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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
PEDREIRO

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE
PEDREIRO

MÓDULO II

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MÓDULO II

2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

2.1 DEFINIÇÃO

O estudo dos materiais de construção é de grande importância para o


pedreiro obter as informações necessárias de cada material, possibilitando a
realização de aplicação correta, tendo em conta as características de cada sistema.
Segundo KLOSS (1996), os materiais de construção são analisados tendo
em vista:
 Obtenção;
 Extração ou fabricação;
 Propriedades ou características;
 Utilização e condições de emprego.

O termo materiais de construção tem uma grande amplitude, podendo


abranger não somente os materiais aplicados na construção civil como também os
empregados nas construções naval, aeronáutica, automobilística, etc.
Classificação quanto a obtenção:
 Naturais;
 Artificiais;
 Combinados;

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2.1.1 Naturais

Quando se encontram na natureza prontos a serem empregados


diretamente ou apenas exigindo operações de seleção, desdobro ou beneficiamento,
sem alterar ou comprometer sua estrutura molecular (KLOSS, 1996).

FIGURA 33 - MATERIAL NATURAL PEDRA BRITA

FONTE: Disponível em:


<http://www.navegadormt.com/noticia.php?codigo=4361&categoria=Meio%20Ambiente>.
Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 34 - MATERIAL NATURAL PEDRA SEIXO DE RIO

FONTE: Disponível em:


<http://www.navegadormt.com/noticia.php?codigo=4361&categoria=Meio%20Ambiente >.
Acesso em: 22 jan. 2013.

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FIGURA 35 - MATERIAL NATURAL MADEIRA SERRADA

FONTE: Disponível em: <http://www.pinhoser.pt/produtos/>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 36 - MATERIAL NATURAL MADEIRA DE PISO

FONTE: Disponível em: <http://jpjlixamento.com.br/lixa-tacos-curitiba/madeira-envernizada/>.


Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2.2 Artificiais

Quando resultam da elaboração industrial, quanto à composição, estrutura,


ocorrendo mudanças nas suas propriedades antes de serem aplicados numa obra.

FIGURA 37 - MATERIAL ARTIFICIAL TELHA CERÂMICA

FONTE: Disponível em: <http://www.eurotop.com.br/italiana.html>.


Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 38 - MATERIAL ARTIFICIAL MANILHA DE CONCRETO

FONTE: Disponível em: <http://www.tuboscopel.com.br/tubos-circulares.php>


Acesso em: 22 jan. 2013.

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FIGURA 39 - MATERIAL ARTIFICIAL MADEIRA RECONSTRUÍDA

FONTE: Disponível em: <http://marcenariacasarao.blogspot.pt/2012/07/madeira-e-paineis-


industrializados.html>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 40 - MATERIAL ARTIFICIAL BLOCO CERÂMICO

FONTE: Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-1/tijolos/tc_fabricacao.htm >.


Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2.3 Combinados

São os materiais que resultam da associação de outros materiais naturais ou


artificiais.

FIGURA 41 - MATERIAL COMBINADO CONCRETO

FONTE: Disponível em: <http://vamosconstruir.com/projetos/concreto>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 42 - MATERIAL COMBINADO ARGAMASSA

FONTE: Disponível em: <http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/37/artigo220694-


1.asp>. Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2 CLASSIFICAÇÃO

2.2.1 Classificação quanto à função ou emprego:

2.2.1.1 Principais ou resistentes

Integram os elementos resistentes da estrutura de uma obra e são


fundamentais para dar início a uma construção.

FIGURA 43 - MATERIAL PRINCIPAL CIMENTO PORTLAND

FONTE: Disponível em: <http://www.telhanorte.com.br/Cimento-Portland-CPII-32-25Kg-Votoran-


994502/p>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 44 - MATERIAL PRINCIPAL AREIA

FONTE: Disponível em: <http://prontolar.blogspot.pt/2011/05/areia.html>. Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2.1.2 Auxiliares ou de revestimentos

São empregados no revestimento ou complementação de uma obra.

FIGURA 45 - MATERIAL AUXILIAR PASTILHA DE REVESTIMENTO

FONTE: Disponível em: <http://areatecnica.recer.pt/pt/produto/pastilha-index-mix-


45x45_p:1957$bc:1>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 46 - MATERIAL AUXILIAR TACO

FONTE: Disponível em: <http://www.soviduca.com/mosaico.html>. Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2.1.3 Elétricos

São os materiais empregados nas instalações elétricas.

