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2. O sistema Terra é _____ porque apenas troca _____ com o espaço exterior
(A) aberto (...) energia (C) fechado (...) energia
(B) aberto (...) matéria (D) fechado (...) matéria
3. A presença de marcas de ondulação em rochas sedimentares antigas pode ser explicada pelo
(A) catastrofismo. (C) atualismo.
(B) imobilismo. (D) mobilismo.
6. O processo responsável pela formação de novas rochas no interior da crusta, sem que ocorra a fusão de materiais,
designa-se por
(A) metamorfismo. (C) sedimentação.
(B) solidificação. (D) deposição.
10. No limite convergente entre a placa de Nazca (oceânica) e a placa Sul-Americana (continental) está a ocorrer a ______
da placa de Nazca, com ______ de litosfera.
(A) subducção (...) formação (C) conservação (...) destruição
(B) conservação (...) formação (D) subducção (...) destruição
11. A idade _____de uma rocha é obtida a partir de isótopos _____ que sofrem decaimento radioativo.
(A) radiométrica (...) instáveis (C) relativa (...) instáveis
(B) radiométrica (...) estáveis (D) relativa (...) instáveis.
12. Sabendo que a semivida da transformação do 238U em 206Pb é de aproximadamente 4500 milhões de anos, a
percentagem de 238U existente num zircão de rochas magmáticas com 310 milhões de anos é
(A) inferior a 50%. (C) igual à do 206Pb.
(B) igual a 50%. (D) superior a 50%.
13. As limitações da aplicação dos métodos de datação radiométrica ocorrem, sobretudo, nas rochas
(A) sedimentares e magmáticas. (C) metamórficas e magmáticas.
(B) intrusivas e extrusivas. (D) sedimentares e metamórficas.
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Aplicação das aprendizagens
1. A serra de Sintra possui uma forma elíptica, com 10 km por 5 km, com uma orientação aproximada este-oeste. Esta
serra resultou da ascensão contínua de um maciço magmático com origem em profundidade. Essa ascensão teve início
há cerca de 82 milhões de anos (M.a.) sob uma cobertura de rochas sedimentares, essencialmente constituídas por
calcários e margas, semelhantes às que atualmente circundam o referido maciço. A ascensão do maciço de Sintra,
proveniente de áreas com temperaturas mais elevadas, exerceu sobre as rochas encaixantes uma grande pressão,
transferindo para elas quantidades significativas de calor. Este movimento empolou a cobertura sedimentar, que se foi
deformando até se fraturar, acabando por ser desmantelada pelos agentes da geodinâmica externa, nomeadamente a
água de escorrência. A ação erosiva destes agentes acabou por expor, há cerca de 65 M.a., as rochas magmáticas que
constituem a serra.
FIG. 15 A serra de Sintra entre as plataformas litorais de São João das Lampas e de Cascais, com o esboço da disposição das rochas.
1.1. As rochas magmáticas que constituem a serra de Sintra são _____, tendo resultado de um arrefecimento _____ do
magma.
(A) intrusivas (...) rápido (C) extrusivas (…) rápido
(B) extrusivas (...) lento (D) intrusivas (…) lento
1.2. A ascensão do maciço magmático da serra de Sintra teve início há 82 M.a. Indique o método de datação utilizado para
determinar esta idade.
1.3. As rochas sedimentares que _____ atualmente as rochas magmáticas da serra de Sintra possuem uma idade _____
a 82 M.a.
(A) recobrem (...) inferior (C) circundam (...) inferior
(B) recobrem (…) superior (D) circundam (...) superior
1.4. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, respeitantes ao ciclo das rochas.
(A) As rochas metamórficas surgem de modificações sofridas pelos diferentes tipos de rochas no interior da Terra, sem
que ocorra fusão.
(B) A erosão das rochas que recobriam a serra de Sintra há 82 M.a. é uma condição necessária à formação das rochas
magmáticas que a constituem.
(C) Os sedimentos resultantes dos processos erosivos, que expuseram o maciço magmático da serra de Sintra, após
sofrerem diagénese, deram origem a rochas sedimentares.
(D) A principal fonte de energia da parte subcrustal do ciclo das rochas é o calor interno do planeta.
1.5. Explique em que medida será expectável encontrar rochas metamórficas na serra de Sintra.
2. O Mar de Aral, com mais de 67 000 km2 de extensão, já foi o quarto maior lago de água salgada do mundo. A partir de
meados dos anos 50 do século XX, a água dos dois rios que o abasteciam, o Amu Darya e o Syr Darya, começou a ser
desviada para os canais de irrigação do cultivo de algodão das estepes da Ásia Central. A partir dessa altura, os níveis de
água do Mar de Aral caíram, o que provocou o aumento da sua salinidade, com a correspondente diminuição das
populações de peixes, como, por exemplo, o sargo e a carpa. Atualmente, o Mar de Aral possui cerca de um décimo do
seu tamanho original e está praticamente dividido em dois: o Aral do Norte, no Cazaquistão, que corresponde à metade
superior do antigo mar, e o Aral do Sul, localizado no Uzbequistão.
Na década de 1990, ambos os reservatórios de água pareciam destinados a desaparecer. No entanto, a situação mudou
no Cazaquistão com a construção de um dique de 12 km de extensão ao longo do estreito canal que liga o Aral do Norte
ao Aral do Sul. A conclusão da sua construção em 2005 e as intervenções nos canais existentes do rio Syr Darya ajudaram
a incrementar o fluxo de água para o Aral do Norte. Os efeitos destas intervenções superaram todas as expectativas.
Decorridos apenas sete meses da sua conclusão, o nível da água tinha aumentado 3,3 m. Cálculos anteriores apontavam
para que esse nível fosse atingido apenas ao fim de 10 anos. Logo em 2006, na cidade de Aralsk, registou-se a pesca de
7106 toneladas, valor muito influenciado pelo regresso de várias espécies de peixes, como o lúcio-poleiro, o sargo e o
bagre.
Do outro lado da fronteira, no Uzbequistão, a história é muito diferente, já que os fluxos a montante do rio Amu Darya
continuam a ser usados para a produção de algodão, tornando o fluxo de água insuficiente para abastecer o Aral do Sul.
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FIG. 16 Evolução da área do Mar de Aral de 1957 a 2015.
2.2. A salinidade da água do Mar de Aral intensificou-se como resultado da interação entre a
(A) biosfera e a geosfera. (C) atmosfera e a biosfera.
(B) geosfera e a atmosfera. (D) hidrosfera e a geosfera.
2.3. O vento que se faz sentir no deserto da Ásia Central atua como um agente da geodinâmica
(A) interna, tal como a água da superfície da Terra. (C) externa, tal como o calor interno da Terra.
(B) interna, tal como o calor interno da Terra. (D) externa, tal como a água da superfície da Terra.
2.5. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos que
conduziram às alterações verificadas no Aral do Norte, a partir de 1990.
A. Construção de obras destinadas a reter a água. D. Restauração das populações de peixes do ecossistema.
B. Aumento do nível da água no Aral do Norte. E. Ritmo de evaporação da água do mar inferior à do aporte de C.
Diminuição da salinidade do Aral do Norte. água.
2.6. Explique, tendo em conta os dados do texto, os diferentes resultados obtidos pelas intervenções humanas no lado
norte e sul do Mar de Aral.
3. A região da Indonésia é uma das zonas tectónicas ativas mais complexas da Terra, sendo frequentes as notícias sobre
sismos e tsunamis. Este país possui cerca de 400 vulcões, dos quais aproximadamente 100 estão ativos. A Indonésia
forma a extremidade sudeste da placa euro-asiática e está limitada pela placa indo-australiana, em movimento para o
norte, e pela placa do Pacífico, que se move para oeste. A velocidade de deslocamento das placas é de alguns centímetros
por ano. Enquanto na fossa a oeste de Java é de seis centímetros por ano, na parte oriental da fossa de Java é de cerca
de cinco centímetros por ano. A maior parte dos vulcões da Indonésia faz parte do arco de Sunda, uma linha de vulcões
com cerca de três mil quilómetros, que se estende do norte de Sumatra ao mar de Banda. O mapa da figura 17 mostra o
contexto tectónico da Indonésia e a direção e velocidade do movimento das placas.
FIG. 17
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3.1. A _____ de Kalimantan, a placa do Pacífico está a movimentar-se para oeste a uma velocidade ____ à da placa indo-
australiana, para norte.
(A) este (...) superior (C) oeste (...) inferior
(B) este (…) inferior (D) oeste (...) superior
3.3. O limite de placas, assinalado pela letra A, é _____ , ocorrendo a _____ do material rochoso das duas placas.
(A) transformante (...) conservação (C) convergente (...) destruição
(B) transformante (...) destruição (D) convergente (...) conservação
3.4. Tendo em conta o contexto tectónico representado na figura 17, a distância entre a ilha de Timor e a Austrália poderá
estar a _____, caso ocorra a ativação do limite _____ que separa os dois territórios.
(A) aumentar (...) construtivo (C) aumentar (...) destrutivo
(B) diminuir (...) construtivo (D) diminuir (...) destrutivo
3.5. Explique, a partir dos dados do mapa, o alinhamento dos vulcões da Indonésia.
4. O zircão é um mineral abundante na crusta terrestre. Para além de surgir primariamente nas rochas magmáticas, este
mineral também surge nas rochas metamórficas, na forma de grãos recristalizados. Nas rochas sedimentares, este mineral
pode ser encontrado entre os sedimentos que as constituem. Os grãos detríticos contendo zircão são muito frequentes
devido à resistência que este mineral apresenta aos diversos processos de meteorização, o que faz com que eles sejam
facilmente encontrados.
A composição isotópica de sedimentos que contêm zircões tem sido amplamente utilizada na pesquisa da proveniência
dos materiais rochosos que constituem as rochas sedimentares detríticas. De entre os processos de datação mais usados
salienta-se o que envolve a determinação dos diferentes isótopos do sistema urânio-chumbo (U-Pb).
Os resultados obtidos a partir de estudos de datação de grãos detríticos contendo zircão, provenientes de amostras
recolhidas em diferentes regiões de Portugal continental, permitem associá-los a várias fases primárias da sua formação.
De entre as principais fases de geração destacam-se os zircões com:
(1) cerca de 2450 M.a. a 2750 M.a., provavelmente associados à formação do supercontinente Arcaico;
(2) 1750 M.a. a 2200 M.a., resultantes do ciclo orogénico Eburniano;
(3) idades entre de 900 M.a. e 1300 M.a., que têm sido relacionados com a formação do supercontinente Rodínia;
(4) idades inferiores a 390 M.a., que podem ser associados aos processos de formação da Pangeia.
FIG.18 Resultados das datações de zircões pelo método de urânio-chumbo (U-Pb) a partir de amostras recolhidas em três
regiões diferentes de Portugal continental.
4.2. A idade _____, obtida a partir dos grãos de zircão, constitui a variável ____ dos estudos da proveniência dos materiais
sedimentares.
(A) radiométrica (...) dependente (C) relativa (...) dependente
(B) radiométrica (...) independente (D) relativa (...) independente
4.5. Os zircões abundantes nas rochas sedimentares formaram-se em resultado dos processos
geológicos que conduziram à formação do supercontinente
(A) menos (…) Rodínia (C) menos (...) Pangeia
(B) mais (…) Rodínia (D) mais (...) Pangeia
4.6. Considerando que o tempo de semivida do par isotópico U-Pb é de 4500 M.a. e que um zircão se formou no
supercontinente Arcaico, a quantidade de urânio (U) nele presente será
(A) 100% da quantidade inicial. (C) inferior a 50% da quantidade inicial.
(B) superior a 50% da quantidade inicial. (D) 0% da quantidade inicial.
4.8. Indique uma limitação da aplicação do método de datação U-Pb a zircões obtidos a partir de rochas metamórficas.
4.9. Explique, tendo em consideração o ciclo das rochas, a maior quantidade de zircões da fase 4 de formação encontrados
nos três locais de recolha das amostras.
Nas últimas décadas, foram descobertos em Portugal vestígios de vários dinossauros, incluindo ovos e embriões, bem
como trilhos de pegadas. Os limites ancestrais da Península Ibérica, onde foi encontrada a esmagadora maioria dos
vestígios de grandes dinossauros, de pequenos répteis e de anfíbios, correspondem a uma orla sedimentar - Bacia
Lusitânica - constituída, por exemplo, por calcários, argilas e arenitos, que sofreram deformações de intensidade variável.
No decurso da era Mesozoica foram-se aí instalando espessas camadas de sedimentos transportados a partir de regiões
continentais, de que o arquipélago das Berlengas é o único testemunho atual. Este processo lento e gradual proporcionou
condições muito favoráveis à preservação de vestígios fósseis.
A ausência de vestígios de grandes dinossauros no final da era Mesozoica em Portugal, situação que encontra paralelo
noutras formações mundiais da mesma época, faz supor que, por essa altura, já se teriam extinguido em muitas regiões
do globo. A sua extinção, entre outras explicações, poderá estar relacionada com o avanço do nível do mar, fenómeno
que terá reduzido os espaços vitais exigidos pelos grandes dinossauros.
5.2. Explique de que modo as deformações existentes na Bacia Lusitânica dificultam a aplicação do princípio da
sobreposição dos estratos na datação destas rochas.
5.3. O processo de formação das rochas _____ , identificadas no texto, e ricas em conteúdo fossilífero pode ser
enquadrado numa perspetiva _____.
(A) sedimentares (...) uniformitarista (C) sedimentares (...) catastrofista
(B) magmáticas catastrofista (D) magmáticas (...) uniformitarista
5.4. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos relacionados com a interação entre os diferentes subsistemas terrestres.
A. No final da era Mesozoica ocorreu uma intensa atividade vulcânica.
B. Aumento da quantidade da radiação solar refletida.
C. Emissão de grande quantidade de cinzas e gases para a atmosfera.
D. Desaparecimento de várias espécies marinhas e terrestres.
E. Diminuição da temperatura média da Terra.
5.5. Atualmente, a oeste das Berlengas, existe um limite divergente relacionado com _____ do oceano Atlântico e onde
ocorre a _____ de material rochoso.
(A) o fecho (...) destruição (C) o fecho (...) formação
(B) a abertura (...) destruição (D) a abertura (…) formação
5.6. Em Portugal, nas rochas do final da era Mesozoica, já não se encontram vestígios dos grandes dinossauros, tal como
em outras regiões do Globo
Explique, com base nos dados do texto, a escassez de fósseis destes grandes répteis nas rochas do final da era
Mesozoica.
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ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA
Verificação das aprendizagens
1. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, referentes à atividade vulcânica.
(A) No vulcanismo central, a saída dos materiais ocorre através de fissuras.
(B) A viscosidade do magma varia na razão inversa da sua temperatura.
(C) Os vulcões formados numa dorsal oceânica encontram-se num limite divergente de placas litosféricas.
(D) As nuvens ardentes formam-se durante as erupções tranquilas em que ocorrem ejeções de grandes fluxos de lava.
(E) O magma, por vezes, força a sua saída através de aberturas laterais da chaminé vulcânica.
(F) Quanto maior for a viscosidade da lava maior é a velocidade do seu fluxo.
3. A vários quilómetros da cratera de um vulcão observa-se um antigo fluxo de lava basáltica. Esta observação permite
concluir que o fluxo de lava esteve associado a uma erupção _____ e que a sua lava possuía _____ teor em sílica.
(A) explosiva (...) elevado (C) efusiva (...) baixo
(B) explosiva (...) baixo (D) efusiva (...) elevado
4. A ______ é o canal por onde ocorre a ascensão do magma até à ______, na superfície.
(A) chaminé vulcânica (...) câmara magmática (C) cratera (...) câmara magmática
(B) chaminé vulcânica (...) cratera (D) cratera (...) chaminé vulcânica
5. Nos riftes das dorsais oceânicas ocorre um _____ fluxo térmico e um _____ gradiente geotérmico.
(A) baixo (...) alto (C) alto (...) baixo
(B) baixo... baixo (D) alto... alto
6. As regiões do interior dos continentes possuem, normalmente, um baixo gradiente geotérmico e um _____
(A) elevado grau geotérmico. (C) reduzido grau geotérmico.
(B) elevado fluxo térmico. (D) grau geotérmico nulo.
8. Nas zonas de _____, a profundidade dos sismos tende a _____ com a profundidade da placa subductada
(A) rifte (...) aumentar (C) subducção (...) aumentar
(B) rifte (...) diminuir (D) subducção (...) diminuir
9. O estudo do padrão de polaridade magnética das rochas dos fundos oceânicos permitiu inferir
(A) o fecho das bacias oceânicas.
(B) a expansão dos fundos oceânicos.
(C) a ausência de inversões de polaridade do campo magnético terrestre.
(D) a existência da magnetosfera.
10. O campo magnético terrestre tem a sua origem em movimentos de cargas elétricas geradas
(A) na magnetosfera gasosa. (C) no manto rochoso no estado sólido.
(B) no núcleo interno metálico no estado sólido. (B) no núcleo externo de metal no estado líquido.
11. O estudo do magnetismo constitui um método __ para o conhecimento da estrutura interna da Terra, tal como a ___.
(A) direto (...) sismologia (C) indireto (...) sismologia
(B) direto (...) vulcanologia (D) indireto (...) vulcanologia
12. A inferência de que o núcleo interno da Terra é sólido resultou da análise das
(A) rochas da crusta oceânica. (C) inversões de polaridade do campo magnético.
(B) taxas de decaimento radioativo de isótopos instáveis. (D) variações de propagação das ondas sísmicas.
13. O ponto da superfície terrestre, na vertical do foco, é o _____, local onde é _____ a intensidade sísmica.
(A) epicentro (...) maior (C) hipocentro (...) maior
(B) epicentro (...) menor (D) hipocentro (...) menor
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14. As ondas S fazem vibrar as partículas dos materiais atravessados ____ ao raio sísmico e propagam-se apenas em
meios ____.
(A) paralelamente (...) sólidos e líquidos. (C) transversalmente (...) sólidos e líquidos
(B) paralelamente (...) sólidos. (D) transversalmente (...) sólidos
16. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes.
(A) A superfície de separação entre a crusta e o manto corresponde à descontinuidade de Moho.
(B) A zona de sombra sísmica é a região da superfície da Terra onde são captadas ondas P diretas.
(C) Na zona de baixa velocidade do manto ocorre a anulação da propagação das ondas transversais.
(D) A astenosfera caracteriza-se pela menor rigidez dos seus materiais.
17. Ordene as afirmações identificadas pelas letras de A a E, referentes à sequência de acontecimentos relativos à geração
e ocorrência de um sismo.
(A) Os dois blocos da falha ressaltam originando as réplicas do sismo.
(B) Os movimentos das placas tectónicas originam tensões que deformam as rochas.
(C) As ondas superficiais iniciam a sua propagação.
(D) Rutura das rochas e libertação brusca de energia.
(E) As ondas P e S atingem o epicentro.
18. Entre o manto e o núcleo externo localiza-se a descontinuidade de _____, sendo o núcleo externo composto,
essencialmente, por _____.
(A) Gutenberg (...) ferro e magnésio (C) Mohorovicic (...) ferro e magnésio
(B) Gutenberg (...) ferro e níquel (D) Mohorovicic (...) ferro e níquel
20. Na transição _____, as ondas P sofrem uma redução acentuada na velocidade de propagação e as ondas _____
deixam de se propagar.
(A) manto/núcleo (...) transversais (C) núcleo externo/núcleo interno (...) superficiais
(B) manto/núcleo (...) superficiais (D) núcleo externo/núcleo interno (...) transversais
21. A causa, atualmente mais aceite, para o movimento das placas tectónicas é
(A) a gravidade. (C) o campo magnético terrestre.
(B) as correntes de convecção. (D) a expansão dos fundos oceânicos.
22. Os riftes das dorsais oceânicas encontram-se no topo do ramo _____ da corrente de convecção, estando as zonas de
____ no ramo descendente dessa corrente.
(A) ascendente (...) subducção (C) descendente(...) falhas transformantes
(B) ascendente (...) falhas transformantes (D) descendente (...) subducção
24. A crusta continental é constituída, sobretudo, por rochas de natureza ____ e a crusta oceânica, mais densa, por rochas
de natureza ____.
(A) basáltica (...) granítica (C) granítica (...) granítica
(B) basáltica (...) basáltica (D) granítica (...) basáltica
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Conhecida a profundidade a partir da qual as rochas da crusta perdem as suas propriedades magnéticas e,
consequentemente, a profundidade a que se verifica o ponto de Curie, é possível fazer uma estimativa dos valores do
gradiente geotérmico e do fluxo térmico para a área em estudo.
O estudo foi desenvolvido numa área de natureza granítica, centrada na região da serra da Estrela, onde o valor estimado
de profundidade para a descontinuidade de Moho é de 30 a 32 km de profundidade.
TAB. 3 Os valores do gradiente geotérmico (VTz) e do fluxo térmico (g), determinados em três locais da região em estudo, bem como
as profundidades do ponto de Curie (ZPc).
ZPc (km) VTz (°C/km) q (mW/m2)
19,4 27.3 - 28.9 82.0 - 86.6
28.2 18.8 - 19.9 58.4 - 59.6
26.3 20.2 - 21.3 60.5 - 63.9
1.1. A base da camada magnética, de natureza _____ na Região Centro de Portugal, está situada ____ da descontinuidade
de Mohorovicic.
(A) crustal (...) abaixo (C) mantélica (...) abaixo
(B) crustal (...) acima (D) mantélica (...) acima
1.3. No local onde a profundidade do ponto de Curie é de _____, o valor do gradiente geotérmico é o mais elevado, sendo
esperado o _____ grau geotérmico da região do estudo.
(A) 19,4 km (…) menor (C) 26,2km (...) maior
(B) 19,4 km (...) maior (D) 26,2 km (...) menor
1.4. Considere que para uma profundidade do ponto de Curie de 28,2 km corresponde um gradiente geotérmico de
19°C/km. Calcule o valor do grau geotérmico para essa profundidade.
1.6. Na região em estudo, entre os 30 e os 32 km de profundidade, ocorre uma mudança nas características ____ dos
materiais e ____ da sua rigidez.
(A) físicas (...) um aumento (C) químicas (...) uma diminuição
(B) físicas (...) uma diminuição (D) químicas (...) um aumento
1.7. A partir dos resultados, indique como varia o gradiente geotérmico e o fluxo térmico na região estudada com a
profundidade do ponto de Curie.
2. Os geólogos, a partir dos traços de minerais magnéticos presentes em várias rochas do mundo e cujas idades foram
datadas com precisão, mediram as variações da força do campo magnético da Terra no passado. O gráfico da figura 31
mostra que nos últimos 800 000 anos, por vezes, a força do campo magnético desceu abaixo dos 50% do seu valor atual
(8,0 x 1022 Amperes x metros2). Durante a última inversão magnética ocorrida há 780 mil anos, esse valor aproximou-se
do zero.
FIG. 31 Variações da força do campo magnético nos últimos 0,8 M.a. FIG. 32
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Numa bacia sedimentar, foi realizada uma perfuração de 70 metros de profundidade. Posteriormente, foi investigada a
orientação magnética de alguns dos minerais presentes nos elementos sedimentares recolhidos na sondagem. Os
investigadores são da opinião que essa magnetização ocorreu durante o processo de sedimentação das partículas finas.
Com base nessa pesquisa, foi elaborado o diagrama da figura 32. Os quadrados correspondem a localizações estimadas
do polo norte magnético terrestre.
2.1. Nos fundos oceânicos, verifica-se a existência de bandas ______ relativamente aos riftes assinaladas em litologias
com polaridade normal alternando com outras de polaridade inversa. Estes dados permitiram aos investigadores confirmar
a ocorrência de _____ dos fundos oceânicos.
(A) perpendiculares (...) expansão (C) paralelas (...) subducção
(B) perpendiculares (...) subducção (D) paralelas (...) expansão
2.2. Há aproximadamente _____ anos, o campo magnético terrestre possuía uma força a 50% do seu valor atual.
(A) 300 000 (...) igual (C) 300 000 (...) inferior
(B) 220 000 (...) igual (D) 220 000 (...) inferior
2.3. A variação da força do campo magnético terrestre atingiu o seu valor _____ há cerca de 780 000 anos _____ variação
da sua polaridade magnética.
(A) mínimo (…) sem (C) máximo (...) com
(B) mínimo (...) com (D) máximo (...) sem
2.4. De acordo com os dados da figura 32, um estrato vulcânico com 3,8 M.a. terá sido formado durante um período de
polaridade _____, portanto, _____ à da atual.
(A) normal (...) semelhante (C) normal (...) diferente
(B) inversa (...) semelhante (B) inversa (...) diferente
2.6. Indique uma inferência sobre a estrutura interna da Terra que a existência do magnetismo permitiu tirar.
3. O Monte de St. Helens encontra-se situado no limite da placa Juan de Fuca com a placa norte-americana (Fig. 33). A
27 de março de 1980, o vulcão entrou em erupção com a emissão de cinzas e vapor que se prolongou pelas seis semanas
seguintes. Esta emissão resultou de uma explosão que fragmentou parte da rocha formada anteriormente no topo do cone.
O vapor libertado e o padrão dos sismos que se foram sucedendo indicavam a movimentação de magma no interior do
vulcão. Durante várias semanas, o flanco norte do vulcão elevou-se a um ritmo de 1,5 metros por dia, conduzindo a um
deslocamento de mais de cem metros da sua posição inicial. A 18 de maio, um forte sismo provocou o deslizamento de
terras na encosta norte do cone vulcânico. Este deslizamento conduziu a um alívio da pressão sobre a zona onde o magma
se havia acumulado, dando origem a uma enorme explosão que destruiu o flanco norte da montanha e projetou uma
nuvem vertical de gases e cinzas. Uma parte mais densa dessa nuvem deslocou-se a grande velocidade pela encosta,
calcinando tudo numa área de 10 km2 em torno do vulcão.
3.1. A erupção de 18 de maio de 1980 do vulcão St. Helens resultou de uma lava _____ com _____ teor em sílica.
(A) básica (...) baixo (C) ácida (...) alto
(B) básica (...) alto (D) ácida (...) baixo
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3.2. O vulcão de St. Helens é um exemplo de vulcanismo _____, associado a uma zona de
(A) interplacas (...) subducção (C) intraplacas (...) subdução
(B) interplacas (...) rifte (D) intraplacas (...) rifte
3.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações relativas aos materiais emitidos durante as erupções vulcânicas,
expressas na coluna I, a respetiva designação, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Lava fluida consolidada em ambiente subaquático. (1) Cinzas
(b) Piroclastos de menores dimensões resultantes de fragmentação das rochas (2) Lapíli
durante a explosão. (3) Bombas vulcânicas
(c) Lavas fluidas com aspeto de cordas sobrepostas. (4) Pillow lava
(5) Lavas encordoadas
3.4. A elevação do flanco norte do vulcão nas semanas seguintes ao início da crise de 27 de março deveu-se a
(A) uma desgaseificação mais rápida do magma. (C) uma mistura de gases e lava no magma.
(B) uma explosão de gases na câmara magmática do vulcão. (D) um deslocamento de magma para próximo da
superfície.
3.5. Explique de que modo o deslizamento de terras do flanco norte contribuiu para explosão violenta do dia 18 de maio
de 1980.
3.6. A atividade __ do vulcão de St. Helens em maio de 1980 caracterizou-se pela emissão de um grande volume de __.
(A) explosiva (...) gases e lava (C) mista (...) gases e lava
(B) explosiva (...) gases e piroclastos (B) mista (...) gases e piroclastos
3.7. A destruição causada pela erupção, num raio de 10 km2 em torno do vulcão, resultou
(A) da queda das cinzas da coluna vertical de gases e cinzas.
(B) da emissão de bombas vulcânicas que incendiaram as casas.
(C) dos incêndios provocados pela grande escoada de lava.
(D) da passagem de uma densa nuvem ardente.
