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Já era oito horas da noite naquela fria terça feira, era

a última super lua do ano de 2022 a lua se mostrava


em toda sua beleza, mas aconteceu algo totalmente
inesperado até mesmo para ela que já estava viva a
milênios e nunca deixou de se mostrar a lua viu um
brilho que chamava mais atenção que o brilho
emitido pelos raios do sol, a lua se encantou e ficou
assustada ao ver que aquele brilho vinha do olhar de
um humano que a observava no fundo de uma casa,
lá estava ele sozinho observando e em uma folha de
papel escrevia poemas usando a lua como inspiração
a lua então focou todo seu olhar nele retribuindo
aquele gesto, ao seu lado ela pode ver um jardim
com tulipas rosas, vermelhas, azuis, roxas. esse
homem amava a lua com todas suas forças por
algum motivo desde a infância ele nunca deixou de
escrever poemas pensando nela em seus
pensamentos já se passou a pergunta de como seria
se a lua fosse uma mulher. Pela primeira vez a lua
sentiu o desejo sentimento abstrato e naquela noite
ela nem quis, mas dar lugar ao sol com medo de não
ver mais aquele humano, mas como ela tinha que
respeitar o ciclo da natureza e se foi quando o sol
nasceu. Mas no outro dia lá estava a lua procurando
por aquele olhar, talvez seja intervenção do destino
mas lá estava aquele homem dos olhos castanhos , a
lua nunca quis tanto algo então decidiu pedir ao seu
criador para que ele desce a ela um corpo de mulher
para que ela pudesse descer para a terra e que no
lugar dela o destino colocasse outro satélite natural
para que a humanidade não sentisse falta e que o
sistema solar não desequilibrasse, como a lua nunca
decepcionou o destino assim fez ele e realizou o
desejo dela. A lua desceu com corpo de mulher,
corpo com curvas delicadas alvo como o orvalho
cabelo prateado claro, olhos castanhos como os
olhos daquele que ela desejava, lábios vermelhos e
doce como uma tulipa uma obra de arte feita pelo
destino, ao chegar na terra ela não sabia como
começar e por isso pensou…pensou…e soube ao
mesmo instante o que faria entraria na vida dele
como se fosse algo do acaso, ela iria esbarrar nele
era uma cidade pequena, poucos moradores e as
áreas rurais da cidade ganhavam em tamanho da
área urbana, em suas ruas poucos carros, mais
pessoas passeando a pé, cachorros também
passeavam pela cidade, uma cidade humilde e linda
em sua região central havia pés de coqueiros e uma
avenida aonde o sol nascia em seu horizonte então
ela o procurou e logo o encontrou em sua casa, roxa
com muros verdes cobertos por plantas estava
evidente que esse homem amava mesmo a natureza,
então a lua ficou a noite toda a espreita da casa e
esperou o dia amanhecer, ficou vigiando, passaram
horas e lá estava o sol, ele saiu de casa e ela o
seguiu até em um parque, ele estava vestindo roupas
para caminhada estava indo fazer um exercício
matinal a lua então ao chegar no parque observou
que ele estava caminhando, também as capivaras e
patos que estavam na agua após observar deu a volta
na trilha e foi de encontro com ele, quando ela já
estava de frente com ele e ele vinha, correndo em
sua direção ela fingiu estar distraída para esbarrar
nele e que aquele momento fosse o início de uma
grande jornada para conquistar o amado dela.
O tempo para ela parou, cada passo que fazia ele
chegar mais perto o tempo ficava mais lento até que
quando já estavam perto ela fez um movimento e
entrou na frente dele e derrubou a revista que estava
lendo para usar como motivo, ele em um
movimento quase mecânico pegou a revista e
entregou nas mãos dela e deu um sorriso simpático,
ela percebeu que já não era só o olhar dele que a
encantava, aquele sorriso gentil fez com que ela o
admirasse mais ainda e
deixasse de querer ele apenas pelo olhar, mas agora
por tudo que ela já conhecia, ele disse
-Sua revista, me desculpa senhora.
A lua sem reação o olhava e sentia a voz dele
penetrar
dentro dela um silêncio de segundos e ela respondeu
para começar a conversa
-Não precisa me chamar de senhora, me chame de
lua
-Ah! Lua é seu apelido?
-Não, meu nome
-Uau, meu nome é Uriel, nome de anjo, mas nunca
voei
E o rapaz continuou falando e isso deixaria a lua
cada
vez mais tímida
-Seu nome é diferente e lindo, eu sempre amei a lua
e
sempre a observei.
Ao ele dizer isso a lua que estava com as bochechas
brancas as transformou em vermelhas e ficou
estática Ele
completou
-Vi que está vermelha, não precisa ter vergonha,
você é nova aqui na cidade?
A lua totalmente sem saber o que fazer fala
-Sim sou, obrigada, tchau