FIGURA 47 - MATERIAL ELÉTRICO INTERRUPTOR

FONTE: Disponível em:


<http://www.bellfone.com.br/Vitrine.aspx?idSubgrupo=271&idGrupo=270&idCategoria=002 >.
Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 48 - CABOS ELÉTRICOS

FONTE: Disponível em: <http://eletrosina.blogspot.pt/2010_07_01_archive.html>.


Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2.1.4 Hidráulicos

São os materiais empregados nas instalações hidráulicas e sanitárias.

FIGURA 49 - MATERIAL HIDRÁULICO CAIXA D’ÁGUA

FONTE: Disponível em: <http://www.maderpre.com.br/showroom_caixadagua.php >.


Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 50 - TUBOS DE PVC

FONTE: Disponível em: <http://www.sival2.pt/index.php?id=5&aid=1&fid=2>.


Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2.1.5 Vedação

São os materiais empregados para proteção contra intempéries e para


impossibilitar a passagem de insetos, etc.

FIGURA 51 - PORTA COM VIDRO

FONTE: Disponível em: <http://www.blogdale.net/wp-content/uploads/2012/09/vidros-e-janelas-


5.jpg>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 52 - PORTA DE MADEIRA

FONTE: Disponível em: <http://construdeia.com/janela-de-madeira/>. Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2.1.6 Proteção

São os materiais destinados a proteger outros tipos de materiais de


construção contra a ação de agentes destruidores.

FIGURA 53 - MATERIAL DE PROTEÇÃO EMULSÃO ASFÁLTICA

FONTE: Disponível em: <http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/177/artigo242878-1.asp>.


Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 54 - MATERIAL DE PROTEÇÃO HIDROFUGANTE

FONTE: Disponível em: <http://engecia.blogspot.pt/2011/11/passo-passo-hidrofugante-para-


concreto.html>. Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.2.1.7 Fixação

São os materiais empregados para interligar objetos.

FIGURA 55 - PREGOS

FONTE: Disponível em: <http://dicascaseiras.wordpress.com/2010/03/29/complementos-e-


suplementos/>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 56 - REBITES

FONTE: Disponível em: <http://www.fixatelha.com.br/viewProduct.php?id=27>.


Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.3 ASPECTOS TÉCNICOS, ECONÔMICOS E ESTÉTICOS

Na seleção dos materiais de construção, para aplicação criteriosa e correta,


devem ser consideradas características ou condições de três ordens distintas:
 Técnicas;
 Econômicas;
 Estéticas.
Segundo KLOSS (1996), um material de construção é considerado
adequado se conseguir satisfazer em simultâneo as três condições fundamentais:
o Ser tecnicamente estável, seguro e durável;
o Ter o menor custo das soluções analisadas;
o Ser agradável e aceito pelo cliente.

2.2.1 Condições técnicas

a) A principal condição para um material de construção atender


tecnicamente é cumprir com as recomendações existentes nas normas técnicas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Normas brasileiras (NBR) são as
diretivas para cálculos e métodos de execução de obras e serviços, assim como
atender as condições mínimas de segurança.
b) As propriedades físicas (teor de umidade, absorção, finura, inchamento,
etc.), as propriedades químicas (início de pega, fim de pega, hidratação, resíduos
insolúveis, etc.), as propriedades mecânicas (compressão, flexão, tração, torção, etc.).
c) Resistência ou durabilidade do material ao intemperismo, agentes
orgânicos (fungos, bolores, etc.), agentes do meio, a altas temperaturas e ao fogo, a
água e líquidos agressivos.
d) Moldabilidade ou adaptação do material à obra.
e) Trabalhabilidade ou facilidade de aplicação do material na obra.

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2.3.2 Condições econômicas

a) O valor aquisitivo do material, função da sua qualidade e quantidade.


b) O custo da aplicação do material, função da mão-de-obra, instalações,
ferramentas e equipamentos.
c) O custo da conservação do material em uso, em função do custo do
material e mão de obra de conservação e das ferramentas, equipamentos e
instalações necessárias.
d) Vida provável da obra que fixa o tempo de amortização de seu custo
total quer inicial, quer o de conservação. Caracterizando-se assim as obras
permanentes e as obras provisórias.