3.9. Indique o aspeto do cone vulcânico que poderia ter sido utilizado na previsão da erupção do dia 28 de maio.
A península de Kamchatka, na Rússia, é conhecida pela sua cadeia de vulcões, muitos deles ativos, e pela intensa e
regular atividade sísmica. A península localiza-se a oeste da fossa das Curilhas-Kamchatka, que constitui o limite entre a
placa do Pacífico e a microplaca de Okhotsk, uma extensão da placa Norte-Americana [Fig. 34). Neste limite, a placa do
Pacífico move-se a uma taxa que varia entre os 7,6 cm e os 8,8 cm por ano. A região de Kamchatka é geologicamente
complexa, onde se geram sismos com focos localizados a profundidades variáveis.
Na figura encontram-se assinalados os epicentros dos principais sismos ocorridos entre 1900 e 2007, de entre os quais
se destaca o de 4 de novembro de 1952, com uma magnitude de 9. O gráfico representa o perfil da profundidade dos
sismos ao longo da linha C-C'.
10
De entre os
vulcões
presentes nesta região destaca-se o vulcão Tolbachik, um complexo vulcânico formado por dois cones sobrepostos e
distintos: o estrato vulcão Ostry Tolbachik, de forma cónica e com 3682 metros de altitude, e o vulcão em escudo Plosky
Tolbachik, com 3085 metros de altitude e encostas suavemente inclinadas. A última erupção, que ocorreu em fins de
novembro de 2012, chamou a atenção pelas características da sua atividade muito distinta da dos outros vulcões da região.
Durante a erupção foi libertada uma lava muito fluida que emergiu através de fendas sem causar danos.
4.1. A _____ da província Kamchatka localiza-se o limite entre a placa do Pacífico e a microplaca de Okhotsk, que se
caracteriza pelo afundamento da _____ para o manto.
(A) este (...) segunda (C) oeste (...) segunda
(B) este (...) primeira (D) oeste (...) primeira
4.2. A magnitude do sismo de 4 de novembro de 1952 foi determinada utilizando a escala de ___ que avalia a __ sismo.
(A) Mercalli (...) intensidade do (C) Richter (...) intensidade do
(B) Mercalli (...) energia libertada pelo (D) Richter (...) energia libertada pelo
4.3. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstruir cronologicamente a ocorrência do sismo
de maior magnitude na península de Kamchatka.
A. Acumulação de tensões nas rochas na zona de subducção.
B. Movimento para noroeste da placa do Pacífico a velocidade variável.
C. As ondas S chegam ao epicentro do sismo.
D. Libertação súbita de energia no foco, na forma das ondas sísmicas profundas.
E. Fratura das rochas e ressalto dos blocos rochosos.
4.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações expressas na coluna I a respetiva designação que consta na coluna
II. Use cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna I Coluna II
(a) Ondas que provocam variações volumétricas, propagando-se em todos os (1) Ondas longitudinais
meios. (2) Ondas transversais
(b) Ondas que partem do epicentro do sismo, provocando ondulações da superfície. (3) Ondas superficiais
(c) Área da superfície situada a uma distância angular do epicentro entre os 103° e (4) Zona de sombra das ondas P
os 142°. (5) Zona de sombra das ondas S
4.5. Explique, a partir dos dados fornecidos, a variação da profundidade dos sismos do ponto C' para o ponto C.
4.7. A erupção de novembro de 2012 do vulcão Tolbachik foi _____, resultante de uma lava básica ______.
(A) efusiva (...) pobre em sílica e gases. (C) mista (...) rica em sílica e gases
(B) efusiva (...) rica em sílica e gases. (D) mista (...) pobre em sílica e gases
4.8. Indique porque se pode considerar que ocorreu vulcanismo fissural na erupção de novembro 2012 do vulcão Tolbachik.
11
4.9. Tendo em conta o contexto tectónico da península de Kamchatka, explique porque constitui a atividade do vulcão
Tolbachik uma exceção relativamente aos restantes vulcões desta região.
No dia 1 de janeiro de 1980, pelas 16:42 (UTC), ocorreu um sismo com epicentro localizado entre as ilhas Terceira e S.
Jorge (arquipélago dos Açores). Com uma profundidade focal estimada em cerca de 10 km e uma magnitude de 6,9, foi
sentido em todas as ilhas do arquipélago, à exceção das Flores e do Corvo. Este sismo teve origem numa falha ativa,
inserindo-se num tipo de sismicidade caracterizada por um primeiro evento altamente energético seguido por centenas de
réplicas, muitas delas sentidas pela população. Este fenómeno causou grandes prejuízos materiais nas ilhas Terceira, S.
Jorge e Graciosa, tendo-se verificado algumas dezenas de mortes, centenas de feridos e milhares de desalojados.
As figuras 35 e 36 ilustram o contexto e os principais acidentes tectónicos da junção tripla dos Açores, assim como a carta
de isossistas do sismo de 1980 para a ilha Terceira.
5.1. O _____ do sismo localizou-se a cerca de 10 km de profundidade, originando ondas _____ que se propagam no
interior do planeta.
(A) hipocentro (...) P e S (C) epicentro (...) P e S
(B) hipocentro (...) P e L (D) epicentro (...) P e L
5.2. O sismo de 1 de janeiro de 1980 teve uma magnitude 6,9 na escala de _____, sendo este valor _____ à medida que
nos afastamos do hipocentro.
(A) Mercalli (...) constante (C) Richter (...) constante
(B) Mercalli (...) variável (D) Richter (...) variável
5.3. A maior intensidade verificada na zona _____ da ilha Terceira resultou da _____ proximidade ao epicentro.
(A) oeste (...) menor (C) este (...) maior
(B) oeste (...) maior (D) este (...) menor
5.4. O sismo teve origem numa falha ativa com movimento horizontal e direção _____, tendo provocado um tsunami de
____ amplitude.
(A) NNW-SSE (...) pequena (C) NNW-SSE (...) grande
(B) NNE-SSW (...) pequena (D) NNE-SSW (...) grande
5.5. O sismo referido no texto foi seguido por um reajustamento elástico que tende a repor a posição _____ dos blocos da
falha originando _____.
(A) final (...) réplicas (C) original (...) abalos premonitórios
(B) final (...) abalos premonitórios (D) original (...) réplicas
5.6. Compare a intensidade registada na povoação de São Sebastião com a área limítrofe, sugerindo uma explicação para
as diferentes intensidades registadas.
5.7. Explique, a partir do contexto geológico dos Açores, o facto de o sismo de 1 de janeiro de 1980 não ter sido sentido
nas ilhas do grupo ocidental.
Na figura 37 encontra-se representado um modelo da estrutura do interior da Terra, construído de acordo com os dados
obtidos por métodos diretos e indiretos.
12
FIG. 37
6.1. Na figura 37 está representado o modelo _____, sendo a velocidade das ondas sísmicas um método _____ para o
conhecimento do interior da Terra.
(A) físico (...) direto (C) químico (...) direto
(B) físico (...) indireto (D) químico (...) indireto
6.6. Na _____ ocorre a diminuição da velocidade das ondas sísmicas profundas, em resultado _____ da rigidez dos
materiais que a constituem.
(A) astenosfera (...) da diminuição (C) litosfera (...) da diminuição
(B) astenosfera (...) do aumento (D) litosfera (...) do aumento
BIOLOGIA 10 - BIODIVERSIDADE
Verificação das aprendizagens
1. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, referentes à estrutura e ao funcionamento
dos ecossistemas.
(A) Uma população corresponde à totalidade dos organismos de um ecossistema.
(B) Nos ecossistemas, os consumidores de primeira ordem ocupam o primeiro nível trófico.
(C) A fotossíntese constitui o principal fenómeno responsável pela disponibilização de matéria orgânica nos ecossistemas.
(D) Uma comunidade biótica pode integrar organismo pertencentes a diferentes níveis tróficos.
(E) Nos ecossistemas, os organismos produtores, como os fungos, contribuem para a reciclagem da matéria.
(F) Os consumidores sintetizam matéria orgânica a partir de biomoléculas.
(G) Nos ecossistemas verifica-se um fluxo unidirecional de energia e um percurso cíclico da matéria.
(H) A extinção de espécies é um fenómeno alheio à ação antrópica.
2. As algas são seres ______ pelo que ocupam _____ trófico nos ecossistemas.
(A) decompositores (...) qualquer nível (C) produtores (...) qualquer nível
(B) decompositores (...) o primeiro nível (D) produtores (...) o primeiro nível
3. As células procarióticas
(A) podem ser encontradas em organismos multicelulares. (C) apresentam dimensão superior às células eucarióticas.
(B) não possuem ácidos nucleicos. (D) correspondem exclusivamente a bactérias.
13
4. As mitocôndrias e o complexo de Golgi são organelos envolvidos, respetivamente,
(A) na digestão intracelular e na fotossíntese. (C) na fotossíntese e na secreção celular.
(B) na produção de energia e na secreção celular. (D) na produção de energia e na fotossíntese.
1.1. A espécie Triturus helveticus possui uma distribuição ecológica que se caracteriza pela
(A) diferença entre os biótopos. (C) alteração da sua posição na cadeia alimentar.
(B) semelhança entre os biótopos. (D) manutenção das comunidades.
1.3. Os indivíduos das espécies Triturus helveticus e Procambarus clarkii, presentes nos mesmos ecossistemas,
pertencem
(A) a comunidades e populações distintas. (C) à mesma comunidade e a populações distintas.
(B) à mesma comunidade e à mesma população. (D) à mesma população e a comunidades distintas.
1.4. A presença de agroquímicos, no meio aquático, corresponde a um fator _____ de carácter _____.
(A) biótico (...) não antrópico. (C) biótico (...) antrópico.
14
(B) abiótico (...) antrópico. (D) abiótico (...) não antrópico.
1.6. A utilização dos mesmos recursos do ambiente por parte do tritão-de-patas-espalmadas e do lagostim-vermelho da
Luisiana configura uma interação de
(A) predação. (C) cooperação.
(B) competição. (D) comensalismo.
1.7. Explique de que forma a sobre-exploração de água subterrânea poderá afetar a viabilidade ecológica dos tritões.
1.8. Esclareça como é que a introdução de espécies exóticas pode alterar o equilíbrio ecológico de um ecossistema.
2. Na Amazónia, 95% de toda a destruição da floresta tem início numa faixa de 25 km, ao longo das rodovias que a
atravessam. As estradas abrem a floresta à colonização humana, dispersa e não planeada, permitindo a caça, a extração
de madeira, as queimadas, bem como a consequente fragmentação da floresta. Esta fragmentação pode transformar a
Amazónia num conjunto de ilhas verdes cercadas por áreas degradadas, tais como as antigas pastagens para gado ou as
zonas de exploração de madeira. Entre os 100 e os 300 metros para o interior dos limites dessas ilhas, muitas árvores
acabam por morrer devido a stress hídrico causado pelos ventos quentes e secos provenientes das pastagens ao redor.
Por outro lado, as queimadas realizadas nessas pastagens, para controlar as ervas daninhas e promover o crescimento
do pasto, vão penetrando para o interior das florestas, destruindo-as e originando elevadas emissões de dióxido de
carbono. Devido ao aquecimento global, e sobretudo durante as estações mais secas, aumenta o número de queimadas
que se tornam descontroladas. Este desmatamento em larga escala reduz a evapotranspiração da floresta, com a
consequente diminuição da formação de nuvens e de chuvas.
2.3. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos
relacionados com o ciclo do carbono nos ecossistemas florestais. Inicie a ordenação pela incorporação deste elemento
químico nas cadeias alimentares.
A. Absorção de dióxido de carbono por parte das árvores. D. Emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.
B. Incremento do aquecimento global. E. Produção de matéria orgânica pelas plantas.
C. Realização de queimadas com vista à criação de pastagens.
2.4. A manutenção de faixas de floresta, formando corredores entre áreas protegidas da Amazónia, é importante,
sobretudo, para
(A) permitir a construção de vias rodoviárias entre as áreas de exploração florestal.
(B) garantir o intercâmbio entre populações das diferentes áreas.
(C) preservar a integridade das populações de plantas dessas áreas.
(D) assegurar a sobrevivência de espécies migratórias.
2.5. Tendo em conta as transferências de energia nos ecossistemas, explique a importância da existência de áreas
protegidas de grande dimensão para a sobrevivência dos grandes predadores de topo da floresta amazónica.
2.6. A celulose, presente nas paredes das células das árvores da floresta amazónica, é um polímero cujos monómeros
(A) são insolúveis em água.
(B) formam entre si ligações peptídicas.
(C) formam entre si ligações glicosídicas.
(D) possuem nitrogénio na sua estrutura molecular.
2.7. Faça corresponder a cada uma das funções, expressas na coluna I, o respetivo constituinte celular, que consta na
coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Síntese de hidratos de carbono. (1) Núcleo
(b) Síntese de proteínas. (2) Mitocôndria
(c) Síntese de DNA. (3) Retículo endoplasmático rugoso
(4) Cloroplasto
15
(5) Complexo de Golgi
2.8. Cada uma das populações existentes na comunidade biótica da Amazónia corresponde a um conjunto de indivíduos
que se encontra isolado
(A) no seu habitat. (C) sob o ponto de vista reprodutivo.
(B) no seu biótopo. (D) sob o ponto de vista ecológico.
3. Nos pântanos e lagos, a decomposição resulta da ação de enzimas fúngicas e bacterianas sobre restos de plantas que
se depositam na água.
Com o objetivo de elucidar as diferenças de desempenho das bactérias e dos fungos no processo de decomposição,
procedeu-se ao estudo do crescimento de populações de fungos e de bactérias, bem como dos seus padrões de
degradação enzimática, sobre folhas de Phragmites (caniço).
Foram preparados tubos contendo quantidades semelhantes de pequenos pedaços de folhas de Phragmites esterilizadas
a que se acrescentou água e sais minerais em concentrações semelhantes às do meio natural. Foram incubados vários
lotes com 210 tubos cada, inoculados com diferentes organismos: bactérias (lote B), fungos (lote F) e bactérias mais
fungos (lote B+F), tendo sido preparados também tubos só com folhas esterilizadas (lote C), e tubos só com folhas não
esterilizadas (lote L). Todos os tubos foram colocados na escuridão, a uma temperatura de 20 °C e levemente agitados.
Durante 61 dias foi monitorizada a variação da biomassa das populações de decompositores, cujos resultados, verificados
FIG. 1 (A) Desenvolvimento da biomassa bacteriana e (B) fúngica nos diferentes meios.
3.3. A comparação entre os fenómenos ocorridos em ambiente natural e em ambiente laboratorial pode ser estabelecida
mais rigorosamente comparando os tubos do
(A) lote L com os tubos do lote F + B. (C) lote C com os tubos do lote F + B.
(B) lote L com os tubos do lote F. (D) lote L com os tubos do lote C.
3.4. Na experiência descrita, o aumento da biomassa dos fungos pode ser relacionado com
(A) o aumento da massa de matéria mineral resultante de processos físico-químicos.
(B) o aumento da massa de detritos orgânicos.
(C) a diminuição da massa de matéria mineral resultante de processos biológicos.
(D) a diminuição da massa de detritos orgânicos.
3.9. Formule uma hipótese que explique a variação do crescimento das bactérias no lote F+B relativamente ao lote B.
4. O oxigénio é uma molécula fundamental à vida. No entanto, a sua utilização pelas células leva à formação de radicais
livres, moléculas com carga negativa que tendem a associar-se muito rapidamente a outras moléculas de carga positiva,
oxidando-as.
Uma das teorias mais difundidas sobre o processo de envelhecimento refere que este resulta da ação dos radicais livres
sobre as biomoléculas que garantem a estrutura e o funcionamento das células. A oxidação das proteínas pode afetar a
sua estabilidade, levando à alteração da sua conformação e à sua agregação. Por sua vez, os agregados de proteínas
afetam a atividade dos lisossomas, resultando numa maior acumulação de proteínas oxidadas que podem conduzir à
morte celular.
Com base no tamanho e na polaridade das proteínas, os investigadores estão a identificar moléculas envolvidas nos
processos de oxidação que poderão estar na base do desenvolvimento de várias doenças relacionadas com a idade,
como, por exemplo, doenças neurodegenerativas.
4.1. A identificação levada a cabo pelos investigadores tem em conta um critério de polaridade, uma vez que as proteínas
com cargas elétricas
(A) são menos suscetíveis à oxidação. (C) possuem maior tamanho.
(B) são mais suscetíveis à oxidação. (D) são apoiares.
4.2. Tendo em conta a informação fornecida pelo texto, pode considerar-se que a oxidação das proteínas poderá provocar
a _____ de ligações _____ entre os monómeros que as constituem.
(A) formação (...) peptídicas (C) quebra (...) não peptídicas
(B) quebra (...) peptídicas (D) formação (...) não peptídicas
4.3. Pode ser utilizado como argumento a favor da hipótese de uma dada molécula ser, inequivocamente, uma proteína o
facto de essa molécula
(A) ser constituída por aminoácidos. (C) desempenhar funções estruturais.
(B) ser um composto orgânico. (D) ser um polímero.
4.4. Para além da oxidação, o _____ é um fator físico que pode provocar também a _____ das proteínas.
(A) calor (...) hidrólise (C) pH (...) hidrólise
(B) pH (...) desnaturação (D) calor (...) desnaturação
4.5. Os lípidos e o DNA, quando expostos à ação dos radicais livres, podem sofrer perdas, respetivamente, nas suas
funções de
(A) transporte e de reserva energética. (C) armazenamento de informação e transporte.
(B) reserva energética e de armazenamento de informação. (D) reserva energética e transporte.
4.6. Faça corresponder a cada uma das descrições da coluna I a respetiva designação, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Molécula que resulta da hidrólise completa do glicogénio. (1) Amido
(b) Molécula de cuja hidrólise resultam dois açúcares simples. (2) Sacarose
(c) Molécula abundante em órgãos de reserva vegetais. (3) Celulose
(4) Glicose
(5) Hexose
4.7. Explique, a partir dos dados, por que razão uma alimentação rica em antioxidantes pode retardar o processo de
envelhecimento.
5. Na península do oeste da Antártida, uma equipa de investigadores revelou que as algas unicelulares, constituintes do
fitoplâncton, apresentam picos de densidade populacional a cada 4 a 6 anos. Verificaram também que estes picos
coincidem com fases negativas de um fenómeno conhecido por Modo Anular do Sul (SAM), caracterizado por mudanças
na circulação atmosférica entre as regiões polares e de latitudes médias. No inverno, durante uma fase negativa do SAM,
ventos frios do sul sopram pela península, aumentando a extensão do gelo. A combinação de um inverno ventoso, em que
se registe gelo marinho intenso, com uma primavera calma permite o desenvolvimento e a persistência de uma coluna de
água estável sob o gelo. Estas condições favorecem o crescimento do fitoplâncton, uma vez que as algas ficam mais perto
17
da superfície iluminada pelo sol nas proximidades de águas ricas em ferro provenientes do glaciar que aí termina. Estes
picos periódicos de fitoplâncton são a chave para o desenvolvimento do krill - crustáceos que fazem parte do zooplâncton
que alimenta pinguins-de-adélia e outros animais, como as focas, os albatrozes e as baleias.
Quando o SAM é positivo durante o inverno, ventos quentes de noroeste sopram sobre a região da península, dificultando
a formação de gelo marinho e a manutenção de uma coluna de água estável no verão.
5.1. Relativamente às interações alimentares que podem ser consideradas no caso apresentado, os pinguins ocupam o ,
sendo consumidores de
(A) 3.º nível trófico (...) 2.ª ordem. (C) 2.º nível trófico (...) 2.ª ordem.
(B) 2.º nível trófico (...) 3.ª ordem. (D) 3.º nível trófico (...) 3.ª ordem.
5.2. Indique a opção que representa uma cadeia alimentar no ecossistema considerado no texto.
(A) Krill Algas Baleias. (C) Algas Pinguins Baleias.
(B) Algas Krill Baleias. (D) Baleias Krill Algas.
5.3. As focas apresentam uma espessa camada de gordura, uma categoria de lípidos que resulta da ligação de uma
molécula de glicerol a _____ por ligações _____.
(A) ácidos gordos (...) peptídicas (C) ácidos gordos (...) éster
(B) aminoácidos (...) peptídicas (D) aminoácidos (...) éster
5.6. Projeções de modelos climáticos globais para o ano de 2100, baseadas em cenários atuais, apontam para um aumento
das emissões de gases de estufa. Relacione a emissão de gases de estufa com a diminuição da abundância de krill.
6. As diatomáceas são microalgas que, tal como todos os organismos deste grupo, contribuem para a produção primária
nos oceanos. No entanto, estas algas podem produzir biotoxinas como um mecanismo de defesa contra os seus
predadores. Estas substâncias são libertadas em grande quantidade no final dos episódios de crescimento muito rápido
de diatomáceas.
Um estudo recente analisou o impacto destas biotoxinas no desenvolvimento de O. dioica, um invertebrado marinho
fundamental nas cadeias alimentares oceânicas. Este invertebrado processa cerca de 10% da produção primária no
oceano e serve de alimento às larvas de peixes. Os resultados mostraram que as biotoxinas podem causar alterações
importantes no desenvolvimento de O. dioica, induzindo anomalias no desenvolvimento dos embriões. O estudo revela
que esses efeitos ocorrem mesmo em concentrações iguais às presentes no mar após as fases de proliferação de
diatomáceas.
Esta descoberta é especialmente relevante considerando o aumento da acidificação e do aquecimento dos oceanos devido
às mudanças climáticas, que podem intensificar a frequência dos episódios de proliferação das algas.
6.1. Indique a relação interespecífica que se verifica entre O. dioica e as larvas de peixes.
6.3. Os episódios de proliferação de algas podem vir a _____ de frequência com _____.
(A) aumentar (...) o aumento do pH da água oceânica
(B) diminuir (...) o aumento do efeito de estufa
(C) aumentar (...) a diminuição do pH da água oceânica
(D) aumentar (...) a diminuição do efeito de estufa
6.4. Ao longo da cadeia alimentar verifica-se _____ disponível para os níveis tróficos _____.
(A) aumento da quantidade de energia superiores
(B) aumento da quantidade de matéria orgânica (...) superiores
(C) diminuição da quantidade da matéria orgânica (...) inferiores
(D) diminuição da quantidade de energia (...) superiores
18
6.5. Considere as afirmações relativas às interações alimentares referidas no texto.
I. O invertebrado O. dioica é um consumidor de segunda ordem.
II. As larvas dos peixes são carnívoras, uma vez que se alimentam de animais.
III. Os indivíduos da espécie O. dioica, que interagem entre si, constituem a comunidade.
(A) I e II são verdadeiras; III é falsa. (C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(B) III é verdadeira; I e II são falsas. (D) II é verdadeira; I e III são falsas.
6.6. As toxinas libertadas pelas diatomáceas resultam da oxidação de gorduras, ou seja, da oxidação de substâncias
(A) insolúveis em água. (C) de natureza hidrofílica.
(B) de natureza polar. (D) ricas em nitrogénio.
6.7. Relacione a ação antrópica com o aumento da frequência dos episódios de proliferação de diatomáceas.
5. Um protozoário de água doce mantém o meio interno hipertónico relativamente ao meio externo graças a movimentos
de natureza _______ realizados ______ gradiente de concentração.
(A) ativa (...) contra o (C) ativa (...) a favor do
(B) passiva (…) a favor do (D) passiva (...) contra o
19
11. Em estudos experimentais sobre fotossíntese, a marcação radioativa de moléculas de dióxido de carbono conduzirá à
deteção de radioatividade
(A) no oxigénio libertado. (C) na água libertada pelas folhas.
(B) nos açúcares produzidos. (D) em compostos produzidos na fase fotoquímica.
Fig. 1
1.4. As hidralisinas são polímeros de ______ envolvidas na _______ de presas de Chlorohydra viridissima.
(A) aminoácidos (...) fragmentação (C) aminoácidos (...) digestão química
(B) ácidos gordos (...) digestão química (D) ácidos gordos (...) fragmentação
1.5. A Chlorohydra viridissima possui um tubo digestivo _______, e ocupa um nível trófico ______ relativamente à Artemia
salina.
(A) completo (...) inferior (C) incompleto (...) inferior
(B) completo (...) superior (D) incompleto (...) superior
1.8. Explique, tendo em conta os dados da investigação, a importância da produção das hidralisinas para o processo
digestivo da hidra-de-água-doce.
1.9. A Artemia salina é um animal que se alimenta, de entre outros seres vivos, de algas verdes unicelulares que digere
num tubo digestivo completo.
Compare as vantagens do sistema digestivo da Artemia salina com o sistema digestivo da Chlorohydra viridissima.
1.10. O nome científico da hidra, Chlorohydra viridissima, reflete a simbiose que este organismo estabelece com algas
localizadas em células que revestem a sua cavidade gastrovascular. Uma vez que a produção da hidralisina ocorre na
mesma região, pode colocar-se a hipótese de esta molécula ser produzida pelas algas e não pela hidra. Tendo em conta
que a substância DDU inibe a fotossíntese, sugira um procedimento experimental que permita testar a hipótese.
2. Foi realizada uma experiência com o objetivo de investigar a utilização de energia metabólica para o transporte de
substâncias através das membranas celulares. Nessa investigação foram usados iões sulfato SO 42-, como a substância a
ser transportada em pequenas plantas de cevada, em cujas raízes foi monitorizada a absorção destes iões.
Dois grupos de plantas foram cultivados num meio contendo os iões necessários para o seu crescimento. Os iões sulfato
foram marcados com átomos de enxofre radioativo (35S). No primeiro grupo, o meio de cultura foi borbulhado com oxigénio
(O2), um gás essencial no processo de produção de energia. No segundo grupo, o meio de cultura foi borbulhado com
nitrogénio (N2), um gás não prejudicial para as plantas e que remove o oxigénio presente no meio (Fig. 2).
Em cada uma das duas soluções, foi medida a quantidade de iões sulfato radioativos nos meios, no início da experiência
e, de seguida, a cada 30 minutos durante 4 horas. A tabela seguinte mostra os resultados obtidos para cada solução.
FIG. 2 Condições em que foram colocadas as plantas de cevada. A rolha de cortiça evita as trocas gasosas entre o meio
de cultura e o exterior dos frascos.
2.2. Indique o meio em que a quantidade de iões sulfato remanescente foi maior.
2.4. Os resultados experimentais no meio com ______ apontam para a ocorrência de transporte _____ com consumo de
energia metabólica.
(A) oxigénio (...) ativo (C) oxigénio (...) passivo
(B) nitrogénio (...) ativo (D) nitrogénio (...) passivo
21
2.5. Para além de iões captados pelas raízes, as plantas absorvem dióxido de carbono pelas folhas, o que lhes permite a
produção de
(A) compostos inorgânicos ricos em ligações peptídicas. (C) biomassa vegetal.
(B) compostos inorgânicos. (D) compostos orgânicos e inorgânicos.
2.6. Faça corresponder a cada uma das frases da coluna I, referentes à constituição da membrana celular, um número da
coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Moléculas que constituem a unidade fundamental das biomembranas. (1) Fosfolípidos
(b) Moléculas que atravessam a membrana celular. (2) Glicolípidos
(c) Hidratos de carbono ligados a polímeros de aminoácidos presentes na (3) Glicoproteínas
membrana celular. (4) Proteínas intrínsecas
(5) Proteínas extrínsecas
2.7. Explique, tendo em conta os resultados obtidos, o aumento da produção vegetal em campos bem lavrados.
3. A maioria dos inseticidas age sobre o sistema nervoso dos insetos, possuindo diferentes modos de atuação. Tal como
acontece noutros animais, o neurotransmissor acetilcolina é libertado para as sinapses dos neurónios dos insetos
permitindo a transmissão do impulso nervoso. Após a realização desta ação, a acetilcolina retorna para o interior dos
neurónios graças à ação da acetilcolinesterase. Esta enzima desdobra a acetilcolina em colina e acetato, permitindo a sua
reabsorção pelos neurónios pré-sinápticos. Os inseticidas do grupo dos carbamatos atuam ligando-se à enzima
acetilcolinesterase, inibindo a sua ação. Este fenómeno leva à acumulação de acetilcolina na sinapse, causando
hiperatividade, resultante de uma excessiva estimulação nervosa. Como resultado da transmissão contínua e
descontrolada de impulsos nervosos, o inseto acaba por morrer devido a exaustão. Os neonicotinoides, por outro lado,
imitam o efeito da acetilcolina e competem com ela. Ao contrário do que acontece com a acetilcolina, os neonicotinoides
são insensíveis à ação da acetilcolinesterase. Os piretroides mantêm abertos os canais dos iões Na+ na célula, dificultando
a sua repolarização. Os sintomas de intoxicação de insetos por piretroides desenvolvem-se rapidamente, resultando
também em transmissão de impulsos repetitivos e descontrolados, hiperexcitabilidade e morte.
