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CURSO DE
PEDREIRO
Aluno:
1
CURSO DE
PEDREIRO
MÓDULO I
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dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO – NOÇÕES BÁSICAS
1.1 NIVELAMENTO
1.1.1 Procedimento para uso da mangueira de nível
1.1.2 Nível de bolha
1.2 ALINHAMENTO
1.2.1 Prumo
1.2.2 Escantilhão
1.3 ESQUADRO
1.4 UNIDADES DE MEDIDA
1.4.1 Medidas de comprimento
1.4.2 Sistema métrico
1.4.3 Trena
1.4.4 Porcentagem
1.4.5 Cálculo da área
1.4.6 Cálculo de volume
MÓDULO II
2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
2.1 DEFINIÇÃO
2.1.1 Naturais
2.2.2 Artificiais
2.2.3 Combinados
2.2. CLASSIFICAÇÃO
2.2.1.1 Principais ou resistentes
2.2.1.2 Auxiliares ou de revestimentos
2.2.1.3 Elétricos
3
2.2.1.4 Hidráulicos
2.2.1.5 Vedação
2.2.1.6 Proteção
2.2.1.7 Fixação
2.3 ASPECTOS TÉCNICOS, ECONÔMICOS E ESTÉTICOS
2.3.1 Condições técnicas
2.3.2 Condições Econômicas
2.3.3 Condições Estéticas
2.4 PROPRIEDADES GERAIS DOS CORPOS
2.4.1 Principais propriedades dos corpos
2.4.1.1 Dureza
2.4.1.2 Tenacidade
2.4.1.3 Maleabilidade
2.4.1.4 Plasticidade
2.4.1.5 Elasticidade
2.4.1.6 Durabilidade
2.4.1.7 Desgaste
2.4.2 Certificação de materiais de construção
MÓDULO III
3 ARGAMASSA
3.1 ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO
3.1.1 Custos dos revestimentos
3.1.2 Funções da argamassa de revestimento
3.1.3 Usos da argamassa de revestimento
3.1.4 Materiais constituintes da argamassa:
3.1.4.1 Cimento Portland
3.1.4.2 Água
3.1.4.3 Areia
3.1.4.4 Cal Hidratada
3.2 ARGAMASSA NORMAL
3.2.1 Chapisco
4
3.2.4.1 Chapisco convencional
3.2.4.2 Chapisco desempenado
3.2.4.3 Chapisco rolado
3.2.2 Emboço
3.2.3 Reboco
3.3 ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
3.3.1 Argamassa industrializada em sacos
4 CONCRETO
4.1 COMPONENTES DO CONCRETO
4.1.1 Cimento
4.1.2 Agregados
4.2 CONCEITO DE CONCRETO ARMADO
4.3 ADITIVOS PARA CONCRETO
4.4 CONCRETO MISTURADO EM BETONEIRA NA OBRA
4.4.1 Passos para mistura na betoneira
4.5 MISTURA MANUAL DE CONCRETO
4.5.1 Concreto – Resumo
4.6 CONCRETO PRONTO DE CENTRAL
4.6.1 Pedido e Programação
4.6.2 Recebimento do Concreto
4.6.3 Lançamento e adensamento do concreto
4.6.3.1 Lançamento convencional
4.6.3.2 Lançamento por bombas
4.6.4 Adensamento
4.6.5 Cura do concreto
4.6.5.1 Processos de cura do concreto
MÓDULO IV
5 FERRAMENTAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
6 LOCAÇÃO DA OBRA
7 ESCAVAÇÃO DA OBRA
8 FUNDAÇÃO
5
8.1 FUNDAÇÃO EM ESTACA BROCA
8.1.1 Locação das estacas
8.2 VIGA BALDRAME
8.3 CONSTRUÇÃO DA CAMADA DE CONCRETO MAGRO
8.4 CONSTRUÇÃO DE SAPATAS CORRIDAS
8.5 CONSTRUÇÃO DE ALVENARIA DE BLOCO ESTRUTURAL
8.5.1 Detalhe da prumada de centro da alvenaria de bloco estrutural
8.5.2 Detalhe da prumada da face e do nivelamento da alvenaria de bloco de
concreto estrutural
9 PAREDE
9.1 ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO
9.1.1 Bloco cerâmico maciço ou tijolo comum
9.1.2 Tijolo refratário
9.1.3 Bloco cerâmico ou tijolo furado
9.1.4 Marcação das primeiras fiadas
9.1.5 Alinhamento da fiada
9.1.6 Canto de parede
9.1.7 Encontro de paredes
9.1.8 Cruzamento de paredes
9.2 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO
9.2.1 Blocos de Concreto
10 ACABAMENTOS
10.1 REVESTIMENTOS
10.1.1 Revestimento chapisco
10.1.2 Revestimento emboço
10.1.3 Revestimento reboco
10.1.3.1 Reboco hidrófugo
10.1.3.2 Reboco impermeável
10.1.3.3 Barra lisa de cimento (cimento queimado)
10.1.3.4 Estuque lúcido (barra lustra ou barra lúcida)
10.1.3.5 Reboco travertino (massa tipo travertino)
10.1.3.6 Massa lavada
10.1.3.7 Reboco raspado (massa raspada)
6
