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Relações Públicas

Wiki colaborativa

Jornalistas e Assessores de Imprensa

Alunos da disciplina de Relações Públicas da Licenciatura em Jornalismo e


Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra no ano
letivo 2022-2023.

Introdução:

Uma Wiki é uma ferramenta colaborativa entre todos os alunos. Uma Wiki é feita de
contribuições e alimentada de forma colaborativa ao mesmo tempo. Cada aluno
participará com os seus contributos, de acordo com os recursos de aprendizagem
fornecidos pelo docente. As normas de referenciação seguem as normas da APA
7.ªed.

1. Jornalista

Jornalista é aquele que exerce, como ocupação principal, permanente e remunerada, com
capacidade editorial, funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias
ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação, com fins
informativos, pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por
qualquer outro meio electrónico de difusão. Para além disto, os jornalistas são
trabalhadores responsáveis pelo desenvolvimento de uma atividade imparcial, responsável
e informativa.

De acordo com a Comissão para a Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ, 2023), é


considerado jornalista todo o profissional que tem “como ocupação principal, permanente
e remunerada” pesquisar, recolher, selecionar e tratar factos - sejam estes sob a forma de
notícia ou opinião - que são divulgados pelos diversos órgãos de comunicação social com

Nota: Não é considerada como atividade jornalística o exercício das funções acima referidas
quando desempenhadas ao serviço de publicações cujo objetivo é “promover atividades, produtos,
serviços ou entidades de natureza comercial ou industrial” (CCPJ, 2023). Fazer voluntariado não
remunerado não é impeditivo em relação à profissão de jornalista.
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

o intuito de informar a população. Também são considerados jornalistas aqueles que


desempenharam a função acima descrita “durante 10 anos seguidos ou 15 interpolados,
desde que solicitem e mantenham actualizada a respectiva carteira profissional” (CCPJ,
2023).

2. Código deontológico do jornalista

É considerado como código deontológico um conjunto de normas morais aplicado a uma


determinada profissão. Assim sendo, este está sujeito a variações de acordo com fatores
geopolíticos e culturais.

A origem do Código Deontológico dos Jornalistas remete para o 4º Congresso dos


Jornalistas a 15 de janeiro de 2017. A sua confirmação realizou-se no referendo dos dias
26, 27 e 28 de outubro de 2017. Atualmente, a atividade jornalística é regida pelo Novo
Código Deontológico dos Jornalistas, redigido pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ) a 30 de
outubro de 2017. O documento em questão é composto por 11 pontos, sendo eles:

1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os

factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção

entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.

2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas

e o plágio como graves faltas profissionais.

3. O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as

tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do

jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.


Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

4. O jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou

documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação

como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de

incontestável interesse público e depois de verificada a impossibilidade de obtenção de

informação relevante pelos processos normais.

5. O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e atos

profissionais, assim como promover a pronta retificação das informações que se

revelem inexatas ou falsas.

6. O jornalista deve recusar as práticas jornalísticas que violentem a sua consciência.

7. O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O

jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de

informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, exceto se o usarem para

canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.

8. O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos até a

sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, direta ou

indiretamente, as vítimas de crimes sexuais. O jornalista não deve identificar, direta ou

indiretamente, menores, sejam fontes, sejam testemunhas de factos noticiosos, sejam

vítimas ou autores de atos que a lei qualifica como crime. O jornalista deve proibir-se

de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.”


Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

9. O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da ascendência,

cor, etnia, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução,

situação económica, condição social, idade, sexo, género ou orientação sexual.

10. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos exceto quando estiver em causa o

interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que

publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a

atender às condições de serenidade, liberdade, dignidade e responsabilidade das pessoas

envolvidas.

11. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios suscetíveis de comprometer o seu

estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua

condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesse.

Código internacional da profissão jornalística:

O código deontológico, descrito no artigo 19 da declaração universal dos direitos humanos


define o papel e a missão dos jornalistas. O dever profissional dos jornalistas assume-se
acima de tudo para com o público, mas também com as autoridades públicas. O jornalismo
é uma prática que necessita de tempo, recursos e formas próprias de pôr em prática. Estes
três fatores são fulcrais para assegurar a sua independência. Nesta declaração tradicional,
estão especificadas as linhas orientadoras e de conduta da prática dos jornalistas nos
processos de pesquisa, edição, transmissão, disseminação e comentários de notícias e
informação, assim como a descrição de eventos em qualquer órgão de comunicação que
existe. Existem 16 princípios presentes neste artigo que os profissionais devem procurar
seguir com rigor, de forma a assegurar a sua qualidade no seu ofício.