3.1. Os inseticidas da classe dos ______ atuam ao nível da transmissão sináptica, enquanto os inseticidas da classe dos
______ atuam ao nível da transmissão axónica.
(A) carbamatos (...) neonicotinoides (C) piretroides carbamatos
(B) neonicotinoides piretroides (D) neonicotinoides (...) carbamatos
3.2. Tendo em conta o modo de ação dos neonicotinoides é de prever que os mesmos causem _____ neuronal, dada a
ligação irreversível aos recetores da membrana
(A) hiperestimulação (...) pré-sináptica (C) hiperestimulação (…) pós-sináptica
(B) inibição (...) pré-sináptica (D) inibição (...) pós-sináptica
3.3. Em determinado segmento de um neurónio percorrido pelo impulso nervoso, verifica-se, durante a fase de
despolarização,
(A) saída de iões N+ do citoplasma e entrada de iões K+.
(B) saída de iões K+ do citoplasma e entrada de iões Na+.
(C) entrada de iões Na+ para o citoplasma e ausência de movimento de iões K+.
(D) entrada de iões K+ para o citoplasma e ausência de movimento de iões Na+.
3.4. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a formar a sequência correta da transmissão do impulso
nervoso.
A. Ligação da acetilcolina aos recetores da membrana do neurónio pós-sináptico.
B. Propagação do impulso nervoso no neurónio pré-sináptico.
C. Libertação de acetilcolina para a fenda sináptica.
D. Abertura dos canais de sódio do neurónio pós-sináptico.
E. Propagação do impulso nervoso no neurónio pós-sináptico.
3.5. Quando, na parte terminal do neurónio, ocorre um ______, as vesículas contendo a acetilcolina fundem-se com a
membrana do neurónio, ocorrendo _______.
(A) potencial de ação (...) exocitose (C) potencial de ação (...) endocitose
(B) potencial de repouso (...) exocitose (D) potencial de repouso (...) endocitose
3.6. A intoxicação de insetos por piretroides resulta de uma interferência com processos de
(A) osmose. (C) transporte não mediado.
(B) transporte ativo. (D) transporte mediado.
3.7. A hidrametilona, também usada como inseticida, é um inibidor da produção de ATP. Refira de que forma esta
substância interfere na transmissão do impulso nervoso.
22
4. As paramécias são protozoários que podem ser encontrados em diferentes ambientes aquáticos, onde se alimentam,
sobretudo, de bactérias e de pequenos fragmentos vegetais que fagocitam através do perístoma, uma invaginação da
membrana celular. Nestes organismos unicelulares são visíveis, em geral, dois vacúolos contráteis. Estas estruturas vão-
se enchendo lentamente de água e acabam por se contrair, libertando o seu conteúdo para o exterior através de um poro.
O ritmo dessas contrações varia de acordo com as condições do meio, como a temperatura ou a concentração.
No sentido de testar a influência da concentração no aparecimento de novos vacúolos contráteis, foi desenvolvido um
estudo utilizando Paramecium multimicronucleatum, uma espécie de água doce que, no seu meio natural, mantém uma
concentração do citoplasma superior à do meio externo.
Estas paramécias foram cultivadas num meio inicial com concentração de 84 mol -1. As células foram depois transferidas
para três soluções salinas com diferentes concentrações (4, 64 e 144 mol).
A figura 3A mostra a variação da percentagem de células com vacúolos contráteis extra ao longo do tempo após a
transferência.
Foi também testada a variação do número de células com vacúolos extra quando as paramécias cultivadas na solução
salina de 4 mol-1 são recolocadas no meio inicial, onde permaneceram durante 60 horas. Na figura 3B, apresenta-se a
variação da quantidade de células com vacúolos contráteis extra (círculos cor de laranja) e da densidade de células ao
longo do tempo (círculos verdes).
Fig. 3
4.1. Após a recolocação das paramécias no meio inicial, verificou-se _______ do número de células portadoras de _____
vacúolos contráteis extra.
(A) aumento (...) mais. (C) diminuição (...) menos.
(B) aumento (...) menos. (D) diminuição (...) mais.
4.4. Parte da água que a paramécia expulsa através dos vacúolos contráteis entra na célula por ______a partir de um
meio externo ______.
(A) osmose (...) hipotónico (C) osmose (...) hipertónico
(B) difusão (...) hipotónico (D) difusão (…) hipertónico
4.6. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a obter a sequência correta dos acontecimentos
relacionados com a obtenção de matéria por parte das paramécias.
A. Síntese de enzimas digestivas no retículo endoplasmático rugoso.
B. Ação de enzimas digestivas no interior de vacúolos digestivos.
C. Formação de vesículas golgianas.
D. Fusão de lisossomas com vesículas de fagocitose.
E. Difusão de moléculas simples através de membranas.
4.7. Tendo em conta a sua função, é de supor que o ritmo da pulsação dos vacúolos _____ quando _____ a concentração
do meio externo.
(A) diminui (...) diminui (C) aumenta (...) aumenta
(B) diminui (…) aumenta (D) se mantém (...) diminui
23
4.8. O interior do vacúolo contrátil possui uma pressão osmótica cerca de 1,5 vezes superior à do citoplasma, resultante
da presença iões K+ e Cl- Estas estruturas encontram-se, frequentemente, rodeadas por um elevado número de
mitocôndrias. Relacione a pressão osmótica nos vacúolos contráteis com a distribuição das mitocôndrias nas paramécias.
5. O protozoário Paramecium bursaria estabelece, habitualmente, uma relação de endossimbiose com a alga verde
Chlorella, que vive no seu interior. Nesta associação simbiótica, a alga fornece carbono orgânico à paramécia e esta, por
sua vez, fornece-lhe nitrogénio orgânico.
A Chlorella liberta uma parte do seu carbono orgânico para o hospedeiro sob a forma de maltose. Esta substância é
fornecida durante o dia e durante a noite por duas vias diferentes. Enquanto na presença da luz, a maltose é sintetizada
de novo a partir dos produtos do ciclo de Calvin, na obscuridade resulta da degradação do amido pela enzima amílase.
O mecanismo de transferência de nitrogénio para o endossimbionte ainda não foi estabelecido, apesar de os aminoácidos
surgirem como os compostos mais prováveis. Alternativamente, outros investigadores sugerem que a paramécia produz
resíduos nitrogenados na forma de derivados de ácidos nucleicos, como a guanina, que são assimilados pela alga.
5.4. Na alga, as moléculas que permitem a produção de maltose durante o dia resultam de uma via metabólica cíclica onde
ocorre a
(A) fotólise da água. (C) fixação do dióxido de carbono.
(B) libertação de dióxido de carbono. (D) libertação de oxigénio.
5.6. As frases seguintes referem-se aos pigmentos fotossintéticos que intervêm na fotossíntese.
I. Nas algas, os pigmentos fotossintéticos encontram-se nas membranas internas dos cloroplastos.
II. As clorofilas absorvem na região violeta-azul do espetro de luz visível.
III. Os diferentes pigmentos fotossintéticos existem em todos os seres autotróficos.
(A) I é verdadeira, II e III são falsas. (C) II e III são verdadeiras, I é falsa.
(B) I e II são verdadeiras, III é falsa. (D) I e III são verdadeiras, II é falsa.
5.7. Faça corresponder a cada uma das frases apresentadas na coluna I a respetiva molécula, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Molécula resultante da oxidação da água. (1) ADP
(b) Molécula responsável pela redução do CO2. (2) ATP
(c) Molécula resultante de fotofosforilação. (3) Glicose
(4) NADPH
(5) O2
5.8. O facto de, em muitas situações, Paramecium bursaria e Chlorella viverem separadamente sugere que a associação
entre os dois organismos possui um carácter
(A) facultativo. (C) dependente.
(B) obrigatório. (D) definitivo.
5.9. Explique, tendo em conta a sua origem metabólica, por que razão a maltose produzida de novo não poderia ser
fornecida à paramécia durante a noite.
2. De acordo com a teoria da adesão-coesão-tensão, a força que desencadeia o movimento de água na planta é
(A) a tensão ao nível do xilema. (C) a adesão da água às paredes dos vasos xilémicos.
(B) a coesão entre as moléculas de água. (D) a pressão da água na raiz.
5. O movimento de seiva elaborada depende de uma ______ pressão de turgescência no interior de _______ nas zonas
de carregamento relativamente aos locais de consumo.
(A) maior (...) tubos crivosos (C) menor (...) vasos crivosos
(B) maior (...) vasos xilémicos (D) menor (...) vasos xilémicos
6. Nos animais com circulação dupla e completa, o sangue que circula na artéria aorta apresenta uma _____ quantidade
de oxigénio que o sangue que circula nas _____.
(A) maior (...) artérias pulmonares (C) menor (...) veias pulmonares
(B) maior (...) veias pulmonares (D) menor (...) artérias pulmonares
9. Na circulação ______ dos peixes, o sangue circula com ______ pressão depois de passar pelas brânquias.
(A) simples (...) menor (C) dupla (...) menor
(B) simples (...) maior (D) dupla (...) maior
1.1. A extrusão da seiva através dos estiletes dos insetos acontece porque
(A) a seiva bruta circula sobre pressão. (C) a seiva bruta é aspirada pelos insetos.
(B) a seiva elaborada circula sobre pressão. (D) a seiva elaborada é aspirada pelos insetos.
1.2. Após ingestão da seiva floémica verifica-se no interior do intestino _____ do inseto _____ da pressão osmótica.
(A) completo (...) uma diminuição (C) completo (...) um aumento
25
(B) incompleto (...) uma diminuição (D) incompleto (...) um aumento
1.3. As substâncias utilizadas pelos afídios na sua alimentação são transportadas nas células crivosas
(A) através de um fluxo de massa. (C) por efeito da pressão radicular.
(B) como consequência da transpiração foliar. (D) por efeito da tensão produzida nos locais de consumo.
1.4. Os afídios são considerados ______ uma vez que ______ a matéria orgânica que utilizam.
(A) microconsumidores (...) ingerem (C) macroconsumidores (…) absorvem
(B) microconsumidores (...) absorvem (D) macroconsumidores (…) ingerem
1.5. Nos locais de onde a sacarose é transferida para os tubos crivosos verifica-se também a passagem para essas células
de água provinda do xilema. Essa passagem provoca ______ da pressão osmótica e ______ da pressão de turgescência
nos tubos crivosos.
(A) diminuição (…) diminuição (C) aumento (...) diminuição
(B) diminuição (...) aumento (D) aumento (…) aumento
1.6. Ordene as frases identificadas petas letras de A a E, de modo a sequenciar os acontecimentos que levam ao bloqueio
da passagem da seiva nos tubos crivosos.
A. Ligação do Ca2+ à forma condensada dos forisomas.
B. Entupimento dos poros da placa crivosa.
C. Perfuração das células crivosas pelos estiletes dos afídios.
D. Interrupção do movimento da seiva floémica.
E. Entrada de iões Ca2+ para as células crivosas.
1.7. As células de companhia localizadas no tecido floémico possuem no seu citoplasma um grande número de
mitocôndrias. Relacione esse facto com o carregamento dos tubos crivosos localizados nas folhas.
2. Algumas técnicas de irrigação experimental têm sido desenvolvidas de forma a fornecer diferentes quantidades de água
a diferentes partes do solo. Nestes sistemas compartimentados, uma parte da raiz recebe mais água que a outra. Estudos
baseados nessas técnicas têm mostrado que as raízes de algumas plantas, mantidas em solo seco, apresentam
concentrações maiores de ácido abscísico na sua seiva xilémica, comparativamente com as raízes em contacto com a
parte do solo húmido. O ácido abscísico é considerado uma hormona, funcionando como um sinalizador químico de longa
distância. Quando esta substância é produzida nas raízes promove respostas fisiológicas ao nível do comportamento dos
estomas e do crescimento da área foliar, que aumentam a retenção de água na planta como resposta ao seu défice no
solo. O ácido abscísico pode ser transportado das raízes para as folhas, local onde se desencadeiam estas respostas.
2.1. O ácido abscísico atua diretamente sobre as ______, conduzindo ______ da translocação xilémica.
(A) raízes (...) à redução (C) folhas (...) ao aumento
(B) folhas (…) à redução (D) raízes (...) ao aumento
2.2. Nos estudos referidos, a quantidade de ácido abscísico produzido pelas raízes constitui uma _______ e a quantidade
de água no solo constitui ______.
(A) variável dependente (...) outra variável dependente
(B) variável dependente (...) uma variável independente
(C) variável independente (...) outra variável independente
(D) variável independente (...) uma variável dependente
2.3. Entre os possíveis efeitos do ácido abscísico podem incluir-se _____ dos estomas e ______ do crescimento das
folhas.
(A) o fecho (...) o aumento (C) a abertura (...) o aumento
(B) a abertura (...) a diminuição (D) o fecho (...) a diminuição
2.4. O movimento de água no interior dos vasos xilémicos ocorre ____ dispêndio de energia metabólica _____ e de forma
______.
(A) sem (...) unidirecional. (C) sem (...) bidirecional.
(B) com (...) bidirecional. (D) com (...) unidirecional.
2.5. Através de técnicas envolvendo o uso de isótopos radioativos, os átomos de oxigénio da água fornecida às plantas
poderão ser localizados em primeiro lugar
(A) na seiva elaborada do floema das folhas. (C) na seiva bruta do xilema das raízes.
(B) na seiva bruta do xilema das folhas. (D) na seiva elaborada do floema das raízes.
2.6. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a estabelecer uma sequência de acontecimentos
relacionados com a teoria da adesão-coesão-tensão.
A. Aumento da força de tensão nos elementos de vaso. D. Movimento da água no interior do xilema.
B. Abertura dos estomas. E. Aumento do fluxo de vapor de água para o exterior.
C. Fluxo de água para o interior da raiz.
26
2.7. Relacione a remoção integral das folhas de uma planta com a diminuição da translocação de fluidos no seu interior.
3. A translocação de substâncias nas plantas vasculares está dependente de vários fatores ambientais, como a luz, a
temperatura ou a humidade. Recorrendo a uma técnica não invasiva de ressonância magnética, foi estudada a velocidade
de translocação xilémica e floémica em hipocótilos de Ricinus communis. O hipocótilo é a parte do caule de uma planta
em início de desenvolvimento situada acima das raízes e abaixo dos cotilédones, órgãos de reserva da semente.
Este estudo reporta as variações do fluxo de seivas na planta ao longo de um dia (Fig. 6A e 6B), tendo sido também
efetuadas medições de trocas de gases com o ambiente (Fig. 6C e 6D).
Os lotes de plantas usadas nas diferentes avaliações foram cultivados durante 40 dias, a partir da germinação das
sementes, a uma temperatura e humidade relativa estáveis, com um fotoperíodo artificial de 16 horas.
FIG. 6 (A) Velocidade de fluxo no floema, (B) velocidade de fluxo no xilema, (C) transpiração e (D) taxa de consumo de
CO2, ao longo de um dia. Os períodos sem luz estão indicados por faixas cinzentas.
3.6. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a constituir a sequência de acontecimentos relacionados
com o movimento da seiva floémica.
27
A. Síntese de dissacarídeos.
B. Entrada de água em células crivosas.
C. Produção fotossintética de açúcares.
D. Aumento da pressão osmótica nas células crivosas.
E. Aumento da pressão de turgescência nas células crivosas.
3.7. Comparativamente à translocação xilémica, a translocação floémica apresenta uma _____ velocidade de fluxo, em
parte devido à maior _____ da seiva elaborada.
(A) maior (...) viscosidade (C) maior (...) fluidez
(B) menor (...) viscosidade (D) menor (...) fluidez
3.8. Faça corresponder a cada uma das afirmações expressas na coluna I, um dos termos, relativos a processos que
ocorrem nas plantas, que constam na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Força gerada na raiz em resultado da absorção ativa de sais. (1) Gutação
(b) Saída de água nos bordos das folhas de roseira. (2) Exsudação
(c) Fluxo de água na forma de vapor. (3) Pressão radicular
(4) Transpiração
(5) Translocação
3.9. Explique a variação da velocidade do movimento no floema tendo em conta as fontes de matéria orgânica disponíveis
nas plântulas de Ricinus communis.
3.10. Relacione o traçado do gráfico D com a variação da taxa de fotossíntese ao longo do dia.
4. Nos insetos, o fluido circulante é movimentado, sobretudo, graças às contrações do vaso dorsal. Adicionalmente, as
contrações extracardíacas do hemocélio, constituído por cavidades para onde a hemolinfa é lançada, constituem outro
mecanismo que favorece a movimentação da hemolinfa.
No estado de pupa dos insetos, durante o qual se verifica uma total imobilidade, ocorre uma alternância na direção de
circulação da hemolinfa. Esta reversão do funcionamento do órgão pulsátil traduz-se em ondas de contração da região
posterior para a cabeça (pulsações anterógradas), seguidas de uma pausa e de nova série de ondas, com uma menor
frequência de contração, orientadas desta vez para a direção oposta (pulsações retrógradas). A vantagem fisiológica desta
reversão consiste em aumentar seletivamente o fluxo da hemolinfa em direção às extremidades do corpo da pupa imóvel,
uma fase em que as contrações extracardíacas do hemocélio não se verificam devido ao estado de dormência em que os
animais se encontram.
Com o objetivo de obter dados acerca do efeito da temperatura na duração das pulsações e no ritmo cardíaco destes
animais, submeteram-se três pupas a temperaturas de 10 a 35 °C. A média de 8 medições, feitas em cada um dos animais,
está expressa nos gráficos A e B da figura 7.
Fig. 7
4.6. No intestino dos insetos, que integra um tubo digestivo ______, ocorrem trocas de _______ orgânicos com a
hemolinfa.
(A) completo (...) monómeros (C) completo (...) polímeros
(B) incompleto (...) polímeros (D) incompleto (...) monómeros
5. Ao contrário da maioria dos peixes, que vivem em ambientes com intervalos de temperatura muito reduzidos, a truta-
arco-íris pode permanecer ativa em águas cuja temperatura pode variar entre os 4 °C e os 20 °C. Essas variações
acentuadas podem conduzir a alterações significativas do sistema circulatório destes animais, nomeadamente ao nível da
morfologia do coração e da sua função contrátil.
A temperatura tem também efeito sobre a viscosidade do sangue destes animais. A viscosidade traduz-se numa maior
resistência vascular, aumentando assim a quantidade de trabalho desenvolvido pelo coração para bombear o sangue. Por
outro lado, as baixas temperaturas conduzem a uma redução do ritmo cardíaco, resultante, sobretudo, do aumento da
duração da diástole.
Num estudo efetuado com trutas aclimatadas a diferentes valores de temperatura (5 °C, 10 °C e 15 °C) foi avaliada a
massa ventricular em machos e fêmeas (Fig. 8A). Os valores de viscosidade foram determinados para amostras de sangue
a temperaturas compreendidas entre os 0 e os 15 °C (Fig. 8B).
5.2. A viscosidade do sangue relativamente ao plasma sanguíneo deverá ser _____ atribuída à presença de _____ no
sangue.
(A) menor (...) células (C) maior (...) células
(B) maior (...) proteínas (D) menor (...) proteínas
5.4. O incremento da massa ventricular pode compensar a viscosidade do sangue do peixe, uma vez que permitirá um
______ de força necessária a uma ______ mais vigorosa.
(A) decréscimo (...) sístole (C) acréscimo (...) sístole
(B) decréscimo (...) diástole (D) acréscimo (...) diástole
5.5. No coração dos peixes circula sempre sangue ______ vindo ______.
(A) venoso (...) das brânquias (C) venoso (...) de todo o corpo
(B) arterial (...) das brânquias (D) arterial (...) de todo o corpo
5.6. Os peixes de água salgada vivem num meio com maior pressão osmótica que a do líquido intersticial. Esse facto leva
a que ocorra nas suas brânquias
(A) entrada de sais para o meio interno por transporte ativo. (C) saída de sais para o meio externo por osmose.
(B) entrada de sais para o meio interno por difusão. (D) saída de sais para o meio externo por difusão.
5.7. Apesar de o ritmo cardíaco diminuir com as baixas temperaturas, o peixe mantém praticamente o mesmo débito
sanguíneo (volume de sangue bombeado por minuto) que se verifica a temperaturas mais elevadas. Explicite os
mecanismos que permitem esse desempenho.
2. A fermentação constitui uma via ______ globalmente associada à ______ de compostos orgânicos.
(A) catabólica (...) redução (C) anabólica (...) redução
(B) catabólica (...) oxidação (D) anabólica (...) oxidação
6. O ciclo de Krebs corresponde a uma fase da respiração aeróbia que permite a formação de
(A) ATP, NADH e CO2. (C) NADH e CO2
(B) ATP e NADH. (D) ATP, NAD+ e CO2.
8. Na cadeia respiratória situada na ______ ocorre fosforilação oxidativa, verificando-se a _____ do oxigénio.
(A) matriz mitocondrial (...) oxidação (C) matriz mitocondrial (...) redução
(B) membrana interna da mitocôndria (...) redução (D) membrana interna da mitocôndria (...) oxidação
9. As trocas de gases que ocorrem ao nível dos estomas têm influência, sobretudo,
(A) na fotossíntese e na translocação xilémica. (C) na translocação xilémica e na translocação floémica.
30
(B) na fotossíntese e na translocação floémica. (D) na fotossíntese e na fermentação.
10. Ao nível dos pulmões dos mamíferos ocorre _____ de gases através de uma superfície _____.
(A) difusão direta (...) muito vascularizada (C) difusão indireta (...) muito vascularizada
(B) difusão direta (...) pouco vascularizada (D) difusão indireta (...) pouco vascularizada
11. Nos insetos, os gases difundem-se através ______ até aos tecidos, ____ intervenção do sistema circulatório.
(A) de traqueias (...) com (C) de traqueias (...) sem
(B) das lacunas (...) com (D) das lacunas (...) sem
1.1. Na levedura C. lipolytica a um _____ crescimento populacional corresponde uma _____taxa respiratória.
(A) maior (...) maior (C) menor (...) menor
(B) maior (...) menor (D) menor (…) maior
1.3. Entre as 7 e as 8 horas ocorreu ______ da produção de calor resultante de um aumento da taxa da _______.
(A) um aumento (...) respiração aeróbia (C) uma diminuição (...) fermentação
(B) um aumento (...) fermentação (D) uma diminuição (...) respiração aeróbia
1.5. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos referentes à fermentação alcoólica.
31
A. Formação de piruvato.
B. Redução de moléculas transportadoras de e- e H+.
C. Fosforilação pelo ATP de uma molécula orgânica rica em energia.
D. Redução de um composto a etanol.
E. Descarboxilação da molécula resultante da glicólise.
1.6. Nas reações ___ de catabolismo ocorre libertação de energia que é mobilizada na produção de moléculas ___.
(A) endoenergéticas (...) ATP (C) exoenergéticas (...) ADP
(B) endoenergéticas (...) ADP (D) exoenergéticas (...) ATP
1.7. Faça corresponder a cada uma das frases da coluna I, referentes aos processos celulares de produção de energia
metabólica, o termo da coluna II que lhe corresponde.
Coluna I Coluna II
(a) Degradação citoplasmática de moléculas de glicose. (1) Fermentação alcoólica
(b) Etapa que promove a oxidação completa do ácido pirúvico. (2) Fermentação láctica
(c) Processo anaeróbio onde há a redução do ácido pirúvico a lactato. (3) Glicólise
(4) Ciclo de Krebs
(5) Cadeia respiratória
1.8. Nos processos ______ de produção de energia metabólica, o rendimento energético, obtido a partir do catabolismo
anaeróbico de uma molécula de glicose, é de _______.
(A) fermentativos (...) 36 ATP (C) respiratórios (...) 2 ATP
(B) fermentativos (...) 2 ATP (D) respiratórios (...) 36 ATP
1.9. O rendimento energético da fermentação deve-se à ______da glicose com a formação de compostos finais ______
em energia.
(A) oxidação completa (...) ricos (C) redução incompleta (...) ricos
(B) redução completa (...) pobres (D) oxidação incompleta (...) ricos
1.10. No final da cadeia respiratória, os eletrões resultantes da oxidação da glicose ______, originando ______.
(A) oxidam o O2 (...) moléculas de água (C) reduzem o O2 (...) moléculas de água
(B) oxidam a água (...) moléculas de O2 (D) reduzem a água (...) moléculas de O2
1.11. As leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae são responsáveis pela fermentação alcoólica que ocorre no
fabrico do pão e na produção de bebidas alcoólicas, como o vinho e a cerveja. Planifique uma atividade experimental que
lhe permita observar a fermentação alcoólica no fabrico do pão.
2. A proteína HMGB1 tem um papel central na defesa antitumoral. Esta proteína, obtida a partir de células NK (natural
killers), elimina diretamente as células cancerígenas, desencadeando a sua morte.
Um dos principais alvos de estudo desta proteína é o metabolismo energético mitocondrial, uma vez que as linhagens de
células tumorais com a cadeia respiratória bloqueada são resistentes à citotoxicidade da proteína. A HMGB1 inibe a ação
da enzima piruvato quinase, bloqueando assim a respiração aeróbia. Desta ação resulta um rápido desvio metabólico,
forçando as células a depender exclusivamente da glicólise para a produção de energia, acabando por morrer. Nota: as
células NK constituem uma variedade de glóbulos brancos, os linfócitos citotóxicos NK.
2.2. Nas reações ______, que acontecem na matriz das mitocôndrias, ocorre a descarboxilação e a oxidação ______ do
piruvato, formado na primeira etapa da respiração aeróbia.
(A) da cadeia respiratória (...) parcial (C) do ciclo de Krebs (...) parcial
(B) do ciclo de Krebs (...) total (D) da cadeia respiratória (...) total
2.3. No balanço final da glicólise, por cada molécula de glicose consumida, resultam duas moléculas de piruvato,
(A) duas de NAD+ e duas de ATP. (C) duas de NADH e duas de ADP.
(B) duas de NAD+ e duas de ADP. (D) duas de NADH e duas de ATP.
2.4. As ____ que ocorrem na etapa respiratória que decorre na matriz mitocondrial originam _____ como resíduo
metabólico.
(A) descarboxilações (…) CO2 (C) oxidações (...) CO2
(B) descarboxilações (...) H2O (D) oxidações (...) H2O
2.5. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência temporal das reações que
ocorrem ao nível da mitocôndria.
A. Redução de moléculas de NAD+.
32
B. Fosforilação oxidativa de moléculas de ADP.
C. Redução de proteínas da membrana interna da mitocôndria pelo NADH.
D. Redução do aceitador final dos eletrões com formação de moléculas de H 2O.
E. Entrada do piruvato na mitocôndria.
2.7. Uma hipótese, atualmente muito aceite, defende que as mitocôndrias tiveram origem a partir de bactérias aeróbias
que sofreram fagocitose por uma célula maior. Esta situação teria evoluído, posteriormente, para uma relação
endossimbiótica que acabaria por resultar na persistência das mitocôndrias como organelos celulares.
2.7.1. Indique a localização, nas bactérias aeróbias, das proteínas transportadoras de eletrões da cadeia respiratória.
2.7.2. Pode ser utilizado como argumento a favor da hipótese referida o facto de as mitocôndrias apresentarem
(A) apenas uma membrana a separar o meio externo do seu meio interno.