E sai rápido do local, ela já estava a alguns metros
dele e
ouviu
-Ei! Ela olhou
-Por favor, deixe me apresentar um lugar legal,
como um pedido de desculpa por ter feito você
derrubar sua revista, aproveitar e lhe apresentar a
cidade. Nem a lua e nem o rapaz
sabia, mas o coração dele tinha se entregado no
momento em que os olhos dela encontraram os dele
ela pensou e voltou para perto dele e disse um
rápido e tímido
-Sim, eu sou nova nesta cidade mesmo
nesse momento o plano dela havia dado o primeiro
passo, então ele começou a andar e a lua o seguiu,
enquanto andavam a lua imaginava o que ia
acontecer e
seguia quieta
-Você não fala muito não e mesmo
–Ah eu sou tímida
–Vou te levar em um café de uma amiga e lá
podemos conversar melhor e posso te apresentar
mais pessoas, cidade pequena tem esse lado bom.
A lua ainda envergonhada apenas riu, já estavam
quase chegando após uma caminhada em que
tinham trocado poucas palavras, ao chegarem ao
centro viram o café estava o letreiro em que dizia
``bem-vindos ao café Artêmis´´, ao lado esquerdo
havia uma sorveteria e do lado direito havia um
estabelecimento fechado o café era bonito e bem-
organizado, mal sabia a lua que conheceria seu pior
obstáculo -é aqui o café, venha para eu te apresentar
ela. A lua entrou no café, havia várias mesas com
cadeiras azuis, uma em especial que ficava ao lado
de uma janela chamou a atenção de lua, então foram
recebidos por uma mulher ela não estava com uma
cara receptiva, parecia sentir ciúmes de algo –lua
essa é Artêmis, minha amiga, Artêmis essa é uma
nova conhecida minha a lua –diz
Uriel-
quando Artêmis ouviu que a lua era apenas uma
nova conhecida de Uriel fez uma cara mais
simpática, Uriel ainda não sabia que ela queria algo
com ele por mais que ele suspeitava disso pois
Artêmis sempre foi muito legal com ele enquanto
com outras pessoas ela
não era tão atenciosa
-olá Artêmis
–Oi lua, seja bem-vinda ao café, vou ir à cozinha,
podem olhar o cardápio, já volto
Artêmis sai de perto e ao ver que eles já não viam
mais sua face, ela voltou a fazer cara de ciúmes,
pois ela tentava imaginar melhor quem era aquela
mulher ao lado de Uriel e como tal mulher tinha
conseguido estar com ele, tantas dúvidas. Enquanto
isso lua e Uriel sentados na mesa conversavam, tudo
aquilo estava indo muito rápido a Lua já estava se
acostumava com as perguntas sem fim dele
–então lua, o que te traz a essa cidade?
-Eu vim por uma promoção do
trabalho.
--E você, trabalha em que? -pergunta Lua-
-Ah! Eu sou designer gráfico, trabalho sozinho.
Quando ele termina de responder Artêmis chega e
interrompe a conversa, senta-se em uma das
cadeiras vazias ao lado da mesa, sem ser convidada
fazendo
assim com que a lua fique estranhando a atitudes
dela –então vocês se conheceram
quando lua? -On..hoje
no parque –responde lua-
–Hoje e já estão aqui. -Fala Artêmis com ciúmes-
nesse momento Uriel se sente desconfortável
–Artêmis, por favor pode nos deixar conversar?
pergunta Uriel a Artêmis com uma face de zangado-
Uriel nunca tinha agido de tal forma com Artêmis e
isso fez com que Artêmis ficasse sem reação e
saísse, o local ficou em total silencio, passou se
alguns segundos e Uriel olha calado para lua e se
levanta e sai em direção a cozinha do café atras de
Artêmis, com isso a lua percebeu que estava sendo
ingênua e viu que Artêmis estava com ciúmes, pois
queria algo com Uriel, e vendo estar sozinha sai do
café e retorna a seu lugar natural.
Uriel chega a Artêmis
–O que você quer? -perguntou Artêmis-
_me desculpa, me senti mal por ter dito aquilo de
forma grossa com você
–Tudo bem-diz Artêmis com uma fisionomia de
quem estava prestes a chorar- decidem que devem
pedir desculpas a lua pela má recepção
Uriel e Artêmis retornam ao salão do café para que
Artêmis pudesse pedir desculpas para a lua por ter
agido daquela forma, quando saíram da porta os
dois ficaram surpreendidos pois lua não estava mais
sentada na mesa, Uriel então sai com pressa para o
salão e em seguida sai do café procurando por lua,
sem se despedir de Artêmis
Uriel conhecia a lua pouco tempo, mas estava
curioso para conversar com ela e também para
conhecê-la melhor. Ele olhou para os dois lados da
calçada e não à viu, decepcionado ficou parado sem
reação até que Artêmis saiu pela porta do café e foi
em direção a ele
-Uriel venha, vamos tomar um café esqueça essa
mulher, se ela saiu sem se despedir é porque não
queria uma amizade ou não estava gostando de falar
com você.
-Talvez ela tenha se sentindo mal com a forma que
você a tratou Artêmis
ela então não diz nada, só se sente muito mal por
