos repórteres, o que conduz a uma maior necessidade de atenção
Em suma, as relações entre os dois grupos podem ser pacíficas e de cooperação mútua. Contudo,
a partir dos resultados de vários estudos resultou-se alguma relutância e falta de confiança entre
os trabalhadores, visto que o que tinham em primeiro plano eram os seus interesses, “Como
mapeado por Goldstraw (2015) e Ribeiro (2015), a relação pode ser amigável, quando mantida