(B) uma membrana interna com cristas mitocondriais.
(C) uma matriz rica em água e substâncias dissolvidas.
(D) duas membranas e a cadeia respiratória ocorrer na sua membrana interna.
2.8. A piruvato quinase é a enzima que catalisa a última reação da glicólise que ocorre no citoplasma das células, de
acordo com o esquema da figura 14.
FIG. 14
2.8.1. Explique, tendo em conta os dados da figura 14, a morte metabólica das células de algumas linhagens tumorais sob
a ação da proteína HMGB1.
3. As plantas terrestres regulam as trocas gasosas através dos estomas, para garantirem o seu metabolismo celular. No
entanto, estas trocas interferem com o balanço hídrico entre a planta e a solução do solo.
Para estudar a tolerância das diferentes variedades de feijão-frade à diminuição da água disponível no solo foi realizada a
seguinte atividade experimental.
Dez variedades de feijão-frade (Vigna unguiculata L.) foram cultivadas em câmaras de crescimento sob condições ótimas
de luz e temperatura e bem irrigadas até ao início da sua floração. Nessa fase, as plantas foram separadas em dois grupos.
Um dos grupos continuou a ser bem irrigado e o outro foi submetido a um défice hídrico. Este défice foi induzido retendo
a rega até que o potencial hídrico do solo atingisse o valor de -75 kPa, o qual foi mantido durante 10 dias.
Os resultados obtidos nas diferentes variedades de feijão, relativos à assimilação dos gases pelas células da folha (A), à
transpiração (T) e ao movimento de CO2 através dos estomas (gCO2), constam da tabela 2.
TAB. 2
Variedade A (µmol m-2s-1) T (mmol m-2s-1) gCO2 (mmol m-2s-1)
IFH 27-8 7,93 1,90 53,2
UCR 1340 7,97 1,70 57,8
Lobia 7,23 2,02 56,9
Vita 7 7,01 2,22 90,4
Irrigadas
33
Ex Sangha 3,27 0,76 44,2
Lagreen 0,93 0,33 15,3
RCXAC 0,37 0,57 14,2
Ex Ukwala 1,35 0,45 24,9
3.2. Nas plantas dos grupos sujeitos a stress hídrico, a taxa de assimilação de CO 2 ______, em virtude da _____ taxa
fotossintética.
(A) diminuiu (…) da redução (C) aumentou (...) da redução
(B) diminuiu (…) do aumento (D) aumentou (…) do aumento
3.3. O movimento de CO2 e a transpiração diminuíram nas plantas mantidas em solos com baixos potenciais hídricos,
devido ao aumento
(A) do diâmetro dos ostíolos. (C) da rigidez das paredes celulares das células estomáticas.
(B) da plasmólise das células estomáticas. (D) de turgescência das células estomáticas.
3.4. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, referentes aos acontecimentos que conduzem à abertura dos
estomas.
A. Aumento da pressão de turgescência nas células estomáticas.
B. Abertura do ostíolo.
C. Acumulação ativa de K+ no meio interno das células estomáticas.
D. Aumento do fluxo de entrada de água nas células estomáticas.
E. Aumento da pressão osmótica nas células estomáticas.
3.5. As afirmações seguintes referem-se aos resultados do estudo com as variedades de Vigna unguiculata.
I. Em todas as variedades bem irrigadas a taxa de transpiração foi idêntica.
II. A variedade de feijão Ex Sangha foi a que manteve as maiores taxas fotossintéticas, quando submetida a stress hídrico.
III. A variedade Lobia manteve a maior taxa de transpiração de todas as variedades sujeitas a forte irrigação.
(A) I é verdadeira; II e III são falsas. (C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas. (D) I e III são verdadeiras; II é falsa.
3.6. Faça corresponder a cada uma das frases da coluna I, sobre as trocas que ocorrem nas plantas, o termo da coluna II
que lhe corresponde.
Coluna I Coluna II
(a) Fluxo de água da solução do solo para o xilema. (1) Transpiração
(b) Força resultante da concentração salina em células vegetais. (2) Absorção radicular
(c) Força gerada pela perda de moléculas de água na forma de vapor. (3) Pressão osmótica
(4) Pressão de turgescência
(5) Tensão foliar
3.8. As amidas, usadas como herbicidas, causam a plasmólise das células estomáticas levando ao _____ dos estomas, o
que se repercute diretamente na _______.
(A) fecho (...) translocação floémica (C) fecho (...) translocação xilémica
(B) abertura (…) translocação floémica (D) abertura (...) translocação xilémica
4. Os insetos terrestres possuem urna razão elevada entre a área da superfície corporal e o volume do corpo, o que coloca
grandes desafios em termos de balanço hídrico. Estes animais perdem água por difusão através do exoesqueleto de
quitina, ou através dos espiráculos, perda esta associada às trocas gasosas.
Uma explicação para a variação do padrão de trocas gasosas nos insetos terrestres pode estar relacionada com a redução
da perda de água na respiração. Para testar esta hipótese, foram medidas as taxas de CO 2 e de H2O libertados a diferentes
temperaturas pela barata-gigante, Aptera fusca, durante os principais padrões de trocas gasosas, descontínuo, contínuo
e cíclico. O padrão descontínuo de trocas gasosas consiste num ciclo com três fases que podem ser identificadas com
base no comportamento dos espiráculos e na emissão de CO 2 a ele associado: a fase de abertura do espiráculo (A), em
que as trocas gasosas ocorrem livremente através da difusão; a fase do fecho do espiráculo (C), quando não há trocas
gasosas com o ambiente externo; e a fase de flutuação (F), quando os espiráculos se abrem e fecham muito rapidamente,
ocorrendo alguma troca de gases. Os resultados encontram-se expressos nos gráficos A e B da figura 15.
No gráfico A estão representados os valores médios das trocas gasosas e perdas de água, em vários ciclos descontínuos.
As barras cor de laranja referem-se aos valores do eixo dos y do lado esquerdo e as barras azuis, aos valores do eixo dos
34
y do lado direito. No gráfico B estão representados os valores médios obtidos nas etapas fechado e de flutuação dos
espiráculos (C e F).
FIG. 15
4.1. O padrão de perda de água corporal resulta do fluxo constante de água perdida
(A) contínuo (...) pelos espiráculos (C) descontínuo (...) pelos espiráculos
(B) contínuo (...) pelo exoesqueleto (D) descontínuo (...) pelo exoesqueleto
4.4. Nas etapas que constam do gráfico B, fechado e de flutuação (C e F) dos espiráculos do ciclo descontínuo, a
diminuição da emissão de CO2 poderá estar relacionada com
(A) a diminuição da taxa da respiração aeróbia.
(B) o aumento da taxa da respiração aeróbia.
(C) o aumento do consumo de O2 pelo inseto.
(D) diminuição do tempo da etapa fechado (F) dos espiráculos.
4.5. O desenvolvimento de superfícies respiratórias com ______ área, no _____ do corpo, em órgãos como os pulmões,
permitiu uma boa adaptação aos ambientes terrestres.
(A) pequena (…) exterior (C) grande (...) interior
(B) pequena (…) interior (D) grande (...) exterior
4.6. Faça corresponder a cada uma das frases da coluna I, referentes aos sistemas respiratórios dos vertebrados, o termo
da coluna II que lhe corresponde.
Coluna I Coluna II
(a) Possui exclusivamente uma hematose bem-adaptada a ambientes aquáticos (1) Inseto
através de um tegumento permanentemente humedecido. (2) Minhoca
(b) Possui hematose pulmonar muito eficiente em pulmões desprovidos de alvéolos (3) Anfíbio
pulmonares. (4) Ave
(c) Animal detentor de dois tipos de superfícies respiratórias. (5) Mamífero
4.8. Nos peixes e em outros vertebrados, as trocas gasosas nas superfícies respiratórias ocorrem por mecanismos de
contracorrente.
Explique as vantagens deste mecanismo no aumento da eficiência respiratória dos animais onde estão presentes.
5. O enfisema pulmonar é uma doença resultante, em mais de 80% dos casos, do consumo do tabaco. Esta doença
provoca a destruição gradual das paredes dos alvéolos pulmonares, com a consequente redução da superfície das trocas
gasosas. Além deste efeito, também provoca a destruição das arteríolas e dos capilares existentes nessas paredes. Esta
35
redução vascular resulta numa diminuição da área total de circulação, o que dificulta o fluxo de sangue para os pulmões e
faz aumentar a pressão nas artérias que se dirigem para esses órgãos, condição conhecida por hipertensão pulmonar,
que acaba por afetar, sobretudo, o ventrículo direito. Durante o processo de adaptação a esta condição, este ventrículo
desenvolve uma maior espessura do seu miocárdio, aumentando também o ritmo cardíaco. Estes aspetos podem
comprometer o funcionamento de todo o coração.
5.1. A sobrecarga do coração, resultante da hipertensão pulmonar, deve-se ao facto de este órgão exercer mais força
durante a ______ ventricular devido ______ da resistência vascular.
(A) sístole (...) ao aumento (C) sístole (...) à diminuição
(B) diástole (...) ao aumento (D) diástole (...) à diminuição
5.2. As alterações que ocorrem no ventrículo direito, como resultado do enfisema, devem-se ao facto de este ventrículo
(A) bombear o sangue para a circulação sistémica. (C) receber o sangue que provém da circulação pulmonar.
(B) bombear o sangue para a circulação pulmonar. (D) receber o sangue que provém da circulação sistémica.
5.3. No enfisema pulmonar, ______ da área alveolar conduz ______ da taxa de oxigenação do sangue.
(A) o aumento (...) ao aumento (C) a diminuição (...) ao aumento
(B) o aumento (...) à diminuição (D) a diminuição (...) à diminuição
5.4. Após o movimento inspiratório no interior dos alvéolos pulmonares, verifica-se a existência de uma pressão parcial de
oxigénio ______ à do plasma sanguíneo; desta forma, este gás atravessa por difusão ______ as células daquele epitélio,
para as hemácias.
(A) superior (...) facilitada (C) superior (...) simples
(B) inferior (...) facilitada (D) inferior (...) simples
5.5. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir o percurso do O 2, do exterior até ao
sangue, no sistema respiratório das aves.
A. Passagem de ar através dos pulmões.
B. Inspiração de ar para os sacos aéreos posteriores.
C. Difusão de O2 para o sangue da ave.
D. Saída de ar rico em CO2 para o meio externo.
E. Entrada de ar nos sacos aéreos anteriores.
5.6. Indique uma vantagem do sistema respiratório das aves relativamente ao dos mamíferos.
5.7. As pessoas afetadas pelo enfisema pulmonar apresentam, frequentemente, sinais de fadiga.
Justifique esses sinais tendo em conta a natureza desta doença.
2. As cadeias polinucleotídicas do DNA crescem no sentido 5' → 3' por adição de novos
(A) ribonucleótidos à extremidade 3' de cada uma das cadeias.
(B) desoxirribonucleótidos à extremidade 3' de cada uma das cadeias.
(C) desoxirribonucleótidos à extremidade 5' de cada uma das cadeias.
(D) ribonucleótidos à extremidade 5' de cada uma das cadeias.
36
6. A transcrição e a tradução ocorrem, respetivamente,
(A) no núcleo e no citoplasma. (C) no citoplasma e no ribossoma.
(B) no citoplasma e no núcleo. (D) no ribossoma e no citoplasma.
7. No mRNA, cada sequência de três nucleótidos que codifica um aminoácido constitui um
(A) anticodão. (C) gene.
(B) codão. (D) codogene.
8. O código genético é _____, uma vez que codões diferentes ______ o mesmo aminoácido.
(A) universal (...) codificam (C) redundante (...) não codificam
(B) universal (...) não codificam (D) redundante (...) codificam
9. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas ao ciclo celular.
(A) No período G1 da interfase ocorre a replicação semiconservativa do DNA.
(B) Nas células vegetais, a citocinese ocorre por ação de um anel de filamentos proteicos que puxa a membrana para o
interior.
(C) A fase mitótica do ciclo celular compreende a mitose e a citocinese.
(D) Na prófase, o invólucro nuclear desorganiza-se e os nucléolos desaparecem.
(E) Na anáfase forma-se a placa equatorial.
(F) No período G2 da interfase os cromossomas são constituídos por dois cromatídeos ligados pelo centrómero.
(G) No final da citocinese, uma célula origina duas células-filhas geneticamente iguais a ela.
(H) A diferenciação permite a expressão simultânea de todos os genes.
10. Por mitose, um núcleo com 12 cromossomas origina dois núcleos com
(A) 24 cromatídeos. (C) 6 cromossomas.
(B) 12 cromossomas. (D) 12 cromatídeos.
11. No ciclo celular, o período _____ da interfase corresponde à ____ com duplicação do material genético da célula.
(A) G2 (...) replicação semiconservativa (C) S (...) transcrição
(B) G2 (...) transcrição (D) S (...) replicação semiconservativa
FIG.14 Produção de DNA recombinante resultante da combinação de DNA bacteriano com DNA humano, com recurso à enzima de restrição Eco RI.
1.1. O fragmento seguinte corresponde à extremidade coesiva de um dos fragmentos de DNA obtidos por ação da enzima
de restrição HIND III.
AGCTT...3'
A...5'
Indique a opção que representa a extremidade coesiva do outro fragmento.
(A) AGCTT(...)3' (C) TTCGA(...)5'
37
A(...)5' T(...)3'
(B) AGCTT(...)5' (D) TTCGA(...) 3'
A(...)3' T(...) 5'
1.2. Considere as seguintes afirmações.
I. O genoma bacteriano corresponde à totalidade dos genes da bactéria.
II. As enzimas de restrição cortam ligações peptídicas entre nucleótidos.
III. As moléculas de DNA circular das bactérias não se organizam em dupla hélice.
(A) II e III são verdadeiras; I é falsa. (C) I e II são verdadeiras; II é falsa.
(B) III é verdadeira; I e II são falsas. (D) I é verdadeira; II e III são falsas.
1.3. As enzimas de restrição não atuam sobre as moléculas de DNA no interior da própria bactéria, provavelmente porque
(A) existem enzimas protetoras que evitam a ação das enzimas de restrição no genoma bacteriano.
(B) o DNA bacteriano está protegido no interior de uma estrutura membranar.
(C) o DNA bacteriano tem bases diferentes das dos outros organismos.
(D) não existem no DNA bacteriano sequências reconhecíveis pelas enzimas de restrição.
1.4. Durante a produção da hormona GH, a bactéria ____ para mRNA a informação contida em moléculas com ____.
(A) traduz (…) ribose (C) traduz (...) desoxirribose
(B) transcreve (...) desoxirribose (D) transcreve (...) ribose
1.5. Determinado gene bacteriano possui 180 pares de bases. Se nesse gene existirem 98 nucleótidos de timina, deverá
possuir também
(A) 82 nucleótidos de guanina. (C) 98 nucleótidos de uracilo.
(B) 164 nucleótidos de citosina. (D) 82 nucleótidos de adenina.
1.7. A produção da hormona de crescimento humana pelas bactérias é possível graças ao facto de o código genético ser
(A) redundante. (C) universal.
(B) ambíguo. (D) degenerado.
1.8. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos envolvidos
na replicação de uma molécula de DNA.
A. Enrolamento em hélice das cadeias antigas e recém-sintetizadas, originando duas novas moléculas.
B. Quebra de ligações de hidrogénio entre os nucleótidos das duas cadeias de DNA.
C. Adição de nucleótidos complementares a cada uma das cadeias polinucleotídicas pela DNA polimerase.
D. Ligação de uma enzima à dupla hélice da molécula de DNA.
E. Crescimento no sentido 5' para 3' das duas novas cadeias.
1.9. Faça correspondera cada uma das afirmações da coluna I a respetiva designação que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Sequência de três nucleótidos que codificam um aminoácido. (1) Anticodão
(b) Polímero de aminoácidos resultante da tradução. (2) Codão
(c) Transferência da informação do gene GH para um polímero de (3) Polipéptido
ribonucleótidos. (4) Transcrição
(5) Tradução
1.10. Explique por que razão o DNA bacteriano e o DNA humano têm de ser tratados pela mesma enzima de restrição
para produzir DNA recombinante.
2.1. Na enzima PAH, os aminoácidos 260 a 263 correspondem à sequência: Fen — Arg — Val — Fen. O fragmento do
gene que codifica estes aminoácidos poderá ter numa das cadeias polinucleotídicas a seguinte sequência de nucleótidos:
(A) UUUCGAGUGUUC (C) AACUCUCAUAAG
(B) AAAGCTCTAAAG (D) TTTCGAGTGTTC
2.2. A mutação R261Q resultou na substituição do aminoácido arginina pelo aminoácido glutamina na posição 261 da
cadeia polinucleotídica. O _____ do tRNA que transportou o aminoácido glutamina e o colocou na posição 261 pode ser
_____.
(A) codão (...) CAA (C) codão (...) GUU
(B) anticodão (...) GUU (D) anticodão (...) CAA
2.4. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos relacionados com o ciclo celular de uma das células do fígado de um individuo com PKU.
A. Síntese de proteínas necessárias à divisão celular.
B. Replicação semiconservativa do DNA presente numa célula do fígado.
C. Formação de dois núcleos com o mesmo cariótipo da célula original.
D. Disposição dos cromossomas na zona equatorial do fuso acromático.
E. Individualização de duas células com cariótipo idêntico.
2.6. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna I a respetiva designação que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Polímero com bases azotadas complementares do gene PAH. (1) RNA mensageiro
(b) Enzima envolvida na replicação do DNA do cromossoma 12. (2) RNA de transferência
(c) Polímero de aminoácidos que catalisa a ligação de ribonucleótidos. (3) RNA ribossómico
(4) RNA polimerase
(5) DNA polimerase
2.7. Explique de que modo a alimentação pode evitar o aparecimento dos sintomas da PKU.
3. A espécie de Achyrocline satureioides (macela) é uma planta medicinal usada no tratamento de problemas digestivos e
inflamatórios.
Para avaliar o efeito de extratos de macela sobre o ciclo celular de Allium cepa (cebola), foi desenvolvido um estudo
utilizando-se infusões de flores de macela frescas e flores de macela secas com 30 meses. Foram colocadas cebolas a
enraizar em água destilada até desenvolveram raízes. Posteriormente, foram divididas em grupos e transferidas durante
24 horas para três infusões de flores frescas com as seguintes dosagens: 0mg.mL-1, 5mg.mL-1 e 20mg.mL-1. Foi repetido
o mesmo procedimento com infusões obtidas de flores secas.
Ao fim deste tempo, foram retiradas dos diferentes grupos amostras das raízes jovens com 5-10 mm de comprimento e
preparadas em lâminas para observação microscópica. Foram usadas 5 raízes por cebola e feita a contagem das células
observadas em cada estádio do ciclo celular, cujos resultados se encontram expressos na tabela 4. Nessa tabela registam-
se também os valores do índice mitótico (IM) que expressa a percentagem de células em mitose.
TAB. 4
39
3.2. Considere as seguintes afirmações.
I. A preparação de 5 lâminas com raízes diferentes da mesma planta de Allium cepa permitiu aumentar a fiabilidade dos
resultados.
II. Uma das variáveis em estudo na experiência é o índice mitótico em células de Allium cepa.
III. Os grupos de controlo apresentam o maior número de células em divisão.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa. (C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa. (D) III é verdadeira; I e II são falsas.
3.5. De acordo com os resultados, a maioria das células de Allium cepa em fase mitótica apresenta os
(A) cromossomas a ascender em direção a polos opostos da célula.
(B) cromossomas alinhados na zona equatorial.
(C) cromossomas posicionados em polos opostos da célula.
(D) cromossomas constituídos por dois cromatídios.
3.6. Atendendo aos resultados obtidos, explique a relevância deste tipo de experiências na produção de novos fármacos
para o tratamento do cancro.
4. Uma equipa de investigadores identificou o gene Cdc2, responsável pela produção da proteína cinase Cdc2, como
sendo fundamental para o início da divisão celular de leveduras da espécie Schizosaccharomyces pombe. Para estudar a
função desta proteína na regulação do ciclo celular; os investigadores mediram a sua atividade conforme o ciclo avançava.
Numa cultura de células de levedura, sincronizadas para se dividirem em simultâneo, colheram amostras em intervalos de
tempo superiores a duas divisões celulares. De seguida, analisaram cada amostra de forma a determinar a percentagem
de células em divisão e a medir a atividade da proteína cinase Cdc2 no extrato de células, através do seu grau de
fosforilação (Fig. 15A). O fator promotor da mitose é um complexo enzimático formado pela ciclina B, uma proteína
reguladora, e pela cinase Cdc2 (Fig. 15B).
4.1. Após a citocinese, as células resultantes entram na etapa inicial da interfase que se caracteriza por um ______
crescimento celular, resultante de uma elevada taxa da síntese ______.
(A) lento (...) de DNA (C) rápido (...) de DNA
(B) rápido (...) proteica (D) lento (...) proteica
4.2. No ciclo celular das células de Schizosaccharomyces pombe, o período _____ corresponde à _____ do material
genético da célula.
(A) G2 (...) replicação semiconservativa (C) S (...) transcrição
(B) G1 (...) transcrição (D) S (…) replicação semiconservativa
4.5. No gráfico da figura 15A, o período compreendido entre ______ corresponde à ______ do ciclo celular.
(A) os 260 e os 360 min (...) citocinese (C) os 100 e os 200 min (...) interfase
(B) os 100 e os 120 min (...) citocinese (D) os 260 e os 360 min (...) interfase
4.6. A atividade da proteína Cdc2 foi determinada a partir da fosforilação de um complexo enzimático. Relacione o consumo
de ATP com a atividade da proteína Cdc2.
4.7. A diminuição da concentração de ciclina B, durante a fase mitótica do ciclo celular, resultou de um processo ______
associado à ______ de ligações peptídicas.
(A) catabólico (...) formação (C) anabólico (...) formação
(B) anabólico (...) destruição (D) catabólico (...) destruição
4.8. A diminuição da atividade da proteína cinase Cdc2 verificada aos 200 e aos 450 min resultou do aumento da
(A) produção do fator promotor da mitose. (C) desfosforilação da cinase Cdc2.
(B) fosforilação do complexo enzimático. (D) hidrólise de ATP.
4.9. Considere que leveduras de Schizosaccharomyces pombe foram submetidas a radiações ionizantes que originaram
mutações no gene Cdc2. Preveja os resultados que seria possível esperar na percentagem de células em divisão.
BIOLOGIA 11 – REPRODUÇÃO
VERIFICAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
1. Nos processos de reprodução assexuada, originam-se organismos geneticamente
(A) idênticos entre si e ao progenitor. (C) idênticos entre si e distintos do progenitor.
(B) distintos entre si e do progenitor. (D) distintos entre si e idênticos ao progenitor.
2. No processo de reprodução por ______, a célula progenitora mantém-se e a partir de uma protuberância surge uma
nova célula de ______ dimensões.
(A) gemulação (...) maiores (C) esporulação (...) menores
(B) gemulação (...) menores (D) esporulação (...) maiores
3. Os descendentes de um organismo que se reproduz assexuadamente por esporulação possuem nas suas células
(A) metade do número de cromossomas do progenitor. (C) o dobro do número de cromossomas do progenitor.
(B) o mesmo número de cromossomas do progenitor. (D) cromossomas com novas combinações de genes.
5. Por meiose, uma célula origina ______ células ______ com novas combinações de genes.
(A) quatro (...) diploides (C) duas (...) haploides
(B) duas (...) diploides (D) quatro (...) haploides
7. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas aos processos de meiose e
mitose.
(A) A meiose compreende uma divisão reducional seguida de uma divisão equacional.
(B) Durante a divisão equacional da meiose, ocorre a separação e ascensão de cromatídios para os polos da célula.
(C) A separação dos cromossomas homólogos ocorre na anáfase II.
(D) No final da telófase I formam-se dois núcleos com o mesmo número de cromossomas da célula original.
(E) Os gâmetas são sempre células haploides.
10. No feto,
(A) não ocorre alternância de fases nucleares. (C) o esporófito é haploide.
(B) o gametófito é haploide. (D) a fecundação é independente da água.
APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS
1. A propagação da espécie Gypsophila paniculata, muito utilizada na decoração, ocorre através da cultura de tecidos ou
por estacaria. Na propagação por estacaria, os fragmentos são colocados em substratos para o desenvolvimento de raízes.
No sentido de avaliar a capacidade de enraizamento de estacas de Gypsophila paniculata em diferentes substratos,
realizou-se o seguinte trabalho.
Prepararam-se oito substratos: pó de coco (PC); pó de coco seco (PCS); pó de coco tratado com fungicida (PCF); pó de
coco seco e tratado com fungicida (PCSF); cinza de casca de arroz (CCA); cinza de casca de arroz tratada com fungicida
(CCAF); cinza de casca de arroz + pó de coco seco (CCA + PCS); mistura de cinza de casca de arroz + pó de coco tratada
com fungicida (CCA + PCSF). Nas misturas de substrato foi utilizada a proporção de 1:1. O fungicida foi usado na dosagem
de 0,72 g L-1. Em cada um dos substratos foram colocadas 10 estacas, com 5 cm de comprimento, obtidas de plantas
vigorosas e não infetadas por parasitas. Foram realizadas quatro repetições por cada substrato utilizado.
Após 24 dias foi avaliada a matéria seca radicular (Fig. 11A), o comprimento da raiz mais longa (Fig. 11131 e o
comprimento do caule (Fig. 11C) para os diferentes substratos.
1.3. Indique qual a importância de terem sido realizadas 4 repetições por cada um dos substratos.
1.5. A aplicação de técnicas de propagação vegetativa a espécies com interesse económico, como Gypsophila paniculata,
(A) permite obter grande quantidade de plantas com qualidade comercial e com baixa diversidade genética.
42
(B) reduz a suscetibilidade a agentes patogénicos, diminuindo o risco da sua extinção.
(C) aumenta a qualidade e a quantidade das sementes produzidas.
(D) permite obter rapidamente plantas adultas com grande diversidade genética.
1.6. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência dos processos relativos à
divisão celular que ocorre durante o crescimento das raízes.
A. Ascensão dos cromossomas com dois cromatídios aos polos do fuso.
B. Divisão dos centrómeros de cada cromossoma.
C. Reaparecimento dos nucléolos.
D. Condensação máxima dos cromossomas.
E. Ligação dos centrómeros aos microtúbulos do fuso acromático.
1.7. Faça corresponder a cada uma das frases da coluna I, relativas à reprodução, o respetivo processo, que consta na
coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Fenómeno que ocorre antes da formação das sementes e que permite o restabelecimento (1) Gemulação
do cariótipo. (2) Fragmentação
(b) Formação de novos indivíduos a partir de réplicas de pequena dimensão. (3) Meiose
(c) A informação genética contida no núcleo das células da raiz difere da que existe nas células (4) Fecundação
da folha. (5) Enxertia
1.8. Alguns fungos estabelecem relações simbióticas com diversas plantas, favorecendo a absorção de minerais pelas
raízes. Explique a variação do crescimento destas plantas quando as suas raízes são tratadas com fungicidas.
1.9. Explique as vantagens dos tipos de reprodução, referidos no texto, no aumento da produção de flores de Gypsophila
paniculata.
2. A melancia é uma planta com sementes, cujas flores são polinizadas por grãos de pólen (esporos) transportados,
sobretudo, por abelhas. Apesar de a planta adulta possuir 11 pares de cromossomas, é possível obter artificialmente
indivíduos com diferentes ploidias.
As plantas tetraploides (4n) são obtidas por duplicação do número de cromossomas, através do tratamento com colquicina
de sementes de plantas diploides em início de germinação. A colquicina atua nas células em mitose impedindo a formação
do fuso acromático e, consequentemente, impedindo a formação de dois núcleos. Uma vez que estes indivíduos
tetraploides produzem gâmetas 2n, do cruzamento de um progenitor tetraploide com outro diploide resultam plantas
triploides (3n). Embora a fecundação não ocorra nas plantas triploides, uma vez que são incapazes de produzir esporos,
a polinização é necessária para estimular o desenvolvimento do ovário e a produção de frutos sem sementes.