dentro, sente como se o mundo tivesse perdido
todas as forças que o mantem estabilizado
Após dizer isso Uriel recusa o café se despede de
Artêmis e vai em direção à casa dele, durante todo o
trajeto em que Uriel andava ele pensava onde é que
estava a Lua, se perguntava o porquê de ter a
deixado na mesa sozinha
Ele sentia também que havia algo nela que o atraia,
após chegar em casa, já a noite, deitado em sua
cama enquanto ouvia o barulho da chuva e nada
mais procurou a lua pela janela e viu que a lua não
estava lá pois as nuvens tinham a escondido Uriel
então se cobriu, respirou o ar fresco e se sentindo
sozinho como nunca antes sentiu, fechou os olhos e
após mil pensamentos dormiu.
Longe dali a 384.400 km, estavam a Lua, chorando
e suas lagrimas se juntando a chuva, chorando pelo
desespero causado pelo desejo não realizado, o
medo de não conseguir mais achar palavras ou
modos de encantar Uriel, ouvindo os sons dos
trovões, a Lua começa a refletir se aquilo era
mesmo certo, amar alguém tão distante, não só em
quilômetros mas também nas características já que
ele era humano e ela era um ser criado para iluminar
a noite da humanidade, ela chegou a pensar que pela
idade estava louca e decidiu, com lagrimas chamar o
destino
-Destino, Destino! Ouça me por favor.
Em meios aos relâmpagos, os trovões que eram
pouco, se multiplicaram e o Destino com a voz
calma, mas grossa como a de 10.000 homens juntos
a responde
-Diga me criação, chore, mas tenha calma, desde o
primeiro dia eu sabia que você iria se apaixonar, e
se eu quisesse não poderia impedir, eu te criei e
sabia, que o amor está além do controle de qualquer
ser que seja.
-Você sabia? -pergunta Lua, com soluços de um
choro que já havia parado-
-Esqueceu que aquele que criou te é onisciente? Não
disse nada pois não era meu dever dizer, porém
saiba que o que há de ser, será.
A lua permanece em silêncio, em seus pensamentos
um campo vazio sem rumo ou caminhos, sem flores
e sem espinhos, apenas quieta ela permaneceu,
Destino em silêncio deixa a, e assim foi por aquela
noite, a Lua em seu completo estado mental
vegetativo, sem saber o que fazer, apenas seguindo
sua natureza.
No tocar do despertador, ao amanhecer, Uriel
acorda assustado, olhando para todos os lados e
perguntando se àquilo foi um sonho, mas ao ver seu
celular em cima da escrivaninha ao lado de sua
cama, o pega, olha o horário 7:49 da manhã, em
seguida vê notificações de mensagem, um áudio de
Artêmis, Uriel ouve o áudio
-Oi, quando ouvir isso, me desculpa por ontem,
Uriel, eu estava me sentindo com medo, pois sabe
que somos amigos, temia que aquela mulher não
fosse
quem disse ser e te roubasse de mim -dizia Ártemis
com uma voz baixa e melancólica-
nesse momento então Uriel viu que aquilo não foi
um sonho, percebeu então que sim aconteceu em
sua
vida, ainda com barulho da chuva, ele larga o
celular, pensa alguns segundos, e se levanta de sua
cama, ele iria tentar esquecer isso tudo e seguir seu
dia normalmente, então tomou café e foi para frente
do computador onde começaria a editar fotos para
uma noiva que ia fazer um álbum de casamento,
passa se algumas horas e o celular toca, Ártemis
está ligando. -Oi Artêmis, tudo bem?
-Oi, Uriel, estive pensativa, você não me respondeu
-Artêmis, esqueça aquilo, ainda somos amigos,
estou bem, mas agora preciso trabalhar
Artêmis percebeu que Uriel ainda não estava
completamente bem e vendo que corria o Risco de
alguma outra mulher aparecer e tomar o que ela
tanto queria, ela diz
-Ok, pode trabalhar Uriel, mas vamos nos ver hoje?
Você me deve essa, preciso conversar seriamente
com você
-Sim, assim que terminar te ligo e nos encontramos
– Diz Uriel-
Artêmis então desliga o telefone, mais aliviada.
Algum tempo depois, após receber a ligação de
Uriel, Artêmis vai até a casa dele, chega no portão e
toca a campainha, em seu pensamento passa se a
ideia de que os muros que não eram mais cinzas e
sim verdes por causas das plantas que subiam neles
não combinavam com a casa roxa, passa se alguns
segundos e Uriel aparece com um sorriso simpático
e abre o portão
-Entre Ártemis, é bom ter você aqui
Eles caminham até a sala de estar e sentam se nos
sofás, Artêmis então antes de Uriel dizer algo toma
a iniciativa e diz enquanto suas mãos estão trêmulas
-Uriel, desde que tivemos aquele Primeiro e único
beijo, estive pensando nele, eu te amo Uriel, e não
quero te perder para outra mulher
No começo da amizade deles haviam se beijado, só
não tocaram mais no assunto por medo de uma
paixão repentina acabar logo e junto com ela levar a
amizade