Em relação ao Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses, existem diversos aspetos


em comum e outros que não estão incluídos neste, como por exemplo o ponto 5, que
defende que os jornalistas devem sobrepor a qualidade da notícia à velocidade e urgência
do processo de disseminação das notícias, ou o ponto 2, que indica que o jornalista deve
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20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

demonstrar-se solidário com os seus colegas, sem desrespeitar ou comprometer o seu


papel.

3. Carteira Profissional do Jornalista


A carteira profissional de jornalista é o documento que identifica o profissional do ramo
como tal, e é mandatório para o exercício da profissão em Portugal. A carteira é atribuída
pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ). Este é um organismo que tem
a função de assegurar o sistema de acreditação profissional dos jornalistas,
correspondentes e colaboradores da área informativa dos órgãos de comunicação social e
equiparados a jornalistas, tendo também a função de verificar o cumprimento dos
respetivos deveres profissionais.

É no Estatuto do Jornalista e no Regime de Organização e Funcionamento da CCPJ e da


Acreditação Profissional do Jornalista que se encontram regulados a sua composição, o seu
funcionamento e a sua natureza jurídica. Os membros da CCPJ são independentes no
exercício das suas funções.

Existem vários documentos similares à carteira profissional de jornalista disponibilizados


pela CCPJ, tais como o título provisório de estagiário, o cartão de identificação equiparado
a jornalista, o cartão de imprensa estrangeira, o cartão de identificação de colaborador e o
cartão de identificação de colaborador das comunidades portuguesas (CCPJ, 2023).

Quanto à carteira profissional de jornalista, para obtê-la é necessário fazer “um estágio
obrigatório, a concluir com aproveitamento, com a duração de 12 meses, em caso de
licenciatura na área da comunicação social ou de habilitação com curso equivalente, ou de
18 meses nos restantes casos” (CCPJ, 2023). Após conclusão do estágio obrigatório, o
documento é documento num prazo de 30 dias e é válido por “2 anos a contar da data da
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20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

sua emissão, carecendo de renovação durante o mês anterior ao termo da sua validade”
(CCPJ, 2023).

4. Suspensão do jornalista por incompatibilidades:

Caso o jornalista seja abordado devido a alguma destas incompatibilidades, fica

automaticamente restringido de exercer a profissão, e tem obrigatoriamente que entregar a

sua carteira profissional junto da CCPJ. A contra ordenação obtida por algum

incumprimento pode ser punível com uma coima (valores).

São consideradas incompatíveis com o exercício da profissão de jornalista as seguintes

funções/situações:

1. Funções de apresentação, através de texto, voz ou imagem, de mensagens

publicitárias;

2. Participação em iniciativas que visem divulgar produtos, serviços, ou entidades


através da notoriedade pessoal ou institucional do jornalista, quando aquelas não
sejam determinadas por critérios exclusivamente editoriais.
3. Funções de angariação ou concepção de mensagens publicitárias.
4. Funções de marketing, relações públicas, assessoria de imprensa e consultoria em
comunicação ou imagem, bem como de planificação, orientação e execução de
estratégias comerciais.
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

5. Funções em serviços de informação e segurança ou em qualquer organismo ou


corporação policial.
6. Serviço Militar.
7. Funções enquanto titulares de órgãos de soberania: Presidente da República,
Deputado da Assembleia da República, Membro do governo, juíz.
8. Funções enquanto titulares de outros cargos políticos, concretamente:

- Ministros da República para as regiões autónomas;

-Membros de Governo Regional;

- Provedor de justiça;

-Governador civil;

- Deputado do parlamento europeu.