2.1. Na melancia, os gametófitos são entidades _______ que originam gâmetas por _______.
(A) haploides (...) meiose (C) diploides (...) mitose
(B) haploides (...) mitose (D) diploides (...) meiose
2.2. Os esporófitos da melancia são geneticamente idênticos ao _______, possuindo ________ cromossomas.
(A) zigoto (...) 22 (C) esporo (...) 22
(B) esporo (...) 11 (D) zigoto (...) 11
2.3. A esterilidade dos híbridos triploides deve-se à impossibilidade de ocorrer a _____, uma vez que as células _____
pares de cromossomas homólogos.
(A) mitose (...) possuem (C) meiose (...) não possuem
(B) meiose (...) possuem (D) mitose (...) não possuem
2.4. Na melancia, a ______ aumenta a variabilidade genética ao possibilitar o encontro ao acaso de gâmetas com ______
combinações de genes
(A) fecundação cruzada (...) diferentes (C) fecundação cruzada (...) idênticas
(B) autofecundação (...) idênticas (D) autofecundação (...) diferentes
2.7. A murchidão das plantas adultas infetadas por Fusarium resulta de o _____ estar obstruído, impedindo a circulação
da ______
(A) xilema (...) seiva elaborada (C) floema (...) seiva bruta
(B) floema (...) seiva elaborada (D) xilema (...) seiva bruta
43
2.8. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna I a respetiva fase da meiose, referida na coluna lI.
Coluna I Coluna II
(a) Disposição aleatória dos bivalentes com os pontos de quiasma na zona equidistante dos (1) Metáfase I
polos da célula. (2) Anáfase I
(b) Troca de segmentos entre cromatídios dos bivalentes. (3) Prófase I
(c) Alinhamento dos centrómeros na zona equatorial do fuso acromático. (4) Prófase II
(5) Metáfase II
2.9. Relacione a obtenção de melancia sem semente com a necessidade de plantar melancias diploides e triploides com
floração coincidente.
3. Nos ciclos celulares mitóticos e meióticos, a ligação entre os cromatídios é mantida, desde a fase S, graças à existência
de complexos de proteínas designados por coesinas. Estes complexos ligam-se a sítios preferenciais ao longo dos
cromossomas, sendo mais abundantes perto dos centrómeros. A função destes complexos é impedir a separação
prematura dos cromatídios, sobretudo durante as fortes tensões geradas sobre os centrómeros, quando estes se ligam
aos microtúbulos proteicos do fuso acromático.
Na mitose da levedura Sacharomyces cerevisiae, cujo ciclo de vida se representa na figura 12, as coesinas são degradadas
pela enzima separase, o que permite a separação dos cromatídios. Até ao início da anáfase, a separase permanece ligada
à securina, formando-se um conjunto que inibe a ação da separase. Quando os centrómeros de todos os cromossomas
se encontram ligados a microtúbulos, o complexo enzimático APC (complexo promotor da anáfase) é ativado, promovendo
a degradação da securina e a consequente libertação da separase (Fig. 13).
3.3. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência dos processos relativos ao
ciclo celular de Sacharomyces cerevisiae.
A. Degradação da proteína securina. D. Ação da separase sobre as coesinas.
B. Ligação das coesinas aos cromatídios recém-formados. E. Ascensão polar dos cromossomas.
C. Separação dos cromatídios.
3.4. No ciclo de vida das leveduras, as células resultantes dos processos assinalados pelos algarismos _____ são,
respetivamente, _____.
(A) 1 e 2 (...) haploides e diploides (C) 2 e 3 (...) haploides e diploides
(B) 1 e 2 (...) diploides e haploides (D) 2 e 3 (...) diploides e haploides
3.5. A inativação da separase durante a divisão equacional de um ciclo meiótico poderá ter como consequência a ausência
de
(A) troca de informação genética entre cromatídios de cromossomas homólogos.
(B) segregação de cromossomas homólogos.
(C) separação de cromatídios.
(D) formação de membrana nuclear envolvendo cromossomas duplicados.
44
(A) I é verdadeira; II e III são falsas. (B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) II é verdadeira; I e III são falsas. (D) II e III são verdadeiras; I é falsa.
3.7. Uma das proteínas do complexo coesina é conhecida por Rec8. Esta proteína é removida, por ação da separase, dos
braços dos cromossomas homólogos na primeira divisão e dos centrómeros na segunda divisão.
Explique de que modo a ocorrência de uma mutação no gene Rec8 que leve à inativação da proteína pode conduzir à
formação de gâmetas portadores de um número anormal de cromossomas.
4. A ténia-dos-peixes é um parasita com o corpo achatado e dividido em segmentos com uma cabeça arredondada que
permite a sua fixação à mucosa intestinal dos animais parasitados. Este animal não possui tubo digestivo, sendo os
nutrientes absorvidos através da superfície do seu corpo. Este ser vivo hermafrodita pode parasitar vários hospedeiros ao
longo do seu ciclo de vida (Fig. 14).
A infeção humana, rara nos países europeus, ocorre por ingestão de peixe cru ou malcozinhado parasitado com a larva
deste animal. Uma vez no intestino humano, o parasita atinge o estado adulto consumindo intensamente vitamina B12,
um nutriente necessário à síntese de timina. A carência desta vitamina provoca a anemia megaloblástica, uma doença
caracterizada pela produção de megaloblastos, células precursoras de hemácias nucleadas e com grandes dimensões.
Nestas hemácias, os níveis de hemoglobina são inferiores ao das hemácias normais.
4.4. No ciclo de vida da ténia predomina a ______, à qual se associa uma meiose ______.
(A) haplófase (...) pós-zigótica (C) diplófase (...) pré-gamética
(B) diplófase (...) pós-zigótica (D) haplófase (...) pré-gamética
4.5. A interação biótica que se verifica entre os hospedeiros intermediários e definitivo do parasita é
(A) a predação. (C) a competição.
(B) o parasitismo. (D) a simbiose.
45
4.7. Em Diphyllobothrium (atum),
(A) a fecundação é externa, uma vez que a fusão dos gâmetas ocorre na água.
(B) a fecundação é externa, uma vez que os óvulos são fecundados pelos espermatozoides do mesmo indivíduo.
(C) a fecundação é interna, uma vez que os ovos se formam no interior dos segmentos do corpo.
(D) a fecundação é interna, uma vez que ocorre no interior do intestino do hospedeiro.
4.8. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos que conduzem à formação de gâmetas em D. latum.
A. Libertação de um coracídio na água. D. Formação dos pontos de quiasma.
B. Segregação dos cromossomas homólogos. E. Formação de células haploides.
C. Formação de uma larva plerocercoide.
4.9. Explique de que modo a parasitose por D. latum pode afetar a produção de energia metabólica pelas células dos
hospedeiros.
5. As clorófitas são algas que apresentam cor verde devido ao predomínio das clorofilas sobre os carotenos e as xantofilas.
Codium (Fig. 17) é um género de algas essencialmente tropicais e subtropicais. Apesar de a maior parte se apresentar
fértil durante todo o ano, os gametângios são mais abundantes durante o verão, distinguindo-se os masculinos dos
femininos pela sua cor. Os gametângios masculinos têm uma cor castanha-dourada, enquanto os femininos são verde-
escuros. Esta diferença deve-se, essencialmente, à desigual abundância de cloroplastos nos dois tipos de gametângios.
O género Oedogonium (Fig. 15) ocorre com frequência em charcos de água doce. Em certas condições pode multiplicar-
se vegetativamente, pelo destaque de fragmentos. No género Cladophora (Fig. 16) incluem-se algas marinhas e de água
doce.
FIG. 15 Ciclo de vida de algas do género Oedogomium. FIG. 16 Ciclo de vida de algas do género Cladophora.
5.2. Considere as afirmações seguintes, relativas aos ciclos de vida das algas Oedogonium, Cladophora e Codium.
I. A espirogira apresenta um ciclo de vida do mesmo tipo do das algas do género Oedogonium.
II. Em algas do género Codium, os gametângios masculinos e femininos estão presentes em indivíduos diferentes.
46
III. O facto de a alga Cladophora se reproduzir também por processos partenogenéticos aumenta a variabilidade genética
dos indivíduos.
(A) I e II são verdadeiras; III é falsa. (C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) III é verdadeira; I e II são falsas. (D) II e III são verdadeiras; I é falsa.
5.3. No ciclo de vida do género ______, a diplófase ocupa a quase totalidade da duração do ciclo, incluindo ______.
(A) Codium (...) os gâmetas (C) Codium (...) o organismo adulto
(B) Oedogonium (...) o organismo adulto (D) Oedogonium (...) os gâmetas
5.6. Os ______ formados por partenogénese em Cladophora podem originar ______ por mitose.
(A) gametófitos (...) esporos (C) esporófitos (...) esporos
(B) gametófitos (...) gâmetas (D) esporófitos (…) gâmetas
5.7. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a F, de modo a representar a sequência de acontecimentos que
ocorrem para a formação dos esporos em indivíduos do género Cladophora.
A. Formação de dois núcleos haploides. D. Ascensão polar dos cromatídios de um mesmo cromossoma.
B. Separação ao acaso dos cromossomas homólogos. E. Formação de quatro núcleos haploides.
C. Ocorrência de crossing-over entre cromatídios. F. Alinhamento dos centrómeros na zona equatorial.
5.9. Relacione os processos de reprodução sexuada com a manutenção do cariótipo de cada espécie ao longo de
sucessivas gerações.
BIOLOGIA 11 - EVOLUÇÃO
Verificação das aprendizagens
1. De acordo com o modelo autogénico, o _____ de algumas células eucarióticas terá surgido a partir de _____ da
membrana citoplasmática de procariontes
(A) núcleo (...) invaginações (C) cloroplasto (...) evaginações
(B) cloroplasto (...) invaginações (D) núcleo (...) evaginações
5. Os órgãos homólogos
(A) desempenham sempre a mesma função. (C) têm origem embrionária diferente.
(B) têm a mesma estrutura básica. (D) desempenham sempre funções diferentes.
6. Populações que colonizaram ambientes idênticos podem apresentar órgãos _____, o que indicia um processo de
evolução
(A) análogos (...) divergente (C) análogos (...) convergente
47
(B) homólogos (...) divergente (D) homólogos (...) convergente
7. Os catos e as eufórbias possuem órgãos análogos com a forma de espinhos, o que evidencia um processo evolutivo
(A) convergente, por pressões seletivas idênticas. (C) divergente, por pressões seletivas diferentes
(B) divergente, por pressões seletivas idênticas. (D) convergente, por pressões seletivas diferentes.
9. As avestruzes têm asas muito reduzidas, inúteis para o voo. Numa perspetiva neodarwinista, o aparecimento desta
característica deveu-se à
(A) ação seletiva do ambiente sobre os genes da população ancestral.
(B) necessidade de sobreviver num ambiente em mudança.
(C) ocorrência de mutações na população ancestral.
(D) adaptação individual das avestruzes em resposta ao ambiente em mudança.
1.1. O autor que, em 1915, considerou Geosiphon pyriforme como uma alga multinucleada
tomou em consideração o facto de
(A) o organismo ser, no seu conjunto, fotossintético. FIG. 10
(B) o organismo ser simbionte.
(C) no interior das células do fungo existirem cianobactérias.
(D) o organismo ser eucarionte.
1.2. A existência de associações, como as verificadas em Geosiphon pyriforme, pode constituir um argumento a favor do
modelo evolutivo _____ , considerando que o mesmo defende a integração celular de organismos ____ por parte dos
macrossimbiontes.
(A) endossimbiótico (...) eucariontes fotossintéticos (C) autogenético (...) eucariontes heterotróficos
(B) endossimbiótico (...) procariontes autotróficos (D) autogenético (...) procariontes heterotróficos
1.4. O RNA ribossomal é uma molécula encontrada em estruturas que podem estar presentes
(A) no núcleo dos fungos e de todos os outros eucariontes.
(B) no núcleo de organismos procariontes.
(C) no fungo Geosiphon pyriforme mas não nas cianobactérias.
(D) tanto no fungo Geosiphon pyriforme como nas cianobactérias.
1.6. A cianobactéria Nostoc apresenta, entre cada 9 e 15 células fotossintéticas, uma célula morfologicamente diferente,
denominada heterocisto. Nessas células verifica-se a fixação de nitrogénio e a produção de sais nitrogenados. Esta ação
nitrificante desenrola-se graças à ação da nitrogenase, uma enzima que é inativada pelo oxigénio.
48
Dos aspetos seguintes, o que mais favorece as condições de ação da enzima é a
(A) inativação do gene produtor da nitrogenase.
(B) inibição da fotólise da água.
(C) inibição da formação de heterocistos aquando da presença de nitratos no meio.
(D) redução da quantidade de nitrogénio disponível.
1.8. Ao utilizar os nutrientes fornecidos _____, Geosiphon pyriforme produz ATP através da oxidação de compostos
orgânicos por via ______.
(A) pelo fungo (...) anabólica (C) pela alga (...) catabólica
(B) pelo fungo (...) catabólica (D) pela alga (...) anabólica
1.9. Explique a vantagem adaptativa resultante do posicionamento da cianobactéria Nostoc no interior das hifas dilatadas
do fungo.
2. As traças-de-seda apresentam uma grande diversidade em relação à forma das suas asas posteriores. Em certas
espécies, estas asas possuem caudas que confundem predadores, como os morcegos. Estas caudas criam uma ilusão
acústica que leva os morcegos a percecionarem as duas caudas destas traças como se fossem dois alvos distintos, o que
desvia a sua atenção do corpo vulnerável dos insetos.
Análises genéticas e morfológicas permitiram reconstituir o processo
evolutivo das traças, constatando-se que as diferentes formas das asas
posteriores não evoluíram a partir de um antepassado comum. Para testar
o mecanismo de defesa das traças relacionado com a forma das asas
posteriores, foi desenvolvido o seguinte estudo: em duas espécies de
traças, as asas posteriores de alguns animais foram experimentalmente
modificadas através do corte e colagem das caudas, obtendo-se três
grupos de animais - com as asas inalteradas, com as caudas totalmente
removidas e com as caudas aumentadas. Os animais dos diferentes grupos
foram colocados individualmente no mesmo espaço com morcegos, tendo-
se apurado, em cada grupo, as percentagens de animais que conseguiram
escapar a este predador, que constam no gráfico da figura 11.
FIG. 11
2.1. Na experiência descrita, o ____ constitui a variável independente e
o controlo corresponde ao grupo de animais com as caudas _____.
(A) sucesso na fuga (...) aumentadas (C) comprimento das asas (...) aumentadas
(B) comprimento das asas (...) intactas (D) sucesso na fuga (...) intactas
2.2. Da análise dos resultados verifica-se que quanto _____ for o comprimento das asas posteriores de uma traça de dada
espécie, _____ é a probabilidade de este inseto sobreviver ao ataque de um morcego.
(A) maior (...) maior (C) menor (...) menor
(B) maior (...) menor (D) menor (...) maior
2.3. Para o estabelecimento das relações evolutivas entre as traças foram utilizados
(A) apenas dados bioquímicos. (C) apenas dados anatómicos.
(B) dados bioquímicos e anatómicos. (D) dados citológicos e morfológicos.
2.5. Das seguintes afirmações, acerca da evolução das traças da espécie A. mimosae, indique a que reflete uma
interpretação darwinista.
(A) Numa população de traças, os insetos com caudas mais longas conseguem escapar mais facilmente à ação predatória
dos morcegos, e, por isso, aumenta o número de indivíduos com características semelhantes às dos progenitores.
49
(B) Em determinada população de traças, o aumento de tamanho das caudas ocorreu de forma a permitir a sua fuga aos
predadores.
(C) Numa população de traças, os indivíduos com genes favoráveis ao desenvolvimento de caudas longas foram
aumentando ao longo das gerações.
(D) O uso continuado das asas posteriores na fuga aos morcegos conduziu ao aparecimento de caudas nessas asas.
2.6. As traças-de-seda tendem a acasalar com o primeiro macho que se aproxima, pelo que é de prever que
(A) a escolha dos machos desempenhe um papel relevante na evolução das caudas das traças.
(B) o acasalamento ao acaso favorece a manutenção de fundo genético da população de traças.
(C) o acasalamento ao acaso favorece o aparecimento de animais com cauda.
(D) o acasalamento ao acaso conduz à alteração do fundo genético das populações de traças.
2.7. Explique, segundo a perspetiva neodarwinista, o aparecimento das populações de traças com caudas longas.
3. As toupeiras possuem, nas patas dianteiras, - um dedo extra - que corresponde a uma projeção radial do osso
sesamoide da região do carpo. Este dedo surge mais tardiamente que os dedos verdadeiros durante o desenvolvimento
embrionário. Para além das toupeiras, essa estrutura aparece com diferentes graus de desenvolvimento em vários
talpídeos atuais cuja relação evolutiva se encontra representada na figura 12. Esta família surgiu há cerca de 35 M.a. na
Eurásia, de onde se dispersou para a América do Norte. Nesses continentes, é possível encontrar animais estritamente
subterrâneos, animais que vivem à superfície e até animais semiaquáticos. Nos animais subterrâneos, os olhos
apresentam-se muito reduzidos e praticamente disfuncionais.
3.2. As relações evolutivas, entre os diferentes talpídeos, traduzidas no esquema da figura 12, foram determinadas com
base em argumentos da
(A) anatomia comparada. (C) genética.
(B) bioquímica. (D) embriologia.
3.3. Mogera wogura apresenta um ancestral comum _____ recente com Taipa occidentalis que com Parascalops breweri,
o que permite inferir uma ______ proximidade evolutiva com esta última espécie.
(A) mais (...) maior (C) mais (...) menor
(B) menos (...) maior (D) menos (...) menor
3.4. A distribuição ecológica verificada na família dos talpídeos deixa supor a existência de processos de _____. Esta
situação ______ esclarecer se as formas subterrâneas evoluíram a partir de um único ancestral subterrâneo, ou se se
desenvolveram independentemente a partir de formas não subterrâneas.
(A) convergência evolutiva (...) não permite (C) convergência evolutiva (...) permite
(B) divergência evolutiva (...) permite (D) divergência evolutiva (...) não permite
3.5. As patas dianteiras das toupeiras são estruturas _____ dos membros anteriores dos morcegos, tendo resultado de
pressões seletivas _____.
(A) análogas (...) semelhantes (C) homólogas (...) diferentes
(B) análogas (...) diferentes (D) homólogas (...) semelhantes
3.6. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos que, numa
perspetiva neodarwinista, terão conduzido ao aparecimento do sexto-dedo nas toupeiras.
A. Aumento da frequência da mutação na população.
B. Variação do fundo genético da população.
C. Ocorrência de uma mutação num gene regulador do crescimento ósseo.
D. Sobrevivência diferencial dos indivíduos com "dedo extra".
50
E. Aparecimento de animais com "dedo extra" no seio de uma população.
3.7. Faça corresponder a cada afirmação da coluna 1 a respetiva designação, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) As alterações de habitat desempenham um papel importante na evolução dos (1) Darwinismo
olhos da toupeira. (2) Lamarckismo
(b) O uso de pesticidas na eliminação das toupeiras pode conduzir à alteração do (3) Darwinismo e lamarckismo
fundo genético de uma população destes animais. (4) Neodarwinismo
(c) Os olhos das toupeiras atuais resultaram da necessidade de adaptação a um (5) Darwinismo e neodarwinismo
ambiente subterrâneo.
3.8. Apresente duas evidências que constituam argumentos a favor da hipótese endossimbiótica para o aparecimento das
mitocôndrias nas células eucarióticas das toupeiras.
4. Um estudo baseado na comparação de amostras de DNA de 120 aves representativas de todas as espécies de
tentilhões das Galápagos, bem como de duas espécies próximas deste grupo de aves, levou à descoberta da relação
entre um determinado segmento de DNA e a forma do bico. Esse segmento, correspondente ao gene ALX1, apresenta
variações entre espécies de bico largo, como a Geospiza magnirostris, que se alimenta de sementes duras, e espécies de
bico cónico, como a Geospiza conirostris, que se alimentam de catos e das suas sementes moles. Este gene, que já tinha
sido identificado em humanos e em ratos, apresenta variações mesmo entre indivíduos da mesma espécie, observação
que é consistente com as diferenças observadas na população de Geospiza fortis ao nível da forma do bico. Apesar de o
acasalamento entre indivíduos pertencentes a espécies de tentilhões mais próximas resultar em descendência estéril, por
vezes os híbridos dos tentilhões podem acasalar com indivíduos de uma das espécies parentais. Apesar de possuírem
genes das duas espécies, as aves descendentes destes cruzamentos identificam-se, através da morfologia e do canto,
com uma ou outra das espécies parentais.
Num estudo sobre o tamanho das asas das moscas parasitas Philornis downsi, que afeta algumas espécies de tentilhões
das Galápagos, compararam-se os valores relativos a uma amostra de machos de uma população insular, com os valores
de uma amostra de indivíduos da mesma espécie e do mesmo sexo, de uma área continental abrigada dos ventos fortes
que se fazem sentir nas ilhas. A distribuição da característica é apresentada no gráfico da figura 13.
4.1. A ______ evolutiva entre duas populações será mais acentuada quanto _____ for a semelhança ecológica entre as
duas ilhas em que cada uma viva.
(A) divergência (...) menor (C) divergência (...) maior
(B) convergência (...) menor (D) convergência (...) maior
4.2. Considere as seguintes afirmações, relativas à evolução e dinâmica populacional das espécies de tentilhões das
Galápagos.
I. O isolamento de uma linhagem relativamente a uma população inicial favorece a acumulação de diferenças genéticas.
II. O fluxo de genes entre grupos populacionais distintos contribui para a diminuição da diversidade genética de
determinada espécie.
III. Os híbridos resultantes do cruzamento de espécies parentais diferentes fazem parte de uma nova espécie.
(A) II é verdadeira; I e III são falsas.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(D) I e III são verdadeiras; II é falsa.
4.3. Na sequência de anos particularmente secos, a que resistem algumas sementes com casca dura e de grandes
dimensões, é de prever que a população de Geospiza magnirostris apresente
(A) um aumento significativo relativamente à população Geospiza conirostris.
(B) uma diminuição relativamente à população Geospiza conirostris.
(C) uma diminuição significativamente menor que a população Geospiza conirostris.
(D) um aumento ligeiro relativamente à população Geospiza conirostris.
51
4.4. A mosca Philornis downsi
(A) pode ser considerada um agente de seleção natural capaz de promover a evolução das populações de tentilhões.
(B) não está sujeita a seleção natural, uma vez que não tem predadores naturais nesse ambiente.
(C) parasita todas as espécies de tentilhões das Galápagos.
(D) apresenta diversidade que resulta da ação direta da seleção natural sobre os genes.
4.5. Alguns catos que crescem nas Galápagos apresentam espinhos que resultam dos mesmos tecidos embrionários que
dão origem às folhas de outras plantas. Por esta razão, as folhas e os espinhos podem considerar-se órgãos
(A) análogos, resultantes de uma evolução divergente.
(B) análogos, resultantes de uma evolução convergente.
(C) homólogos, resultantes de uma evolução divergente.
(D) homólogos, resultantes de uma evolução convergente.
4.6. Interprete, numa perspetiva lamarckista, a variação do tamanho das asas das moscas das duas áreas geográficas a
que o gráfico da figura 13 se refere.
4.7. Um método possível para resolver o problema causado pela mosca Philornis downsi consistiria na introdução, nas
Galápagos, de um dos seus predadores naturais, como uma abelha parasitária. Discuta esta solução tendo em conta o
equilíbrio ecológico da ilha.
BIOLOGIA 11 – SISTEMÁTICA
Verificação das aprendizagens
1. As classificações fenéticas
(A) são classificações horizontais. (C) baseiam-se nas relações evolutivas entre os seres vivos.
(B) têm em conta o fator tempo. (D) são classificações verticais.
2. As classificações filogenéticas
(A) não exprimem qualquer relação evolutiva entre os seres vivos.
(B) baseiam-se apenas em critérios bioquímicos.
(C) baseiam-se nas relações evolutivas entre os diferentes seres vivos.
(D) exprimem apenas uma afinidade estrutural e morfológica entre alguns seres vivos.
5. A sequência de níveis taxonómicos que reflete uma diminuição na afinidade entre os seres vivos é
(A) género, família, classe e ordem. (C) classe, ordem, género e espécie.
(B) espécie, família, classe e filo. (D) classe, ordem, família e género.
8. De acordo com Whittaker, fungos e animais são seres ______ que desenvolvem _____ interações nos ecossistemas.
(A) eucariontes (…) diferentes (C) pluricelulares (...) semelhantes
(B) pluricelulares (...) diferentes (D) eucariontes (...) semelhantes
9. No sistema de classificação de Whittaker, um ser vivo é incluído, inequivocamente, no reino Plantae se apresentar
(A) células eucarióticas e autotrofia. (C) tecidos especializados e células eucarióticas.
(B) diferenciação tecidular elevada e autotrofia. (D) multicelularidade e baixa diferenciação tecidular.
1.1. A utilização de DNA extraído das mitocôndrias deve-se ao facto de este DNA
(A) existir em maior abundância nos seres vivos do estudo.
(B) possuir maior quantidade de informação genética que o DNA nuclear.
(C) sofrer mais alterações por unidade de tempo.
(D) não estar associado a proteínas, o que o torna menos suscetível a sofrer alterações.
1.2. A presença do gene da citocromo c oxidase 1, uma enzima essencial da cadeia respiratória, no mtDNA _____ de
argumento ao modelo ______, para a origem das mitocôndrias.
(A) serve (...) autogénico (C) não serve (...) autogénico
(B) serve (...) endossimbiótico (D) não serve (...) endossimbiótico
1.3. A partir dos resultados da análise das sequências do gene C01 é possível concluir que
(A) existe variabilidade intraespecífica para este gene.
(B) não existe variabilidade entre as amostras do gene em Limulus polyphemus.
(C) existe variabilidade interespecífica para este gene em Limulus polyphemus.
(D) não existe variabilidade interespecífica para este gene.
1.4. Os caranguejos-ferradura da costa asiática partilham entre si um ancestral mais ______ do que com os da costa leste
da América do Norte, sendo de esperar que partilhem entre si ______ semelhança
nas sequências do gene C01.
(A) antigo (...) maior (C) recente (...) menor
(B) antigo (...) menor (D) recente (...) maior
53
1.5. O diagrama da figura 5 representa um sistema de classificação ______, uma vez que _____ o fator tempo.
(A) fenético (...) não considera (C) filogenético (...) não considera
(B) fenético (...) considera (D) filogenético (...) considera
1.6. Dos resultados da comparação das sequências do gene C01 verifica-se que
(A) os caranguejos-ferradura partilham um ancestral comum mais recente com os caranguejos do que com os insetos.
(B) o grupo filogeneticamente mais aparentado com os caranguejos-ferradura é o grupo de que fazem parte os escorpiões.
(C) o grupo dos caranguejos-ferradura estão filogeneticamente mais próximos dos insetos do que dos restantes grupos
representados.
(D) os caranguejos-ferradura e os insetos partilham entre si menos características do que com os escorpiões.
1.9. Explique, a partir dos resultados da análise das sequências do gene C01, a associação dos seres estudados em dois
grupos (A e B).
1.10. O cianeto é uma substância tóxica que bloqueia a ação da citocromo oxidase ao ligar-se ao ião Fe3+ desta enzima.
Este bloqueio impede a redução do O2 no final da cadeia respiratória fazendo com que a célula passe a reduzir o ácido
pirúvico a ácido láctico por um processo anaeróbio. Esta alteração afeta, sobretudo, o cérebro e o coração, provocando
arritmias e uma circulação deficiente.
Relacione as alterações na circulação sanguínea provocadas pela intoxicação com cianeto.