2.3.3 Condições estéticas

a) Tipo de material;
b) Mão de obra de aplicação (especializada);
c) Acabamento e conservação;
d) Aparência isolada;
e) Cores.

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2.4 PROPRIEDADES GERAIS DOS CORPOS

As propriedades de um corpo são as qualidades exteriores que o


caracterizam e distinguem. O conhecimento e a identificação de um corpo são feitos
através de suas propriedades e por seu comportamento diante de agentes exteriores
(KLOSS, 1996).
Há uma variação muito grande nas propriedades de um material para outro. Em
alguns casos, chegam a ser nulas. É necessário o conhecimento das propriedades de
cada material para que seja possível avaliar o seu comportamento na prática.

2.4.1 Principais propriedades dos corpos

2.4.1.1 Dureza

É a resistência que os corpos opõem ao serem riscados por outro corpo em


condições de carga estática ou dinâmica, mediante pressão, risco, atrito, corte ou
furação.

2.4.1.2 Tenacidade

É a resistência que corpos opõem ao choque ou percussão. Por exemplo, o


vidro tem grande dureza, mas pequena tenacidade.

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FIGURA 57 - VIDRO:

O vidro é um exemplo de material com grande dureza e pouca tenacidade.


FONTE: Disponível em: < http://www.vidroseclipse.com.br/category/portfolio/>.
Acesso em: 22 jan. 2013.

2.4.1.3 Maleabilidade

É a capacidade que os corpos têm de se adelgaçarem até formarem lâminas


sem se romperem. Propriedade dos metais.

FIGURA 58 - FERRAGEM DE OBRA

A ferragem de obra é um exemplo de material com maleabilidade de corte e dobra.


FONTE: Disponível em: <http://www.seidetudo.net/2012/05/o-ferro-na-construcao-civil.html>.
Acesso em: 22 jan. 2013.

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2.4.1.4 Plasticidade

É a tendência que os corpos apresentam em não retornarem à forma


primitiva após a aplicação de um esforço.

2.4.1.5 Elasticidade

É a tendência que os corpos apresentam em retornar à forma primitiva após


certo espaço de tempo.

2.4.1.6 Durabilidade

É a capacidade dos corpos permanecerem inalterados com o tempo,


resistindo às intempéries, agentes agressivos, etc.

2.4.1.7 Desgaste

Quando o material perde as dimensões e/ou qualidade devido ao uso


contínuo.

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2.4.2 Certificação de materiais de construção

As entidades normalizadoras concedem marcas de conformidade aos materiais


que estão de acordo com suas especificações. Em alguns casos, essa conformidade
pode ser indicada por um símbolo a ser afixado no material ou na embalagem.

FIGURA 59 - EXEMPLO DE CERTIFICAÇÃO

Exemplo de certificação do cimento Portland emitido pela ABCP à marca


FONTE: Disponível em: <http://www.acpo.ind.br/np/index.php?pag=noticia&id=62>.
Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 60 - CERTIFICADO DE PRODUTO DA ABNT

FONTE: Disponível em: <http://www.jbm.ind.br/iframe/noticias_03.htm>. Acesso em: 22 jan. 2013.

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FIGURA 61 - EMBALAGEM DE CIMENTO PORTLAND COM O SELO DA ABNT

Selos da ABNT na parte de baixo (em destaque) da embalagem


FONTE: <http://www.cimentosliz.com.br/home>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 62 - CERTIFICADO DE PRODUTO DA ABPC

Exemplo de certificação de cal emitido pela Associação Brasileira dos Produtos de Cal.
FONTE: Disponível em: <http://www.abpc.org.br/selopop.htm>. Acesso em: 22 jan. 2013.

FIGURA 63 - EMBALAGEM DE CAL HIDRATADA COM SELO DE QUALIDADE

Selo da ABPC na parte esquerda (em destaque) da embalagem


FONTE: Disponível em: <http://caltrevobrasil.com.br/produtos/cal-hidratada-ch-iii>.
Acesso em: 22 jan. 2013.

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FIM DO MÓDULO II

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