-Artêmis, eu nunca imaginaria isso e eu não quero


que você fique mal, mas eu não estou com a cabeça
para pensar nisso agora, era esse o assunto que você
tinha para conversar?

-Sim Uriel, mas me promete que quando você


estiver melhor, nos conversaremos sobre isso?
Uriel então fica pensativo e responde que sim e que
poderiam conversar sobre isso outro dia
Quando já está com Artêmis no portão, se despede
dela, e volta para dentro da casa, começa pensar
novamente na Lua e que não ia descansar até que a
encontrasse, ele se vestiu e começou a andar pela
cidade que era tão pequena na esperança de
encontrar a lua, nesse mesmo instante a lua também
após chorar e pensar muito também procurava por
ele, ela havia voltado a terra pois após refletir sobre
o eu o destino tinha dito ela sabia que ser
diferente de Uriel não impossibilitava ela de o amar,
quando menos se espera eles se encontrão em uma
esquina e os dois fingem que não estavam
procurando um ao outro mas disfarçar o olhar e
inevitável então Uriel a cumprimenta

-Oi, você por aqui

-Oi Uriel

-Tudo bem com você? Ontem no café quando voltei


para a mesa você já não estava, mais lá

-Sim, estou bem, me desculpa tive que sair às


pressas para resolver uma questão de família
-Entendo, melhor, mas mesmo assim me desculpa
por nem, Artêmis revelou para mim que agiu
daquela forma porque estava com ciúmes da gente,
mas eu disse a ela que éramos apenas conhecidos
-Você é...

-Não sou nada além de amigo dela – diz Uriel


interrompendo a lua

-Bom, eu gostaria de conversar mais com você,


tenho que assumir que fiquei pensando na conversa
que a gente acabou não tendo

-Eu também pensei em você, quero dizer na


conversa – diz lua um pouco nervosa por quase ter
dito a Uriel que estava pensando nele

-Aceita um café? -pergunta Uriel-

-Aah –lua fica pensativa-

-Dessa vez em minha casa –diz Uriel com um


sorriso tímido-

-Sim, pode ser, mas a Artêmis não mora com você


ne? após a lua dizer isso os dois riem da situação

-Venha, minha casa não fica tão longe


Vão caminhando até a casa

Chegaram ao portão
-As damas primeiro –diz Uriel com um sorriso
enquanto faz um gesto para a lua entrar com as
mãos- lua entra e vai até a porta e Uriel diz pode me
esperar na sala, vou na cozinhar pegar um suco para
a gente beber, passa alguns minutos e ele volta com
dois copos e alguns biscoitos

-Eu fiz esses biscoitos ontem, aceita?