2. O estudo da filogenia dos seres vivos, baseada nas relações de simbiose, permitiu construir um sistema de classificação
consistente e útil. A divisão dos seres em Prokarya (procariontes) e Eukarya (eucariontes) permite identificar, a nível
celular, o início das relações simbióticas. Os Eukarya mais antigos são ainda anaeróbios e originados hipoteticamente da
fusão de células inteiras entre unicelulares do reino Archaea e de Eubacteria. Posteriormente, alguns destes seres
anaeróbios incorporaram eubactérias aeróbias o que lhes permitiu utilizar o oxigénio e a partir dos quais a maioria dos
protoctistas, dos animais e dos fungos evoluíram. Alguns destes aerobiontes associaram-se de forma permanente com
cianobactérias, precursoras de plastos, tornando-se algas, isto é, fotoautotróficos protoctistas.
Embora o aparecimento de moléculas, de genes, de organismos e de comunidades seja o resultado da seleção natural,
esta não atua sobre moléculas, mas sim, de modo contínuo, sobre organismos completos em habitats específicos. Assim
sendo, a biologia de todo o organismo deve ser considerada numa classificação filogenética e não apenas as sequências
moleculares. Os biólogos moleculares que estudam as moléculas da vida só podem fornecer dados para confirmar ou
refutar os cenários evolutivos.
FIG. 6 Comparação entre o (A) sistema de classificação proposto por Woese, baseado na sequenciação das moléculas
de rRNA ribossomal presente nos ribossomas das células e o (B) sistema proposto por Lynn Margulis.
2.1. No sistema de classificação de Lynn Margulis mencionado no texto, o termo Eukarya refere-se ao _____, um grupo
taxonómico _____ ao reino.
(A) domínio (...) inferior (C) domínio (...) superior
(B) sub-reino (...) inferior (D) sub-reino (...) superior
54
2.2. O sistema de classificação baseado nas relações de simbiose considera que
(A) os primeiros eucariontes resultaram de endossimbioses.
(B) os procariontes e os eucariontes resultaram de endossimbioses.
(C) apenas os procariontes surgiram da fusão de outras células.
(D) a formação dos eucariontes resultou de um processo autogenético.
2.4. Indique como são classificados os seres procariontes no sistema de classificação de Woese relativamente ao de
Margulis.
2.5. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, os fungos são ______ unicelulares ou
pluricelulares desempenhando muitos deles a função de ______ nos ecossistemas.
(A) eucariontes (...) decompositores (C) procariontes (...) decompositores
(B) eucariontes (...) consumidores (D) procariontes (...) consumidores
2.6. Os sistemas de classificação ______ baseiam-se exclusivamente nas características atuais dos seres vivos e não
consideram as entre os grupos criados.
(A) filogenéticos (...) relações evolutivas (C) fenéticos (…) semelhanças
(B) filogenéticos (...) semelhanças (D) fenéticos (...) relações evolutivas
2.7. De acordo com a árvore filogenética proposta por Margulis, o reino Plantae iniciou a sua evolução durante o _____ a
partir de protoctistas, como as algas verdes, que possuem clorofilas a e b e parede celular de ______.
(A) Fanerozoico (...) celulose (C) Proterozoico (...) celulose
(B) Fanerozoico (...) quitina (D) Proterozoico (...) quitina
2.9. Explique como pode ser determinada a origem endossimbiótica das mitocôndrias, a partir da análise das sequências
do material genético destes organelos.
2.10. Explicite as principais críticas de Lynn Margulis aos sistemas de classificação semelhantes aos de Carl Woese.
3. Os placodermos constituem uma classe de peixes, atualmente extinta, cujo nome deriva do facto de possuírem a cabeça
e parte do tronco recobertos por uma armadura de placas dérmicas. As relações filogenéticas desta classe com os peixes
atuais (cartilagíneos e ósseos) são ainda pouco conhecidas.
O estudo do placodermo Microbrachius dicki, que viveu durante o Devónico (419-359 M.a.), revelou a evidência mais
antiga da ocorrência de fertilização interna nos vertebrados. Nos machos desta espécie foram descritas estruturas
similares aos clásperes pélvicos dos machos dos peixes cartilagíneos atuais, como os tubarões e as raias. Nestes peixes,
estes órgãos funcionam como um auxiliador na cópula. Apesar de tanto os placodermos como os peixes cartilagíneos
possuírem os clásperes na mesma posição e igualmente sulcados, apresentam algumas diferenças assinaláveis. Os
clásperes dos tubarões são cartilagíneos, constituindo um prolongamento das suas barbatanas pélvicas. Já os do
Microbrachius possuem a forma de gancho,
sendo constituídos por material ósseo de origem
dérmica semelhante ao das placas que revestem
a região anterior do animal, encontrando-se, para
além disso, completamente separados de
qualquer outra estrutura.
55
3.2. A classificação de Microbrachius dicki, como peixe placodermo, baseou-se em critérios de natureza
(A) bioquímica. (C) paleontológica.
(B) citológica. (D) geográfica.
3.3. A ordem Antiarchi, a que pertence Microbrachius dicki, integra, relativamente à classe a que pertence, uma _____
diversidade de géneros e uma ______ semelhança entre eles.
(A) menor (...) menor (C) maior (...) menor
(B) menor (...) maior (D) maior (...) maior
3.4. Os clásperes dos tubarões atuais e os dos peixes placodermos são estruturas _____ que desempenhando a mesma
função, possuem origem e estrutura ______.
(A) homólogas (...) idênticas (C) análogas (...) idênticas
(B) homólogas (…) diferentes (D) análogas (...) diferentes
3.5. As representações dos esquemas I e II da figura 7B referem-se a classificações _____ que refletem processos de
evolução ______.
(A) filogenéticas (...) convergente (C) fenéticas (...) convergente
(B) filogenéticas (...) divergente (D) fenéticas (...) divergente
3.7. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna I, referentes à classificação dos seres vivos, um dos números
que consta da coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Sistema em que os seres vivos são agrupados em função das suas afinidades (1) Classificação filogenética
morfológicas. (2) Classificação fenética
(b) Sistema que utiliza as interações nos ecossistemas como um critério para (3) Espécie
agrupar os seres vivos. (4) Taxon
(c) Unidade natural de todos os sistemas de classificação. (5) Classificação de Whittaker
3.8. Ao contrário da visão tradicional sobre o aparecimento da fertilização interna, que defende a sua evolução a partir de
animais com fecundação externa, os autores do estudo defendem o contrário, ou seja, que os peixes com fecundação
externa surgiram a partir de ancestrais com fecundação interna. Explique em que medida os resultados do estudo apoiam
esta ideia.
3.9. Na figura 8 estão representadas duas perspetivas diferentes de classificação dos grandes símios atuais e do género
Homo, que inclui os humanos atuais. Na classificação expressa em 1, as afinidades foram obtidas a partir da análise de
características como o bipedismo, o desenvolvimento piloso e o desenvolvimento do cérebro. Na classificação II, as
relações entre os seres foram obtidas da análise de traços, genómicos.
3.9.1. O esquema ______ refere-se a uma classificação que não considera o tempo e os grupos formados _____ as
afinidades filogenéticas entre os organismos.
(A) II (...) refletem (C) I (...) não refletem
(B) II (...) não refletem (D) I (...) refletem
3.9.2. Explique as diferenças entre as duas classificações, tendo por base os critérios de classificação utilizados.
GEOLOGIA 11
SEDIMENTAÇÃO E ROCHAS SEDIMENTARES
Verificação das aprendizagens
1. As rochas sedimentares formam-se _____ a partir da deposição de materiais em bacias de _____.
(A) à superfície terrestre (...) meteorização (C) a grandes profundidades (...) meteorização
(B) a grandes profundidades (...) sedimentação (D) à superfície terrestre (...) sedimentação
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2. A formação das rochas sedimentares envolve os seguintes processos sequenciais:
(A) meteorização, erosão, transporte, sedimentação e diagénese.
(B) erosão, transporte, meteorização, sedimentação e diagénese.
(C) meteorização, transporte, erosão, sedimentação e diagénese.
(D) meteorização, erosão, transporte, diagénese e sedimentação.
3. A meteorização
(A) é exclusivamente física e envolve os agentes da geodinâmica interna.
(B) pode ser física e/ou química e envolve os agentes da geodinâmica externa.
(C) é exclusivamente química e envolve os agentes da geodinâmica externa.
(D) ocorre sempre em profundidade, envolvendo os agentes da geodinâmica interna.
5. A deposição de sedimentos
(A) conduz à alteração de rochas preexistentes. (C) permite a formação de estratos.
(B) ocorre, normalmente, em ambientes muito energéticos. (D) conduz à formação de estratos muito inclinados.
7. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) O sal-gema e o gesso são evaporitos.
(B) Por hidrólise, os feldspatos originam hematite.
(C) Por oxidação, as piroxenas originam feldspato.
(D) A crioclastia é um fenómeno que conduz à expansão de fraturas por congelação da água.
(E) As areias são exemplos de rochas sedimentares biogénicas.
(F) Os conglomerados são rochas consolidadas formadas por sedimentos muito angulosos.
(G) Os minerais idiocromáticos apresentam cor constante.
(H) A clivagem é uma propriedade segundo a qual o mineral se fratura por planos paralelos entre si.
(I) A risca, ou traço, de um mineral é obtida quando um mineral é reduzido a pó.
(J) A dureza absoluta é medida de acordo com a escala de Mohs.
8. Os fósseis de idade apresentam uma _____ distribuição estratigráfica e uma _____ distribuição geográfica.
(A) grande (...) curta (C) curta (...) curta
(B) grande (...) grande (D) curta (...) grande
9. De acordo com o princípio da _____, estratos pertencentes a colunas estratigráficas distintas e que possuam conjuntos
de fósseis ____ têm a mesma idade relativa.
(A) identidade paleontológica (...) semelhantes (C) continuidade lateral (...) semelhantes
(B) identidade paleontológica (...) distintas (D) continuidade lateral (...) distintas
10. De acordo com o princípio da _____, qualquer estrutura que intersete um estrato é mais ____ que ele.
(A) interseção (...) antiga (C) inclusão (...) antiga
(B) interseção (...) recente (D) inclusão (...) recente
11. De acordo com o princípio da ____, os sedimentos são depositados sob a influência da gravidade em camadas ____.
(A) horizontalidade original (...) verticais (C) horizontalidade original (...) horizontais
(B) continuidade lateral (...) horizontais (D) continuidade lateral (...) verticais
1.4. As águas que se infiltravam e atravessavam lentamente os sedimentos compactados transportavam consigo
substâncias químicas dissolvidas que cristalizaram entre os elementos do depósito. Esta afirmação refere-se à(ao)
(A) transporte. (C) cimentação.
(B) sedimentação. (D) erosão.
1.5. Os troncos petrificados e as pegadas de répteis primitivos, presentes nos estratos sedimentares, resultaram,
respetivamente, de processos de
(A) mineralização e moldagem. (C) moldagem e mineralização.
(B) mumificação e moldagem. (D) moldagem e mumificação.
1.8. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos que ocorreram durante a formação das rochas do Parque de Zion.
A. Exposição subaérea e deposição posterior de argilas que apresentam pegadas fósseis de répteis primitivos e anfíbios.
B. Deposição de evaporitos numa bacia sedimentar durante o período Jurássico.
C. Exposição subaérea e formação de fósseis de troncos de árvores.
D. Instalação de dunas em ambiente desértico.
E. Deposição de carbonato de cálcio numa bacia sedimentar durante o período Pérmico.
1.9. Explique em que medida o afundimento da bacia sedimentar em Zion permitiu a formação de uma espessa coluna
sedimentar.
1.10. Relacione a presença de evaporitos na formação de Carmel com o contexto ambiental da sua formação.
2. A bacia Lusitânica é uma bacia de natureza sedimentar localizada no bordo oeste da Península Ibérica. O início da
deposição nesta bacia deu-se durante o Triássico Superior (237-201 M.a.) e estendeu-se até ao Cretácico Superior (100-
66 M.a.), sendo a maioria das suas rochas e sedimentos de idade Jurássica. A cobrir este conjunto sedimentar encontram-
se rochas cenozoicas.
Na bacia Lusitânica, o Jurássico Inferior (201-174 M.a.) está particularmente bem representado na região de Peniche,
exibindo uma magnífica exposição subaérea de sedimentos carbonatados (calcários e margas) ao longo do seu litoral.
Estas litologias evidenciam diversos fósseis, como amonites, belemnites, crinoides ou nanofósseis calcários.
58
Os nanofósseis calcários representam um conjunto de partículas fósseis microscópicas, de composição carbonatada, e
um registo exclusivamente marinho. Este grupo é formado por cocólitos e nanólitos.
Os primeiros são plaquetas arredondadas, subarredondadas ou elípticas, provenientes da desagregação do invólucro dos
cocolitoforídeos, que são algas unicelulares planctónicas marinhas. Já os nanólitos são formas associadas, que ocorrem
com os cocólitos, porém de origem indefinida, podendo ser provenientes do invólucro dos cocolitoforídeos ou de outros
organismos. Os nanólitos caracterizam-se por uma grande variedade de formas.
FIG. 29 Fragmentação da
Pangeia no Jurássico
2.3. O nanofóssil Prinsiosphaera constitui-se como um ____ fóssil de idade, uma vez que apresenta uma ____ distribuição
estratigráfica e uma grande distribuição geográfica.
(A) mau (...) longa (C) bom (...) curta
(B) bom (...) longa (D) mau (...) curta
2.4. A descoberta do nanofóssil Murolitos num estrato rochoso permite afirmar que
(A) nesse estrato poderá ser possível uma associação fossilífera com a espécie Prinsiosphaera.
(B) esse estrato se formou inequivocamente no período Triássico.
(C) esse estrato se formou inequivocamente no período Jurássico.
(D) nesse estrato nunca poderá ser possível uma associação fossilífera com a espécie Crucirhabdus.
2.5. De acordo com critérios _____, a fragmentação lenta e gradual da Pangeia durante o Jurássico Inferior permitiu a
criação de ambientes _____ propícios à formação de nanofósseis.
(A) uniformitaristas (...) continentais (C) catastrofistas (…) continentais
(B) catastrofistas (...) marinhos (D) uniformitaristas (...) marinhos
2.6. Nas regiões de Peniche e Mochras (País de Gales) encontram-se rochas com associações fossilíferas semelhantes,
constituindo-se como um argumento
(A) morfológico que apoia a teoria da deriva continental. (C) paleontológico que contraria a teoria da deriva continental.
(B) paleontológico que apoia a teoria da deriva continental. (D) morfológico que contraria a teoria da deriva continental.
2.7. As arribas de Peniche possuem rochas facilmente ____, pelo que a ação erosiva do oceano Atlântico sobre estas
litologias irá provocar um _____ progressivo da linha de costa.
(A) meteorizáveis (...) avanço (C) meteorizáveis (…) recuo
(B) litificáveis (...) avanço (D) litificáveis (...) recuo
2.8. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos que
culminaram com a formação de uma rocha sedimentar detrítica, de idade mesozoica, na região de Yorkshire.
A. Litificação dos sedimentos durante a era Mesozoica.
B. Transporte de detritos, por ação fluvial, para jusante da rocha-mãe.
C. Exposição subaérea de litologias paleozoicas.
D. Deposição de materiais num ambiente litoral.
E. Meteorização e erosão, pelos agentes da geodinâmica externa, de rochas paleozoicas.
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2.9. Explique em que medida a localização das litologias e a elevada inclinação das falésias da região de Peniche
contribuem para a ocorrência de erosão.
3. Apesar de o litoral do distrito de Viana do Castelo constituir uma extensa área de afloramentos, a evolução da paisagem
terá contribuído para a ocultação da maioria das formações sedimentares, nomeadamente através da instalação de
cordões dunares.
Entre a foz do rio Minho e a foz do rio Neiva realizou-se um estudo de depósitos costeiros do Quaternário (2,6 M.a. —
atualidade). Este estudo iniciou-se por um trabalho de campo em onze estações de amostragem, onde se efetuou o registo
das diferentes camadas existentes, que incluiu a recolha de informação sobre a dimensão máxima dos clastos e sobre a
sua natureza litológica.
FIG. 31 Unidades litostratigráficas e paleoambientes do litoral norte de Portugal (entre os rios Minho e Neiva).
O trabalho laboratorial posterior incidiu, entre outros aspetos, na identificação de microfósseis (pólens, esporos e algas);
na determinação da mineralogia dos sedimentos; no cálculo do teor de matéria orgânica presente nas camadas; e na
análise das dimensões dos sedimentos.
Os dados de campo e de laboratório permitiram definir dezasseis unidades litostratigráficas detríticas que se encontram,
essencialmente, distribuídas por cinco terraços sedimentares (T1 a T5) assentes em plataformas costeiras. Foi ainda
possível identificar paleoambientes continentais e de transição.
Na figura 31 estão evidenciados os dados relativos aos terraços mais elevados.
3.1. As rochas que se encontram a cobrir a maioria das formações sedimentares na região em estudo
(A) são mais recentes que essas formações.
(B) são mais antigas que essas formações.
(C) apresentam-se consolidadas.
(D) apresentam sedimentos, essencialmente, de natureza quimiogénica.
3.2. Os terraços sedimentares definidos neste estudo estão assentes em plataformas costeiras, essencialmente, de
natureza
(A) metamórfica. (C) magmática.
(B) sedimentar. (D) magmática e sedimentar.
3.3. O resultado deste estudo permitiu concluir que os depósitos sedimentares costeiros estudados são
(A) totalmente constituídos por rochas sedimentares detríticas.
(B) constituídos por rochas sedimentares detríticas e quimiogénicas.
(C) constituídos por rochas sedimentares detríticas e biogénicas.
(D) parcialmente constituídos por rochas sedimentares detríticas.
3.4. No curso dos rios Minho e Neiva é possível encontrar _____ que, por diagénese, poderão originar rochas sedimentares
_____, como os conglomerados.
(A) areias (…) consolidadas (C) balastros (...) não consolidadas
(B) balastros (...) consolidadas (D) areias (...) não consolidadas
3.9. Faça corresponder a cada uma das afirmações sobre rochas sedimentares, apresentadas na coluna 1, a respetiva
designação, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Evaporito formado por sulfato de cálcio hidratado. (1) Gesso
(b) Rocha biogénica com um elevado grau de incarbonização. (2) Sal-gema
(c) Rocha detrítica formada por balastros muito angulosos. (3) Conglomerado
(4) Antracite
(5) Brecha
3.10. Compare, aplicando os princípios da estratigrafia, as idades relativas das três unidades do terraço T2.
4.2. Os resultados obtidos neste estudo permitem concluir que da zona inferior para a zona média da sequência
estratigráfica ocorreu ____ da coluna de água, associado _____ da bacia oceânica.
(A) um aumento (...) ao fecho (C) uma diminuição (...) ao fecho
(B) um aumento (...) à abertura (D) uma diminuição (...) à abertura
4.3. A ausência de ostracodos no topo da sequência da região de S. Pedro de Moel pode estar associada
(A) à presença destes fósseis na região de Peniche.
(B) à transição de um ambiente marinho para um ambiente salobro.
(C) a um decréscimo em matéria orgânica e a uma maior disponibilidade de oxigénio.
(D) a um enriquecimento em matéria orgânica e a uma baixa disponibilidade de oxigénio.
4.4. Os fósseis presentes em rochas de S. Pedro de Moel permitem conhecer a sua idade ____, constituindo-se como
bons fósseis de idade se apresentarem _____ distribuição estratigráfica e grande expansão geográfica.
(A) relativa (...) pequena (C) absoluta (...) pequena
(B) relativa (...) grande (D) absoluta (...) grande
4.7. Faça corresponder a cada uma das afirmações, apresentadas na coluna I, relativas aos tipos de fossilização a
respetiva designação, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) O organismo ou alguma parte do seu corpo forma um molde nos (1) Icnofóssil
sedimentos que o envolvem. (2) Moldagem
(b) Conservação total de um ser vivo num meio isolante. (3) Mineralização
(c) Vestígio da atividade dos seres vivos preservado em rochas sedimentares. (4) Litificação
(5) Mumificação
4.8. Refira em que medida os fósseis de fácies permitem definir os paleoambientes de uma dada região.
4.9. Apesar das condições favoráveis ao desenvolvimento dos ostracodos, explique a menor preservação de carapaças
fósseis deste grupo no topo da sequência estudada nas rochas da região de Peniche.
2. O magma é uma mistura complexa de materiais rochosos, total ou parcialmente ______, de composição essencialmente
silicatada e com uma componente gasosa _______.
(A) consolidados (...) variável (C) consolidados (...) invariável
(B) fundidos (...) invariável (D) fundidos (...) variável
6. O magma basáltico
(A) forma-se por fusão parcial de rochas da crusta. (C) cristaliza a baixa temperatura.
(B) possui elevados teores em sílica. (D) forma-se por fusão parcial de rochas do manto.
8. Os magmas riolíticos são comuns em limites ______ associados à orogénese continental, assumindo a água um papel
______ na sua formação.
(A) convergentes (...) importante (C) conservativos (...) importante
(B) convergentes (...) irrelevante (D) conservativos (...) irrelevante
9. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) As rochas magmáticas intrusivas resultam da consolidação rápida de um magma em profundidade.
(B) A textura granular forma-se por arrefecimento rápido do magma em profundidade.
(C) O andesito é uma rocha que apresenta textura granular.
(D) Os minerais félsicos apresentam valores apreciáveis de sílica e alumínio.
(E) As rochas melanocratas apresentam cor escura.
(F) O granito é uma rocha intrusiva melanocrata.
(G) O gabro é uma rocha intrusiva melanocrata.
(H) Um magma com elevado teor em sílica diz-se ácido.
62
10. Durante a cristalização fracionada, formam-se, inicialmente, os minerais com
(A) ponto de fusão mais elevado. (C) menor teor em ferro e magnésio.
(B) cor mais clara. (D) maior densidade.
12. Na série reacional de Bowen, os três últimos minerais a serem formados por ordem crescente de teor em sílica são
(A) quartzo - moscovite - feldspato potássico. (C) quartzo - feldspato potássico - moscovite.
(B) feldspato potássico - quartzo - moscovite. (D) feldspato potássico - moscovite - quartzo.
1.3. Os gabros do MIS são mais _____ que os sienitos e apresentam uma _____ percentagem de plagióclases cálcicas
que estes últimos.
(A) antigos (...) menor (C) antigos (...) maior
(B) recentes (...) menor (D) recentes (...) maior
1.4. Os filões do MIS são constituídos por rochas ____ e a maioria orienta-se segundo uma direção preferencial E-W ____.
(A) melanocratas e leucocratas (...) no Porto de Sines (C) melanocratas e leucocratas (...) na Praia da Lagoa
(B) exclusivamente leucocratas (...) no Porto de Sies (D) exclusivamente leucocratas (...) na Praia da Lagoa
1.5. A instalação do MIS provocou um aumento de temperatura na zona de contacto com rochas preexistentes, originando,
no estado sólido,
(A) rochas metamórficas, que possuem grande expressão a NW de Sines.
(B) rochas magmáticas, que possuem grande expressão a SE de Sines.
(C) rochas magmáticas, que possuem grande expressão a NW de Sines.
(D) rochas metamórficas, que possuem grande expressão a SE de Sines.
63
1.6. As brechas eruptivas do MIS são constituídas
(A) por fragmentos angulosos, tal como os conglomerados.
(B) por uma massa com baixos teores em sílica.
(C) por alguns fragmentos angulosos, tal como as brechas sedimentares.
(D) maioritariamente por fragmentos de rochas ácidas.
1.8. A região de Sines possui depósitos recentes constituídos por sedimentos de origem _____, que poderão marcar,
relativamente à atualidade, fenómenos de ______ marinhas.
(A) detrítica (...) regressões (C) quimiogénicas (...) transgressões
(B) detrítica (...) transgressões (D) quimiogénicas (...) regressões
1.9. Na região de Sines, a paisagem é dominada por uma zona mais aplanada a norte, onde dominam as rochas _____ ,
e outra a oeste onde dominam as falésias, que correspondem ao contacto de rochas _____ com o oceano.
(A) magmáticas (...) sedimentares (C) sedimentares (...) sedimentares
(B) sedimentares (...) magmáticas (D) magmáticas (...) magmáticas
1.10. Faça corresponder cada uma das descrições expressas na coluna I à respetiva rocha existente na região de Sines,
que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Rocha magmática melanocrata com textura agranular. (1) Basalto
(b) Rocha magmática leucocrata com textura agranular. (2) Areia
(c) Rocha sedimentar não consolidada, formada por sedimentos detríticos. (3) Calcário
(4) Riólito
(5) Gabro
1.11. Tendo em conta os dados disponíveis e o princípio da inclusão, explique a formação de brechas eruptivas na região
de Sines.
2. Os granitos da região de Cota-Viseu fazem parte de um vasto maciço com forma irregular. Estão espacialmente
associados a pequenos corpos intrusivos de rochas básicas e intermédias, com os quais definem contactos tipicamente
magmáticos. Estas relações sugerem uma instalação simultânea para as diferentes unidades plutónicas e a ocorrência de
processos de mistura de magmas na sua formação. Esta suposição é apoiada pela ocorrência de abundantes encraves
máficos microgranulares, que poderão ter surgido de uma cristalização mais ou menos simultânea de dois magmas
imiscíveis e com diferentes viscosidades. A integração de dados recolhidos no campo e em laboratório permitiu deduzir
que os granitoides de Cota-Viseu se formaram pela interação entre magmas básicos mantélicos e magmas ácidos. Esta
interação foi acompanhada por cristalização fracionada.
O granito de Cota-Viseu é constituído por megacristais de feldspato potássico com mais de 8 cm de comprimento,
dispersos numa matriz de grão médio a grosseiro formada por quartzo, plagióclase, feldspato potássico e biotite.
Determinações geocronológicas atuais, usando o método U-Pb em duas amostras desta intrusão, permitiram estimar a
sua idade de cristalização em 306 M.a.
64
2.1. Tendo em consideração os dados geocronológicos,
(A) os granitoides tardi-pós-D3 são intruídos pelos granitoides sin-D3.
(B) os granitoides tardi-pós-D3 são intrusivos nos granitoides sin-D3.
(C) os granitoides sin-D3 são contemporâneos dos granitoides tardi-pós-D3.
(D) as rochas cenozoicas da região de Aveiro são mais antigas que os granitoides sin-D3.
2.2. Refira um exemplo de uma rocha magmática intermédia que poderá estar associada aos granitos da região de Cota-
Viseu.
2.4. As rochas magmáticas da região de Cota-Viseu são, no seu conjunto, de natureza _____, apresentando, _____
percentagens de minerais máficos e félsicos.
(A) intrusiva (...) iguais (C) extrusiva (...) iguais
(B) intrusiva (...) diferentes (D) extrusiva (...) diferentes
2.7. As rochas magmáticas ácidas que afloram na região de Cota-Viseu possuem uma textura ____ apresentando minerais
_____ desenvolvidos dispersos numa matriz de grão médio a grosseiro.
(A) granular (...) muito (C) agranular (...) muito
(B) granular (...) pouco (D) agranular (...) pouco
2.8. Faça corresponder cada uma das descrições relativas aos minerais presentes num granito de Cota-Viseu, expressas
na coluna I ao respetivo processo, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Mineral que, por fenómenos de hidrólise, origina caulinite. (1) Moscovite
(b) Mineral ferromagnesiano que, por oxidação, origina hematite. (2) Plagióclase
(c) Mineral isomorfo da série contínua de Bowen. (3) Feldspato potássico
(4) Piroxena
(5) Quartzo
2.9. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos
que ocorreram durante a formação das rochas magmáticas da região de Cota-Viseu.
A. Formação de magmas ácidos e básicos em contextos distintos.
B. Cristalização de minerais de menor ponto de fusão.
C. Modificação da composição de um magma ácido.
D. Interação de magmas com diferentes percentagens em sílica.
E. Formação de plagióclases sádicas.
2.10. Explique de que modo a textura do granito de Cota-Viseu permite deduzir a existência de tempos de cristalização
distintos.