10.1.3.8 Granilito ou granitina
10.1.3.9 Massa acrílica
10.1.3.9.1 Normas Gerais para Execução de Revestimentos Argamassados
11 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MÓDULO V
13 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS
13.1 PLANTA
13.1.1 Planta de implantação
13.1.2 Planta de locação
13.1.3 Planta baixa
13.2 CORTE
13.2.1 Cortes em fachadas
13.3 DETALHES TÉCNICOS
13.4 CONVENÇÕES E SÍMBOLOS
13.5 ELEMENTOS DO PROJETO
13.5.1 Paredes
13.5.2 Portas
13.5.2.1 Portas de correr
13.5.2.2 Porta interna
13.5.2.3 Porta externa
13.5.2.4 Portas de abrir
13.5.3 Janelas
13.5.4 Níveis
13.5.5 Legenda
13.5.6 Escadas
14 NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO APLICADAS À CONSTRUÇÃO
CIVIL PARA A PROFISSÃO DE PEDREIRO
14.1 NORMAS COMUNS A TODOS OS TRABALHADORES DE UMA EMPRESA:
14.2 NORMAS ESPECÍFICAS À FUNÇÃO DE PEDREIRO (SECONCI, 2005):
14.3 CONDUTAS SEGURAS NO CANTEIRO DE OBRAS
7
14.3.1 Alcoolismo
14.3.2 Tabagismo
14.3.3 Organização do canteiro de obras
14.3.4 Ergonomia
14.3.5 EPIs
14.3.5.1 Principais EPIs utilizados na construçãocivil, na profissão de pedreiro:
14.3.5.1.1 Capacete
14.3.5.1.2 Óculos de proteção.
14.3.5.1.3 Protetor auricular
14.3.5.1.4 Mascára
14.3.5.1.5 Luvas de malha pigmentada
14.3.5.1.6 Luva de PVC
14.3.5.1.7 Botas de segurança
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
9
denominados “mecânicos”, que, no seu sentido mais antigo, significava “artesão” ou
aquele que trabalhava com as mãos.
10
Na atualidade, o profissional pedreiro está inserido em um mercado de
trabalho mais consolidado do que acontecia antigamente. Este mercado que lhe
fornece a possibilidade de executar novas técnicas exige que seu conhecimento seja
mais aprofundado e atualizado quanto a alguns aspectos essenciais, como: saber ler
e interpretar um projeto, entender especificações técnicas relacionadas com alguns
tipos de alvenarias e ter noções do controle de qualidade de seu serviço na obra.
Apesar de ainda nos dias de hoje o pedreiro não possuir grande destaque na
hierarquia de uma obra, é um oficial que é muito respeitado tendo até recebido
homenagens de governantes.
O então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ergueu um monumento em
Brasília dedicado aos pedreiros que construíram a capital brasileira (ARRUDA, 2010).
1.1 NIVELAMENTO
11
FIGURA 3 - NIVELAMENTO COM MANGUEIRA DE NÍVEL EM TERRENO
12
Para uma boa marcação, a mangueira de nível deve estar posicionada entre
as balizas, sem dobras ou bolhas no seu interior. A água deve ser colocada
lentamente para evitar a formação de bolhas.
13
1.1.1 Procedimento para uso da mangueira de nível
14
5. Escolher o primeiro ponto com o lápis de pedreiro (A). Ali colocar a marca da
água, riscando a parede.
6. Com cuidado, levar a outra ponta da mangueira para o lugar que deseja
igualar, onde deverá ser marcado o outro ponto (B). Esperar a água subir e
descer na mangueira, até se estabilizar e, aí, com o lápis de pedreiro, marcar
o ponto (B) nivelado com (A).
15
7. Repetir o procedimento para certificar-se de que o nível está correto.
16
1.1.2 Nível de bolha
17
FIGURA 12 - DETALHE DA BOLHA DENTRO DO APARELHO
18
1.2 ALINHAMENTO
19
1.2.1 Prumo
20
O prumo de face tem o peso metálico em forma de cilindro e, na outra ponta
do cordão, uma peça em geral de madeira chamada "taco", da mesma largura do
peso metálico. Ele é usado para determinar se as fiadas de uma parede e outros
elementos verticais estão corretamente "aprumados" ou "no prumo".
O prumo de parede tem a função de conferir o alinhamento das paredes em
fase de alvenaria ou reboco e, também, conferir o prumo das mestras de reboco.