-Sim –diz lua, em seguida pega um da bandeja-

Sentam-se e ficam conversando até que começam


tratar de sonhos e lua diz ter sonhado com ele

-E como foi esse sonho? –perguntou Uriel-

Lua começa contar e ele fica parado sem reação ela


continua a contar e Uriel permanece pasmo, como
se tivesse visto um fantasma, ele jamais esperaria
aquilo

-Uriel, o que foi? parece que viu um fantasma

Ele estava encantado com aquelas palavras


-Você gostaria de realizar esse sonho? - perguntou
Uriel-
após isso quem ficou sem reação foi a lua mas
mesmo assim Ela levanta e vai em direção a Uriel,
ao chegar perto abaixa sua cabeça para perto da dele
e seus lábios ficam a centímetros, ela segue se
aproximando e Uriel permanece estático até que os
lábios dela encostaram aos dele, nisso ele sentiu
uma sensação boa e permitiu que ela o tocasse com
às mãos enquanto o beijava, ele então reagiu
pegando a na cintura de forma calma e fazendo com
que ela sentasse em seu colo, enquanto se beijavam
não conseguiam pensar mais em nada a não ser
naquele momento, a mão de Uriel se movimenta até
a camisa de lua e começa levantar até que a barriga
e os peitos de Artêmis se mostrassem, Artêmis sente
a mão de Uriel aproximando se de seus peitos e
permite que ela os toque, nesse momentos os beijos
passam a ser com mais rapidez e a respiração de
ambos fica ofegante, Uriel tira a camisa e recebe
beijos em toda sua barriga, retribui esses beijos a
lua, ela se levanta do colo de Uriel e pega em sua
mão, o puxa lentamente para o quarto no segundo
andar da casa, sobem as escadas, e peças de roupas
vão ficando pelos degraus, ao chegar no quarto já
totalmente despidos lua deita na cama de Uriel e ele
vem por cima dela com um olhar que penetrou nos
olhos dela e mordeu os lábios inferiores dela com
forca, em seguida a beijou no pescoço, ela então o
segurou pelo cabelo e fez com que ele fosse com a
boca até seus seios, todo o corpo arrepiou, quando
ele levou a boca para baixo o corpo dela
estremeceu, a medida com que ele descia aumentava
o calor do seu corpo até levando a boca até os
ouvidos dele, ela pede para que ele a penetre, assim
ele faz e ela com uma voz de extasiada solta um
novo gemido, ele a penetra com leveza e com o
passar do tempo a tocando ele aumenta a força e
permanece até que sente seus braços amortecendo
sua respiração ofegante e uma contração dentro de
lua, vendo que tinha terminado deita do lado dela e
põe se a descansar, não demora muito dorme. Há
anos ele não havia tido aquilo e a lua nunca havia
tido uma experiencia daquela antes, para ela foi
divino sentir um fogo em seu corpo, ela estava mais
apaixonada e

Uriel começava entregar os sentimentos depois de já


ter entregado todo o corpo, a lua se deita ao seu lado
fecha os olhos. Passa se algumas horas e o celular
de Uriel toca, Lua acorda, assustada, limpa seus
olhos com a mão, boceja, leva a mão até o celular ao
olhar para tela e ler, vê o seguinte texto “1 nova
mensagem de Artêmis” mais abaixo “Uriel, quando
podermos conversar sobre aquele nosso beijo me
avise por favor, estou ansiosa e também estou com
medo de que aquela estranha volte” sabendo que a
mensagem se tratava dela, e também se sentindo
mal por achar que o beijo que Uriel teve com
Artêmis foi recente, perdeu o controle das mãos e
clicou assim visualizando a mensagem de Artêmis,
ela sem pensar que tinha feito algo ruim
simplesmente sai da conversa, ela começa a pensar,
parada na cama, olha para Uriel e passa na cabeça
dela que ele estava enganando ela, dando falsas
esperanças ela chegou a pensar de que ele só era
mais um homem mentiroso e que iria desistir com o
coração quebrado daquele amor, ela então se levanta
coloca o Celular com a tela ligada encima da
escrivaninha, veste se e sem dizer uma única palavra
sai do quarto, olha mas uma vez