- Funções de Deputados nas Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas;

- Funções da assessoria, política ou técnica, a tais cargos associados;

-autárquico.
Funções executivas, em regime de permanência, a tempo inteiro ou a meio tempo, em órgão

5. Assessor mediático ou assessor de imprensa

Segundo Deschepper (apud Ribeiro, 2015), o trabalho de um assessor de imprensa assume

duas dimensões: por um lado, um assessor de imprensa é aquele que, em contexto

profissional, estabelece a ligação entre as instituições e as organizações mediáticas,

transmitindo-lhes informação com regularidade ; por outro lado, é um profissional que


Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

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proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

pode estar serviço de um órgão de poder (ex: Governo), entidade esta com quem está

ligado por interesses comuns em política, laços pessoais de amizade, entre outros.

É comum muitos jornalistas deixarem de exercer para se tornarem assessores de imprensa,

o que se revela positivo para este ofício, visto que “ao mudarem de lado no terreno, trazem

todo o conhecimento do ofício para o contacto com as organizações noticiosas” (Santos

apud Ribeiro, 2015).

Assim, na perspetiva de Duarte (apud Ribeiro, 2015), os assessores de imprensa tornam-se

num ponto de ligação entre as instituições que os empregam e as redações, auxiliando os

repórteres e editores com informações confiáveis e alertando os seus empregadores quanto

às características dos media.

Já Alison Theaker (apud Ribeiro, 2015), defende que a principal função destes

trabalhadores é enaltecer a reputação de uma organização e dos seus bens e serviços, assim

como informar e influenciar o seu público-alvo.

A partir destas perspectivas, é possível reconhecer que existem vários pontos de vista

relacionados com os objetivos e campo de estudo desta área. Enquanto para certos autores

a entendem como uma mais-valia para o jornalismo, ajudando os repórteres e editores,

outros associam a uma ferramenta das relações públicas. Há também quem a considere
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

parte da vertente de “marketing” e da gestão tendo como primazia os lucros. Estas

diferentes concepções justificam as distintas denominações associadas à mesma.

6. Relações Públicas

Segundo o pensamento de vários estudiosos neste domínio, as relações públicas são a vertente

mais importante constitutiva da assessoria de imprensa. Segundo Vasco Ribeiro, “a assessoria de

imprensa é o coração das relações públicas.”

A área das relações públicas tem como principal função estabelecer a comunicação da

organização com os diferentes públicos, interno e externo. Nos seus primórdios, esta área

correspondeu à assessoria de imprensa (Cutlip et al., 2000, p. 10)

7. Relações com os media ou Relações com a imprensa

A relação dos profissionais de relações com os media tem estado mais presente em estudos a

nível internacional por vários autores e entidades pertencentes à vertente da comunicação.


Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

Contudo, não se constata a mesma preponderância atribuída a estudos desta dimensão em

Portugal.

Segundo Theaker (apud Saramago et. al, 2016), o conceito de relações públicas tem uma relação

direta com os media. Manter as relações com os media é um fator necessário para ser um bom

profissional de relações públicas, uma vez que estes terão de transmitir uma mensagem e, para

isso, são utilizados os media.

Os assessores de imprensa ocupam um espaço de mediador entre os media e a organização.


Ainda assim, uma das funções defendidas por Holtz (apud Saramago et. al, 2016) é que o
assessor de imprensa e o departamento devem “auxiliar os editores e repórteres a fazerem o seu
trabalho”.

Os assessores de imprensa podem ser considerados uma possível fonte para o jornalista e
também podem ser gatekeepers. Ainda assim, Ruão (2013:2) e Ribeiro (2014), citados por
(Saramago et. al, 2016) explicam que os profissionais participam da esfera pública porque “dão
voz a uma organização”. Dessa forma, contribuem para a atividade jornalística.
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

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proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

6. Relação entre jornalistas e os profissionais de relações públicas. Principais

desafios e dilemas.

O estudo da relação entre os jornalistas e os profissionais de relações públicas insere-se nas

vertentes mediática e de relações públicas. Verifica-se que a noticiabilidade das organizações

está relacionada com o vínculo entre o assessor mediático e o jornalista. Deste modo, é

imperativa a criação e gestão da sua relação. Constata-se a preponderância do jornalismo como

sendo a atividade profissional desempenhada outrora pelos assessores mediáticos.