3. O Complexo Ígneo de Beja (CIB) consiste numa larga faixa magmática instalada no decorrer do Paleozoico, num
processo de subducção que se desenvolveu durante a formação da Cadeia Orogénica Varisca. O CIB é constituído por
diferentes maciços de rochas intrusivas, aos quais se associam episódios de atividade vulcânica. No CIB podem
considerar-se três unidades principais:
Sequência gabroica bandada, composta por um amplo conjunto de gabros olivínicos, rodeados por dioritos heterogéneos,
resultantes, entre outros, de processos de mistura de magmas;
Complexo Cuba-Alvito, essencialmente constituído por dioritos e raros domínios gabroicos;
Complexo porfirítico de Baleizão, intrusão constituída por vários tipos de rochas, das quais se destacam rochas
subvulcânicas ácidas, isto é, introduzidas em níveis crustais muito superficiais.
65
Em algumas regiões do CIB ocorrem rochas vulcânicas básicas, associadas aos gabros, como basaltos, e materiais
resultantes de atividade vulcânica explosiva. Foram ainda encontradas, no interior de lavas, rochas carbonatadas com
fósseis.
Nas regiões de Évora e Beja existe um conjunto variado de rochas magmáticas intrusivas (Fig. 11).
3.2. A existência de uma zona de subducção na região de Beja, durante o Paleozoico, poderá ter favorecido a formação
de magmas
(A) basálticos, formados por diferenciação magmática de um magma original andesítico.
(B) andesíticos, formados por fusão parcial de rochas do manto inferior.
(C) basálticos, formados por fusão parcial de rochas da crusta continental.
(D) andesíticos, assumindo a água um papel determinante no ponto de fusão dos materiais.
3.4. Durante a subducção que se estabeleceu na região do Alentejo, terão ocorrido fenómenos
(A) exclusivamente vulcânicos em margem continental ativa.
(B) vulcânicos e sísmicos em margem continental inativa.
(C) vulcânicos e sísmicos em margem continental ativa.
(D) exclusivamente sísmicos em margem continental ativa.
3.7. As rochas ígneas da região de Évora possuem uma textura _____, aspeto que resultou de um arrefecimento _____
do magma em profundidade.
(A) fanerítica (...) lento (C) afanítica (...) lento
(B) fanerítica (...) rápido (D) afanítica (...) rápido
3.8. Comparativamente com as rochas ígneas da região de Beja, as da região de Évora possuem
(A) uma percentagem superior de minerais que cristalizam a temperaturas mais altas.
(B) um teor inferior em ferro e magnésio.
(C) uma maior percentagem de plagióclases cálcicas.
(D) um teor inferior em sílica.
66
3.9. O rio Guadiana encontra-se a cortar litologias _____ do CIB, sendo provável encontrar sedimentos de ____ tipos de
rochas quando este curso de água atinge a foz.
(A) básicas (...) alguns (C) ácidas (...) alguns
(B) básicas (...) todos os (D) ácidas (...) todos os
3.10. Na região de Évora, os granitoides apresentam diferentes teores em sílica. Discuta o papel da mistura de magmas e
da cristalização fracionada na formação destes granitoides.
DEFORMAÇÕES
Verificação das aprendizagens
1. As tensões distensivas predominam nos limites
(A) convergentes. (C) transformantes.
(B) conservativos. (D) divergentes.
4. As rochas exibem um comportamento _____ quando se encontram próximas da superfície a temperaturas relativamente
_____.
(A) dúctil (...) altas (C) frágil (...) altas
(B) dúctil (...) baixas (D) frágil (...) baixas
6. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) As falhas resultam do comportamento dúctil das rochas.
(B) O rejeito vertical é a distância, medida na vertical do deslocamento relativo entre os dois blocos de uma dobra.
(C) O muro é um bloco que se localiza acima do plano de falha.
(D) O plano de falha é uma superfície de fratura onde ocorre o deslocamento de blocos rochosos.
(E) Os desligamentos resultam da atuação de tensões cisalhantes ao longo de um limite convergente.
(F) Os flancos e os planos axiais correspondem a elementos de uma dobra.
(G) As sinformas são dobras que apresentam a concavidade voltada para cima.
8. Os anticlinais são dobras que apresentam a concavidade voltada para ___ e cujo núcleo apresenta as rochas mais ___.
(A) baixo (...) antigas (C) cima (...) antigas
(B) baixo (...) recentes (D) cima (...) recentes
67
FIG. 6 (A) Localização da
Península de Setúbal e
corte N-S. (B) Corte
Geológico N-S na
Península de Setúbal.
1.1. O sinclinal de Albufeira é uma dobra que apresenta uma concavidade voltada para _____, ocupando as rochas
cenozoicas mais _____ o núcleo desta deformação.
(A) cima (...) antigas (C) baixo (...) antigas
(B) cima (...) recentes (D) baixo (...) recentes
1.2. O sinclinal de Albufeira apresenta uma pequena bacia preenchida por sedimentos
(A) marinhos predominantemente detríticos. (C) fluviais, cujas rochas-mãe seriam granitos e calcários.
(B) fluviais predominantemente detríticos. (D) marinhos, cujas rochas-mãe seriam granitos e calcários.
1.3. Comparativamente ao flanco sul, o flanco norte do sinclinal de Albufeira inclina para _______ e é de natureza
essencialmente _______.
(A) sul (...) detrítica (C) norte (...) detrítica
(B) sul (...) carbonatada (D) norte (...) carbonatada
1.5. O flanco sul do sinclinal de Albufeira possui rochas sedimentares ______ e está associado a dobras, que resultaram
de um comportamento dos materiais em profundidade.
(A) biogénicas (...) dúctil (C) detríticas e quimiogénicas (...) dúctil
(B) biogénicas (...) frágil (D) detríticas e quimiogénicas (...) frágil
1.8. As rochas que constituem a barreira da lagoa de Albufeira são de natureza _____, formadas por materiais _____.
(A) detrítica (...) litificados (C) quimiogénicas (...) litificados
(B) quimiogénicas (...) não litificados (D) detrítica (...) não litificados
1.9. No corte geológico efetuado na península de Setúbal, o rio Tejo corre na direção _____, transportando sedimentos de
áreas continentais ______, situadas a NE, para a plataforma continental.
(A) E-W (...) imersas (C) E-W (...) emersas
(B) N-S (...) imersas (D) N-S (...) emersas
1.10. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos que
culminaram com a abertura da lagoa de Albufeira por meios mecânicos.
A. Transporte de clastos por ribeiras que possuem ligação à lagoa de Albufeira.
B. Remoção de depósitos sedimentares por ação antrópica.
C. Deposição de clastos na lagoa de Albufeira.
D. Alteração de rochas situadas a este da lagoa de Albufeira.
E. Remoção de materiais pelas águas das chuvas.
68
1.11. Explique em que medida a lagoa de Albufeira é um exemplo de uma bacia sedimentar que possui uma das condições
necessárias para a formação de carvão.
FIG. 7 Enquadramento geológico da falha dos Arrifes e regiões envolventes. F - Falha dos Arrifes.
2.1. Atualmente, a falha dos Arrifes é considerada _____, porque ao longo do seu plano de falha as formações mesozoicas
_____ relativamente às formações cenozoicas.
(A) inversa (…) desceram (C) normal (...) desceram
(B) inversa (...) subiram (D) normal (...) subiram
2.4. A serra de Aire e a serra de Candeeiros correspondem a estruturas com a concavidade voltada para _____, exibindo
no seu núcleo as rochas mais ______.
(A) baixo (...) antigas (C) cima (...) antigas
(B) baixo (...) recentes (D) cima (...) recentes
69
2.8. Na região dos Arrifes e áreas envolventes, as rochas evidenciaram comportamento _____, materializado por falhas,
e comportamento ______, evidenciado por dobras.
(A) dúctil (...) frágil (C) frágil (...) dúctil
(B) sólido (...) fluido (D) fluido (...) sólido
2.9. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a evolução tectónica da falha dos Arrifes
até à atualidade.
A. Movimento ao longo de um plano de falha, no final do Paleozoico.
B. Movimento de terrenos mesozoicos sobre terrenos cenozoicos.
C. Movimento dos blocos devido a tensões compressivas no Mesozoico.
D. Deslocação de blocos associada a tensões distensivas no Mesozoico.
E. Formação de uma falha durante o Paleozoico.
2.10. Explique em que medida a fraturação existente nas rochas do Maciço Calcário Estremenho contribui para a quase
total ausência de drenagem superficial na região e para a dissolução dos calcários em profundidade.
6. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) A tensão litostática corresponde à tensão a que as rochas na litosfera estão sujeitas devido à carga de massas
rochosas subjacentes.
(B) A tensão não litostática é responsável pela foliação exibida pelas rochas metamórficas.
(C) A circulação de fluidos nas rochas pode desencadear ou retardar processos metamórficos.
(D) O metamorfismo regional resulta da ação combinada do calor, dos fluidos e das tensões dirigidas.
(E) Os minerais-índice permitem reconhecer os diferentes graus de metamorfismo.
7. Os micaxistos e os gnaisses são exemplos de rochas metamórficas _____ formadas por metamorfismo _____.
(A) foliadas (...) de contacto (C) não foliadas (...) regional
(B) foliadas (...) regional (D) não foliadas (...) de contacto
8. Os ______ são um exemplo de rochas formadas por metamorfismo _____ a partir de rochas carbonatadas nas
proximidades de uma intrusão ígnea.
(A) quartzitos (...) regional (C) quartzitos (...) de contacto
(B) mármores (...) de contacto (D) mármores (...) regional
9. A ardósia é uma rocha metamórfica de _____ grau formada por metamorfismo _____ a partir de argilitos.
(A) baixo (...) regional (C) alto (...) regional
(B) baixo (…) de contacto (D) alto (…) de contacto
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10. O metamorfismo ______, que atua em extensas áreas, é característico de limites tectónicos ______.
(A) de contacto (...) divergentes (C) de contacto (...) convergentes
(B) regional (...) divergentes (D) regional (...) convergentes
1.1. Os sedimentos que constituem a Bacia Carbonífera do Buçaco foram depositados em ambiente ______ e apresentam
uma natureza _____.
(A) continental (...) detrítica e quimiogénica (C) continental (...) detrítica e biogénica
(B) oceânica (...) detrítica e biogénica (D) oceânica (...) detrítica e quimiogénica
1.3. A estrutura carbonífera representada no corte constitui uma ______, cujo núcleo é ocupado pelas rochas mais _____
da Unidade Superior.
(A) sinforma (...) antigas (C) antiforma (...) antigas
(B) antiforma (...) recentes (D) sinforma (...) recentes
71
1.6. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos
expressos no corte geológico da figura 8 que culminaram com deposição de sedimentos mesozoicos.
A. Abertura de uma bacia sedimentar intramontanhosa.
B. Deposição de sedimentos de idade mesozoica.
C. Dobramento de uma sequência sedimentar carbonífera.
D. Interseção da sequência sedimentar carbonífera por uma falha.
E. Preenchimento de uma bacia sedimentar intramontanhosa.
2. A região de Mangualde é, essencialmente, constituída por rochas metamórficas e magmáticas. As primeiras, do início
da era Paleozoica, integram o Complexo Xisto-Grauváquico, formando estreitas faixas indiferenciadas de xistos e
grauvaques, uma rocha de origem sedimentar levemente metamorfizada. Já as segundas são formadas por granitoides
cuja datação Rb-Sr indica uma idade aproximada de 280 M.a., correspondente ao final daquela era. Na região das Beiras
também ocorrem filões de quartzo e de rochas filonianas básicas, ocupando falhas de orientação NE-SW e NW-SE,
respetivamente.
No granito de Freixiosa-Mesquitela foram observadas zonas que terão resultado de alterações hidrotermais. Esta alteração
resultou da circulação de fluidos nesse granito, acompanhando o desenvolvimento dos sistemas de fraturas NE-SW que
ocorrem na região.
2.1. Os xistos da região de Mangualde apresentam uma textura ____, resultante da ação de tensões ____.
(A) foliada (...) não litostáticas (C) não foliada (…) não litostáticas
(B) foliada (...) litostáticas (D) não foliada (...) litostáticas
2.3. O granito da Freixiosa-Mesquitela encontra-se recortado por estruturas de deformação _____nas quais ocorreu a
circulação de fluidos com uma temperatura _____ à do granito onde circulam.
(A) frágil (...) inferior (C) frágil (...) superior
(B) dúctil (...) superior (D) dúctil (...) inferior
2.5. Os xistos, presentes na região cartografada, _____ foliação, que evidencia a ocorrência de processos de
metamorfismo
(A) não apresentam (...) regional (C) apresentam (...) regional
(B) não apresentam (...) de contacto (D) apresentam (...) de contacto
2.7. Os fluidos hidrotermais atuaram quimicamente sobre os minerais _____ dos granitos, resultando na génese de novos
minerais ______ estáveis nas novas condições ambientais.
(A) primários (...) menos (C) de neoformação (...) menos
(B) primários (...) mais (D) de neoformação (...) mais
72
2.8. Em condições subaéreas, um gnaisse será
(A) fisicamente alterado por valores de pressão e temperatura superiores aos da sua génese.
(B) metamorfizado por um progressivo aumento de tensões não litostáticas.
(C) física e quimicamente alterado pelos agentes da geodinâmica externa.
(D) progressivamente fraturado, como consequência de um aumento dos valores de temperatura e pressão.
2.9. Faça corresponder cada uma das descrições expressas na coluna I à respetiva rocha, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Rocha resultante da metamorfização de arenitos. (1) Micaxisto
(b) Rocha metamórfica de grau intermédio que apresenta minerais com uma (2) Mármore
orientação preferencial. (3) Gnaisse
(c) Rocha carbonatada sem foliação. (4) Quartzito
(5) Corneana
2.10. Tendo em conta as idades das litologias encontradas na região de Mangualde, explique por que razão é possível
prever a existência de rochas resultantes de metamorfismo de contacto naquela região.
3. Na arriba da Ponta do Telheiro encontra-se exposta uma discordância angular que separa terrenos do período
Carbonífero (era Paleozoica) de terrenos do período Triássico (era Mesozoica). Os terrenos paleozoicos apresentam-se
deformados, com dobras verticais e falhas tardias que foram geradas durante a formação da cadeia montanhosa Varisca.
Na imagem da figura 10 são identificáveis:
a) superfície aplanada constituída por cascalheiras pertencentes ao Quaternário;
b) formação do arenito de Silves - unidade constituída por bancadas de arenitos e siltitos avermelhados, por vezes com
intercalações (pouco espessas) de conglomerados. As bancadas expostas no local correspondem à parte inferior desta
unidade, possuindo uma espessura total na ordem dos 8 metros;
c) discordância angular dos arenitos de Silves sobre as litologias da Formação da Brejeira, a unidade mais recente do
Grupo do Flysch do Baixo Alentejo;
d) formação da Brejeira - sequência marcada por uma alternância de xistos e grauvaques [1], com associações fossilíferas
de amonoides e miosporos. As bancadas de grauvaques possuem espessuras de ordem centimétrica a decimétrica,
surgindo em relevo na unidade;
e) plataforma de abrasão marinha.
73
3.6. A discordância angular patente na praia do Telheiro traduz uma ______, que materializa uma exposição subaérea da
região no final da era ______.
(A) lacuna estratigráfica (...) Mesozoica (C) continuidade estratigráfica (...) Paleozoica
(B) lacuna estratigráfica (...) Paleozoica (D) continuidade estratigráfica (...) Mesozoica
3.7. A dobra assinalada pela letra X representa uma ____, que resultou de um processo de deformação em regime ____
(A) sinforma (...) dúctil (C) antiforma (...) dúctil
(B) sinforma (...) frágil (D) antiforma (...) frágil
3.8. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos que
culminaram com a formação da plataforma de abrasão marinha na praia do Telheiro.
A. Fecho progressivo da bacia oceânica devido a um limite tectónico convergente.
B. Ação erosiva do oceano sobre as rochas da Formação da Brejeira.
C. Colisão continental com a consequente Formação da Cadeia Orogénica Varisca.
D. Deposição de materiais no fundo de uma bacia oceânica.
E. Exposição subaérea do conjunto e deposição dos materiais triássicos.
3.9. Na Formação da Brejeira são observáveis pequenas falhas inversas que desaparecem na discordância angular.
Relacione o contexto tectónico associado aos terrenos carboníferos com a presença das falhas até à discordância.
3. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) São exemplos de combustíveis fósseis a água, o petróleo e o carvão.
(B) Os recursos geológicos podem ter uma natureza sólida, líquida ou gasosa.
(C) As reservas podem corresponder a recursos hipotéticos.
(D) São exemplos de recursos renováveis o vento e a água.
(E) São exemplos de recursos não renováveis o solo e o gás natural.
(F) A energia geotérmica de alta entalpia é utilizada para a produção de energia elétrica em centrais geotérmicas.
(G) A exploração e o consumo de combustíveis fósseis têm desagravado o efeito de estufa.
4. Os recursos minerais encontram-se numa ampla diversidade de materiais terrestres, tais como
(A) a biomassa e os minerais. (C) as rochas e os seres vivos.
(B) as águas minerais e a biomassa. (D) os minerais e as rochas.
5. Os elementos metálicos encontram-se, por norma, ______nas rochas da crusta em concentrações _____, em geral
expressas em partes por milhão (ppm).
(A) dispersos (...) relativamente pequenas (C) dispersos (...) elevadas
(B) concentrados (...) relativamente pequenas (D) concentrados (...) elevadas
7. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) O material que durante o processo de mineração é economicamente aproveitado constitui a ganga.
(B) As escombreiras correspondem a locais onde é armazenado o minério.
(C) As rochas consolidadas preferencialmente utilizadas na construção apresentam uma baixa porosidade e uma baixa
condutividade térmica.
(D) O nível hidrostático localiza-se acima da zona de aeração.
(E) A utilização de fertilizantes químicos e pesticidas, na agricultura intensiva, ameaçam a qualidade da água nos aquíferos.
8. Os aquíferos são formações _____ que permitem o armazenamento e a circulação de água, bem como a sua _____.
(A) rochosas (…) exploração rentável (C) aquosas (...) exploração rentável
(B) rochosas (...) sobre-exploração (D) aquosas (…) sobre-exploração
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9. Um aquífero _____ é alimentado lateralmente, através de uma zona de recarga, uma vez que se encontra limitado
superior e inferiormente por uma camada _____.
(A) livre (...) permeável (C) livre (...) impermeável
(B) cativo (…) permeável (D) cativo (…) impermeável
1.3. As Cruzianas e Skolíthos são exemplos de fósseis de idade, pois apresentam uma _____ distribuição estratigráfica e
uma _____ distribuição geográfica.
(A) pequena (...) grande (C) grande (...) pequena
(B) pequena (...) pequena (D) grande (...) grande
1.10. Refira dois exemplos de impactes ambientais negativos relacionados com a exploração mineira em áreas emersas.
1.11. Explique em que medida o desenvolvimento de uma tecnologia capaz de remover o fósforo do minério poderá
relançar a exploração mineira na região de Moncorvo.
2. O anticlinal de Valongo é constituído por formações metassedimentares (rochas metamórficas com origem sedimentar)
de idade Paleozoica, e provavelmente também Pré-Câmbrica. Nesta antiga região mineira destacam-se as mineralizações
de antimónio e ouro, que foram largamente exploradas, e as pedreiras de ardósia atualmente em funcionamento.
Neste anticlinal foi realizado um estudo que permitiu a identificação de diferentes tipos de aquíferos, nos quais se podem
definir três unidades hidrogeológicas:
Formações quartzíticas, constituídas por aquíferos com elevada porosidade, resultante da fraturação e da alteração
superficial das rochas.
Formações metassedimentares, essencialmente xistentas, cuja porosidade está associada à existência de diáclases,
falhas e filões. Estas formações apresentam baixa permeabilidade.
Aquíferos intergranulares constituídos por sedimentos não consolidados de distribuição local. Correspondem a depósitos
fluviais quaternários com elevada porosidade e permeabilidade, mas com baixa espessura.
Nas áreas de Valongo e de Paredes, a fraturação exerce grande influência no condicionamento do fluxo hídrico
subterrâneo. A recarga na região é essencialmente vertical, sendo as cristas quartzíticas e as encostas mais aplanadas
as zonas mais favoráveis à infiltração. A recarga lateral assume uma expressão essencialmente local, como é o caso da
área de Campo, em Valongo, onde o rio Ferreira atravessa extensas áreas agrícolas aplanadas. Nestas e noutras áreas
agrícolas, a recarga também assume um carácter artificial, uma vez que resulta da rega de culturas.
2.4. As formações metassedimentares pertencem a uma unidade hidrogeológica constituída, essencialmente, por rochas
_____ com _____ circulação de água no seu interior.
(A) foliadas (...) reduzida (C) não foliadas (...) reduzida
(B) foliadas (...) elevada (D) não foliadas (…) elevada
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2.5. A unidade hidrogeológica dos aquíferos intergranulares constitui-se como um _____ aquífero, sendo constituída por
rochas sedimentares ______.
(A) bom (...) litificadas (C) bom (...) não litificadas
(B) mau (...) litificadas (D) mau (...) não litificadas
2.9. Faça corresponder cada uma das afirmações da coluna I à respetiva designação, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Formação geológica limitada inferiormente por uma camada impermeável e cuja pressão da (1) Zona de aeração
água é semelhante à pressão atmosférica. (2) Aquífero livre
(b) Região cujos espaços se encontram parcialmente preenchidos por água e gases, localizando- (3) Zona de saturação
se entre uma superfície topográfica e o nível hidrostático. (4) Aquífero cativo
(c) Profundidade mínima atingida pela água subterrânea num determinado momento e num dado (5) Nível hidrostático
local.
2.10. Explique em que medida a exploração sustentável de ardósia em Valongo poderá contribuir para o desenvolvimento
económico da população desta região.
3. A mina de ouro e prata da Escádia Grande localiza-se no concelho de Góis, distrito de Coimbra. Na área de
implementação desta mina predominam rochas metamórficas, que são intersetadas por filões. Estes filões, que se
encontram a preencher zonas de falha, possuem arsenopirite, pirite, ouro, prata e outros minerais acessórios. A maior
parte do ouro encontra-se associado à arsenopirite.
As duas principais escombreiras da Escádia Grande estão depositadas a sul da galeria da mina. Uma delas é constituída
por material grosseiro de rocha encaixante e por quartzo com sulfuretos disseminados. A outra possui material fino
resultante do tratamento do minério.
Entre julho de 2010 e abril de 2011 realizou-se um estudo onde foram colhidas, em 4 meses distintos, seis amostras de
água (cinco em linhas de água e uma à saída da antiga galeria da mina). Os resultados obtidos encontram-se expressos
nos gráficos da figura 11.
77
FIG.11 Variação sazonal de (A) pH, (B) ferro e (C) arsénio em seis amostras (A1 a A6) de águas próximas da antiga mina
da Escádia Grande.
3.2. Os resultados obtidos nas amostragens do mês de fevereiro apoiam a existência de uma possível correlação entre
(A) o pH da água e a abundância de arsénio.
(B) o pH da água e a abundância de ferro.
(C) o pH e a abundância de ferro e arsénio.
(D) a abundância de arsénio e a abundância de ferro.
3.4. De acordo com as amostras colhidas no mês de julho, as concentrações de arsénio em A1 e A3 são ____ às de ferro
em amostras colhidas a _____ da antiga exploração.
(A) superiores (…) montante (C) superiores (...) jusante
(B) inferiores (...) jusante (D) inferiores (...) montante
3.5. Os filões de quartzo encontram-se a preencher estruturas resultantes de um comportamento ____ das rochas
intersetando rochas mais _____.
(A) dúctil (...) antigas (C) dúctil (...) recentes
(B) frágil (...) recentes (D) frágil (...) antigas
3.7. Na mina da Escádia Grande foi possível a exploração de ouro e de prata, pois estes elementos
(A) apresentavam um valor superior ao seu clarke. (C) apresentavam um valor igual ao seu clarke.
(B) apresentavam um valor inferior ao seu clarke. (D) não tinham relação com o seu clarke.
3.8. Faça corresponder cada uma das descrições expressas na coluna I à respetiva designação, que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Material geológico com localização bem definida, passível de exploração (1) Ganga
economicamente rentável. (2) Escombreira
(b) Material que durante o processo de mineração é rejeitado. (3) Recurso renovável
(c) Acumulação de materiais sem interesse económico em áreas limítrofes de uma (4) Recurso geológico
exploração mineira. (5) Reserva
78
GEOLOGIA 10.° ANO
GEOLOGIA E MÉTODOS
Verificação das aprendizagens
1. (A) Afirmação falsa — Os seres vivos e as suas interações constituem a biosfera.
(B) Afirmação verdadeira — Através da respiração, os animais trocam matéria (O2 e CO2) com a atmosfera.
(C) Afirmação falsa — O ciclo hidrológico permite a circulação da água entre os diferentes subsistemas terrestres.
(D) Afirmação verdadeira — Os vulcões, ao expelirem grandes quantidades de gases para a atmosfera, como o CO 2, com efeito de estufa, podem
alterar a temperatura média da atmosfera.
(E) Afirmação verdadeira — As tempestades são geradas em resultado de trocas de energia (calor) e matéria (água) entre a atmosfera e a hidrosfera.
2. (C). Considera-se a Terra como um sistema fechado, porque apenas troca energia com o espaço exterior, sendo insignificantes as trocas de
matéria.
3. (C). Atualmente, a ação do mar produz marcas de ondulação na superfície arenosa. A presença destas marcas em rochas do passado permite inferir
que resultaram da ação deste agente da geodinâmica externa. Este tipo de raciocínio enquadra-se no atualismo geológico.
4. (B). Dos fenómenos enumerados na resposta, o que não integra a formação das rochas sedimentares é o metamorfismo. As rochas sedimentares
formam-se à superfície, enquanto o processo de metamorfismo ocorre em profundidade.
5. (D). Uma rocha magmática que resulta do arrefecimento do magma à superfície é uma rocha magmática extrusiva ou vulcânica.
6. (A). O metamorfismo ocorre em regiões onde as condições de pressão e temperatura permitem a formação de novas rochas, sem que ocorra a
fusão das rochas preexistentes.
7. (B). O afastamento de duas placas litosféricas ocorre em limites divergentes que se localizam ao nível dos riftes.
8. (C). Nos limites conservativos não ocorre a formação ou a destruição de litosfera e as placas deslizam horizontalmente em sentidos opostos.
9. (B). Ao nível dos riftes está a ocorrer a formação de novas rochas, pelo que quanto mais próximas desse limite divergente se encontram, mais
recentes serão.
10. (D). A placa oceânica mais densa sofre subducção, deslizando por baixo da placa continental, menos densa. Deste movimento convergente resulta
a destruição de rochas da placa que está a ser subductada, ou seja, a placa de Nazca.
11. (A). A idade radiométrica de uma rocha é obtida a partir da determinação da proporção entre determinado isótopo radioativo instável e outro
estável, que resultou do decaimento do primeiro.
12. (D). Sabendo que a semivida do isótopo-pai (238U) é de 4500 M.a., uma rocha magmática com 310 M.a. tem uma idade muito inferior a uma
semivida, o que significa que a percentagem deste isótopo na rocha é superior a 50%, uma vez que o valor de 50% só é atingido ao fim de uma
semivida.
13. (D). Existem limitações na aplicação de métodos de datação radiométrica, sobretudo em rochas sedimentares e em rochas metamórficas. Nas
primeiras devido à presença de materiais de múltiplas origens e nas segundas devido a perdas ou ganhos de isótopos instáveis e estáveis no decorrer
dos processos metamórficos.
BIODIVERSIDADE - SOLUÇÕES
OBTENÇÃO DE MATÉRIA
Verificação das aprendizagens
1. (A) Afirmação falsa — A membrana plasmática é fluida, o que significa que os fosfolípidos podem mudar de posição.