para Uriel, dessa vez da porta, com os olhos


lacrimejados, se vira em direção as escadas e desce,
passa pela sala, para novamente, pensa se o que ela
fazia era o certo, seus olhos se molham mais e ela
segura para não chorar alto, estava se sentindo
culpada por ter confiado o seu amor a aquele
homem e também se julgando por pensar ter
entregado se ao homem errado, ela então continua
andando passa pela porta , chega ao quintal, olha
todas aquelas Tulipa, e essas tulipas choravam com
ela, vendo a Lua chorar a natureza também chorou,
ela então sussurra “Não chorem comigo, pois o erro
foi meu” fechando os olhos, novamente retorna ao
lugar em que por milênios residiu longe do coração
dos homens, o espaço. Lua já estava longe dali
quando Uriel acorda, vê que ela não está na cama,
não se preocupa pois pensa que talvez ela esteja no
banheiro tomando banho ou na cozinha comendo
algo, ele olha para a escrivaninha e vê o celular com
a tela acesa, olha e percebe que as conversas foram
abertas, ele lê a mensagem que Artêmis enviou, e vê
que a mensagem já tinha sido visualizada, ele se
assusta, levanta rapidamente pois deduzia o que
tinha acontecido, bate na porta do banheiro “toc toc”
e chama por lua, mas não ouve nada então desce
para a sala para procurar lá e não a encontra, ele
senta no sofá, coloca o celular do lado, abaixa a
cabeça, coloca as mãos no cabelo e em silêncio
pensa que havia perdido Lua novamente de vista, só
que desta vez era sem volta, ele por algum motivo
sentia uma forte atração por ela, é ele tinha a
impressão de que a amava desde pequeno, ele
permanece pensativo, estava se odiando por ter feito
aquilo, deita no sofá, e começa a chorar
desesperadamente, pelo sentimento de ter perdido
talvez o amor da vida dele, ele por minutos chora
até que em uma iniciativa levanta se rapidamente e
sem olhar para trás, sai em busca de Lua,
caminhando pela cidade toda, desde o centro até os
bairros mais longes, nada encontra, ele perguntou a
muitas pessoas e por mais que aquela cidade fosse
pequena e todos sabiam de tudo, ninguém havia
ouvido falar de uma nova moradora com o nome de
Lua, também não tinham visto ninguém com aquela
descrição, cabelos platinados, olhos castanhos, já é
quase 9 horas da noite, passando pelo parque aonde
pela primeira vez viu Lua, senta se na grama, em
seguida deita, e olhando para o céu, novamente
derrama lágrimas, essas lagrimas refletem o brilho
ao ele olhar para a Lua, e ela vê, então vendo aquilo
foca na terra, aquele homem por mais que ela não
acreditasse, era Uriel, mas porque ele chora,
pergunta Lua ao destino, e o destino responde, pelo
medo, de ficar sozinho na imensidão que é a
galáxia, Lua então reserva toda sua atenção em
Uriel, e começa ouvir os sussurros em meio ao
choro. Ela ouve lamentações e perguntas, o porquê
de ele ter perdido “ela” e Lua se perguntava quem
era ela, ao ouvir “Deus por favor, faz com que a Lua
volte para mim”, então percebeu que Uriel estava
sofrendo pela falta dela, Lua sentido se culpada
desce até a terra e atrás de Uriel ela aparece e toca
em seu ombro
-Uriel -diz lua – em um susto ele abre os olhos e
fica pasmo a vendo, passa se alguns milésimos de
segundo e ele a abraça

-Como soube que eu estava aqui?

-Eu te vi Uriel

- Me viu? Pergunta Uriel

-Sim, eu sou a Lua, eu estava te observando lá do


céu

Uriel permanece sem entender nada, mas a Lua leva


a boca até seu ouvido e com um sopro faz com que
a mente dele seja aberta, Uriel se vê em uma
transição de cenas que mostrava desde o começo
tudo que a lua passou com a visão dela, assim ele
cai no chão de joelhos e pergunta

Eu estou sonhando?