É evidente que existem pontos de convergência entre as ocupações profissionais: jornalista e

assessor de imprensa. Ambos os profissionais, atendendo às suas funções laborais reconhecem o

que é um valor-notícia, bem como aquilo que é necessário para um facto ou acontecimento

possuir valor de noticiabilidade. É possível concluir que existe uma lógica em comum, ou seja,

pontos de entrada teóricos semelhantes mediante estes ofícios. Desta forma, é natural que ao

longo da sua carreira estes profissionais troquem as suas tarefas. Esta troca promove, assim, o

clima de competitividade existente entre os jornalistas e os assessores de imprensa, sendo

suprimida pelas relações de interdependência notáveis. Segundo Vasco Ribeiro (2016),


Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

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proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

“assessores e jornalistas precisam uns dos outros, sendo lícito afirmar que um relacionamento

pró-ativo convém aos dois lados"

Um assessor de imprensa representa um elo de ligação, um intermediário entre a organização e

os jornalistas. O seu papel é divulgar aos vários media informações relativamente à entidade ou

organização para a qual trabalha. A utilidade que esta prática profissional representa para a sua

própria imagem e para a democracia baseia-se na maneira como fazem o seu trabalho, ou seja, se

procurarem ser objetivos e justos ou se só atuam em nome dos interesses da imprensa e para

terem uma boa imagem perante o mundo dos media.

A opinião que predomina no que diz respeito às relações que existem mediante estes dois

grupos, define-se como conturbada e complexa. Existe um desdém por parte dos jornalistas para

com os assessores, já que os encaram como promotores parciais que se limitam a falar bem

daquilo que defendem, “mostrando-se hóstia para com estes interesses”, que vão contra os

valores constitutivos do jornalismo - objetividade e imparcialidade. Descrevem-nos até mesmo

como, “antiéticos, manipulativos e enganadores e servem interesses” (DeLorme e Fedler, 2003:

100; Enes, 2011). Já no outro lado da moeda, os assessores consideram esta posição

despropositada e fruto de uma ignorância por parte dos jornalistas sobre o trabalho envolvido na

sua área.
Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

Em acréscimo, os jornalistas consideram que todas as informações que tenham origem da

assessoria são uma distração do seu foco que devem ignorar.

Há também outros estudos que nos dizem que existem situações em que os jornalistas

necessitam de meios de acesso a certas fontes, sendo o caminho para isto os assessores, sem os

quais não conseguem aceder, ou seja, “os jornalistas dependem dos contactos facultados pelas

relações públicas para receber informação, pelo que muitos acabam por aceitar a hospitalidade”.

Muitas vezes, os assessores são os ”gatekeepers” da fonte de informação pretendida pelo

jornalista, ou até mesmo a própria fonte. (DeLorme e Fedler, 2003: 103; Beirão, Caetano,

Vasconcelos, Caetano e Vasconcelos, 2010;

Ribeiro, 2015).

Segundo Ruão e Ribeiro (2015), “os assessores mediáticos assumem um “papel central” no

desenvolvimento da notícia, não só pela credibilidade que conferem à peça jornalística como

também pela ação que desempenham na esfera pública ao darem “voz” a uma organização”.

Presentemente, o universo jornalístico está a passar por uma crise devido à decadência do

jornalismo tradicional, o que se reflete nas pressões feitas aos vários meios de comunicação

social. Cada vez existem menos repórteres, o que conduz a uma maior necessidade de atenção

por parte dos assessores mediáticos.


Existe também o Código Internacional de Ética Jornalística, aprovado em Paris, no dia
20 de novembro de 1983, durante a realização da quarta reunião de organizações
internacionais e regionais de jornalistas, cuja realização foi coordenada pela UNESCO.

O Código Internacional de Ética Jornalística é um documento ético-deontológico que


proclama os princípios internacionais da ética no jornalismo e que assegura que o
dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e
autêntica através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição
responsável dos factos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais e
é um documento que tem o fim de orientar as formulações deontológicas a serem
adotadas pelos códigos de ética jornalística a nível de cada país.

Em suma, as relações entre os dois grupos podem ser pacíficas e de cooperação mútua. Contudo,

a partir dos resultados de vários estudos resultou-se alguma relutância e falta de confiança entre

os trabalhadores, visto que o que tinham em primeiro plano eram os seus interesses, “Como

mapeado por Goldstraw (2015) e Ribeiro (2015), a relação pode ser amigável, quando mantida

numa dimensão interpessoal continuada, de compromisso, respeito e confiança; contudo, e como

denunciam os entrevistados de Ribeiro (2015), esta realidade nem sempre se verifica.”

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