(B) Afirmação verdadeira — As regiões apoiares (hidrofóbicas) dos fosfolípidos estão localizadas no interior do folheto fosfolipídico, enquanto as
regiões polares contactam com o citoplasma e com o exterior da célula.
(C) Afirmação verdadeira — As regiões glicídicas são importantes no reconhecimento molecular e estão localizadas na face externa da membrana.
(D) Afirmação falsa — As proteínas transmembranares atravessam toda a membrana.
(E) Afirmação verdadeira — As regiões hidrofílicas (polares) localizam-se na face externa e interna da membrana celular.
(F) Afirmação falsa — A exocitose ocorre através da fusão de vesicular celulares com a membrana celular.
(G) Afirmação verdadeira — As moléculas apoiares, como o O2 ou o CO2, atravessam a membrana por difusão simples.
(H) Afirmação falsa — A celulose é um constituinte da parede celular das células das plantas.
2. (B). Os seres autotróficos usam fontes de carbono inorgânico, geralmente o dióxido de carbono, para produzirem matéria orgânica através de
processos como a fotossíntese.
3. (D). A difusão simples ocorre através dos fosfolípidos da membrana sem intervenção de permeases.
4. (B). Num ambiente hipotónico tenderá a ocorrer movimento de água por osmose para o interior da célula. Nessas circunstâncias, as células
aumentam o seu volume ficando túrgidas.
5. (A). A manutenção de um gradiente de pressão osmótica é conseguida graças a processos ativos que implicam gasto de energia.
6. (C). A digestão corresponde a um processo de simplificação da matéria orgânica, transformando moléculas orgânicas complexas em moléculas de
pequena dimensão.
7. (D). Os fungos libertam para o meio externo enzimas digestivas que atuam sobre a matéria orgânica (digestão extracorporal), absorvendo de
seguida os produtos resultantes da digestão.
8. (A). A digestão intracelular levada a cabo por alguns organismos heterotróficos, como os protozoários, ou animais simples, como a hidra, pressupõe
a fusão de lisossomas contendo enzimas digestivas, com vesículas endocíticas contendo partículas a digerir.
9. (D). Em qualquer animal, a digestão química é um processo de hidrólise que consome moléculas de água.
10. (B). As hidras possuem um tubo digestivo apenas com uma abertura (incompleto). Realizam digestão extracelular, na cavidade gastrovascular, e
digestão intracelular nas células que revestem essa cavidade.
11. (B). O dióxido de carbono é fixado durante o ciclo de Calvin e permite a produção de açúcares.
12. (A). Durante a fase fotoquímica ocorre a fotólise da água, dando-se a sua oxidação. Nessa fase verifica-se ainda a redução de NADP+.
Aplicação das aprendizagens
1.1. (B). A variável independente corresponde ao parâmetro que se faz variar de forma a verificar o efeito num outro parâmetro que dele dependerá.
Nesta experimentação, a variável independente corresponde à concentração de hidralisinas.
1.2. Através de um controlo experimental pretende-se verificar a alteração da variável dependente sem influência da variável independente. Neste
caso, poder-se-ia utilizar um recipiente com larvas, num meio de cultura sem hidralisina, mantido em condições semelhantes aos outros recipientes.
1.3. (B). A variação da percentagem de sobreviventes é maior para concentrações inferiores a 2000 nM. Nesse intervalo, a mortalidade é também
maior.
1.4. (A). Sendo proteínas, as hidralisinas são polímeros de aminoácidos. Estão envolvidas na desintegração, ou fragmentação, dos tecidos das presas
tal como se refere no texto.
1.5. (D). A Chlorohydra viridissima é uma hidra, um exemplo de animal com tubo digestivo incompleto. Pelo facto de se alimentar da Artemia encontra-
se num nível trófico superior a ela.
1.6. (C). A lise celular resulta do aumento da pressão de turgescência até valores superiores aos da resistência das membranas das células. Essa
pressão de turgescência está associada ao aumento do volume celular devido à entrada de água para as células.
1.7. (D). As hidralisinas são proteínas produzidas nos ribossomas existentes no reticulo endoplasmático rugoso das células que revestem a cavidade
gastrovascular da hidra. Estas proteínas sofrem maturação no complexo de Golgi e daí são segregadas em vesículas que vão sofrer exocitose.
1.8. As hidralisinas produzidas desencadeiam a formação de poros nas células das presas provocando a sua lise. Do rebentamento das células
resultam porções celulares de reduzidas dimensões que poderão ser digeridas extracelularmente ou fagocitadas por células da cavidade
gastrovascular, para serem digeridas intracelularmente.
1.9. O tubo digestivo da Artemia salina, que possui boca e ânus, é completo, enquanto o da hidra, que apenas possui uma única abertura — a boca —,
é um tubo digestivo incompleto. A existência de um tubo digestivo completo permite uma digestão e uma absorção de nutrientes mais eficazes, uma
vez que ocorrem de modo sequencial ao longo do tubo digestivo.
1.10. Submeter um grupo de hidras à ação do DDU de forma a inibir a fotossíntese e causar a morte das algas. Manter outro grupo de hidras sem
tratamento com DDU (controlo). Avaliar a quantidade de hidralisina produzida por cada um dos grupos ao fim de determinado intervalo de tempo.
2.1. (B). A quantidade de iões sulfato absorvida constitui a variável dependente deste estudo, estando sujeita à presença ou ausência de oxigénio no
meio.
2.2. Meio com N2.
2.3. (C). O reforço da fiabilidade deste estudo poderia ser conseguido com a confirmação da absorção de iões sulfato e a sua quantificação. As opções
restantes correspondem a procedimentos que reduzem a fiabilidade.
2.4. (A). O consumo de oxigénio está diretamente relacionado com a produção de energia, um requisito fundamental do processo de transporte ativo.
2.5. (C). A absorção de dióxido de carbono permite às plantas a realização da fotossíntese. Esta função garante a produção da matéria orgânica que
integra a biomassa das plantas.
2.6. (a) — (1) Os fosfolípidos são os constituintes fundamentais das membranas existentes nas células. (b) — (4) Ao contrário das proteínas
extrínsecas, as proteínas intrínsecas atravessam os dois folhetos fosfolipídicos da membrana celular. (c) — (3) As glicoproteínas são constituídas por
açúcares e proteínas e estão presentes na membrana celular.
2.7. Os campos lavrados apresentam maior nível de oxigenação do que os campos não lavrados. Os maiores níveis de oxigénio presentes permitem
às plantas a produção de energia metabólica utilizada durante o transporte ativo de iões do solo.
Uma captação mais eficaz de iões permite à planta um maior crescimento e maior produção vegetal.
3.1. (B). Os neonicotinoides atuam como um neurotransmissor, permitindo a transmissão sináptica. Os piretroides mantêm abertos canais iónicos nas
células nervosas, atuando, portanto, ao nível da transmissão axónica.
3.2. (C). Uma vez que os neonicotinoides atuam como neurotransmissores ligando-se a recetores da membrana pós-sináptica, e considerando que não
são degradados na fenda sináptica, é de prever que continuem a atuar causando hiperestimulação.
3.3. (C). Durante a despolarização verifica-se a abertura dos canais dos iões Na+, mais abundantes no exterior, permitindo o fluxo destes iões para o
interior da célula. Durante esta fase não há movimento de iões K+.
3.4. B, C, A, D, E. O impulso nervoso começa por percorrer o neurónio pré-sináptico (B). A chegada deste impulso à extremidade do neurónio
desencadeia a libertação de um neurotransmissor para a fenda sináptica (C) e a sua ligação aos recetores da membrana pós-sináptica (A). Esta
ligação provoca a abertura dos canais de sódio no neurónio pós-sináptico (D), iniciando-se a despolarização dessa célula e a propagação do impulso
nervoso (E).
3.5. (A). O estado de potencial de ação na parte terminal do neurónio pré-sináptico desencadeia a fusão de vesículas com a membrana dessa célula.
Esta fusão permite a libertação para o exterior da célula do conteúdo da vesícula (exocitose).
3.6. (D). Os piretroides impedem o fecho dos canais de sódio envolvidos num processo de difusão facilitada (transporte mediado).
3.7. A inibição da produção de ATP impede o funcionamento da bomba de sódio-potássio, mecanismo de transporte ativo que atua ao nível das
membranas dos neurónios. O não funcionamento da bomba de sódio-potássio impede a manutenção do potencial de repouso, interferindo na
transmissão do impulso nervoso.
4.1. (B). Através da análise do gráfico B, da figura 14, verifica-se que o número de células aumentou tendo diminuído a percentagem de células com
vacúolos extra.
4.2. (D). I — A leitura do gráfico A, da figura 14, mostra que em todos os meios houve aumento de células com vacúolos extra. II — A diminuição da
concentração externa (4 e 64 mmol-1) tem uma influência positiva no aparecimento de vacúolos extra, fazendo aumentar o seu número. III — A
densidade de células aumenta quando os organismos são sujeitos a meios com maior pressão osmótica ao serem transferidos de um meio com
concentração 4 mmol-1 para outro com concentração 84 mmol-1 (gráfico B).
4.3. (B). A variável independente corresponde ao parâmetro que se faz variar (neste caso a concentração do meio externo) de forma a verificar o efeito
num outro parâmetro que dele dependerá.
4.4. (A). A osmose, movimento da água através de membranas, ocorre dos meios hipotónicos para os meios hipertónicos.
4.5. (C). Os organelos são estruturas celulares membranares que existem nas células eucarióticas (como as paramécias) e que estão ausentes nas
bactérias (células procarióticas).
4.6. A, C, D, B, E. As paramécias são organismos unicelulares (protozoários) com digestão intracelular. Essa digestão pressupõe a ação de enzimas
digestivas, proteínas cuja síntese ocorre nos ribossomas do retículo endoplasmático rugoso (A). Após maturação no complexo de Golgi, as enzimas
são englobadas em vesículas golgianas (C) correspondentes aos lisossomas. Estes organelos fundem-se com as vesículas de fagocitose (D), dando
origem a vacúolos digestivos onde ocorre a ação das enzimas (B). Após digestão, algumas substâncias residuais poderão ser expulsas por difusão
através da membrana celular (E).
4.7. (B). O ritmo da pulsação dos vacúolos dependerá da quantidade de água a excretar que, por sua vez, depende da quantidade de água que entra
na célula. Se a concentração do meio externo aumenta a célula deverá excretar menos água, pelo que o ritmo da pulsação diminui.
4.8. A existência de uma pressão osmótica superior no interior dos vacúolos contráteis favorece a entrada de água por osmose a partir do citoplasma.
Essa diferença de pressão osmótica é mantida através do transporte ativo de iões. A presença de mitocôndrias garante a produção de energia
necessária ao transporte ativo.
5.1. (B). A maltose é um dissacarídeo, um glícido que resulta da união de duas moléculas de glicose.
5.2. (A). As algas são organismos fotossintéticos e, logo, autotróficos. Tal como as paramécias são organismos eucariontes pertencentes ao reino
Protista. Contudo, as paramécias são protozoários e, como tal, são heterotróficas.
5.3. (A). Os aminoácidos possuem um grupo funcional amina e os ácidos nucleicos apresentam bases azotadas ou nitrogenadas. Em ambos se
verifica a presença de nitrogénio.
5.4. (C). A via metabólica cíclica que permite a produção dos precursores da maltose é o ciclo de Calvin, durante o qual ocorre a fixação de dióxido de
carbono.
5.5. (D). Os eletrões provenientes da clorofila, resultantes da sua oxidação pela luz, vão ser captados pelo NADP + contribuindo para a sua redução.
5.6. (B). I — As algas são organismos fotossintéticos com cloroplastos. Nesses organelos, os pigmentos fotossintéticos estão presentes na membrana
interna. II — Para além da região vermelha do espetro, as clorofilas absorvem luz na região violeta-azul. III — As plantas, as algas e algumas bactérias
são organismos autotróficos que podem apresentar diferentes pigmentos fotossintéticos.
5.7. (a) — (5) O O2 é uma molécula que resulta da oxidação da água durante a fase dependente da luz da fotossíntese. (b) — (4) O dióxido de carbono
fixado durante a fase química da fotossíntese é integrado em moléculas que são reduzidas pelo NADPH. (c) — (2) A fosforilação de ADP dá origem a
moléculas de ATP, durante a fase fotoquímica da fotossíntese.
5.8. (A). Uma vez que a relação não é uma condição para a sobrevivência destes organismos, pode considerar-se que a mesma assume um carácter
facultativo.
5.9. A maltose resulta de açúcares produzidos no ciclo de Calvin. As reações deste ciclo só ocorrem se estiverem disponíveis moléculas, como o ATP
e o NADPH, produzidas através de reações diretamente dependentes da luz.
DISTRIBUIÇÃO DE MATÉRIA
Verificação das aprendizagens
1. (A) Afirmação verdadeira — A condução de água no xilema é feita predominantemente em células mortas designadas por elementos de vaso.
(B) Afirmação verdadeira — Os produtos orgânicos resultantes dos processos de síntese, nomeadamente da fotossíntese, são transportados no
floema.
(C) Afirmação falsa — Existem plantas sem tecidos condutores, como os musgos.
(D) Afirmação falsa — A translocação floémica ocorre em sentido ascendente e em sentido descendente, dependendo da posição dos órgãos de
produção, ou de armazenamento, e dos órgãos de consumo.
(E) Afirmação falsa — A sacarose é o principal constituinte orgânico da seiva elaborada. A seiva bruta é constituída, essencialmente, por substâncias
inorgânicas (água e sais minerais).
(F) Afirmação falsa — A posição relativa dos tecidos condutores difere nos diferentes órgãos vegetais.
(G) Afirmação verdadeira — A captação de sais minerais do solo ocorre por transporte ativo, logo com consumo de energia.
(H) Afirmação verdadeira — A passagem da água através das membranas das células da raiz ocorre por osmose.
2. (A). Apesar de haver outras forças envolvidas no processo, considera-se que a causa inicial do movimento de água no xilema é a tensão exercida
nesse tecido ao nível das folhas.
3. (D). A velocidade de transpiração através dos estomas está dependente do gradiente de humidade existente entre as câmaras estomáticas e a
atmosfera. Se o nível de humidade atmosférica for elevado, esse gradiente diminui, o que faz diminuir a transpiração e a tensão no interior da folha.
Essa diminuição de tensão provoca uma diminuição de velocidade de ascensão de água no xilema.
4. (B). A absorção de dióxido de carbono com carbono radioativo irá levar à produção de compostos orgânicos com radioatividade. Uma vez que esses
compostos são usados na síntese de sacarose que circula no floema, é de supor que a deteção da radioatividade seja feita nesse tecido.
5. (A). De acordo com a teoria do fluxo de massa, que explica a translocação da seiva floémica nos tubos crivosos, a pressão de turgescência é maior
nas zonas de carregamento (ou de produção) do que nos locais de consumo, estabelecendo-se um gradiente de pressão que permite o movimento.
6. (A). Na artéria aorta circula sangue arterial, mais oxigenado, enquanto nas artérias pulmonares circula sangue venoso proveniente do ventrículo
direito.
7. (B). Os insetos apresentam circulação aberta durante a qual a hemolinfa é drenada para lacunas. Nestes animais, o transporte de gases não é
assegurado pelo sistema circulatório.
8. (D). Nos sistemas circulatórios fechados, o sangue não abandona o sistema vascular, distinguindo-se da linfa intersticial essencialmente devido à
presença de glóbulos vermelhos e outras células.
9. (A). Os peixes apresentam uma circulação simples; na passagem pelas brânquias o sangue sofre uma redução da sua pressão devido à extensa
rede de capilares muito finos aí existente.
10. (C). Os anfíbios apresentam uma circulação dupla e incompleta, ocorrendo mistura de sangue no seu ventrículo. Os peixes possuem circulação
simples com um coração onde só circula sangue venoso.
11. (D). Os vertebrados terrestres integram os anfíbios, os répteis, as aves e os mamíferos. Em todos estes grupos existem duas circulações.
12. (D). Para além do transporte de oxigénio, que só acontece na circulação sanguínea, todas as restantes opções são comuns às duas circulações.
Aplicação de aprendizagens
1.1. (B). O floema, a partir do qual os afídios obtêm o seu alimento, é um tecido onde circula seiva elaborada. De acordo com a teoria do fluxo de
massa, nas células crivosas a seiva circula sob pressão.
1.2. (C). Os insetos são animais com tubo digestivo completo que ingerem, a partir do floema, uma substância rica em açúcares que faz aumentar a
pressão osmótica do meio intestinal extracelular.
1.3. (A). Nas células crivosas, as substâncias que fazem parte da seiva elaborada circulam num fluxo de massa provocado pela pressão de
turgescência nos locais da sua produção.
1.4. (D). Tal como qualquer animal, os afídios ingerem a matéria orgânica, o que faz deles macroconsumidores.
1.5. (B). A passagem de água do xilema para o floema faz baixar a concentração de açúcares nos tubos crivosos, diminuindo a pressão osmótica. O
aumento de volume de fluido nessas células faz aumentar a pressão de turgescência.
1.6. C, E, A, B, D. O bloqueio da passagem da seiva nos tubos crivosos é desencadeado pela perfuração das células crivosas (C), que provoca a
difusão de iões cálcio para essas células (E). Estes iões ligam-se à forma condensada dos forisomas (A) provocando a sua passagem a um estado
distendido que acaba por entupir os poros da placa crivosa (6) interrompendo o movimento da seiva floémica (D).
1.7. O carregamento dos tubos crivosos consiste na transferência de sacarose nos locais onde a planta produz açúcares. Esse carregamento ocorre
por transporte ativo a partir das células de companhia para onde a sacarose foi previamente encaminhada. Tendo em conta que o transporte ativo
acarreta gasto de energia metabólica, a presença de mitocôndrias favorecerá esse processo, uma vez que estes organelos são responsáveis pela
produção de energia (ATP).
2.1. (B). O ácido abscísico atua ao nível dos estomas, nas folhas, levando ao seu fecho e à retenção de água. Nessas circunstâncias, é de supor que
ocorrerá uma redução da translocação xilémica, uma vez que diminui o efeito de tensão sobre o xilema.
2.2. (B). Nesta situação experimental, o parâmetro que se modifica (variável independente) é a quantidade de água no solo. Dessa manipulação
dependerá a quantidade de ácido abscísico produzido (variável dependente).
2.3. (D). Considerando que o ácido abscísico provoca a retenção de água, o mesmo deve conduzir ao fecho dos estomas, o que evita a perda de água.
Uma vez que uma maior área foliar corresponderá a uma maior quantidade de estomas, esta hormona deverá provocar uma diminuição do
crescimento das folhas.
2.4. (A). O movimento de água no xilema, que ocorre das raízes para as folhas, é passivo, não implicando gasto de energia para o organismo.
2.5. (C). A absorção de água pelas plantas ocorre pela raiz. Por consequência, tendo em conta as opções apresentadas, o xilema da raiz é o local
onde os isótopos radioativos deverão ser encontrados em primeiro lugar.
2.6. B, E, A, D, C. De acordo com a teoria da adesão-coesão-tensão, a perda de vapor de água pelas folhas é a causa principal para o movimento de
água no xilema. A abertura dos estomas (B) é condição necessária para que essa perda possa ocorrer (E). A perda de água gera tensão no interior da
folha e nos elementos de vaso que integram o xilema (A), provocando o movimento de água no seu interior (D). Esse movimento ascendente provoca
o aumento da pressão negativa na raiz, o que favorece a entrada de água para o interior desse órgão (C).
2.7. Uma vez que as folhas são os órgãos fotossintéticos das plantas, a perda das folhas levará à interrupção da fotossíntese e consequente
diminuição do transporte floémico. Por outro lado, a ausência de folhas implicará a ausência de transpiração, que é a principal causa de movimento de
fluidos no xilema.
3.1. (A). I — Tendo em conta os gráficos relativos à velocidade de fluxo nos dois tecidos, verifica-se que o transporte tem lugar tanto durante os
períodos de luz como nos de obscuridade. II —A velocidade de translocação da seiva xilémica (seiva bruta) é superior à velocidade de translocação da
seiva xilémica (seiva elaborada), tal como pode verificar a partir da comparação dos gráficos A e B. III — A velocidade de translocação da seiva
floémica é maior nos períodos de luz.
3.2. A variável independente corresponde ao parâmetro que é manipulado, neste caso o fotoperíodo, ou as condições de luz.
3.3. (A). Nos períodos de obscuridade, durante os quais não ocorre fotossíntese, verifica-se transporte no floema.
3.4. (B). A transpiração corresponde à água perdida através dos estomas. Uma vez que esse parâmetro varia ao longo do dia, é de supor que os
estomas variam a sua abertura.
3.5. (A). A seiva floémica é essencialmente constituída por água e compostos orgânicos, enquanto a seiva xilémica apresenta um carácter
essencialmente inorgânico.
3.6. C, A, D, B, E. A sacarose é o principal açúcar constituinte da seiva floémica. Na sua constituição entram açúcares resultantes da fotossíntese (C),
posteriormente usados na síntese deste dissacarídeo (A). A sacarose é transportada para o interior das células crivosas, fazendo aumentar a pressão
osmótica (D) e promovendo a entrada de água (B). A entrada de água nas células crivosas faz aumentar a pressão de turgescência (E).
3.7. (13). Sendo mais viscosa, a seiva floémica apresenta uma velocidade de translocação inferior à da seiva xilémica.
3.8. (a) — (3) A absorção ativa de sais provoca a entrada de água para a raiz, fazendo aumentar a pressão radicular. (b) — (1) A saída de água nos
bordos de algumas folhas, como resultado da pressão radicular, corresponde à gutação. (c) — (4) A transpiração corresponde à perda de água sob a
forma de vapor através dos estomas das folhas.
3.9. O caule das plântulas mobiliza matéria orgânica proveniente quer dos cotilédones quer das folhas. A partir dos cotilédones, a matéria orgânica
pode ser mobilizada continuamente durante as 24 horas, enquanto a partir das folhas essa mobilização é maior durante o dia que durante a noite. Este
facto explica as reduzidas variações na velocidade do transporte ao longo das 24 horas.
3.10. Nos períodos de luz, a planta realiza as reações da fase fotoquímica da fotossíntese, que permitem também as reações da fase química onde se
inclui a fixação de CO2. Nesses períodos aumenta a troca de CO2 com o exterior. Durante a noite cessam ambas as fases da fotossíntese, pelo que a
planta não absorve CO2.
4.1. (D). I — O aumento da temperatura provoca um aumento do ritmo cardíaco (batimentos cardíacos/min.) ou um aumento da frequência das sístoles
(contrações cardíacas). II — Para temperaturas superiores, a diferença entre a duração das pulsações anterógrada e retrógrada diminui. III — O ritmo
cardíaco é sempre superior na circulação anterógrada, dirigida para a região anterior do corpo onde se situa a cabeça do animal.
4.2. (A). A circulação retrógrada está orientada para a parte posterior do corpo e favorece a circulação durante a fase de desenvolvimento em que não
ocorrem contrações extracardíacas.
4.3. (B). Tendo em conta que o ritmo cardíaco é maior na circulação anterógrada, é de supor que será enviada mais hemolinfa para a região anterior
do corpo.
4.4. (C). A temperatura constitui a variável independente, uma vez que é essa variável que é manipulada.
4.5. (B). Os insetos apresentam um sistema circulatório aberto, em que o fluido circulante abandona o sistema vascular banhando diretamente as
células.
4.6. (A). Os insetos apresentam um intestino completo no qual se verificam trocas de substâncias simples (monómeros) resultantes da digestão.
4.7. (C). O coração dos insetos permite a entrada de hemolinfa através de orifícios. O sistema circulatório da minhoca é fechado.
5.1. (B). I — A massa ventricular dos peixes diminui com o aumento de temperatura. II — A variação na massa ventricular é mais evidente nos machos
do que nas fêmeas. III — Para o intervalo de temperatura entre os 10 e os 15 graus, não há variação na viscosidade do sangue, ao contrário do que
acontece com o plasma.
5.2. (C). Para qualquer valor de temperatura, a viscosidade do sangue é sempre superior, o que deverá ser atribuído à presença de células uma vez
que ambos os fluidos apresentam proteínas.
5.3. (A). As baixas temperaturas conduzem a um aumento da duração da diástole, correspondente ao tempo de enchimento do coração.
5.4. (C). Uma maior massa muscular do ventrículo permite uma maior força na contração (sístole) necessária para impulsionar um sangue mais
viscoso.
5.5. (C). Nos peixes, o sangue que entra no coração é venoso, sendo neste estado que sai do coração em direção aos órgãos de hematose
(brânquias).
5.6. (B). Uma vez que esses peixes vivem num meio hipertónico é possível que se verifique difusão de sais através das brânquias.
5.7. A redução do ritmo cardíaco está associada, sobretudo, ao aumento de duração da diástole durante a qual o coração se enche com uma maior
quantidade de sangue. Apesar da menor quantidade de sístoles por minuto, o coração acaba por manter o mesmo débito que a uma temperatura mais
elevada, uma vez que bombeia mais sangue em cada sístole.
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS
EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
Verificação das aprendizagens
1. (A). O modelo autogénico defende que o núcleo e outros organelos celulares tiveram origem a partir de invaginações para o interior do citoplasma
da membrana citoplasmática de células procarióticas.
2. (D). I — Os procariontes fotossintéticos que evoluíram para cloroplastos realizavam a fotossíntese, um processo autotrófico que apenas ocorre na
presença da luz, para produzirem compostos orgânicos. II — A hipótese endossimbiótica defende que as mitocôndrias resultaram de células
procarióticas primitivas aeróbias que foram englobadas por um procarionte de maiores dimensões com o qual estabeleceram uma relação de simbiose.
III — De acordo com a hipótese endossimbiótica, os cloroplastos resultaram de células procarióticas fotossintéticas que foram englobadas por um
procarionte de maiores dimensões com o qual estabeleceram uma relação de simbiose intracelular.
3. (D). Como os seres procariontes se dividem, normalmente, por bipartição, o facto de as mitocôndrias e dos cloroplastos se dividirem, de forma
independente da célula, por este processo de divisão é uma evidência a favor do modelo endossimbiótico.
4. (D). Os dados obtidos a partir de análises aos genes e de estudos sobre a morfologia dos organismos são, respetivamente, bioquímicos e
anatómicos.
5. (B). As estruturas homólogas são órgãos que têm a mesma origem, a mesma estrutura básica e posição idêntica no organismo, podendo apresentar
formas e funções diferentes.
6. (C). Populações de espécies ancestrais diferentes ao ocuparem habitats semelhantes ficam sujeitas a pressões seletivas idênticas que levam a
adaptações com algum grau de semelhança. Estas adaptações, que constituem órgãos análogos, sugerem uma evolução convergente.
7. (A). Os catos e as eufórbias pertencem a famílias de plantas diferentes, com origens evolutivas
diferentes, que possuem órgãos análogos, os espinhos, uma vez que estes, apesar de terem função idêntica, têm origem, estrutura e posição relativa
diferentes nas duas plantas. Este facto reflete uma evolução convergente resultante, provavelmente, da colonização, pelos ancestrais destas plantas,
de ambientes idênticos, tendo sido sujeitos a pressões seletivas idênticas que levaram a adaptações semelhantes.
8. (A). De acordo com Lamarck, as transformações ocorridas num órgão pelo seu uso eram transmitidas à descendência — lei da transmissão dos
caracteres adquiridos. As opções B e D referem-se à teoria de Darwin e a opção C ao neodarwinismo.
9. (C). De acordo com o neodarwinismo, a diversidade genética tem como fonte primária as mutações. Essas variações genéticas são responsáveis
pela alteração de características já existentes sobre as quais o ambiente atua de forma seletiva. A opção A está errada, uma vez que a ação seletiva
do ambiente não é exercida sobre os genes, mas sobre os indivíduos das populações; as opções B e D são interpretações lamarckistas.
10. (B). O conceito de recombinação genética, para explicar a variabilidade intraespecífica numa população, é apenas utilizado no neodarwinismo.