--Não, Uriel, não está. Eu quero que você seja meu


companheiro para enquanto este universo durar

Uriel permanece em silêncio, àquilo tudo era muito


para um humano saber, lua o olha enquanto apenas
o som da corrente de vento empurrando a água de
um lago próximo era ouvido, ela então sente esse ar
frio passar pelo seu corpo e beija o na tentativa de
acalmar e fazer com ele voltasse para a realidade
com o mais doce e lindo gesto. Ela então pede para
que ele viaje com ela para toda a eternidade e recebe
uma resposta que não esperava, ele concorda mas
antes teria que se despedir de Artêmis, Lua diz que
está tudo bem e que ele pode ir sim se despedir
dessa amizade, mesmo estando com raiva daquela
mulher, ela então o acompanha até a casa e volta
para o céu, lá ela fica pensando, tem ansiedade ,
pensa em métodos de tirar Artêmis do caminho e
pensa até como seria se caso mesmo depois de já
estarem longe da terra, ele ainda ter aquela mulher
na cabeça no outro dia já ao amanhecer Uriel liga a
Artêmis e diz que precisa conversar com ela
pessoalmente e por isso iria. Até o café, ela
estranhou aquilo se perguntando o que seria de tão
importante que deveria ser passado em uma
conversa pessoal mas ainda assim aceitou em
encontrar ló, ele então foi ao café ao chegar,
atravessando a porta de entrada do estabelecimento,
viu Artêmis sentada na mesma mesa, perto da janela
que tinha sido aonde ele teve a primeira conversa
descontraída com lua, tantas mesas, ela escolheu
logo aquela, também deve ser a preferida dela
pensava ele então se senta e com dificuldade diz
Artêmis você se lembra da Lua? Ela responde que
sim e em seguida o porquê da pergunta, queria saber
se estava tudo bem, Uriel então a comunica de que
iria viajar com a Lua e que estava ali para avisar a e
se despedir, pois não queria ir e deixar ela sem
nenhuma notícia, Artêmis de forma fria responde
ele dizendo que podia ir e que ficasse bem,
percebendo uma nova crise de ciúmes de Artêmis
pela sua feição, Uriel diz -eu sei que você diz me
amar, mas eu preciso que você entenda, algo me
prende a Lua e desde a primeira vez que eu a vi, eu
senti que já a desejava desde muito anis atrás, que
todos os poemas que fiz foram para ela sem eu
mesmo ter a conhecido, o perfume dela me fez
lembrar de uma parte minha que havia me
esquecido, ouvindo isso Artêmis diz que entendia e
que não estava com ciúmes, apenas preocupada pois
ele estava agindo de forma prematura, Uriel finge
acredita nela e pergunta se ela estava tão
preocupada porque não perguntou para onde iria
então ela com um sorriso tímido de quem estava
sem graça pergunta aonde é que e iria, então ouve a
reposta de que viajaria com ela para a Espanha,
onde se encontravam outros familiares dela, Artêmis
não sentiu tanta firmeza na fala de Uriel de que
fosse verdade porem preferiu acreditar naquilo, eles
então se levantam e se abraçam para que Uriel
pudesse deixar o café, antes de sair ele diz que
Traria lua para que ambas fizessem as pazes e que
lua se despedisse, Artêmis então confirma com a
cabeça fazendo um gesto de concordância, enquanto
mostrava um sorriso mas pensava algo totalmente
diferente. Passando algum tempo após a visita de
Uriel ao café, Artêmis decide procurar uma amiga
que já tinha a muito tempo, pegou o celular e
procurou pelo nome nos contatos, e lá estava o
contato da Edite, grande amiga de Artêmis, ela
enviou um Oi e começou a desabafar sobre tudo que
estava acontecendo na vida dela, inclusive sobre lua,
não demora muito e Edite a responde, porém, edite é
uma mulher muito maldosa e ao ver Artêmis com o
coração abalado, sugeriu que Artêmis se vingasse,
fizesse algo ruim o suficiente para machucar lua e
deixa lá distante de Uriel, Artêmis em completo
abalo emocional acaba ouvindo e começa em sua
mente perturbada construir um plano maléfico
contra Lua, sabendo que Uriel achava que ela estava
brava com lua, pega seu celular em mãos e liga pra
Uriel, diz a ele que queria ver pessoalmente lua para
conversar a sós resolver os desentendimentos que já
se estendiam desde a primeira vez que haviam se
visto, Uriel fica muito feliz pois acredita que se as
duas conversarem, tudo voltaria como era antes, vai
até lua que não estava muito longe dele e começa a
dizer com entusiasmo a ela o que Artêmis disse,
Lua ouve com atenção porém não sente que aquilo
que Artêmis disse a Uriel era verdade, lua sentiu
que Artêmis tinha uma energia negativa muito
presente e desconfiava de uma mudança de caráter
repentina, ia acontecer uma festa na cidade, então
Lua disse a Uriel que se Artêmis realmente quisesse
os encontrar que fosse nessa festa pois Lua não
gostaria de se encontrar em um local com poucas
pessoas pois sentia em seu coração místico que não
deveria confiar em Artêmis. Enquanto isso, Artêmis
conspirava contra Lua tentando encontrar maneiras
de afastar lá de Uriel para que pudesse ter uma
chance com ele.

A festa.
Passado se alguns dias e com o encontro marcado,
Uriel, Lua e Artêmis vão para a festa, era sabado no
fim a tarde, como a cidade era pequena o parque
estava repleto de pessoas pois a maioria da cidade
foi para aproveitar o bom tempo e as musicas, tudo
estava bom, os visitantes estavam aproveitando e se
divertindo, Uriel e Lua tentavam encontrar Artemis,
até que a encontram e a olham de longe, Artemis
tambem os ve, cada um deles tentando decidir quem
se aproximava para dizer o primeiro oi e fazerem as
pazes, Uriel toma a iniciativa e vai ao encontro de
Artemis de mãos dadas a Lua ao se encontrarem,
todos sentem se um pouco desconfortaveis porem
mesmo assim conversam pois a meta ali ao menos
para Uriel e Lua era chegar a uma amizade com
Artemis, mal sabiam eles que Artemis já tinha todo
uma plano pronto para executar, Lua desconfiava
mas após algum tempo conversando ela acabou não
percebendo as reais intenções de Artemis, Lua
estava se sentindo um pouco culpada pois tinha um
coração bom, já artemis sem arrependimento
nenhum e com um sorriso falso e timido no rosto
começou a falar, pedindo desculpas por ter tratado
Lua mal, Lua por sua vez e com seu coração bom,
aceita as desculpas de Artemis Uriel então decide
sair um pouco para deixar as duas conversarem,
enquanto as duas conversavam e bebiam, Artemis
discretamente aproveitou da falta de atenção de Lua
e derramou seu copo de bebida um liquido, Lua
tomou sua bebida sem saber que havia sido
envenenada, ela se sentia mal e tonta mas não sabia
oque estava acontecendo, Artemis continuou agindo
normalmente conversando com Lua enquanto ela se
sentia cada vez mais mal, por~em Luaa por mais
que estivesse em um corpo huamno continuava
sendo forte, a mais forte dos astros, então o veneno
não causpu nada mais alem de uma tontura forte,
Artemis estranhou pois ao menos desmaiada Lua já
devia estar, neste instante Uriel chega e percebe que
Lua estava diferente e perguntou se estava tudo
bem, Lua explicou e disse que talves fosse a bebida
porêm Uriel disse que não pois era apenas uma
bebida fraca, Lua discordou e nisso Uriel pediu o
copoo em que Lua tomava, vendo Uriel levar
vagarosamente o copo a boca, Artemis ficou sem
palavras e começou a suar gelado, ela queria dizer
para que ele não tomasse mas o peso que seria
explicar o porque não permitiu que saisse da boca
de Artemis nenhuma palavra para impedir porem
quando ele tomou, Artêmis sentu sua garganta
queimando e gritou para que Uriel não tocasse a
boca em mais nenhuma gota daquela bebida, Lua e
Uriel assustados encaram Artemis e nisso ele
percebe que algo de errado tinha com aquela bebida
porem era tarde demais ele já havia tomado, o
parque estava lotado e com tanta confusão e
distração niguem percebeu oque tinha acontecido
mesmo com o grito de Artemis, foi somente depois
que Uriel desmaiou por causa da intoxicação que as
pesssoas começaram a suspeitar de algo errado,
Artemis em choque com oque tinha acabado de
acontecer, se afastou rapidamente enquanto lua se
agachava perto de Uriel desesperada para que ele
acordasse, muitas pessoas se juntaram em volta
fazendo com que lua perdesse Artemis de vista, Lua
então olhou para Uriel e chorou, pois agora o seu
amor estava caido em seus braços e a mulher
traiçoeira a qual Lua tinha confiado, Artêmis estava
desaparecida, sem que Lua percebesse uma lagrima
escorregou por seu rosto e ao cair se encontrou com
o rosto de Uriel, essa lagrima ao tocar no rosto de
Uriel passou a brilhar e se diluiu na pele dele, em
um susto ele acordou confuso e desorientado. Ele
não conseguia entender o que havia acontecido, e
tudo o que conseguia ver era uma luz forte em seus
olhos. Demorou alguns segundos para que seus
olhos se ajustassem à luminosidade e ele pudesse
enxergar novamente. Quando finalmente conseguiu
abrir os olhos, percebeu que estava cercado por
pessoas que olhavam com espanto e que estava nos
braços de Lua. Ele levantou a cabeça, ainda meio
tonto, e olhou para Lua, que estava parada o
encarando, com as mãos trémulas.

"Foi você que me trouxe de volta?", perguntou


Uriel, Lua continuou calada e após limpar as
lagrimas o abraçou forte, alguém que estava perto
havia chamado uma ambulância, porém antes que os
paramédicos chegassem Lua e Uriel saíram de lá,
pois Lua viu que a cura proporcionada a Uriel com a
lagrima tinha chamado muita atenção, tendo saído
de lá foram caminhando até um coreto, Uriel ainda
estava perdido em relação ao que tinha acontecido,
Lua disse que explicaria então quando se sentaram
em um dos banquinhos do Coreto, Lua começou a
explicar e contou tudo

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