21
O prumo de centro tem a função de definir o centro dos pilares, materializar
encontro de eixos de locação topográfica e materializar os eixos de cintamentos.
22
Para se proceder ao alinhamento de uma parede deve-se iniciar pelos
cantos, logo após o assentamento da primeira fiada, seguindo o prumo ou
escantilhão no sentido horizontal.
O motivo de se levantar primeiro os cantos, está na condição de garantir a
planicidade entre os cantos, fiada por fiada.
23
FIGURA 19 - DETALHE DA VERIFICAÇÃO DO PRUMO DA ALVENARIA
24
2º - Sobre a argamassa, o tijolo é assentado com a face rente à linha, batendo
e acertando com a colher;
25
1.2.2 Escantilhão
26
FIGURA 23 - ESCANTILHÃO METÁLICO
27
1.3 ESQUADRO
FIGURA 25 - ESQUDRO
28
FIGURA 27 - PERFIL METÁLICO USADO
PARA VERIFICAR ESQUADRO EM PAREDES
29
1.4 UNIDADES DE MEDIDA
30
FIGURA 28 - TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES
31
1.4.3 Trena
FIGURA 30 - TRENA
32
1.4.4 Porcentagem
33
Para facilitar a compreensão da porcentagem, pode-se utilizar o fator de
multiplicação.
Se, por exemplo, há um acréscimo de 10%, a um determinado valor,
podemos calcular o novo valor apenas multiplicando esse valor por 1,10, que é o
fator de multiplicação.
Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por 1,20, e assim por diante.
34
1.4.5 Cálculo da área
35
1.4.6 Cálculo do volume
36
Peso de areia média, considerando um peso específico de 1500 kg/m3
= 0,1494 x 1500 = 224,10 kg
FIM DO MÓDULO I
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MÓDULO II
2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
2.1 DEFINIÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
40
2.1.1 Naturais
AN02FREV001/REV 4.0
41
FIGURA 35 - MATERIAL NATURAL MADEIRA SERRADA
AN02FREV001/REV 4.0
42
2.2.2 Artificiais
AN02FREV001/REV 4.0
43
FIGURA 39 - MATERIAL ARTIFICIAL MADEIRA RECONSTRUÍDA
AN02FREV001/REV 4.0
44
2.2.3 Combinados
AN02FREV001/REV 4.0
45
2.2 CLASSIFICAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
46
2.2.1.2 Auxiliares ou de revestimentos
AN02FREV001/REV 4.0
47
2.2.1.3 Elétricos
AN02FREV001/REV 4.0
48
2.2.1.4 Hidráulicos
AN02FREV001/REV 4.0
49
2.2.1.5 Vedação
AN02FREV001/REV 4.0
50
2.2.1.6 Proteção
AN02FREV001/REV 4.0
51
2.2.1.7 Fixação
FIGURA 55 - PREGOS
FIGURA 56 - REBITES
AN02FREV001/REV 4.0
52
2.3 ASPECTOS TÉCNICOS, ECONÔMICOS E ESTÉTICOS
AN02FREV001/REV 4.0
53
2.3.2 Condições econômicas
a) Tipo de material;
b) Mão de obra de aplicação (especializada);
c) Acabamento e conservação;
d) Aparência isolada;
e) Cores.
AN02FREV001/REV 4.0
54
2.4 PROPRIEDADES GERAIS DOS CORPOS
2.4.1.1 Dureza
2.4.1.2 Tenacidade
AN02FREV001/REV 4.0
55
FIGURA 57 - VIDRO:
2.4.1.3 Maleabilidade
AN02FREV001/REV 4.0
56
2.4.1.4 Plasticidade
2.4.1.5 Elasticidade
2.4.1.6 Durabilidade
2.4.1.7 Desgaste
AN02FREV001/REV 4.0
57
2.4.2 Certificação de materiais de construção
AN02FREV001/REV 4.0
58
FIGURA 61 - EMBALAGEM DE CIMENTO PORTLAND COM O SELO DA ABNT
Exemplo de certificação de cal emitido pela Associação Brasileira dos Produtos de Cal.
FONTE: Disponível em: <http://www.abpc.org.br/selopop.htm>. Acesso em: 22 jan. 2013.
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59
FIM DO MÓDULO II
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MÓDULO III
3 ARGAMASSA
AN02FREV001/REV 4.0
63
3.1.1 Custos dos revestimentos
AN02FREV001/REV 4.0
64
3.1.2 Funções da argamassa de revestimento
AN02FREV001/REV 4.0
65
impermeabilizar superfícies;
AN02FREV001/REV 4.0
66
A principal propriedade do cimento em uma argamassa é a de proporcionar
a resistência mecânica deste elemento. Por ser constituído de partículas finas,
consegue reter na mistura água e permitir a plasticidade da argamassa. Quanto
maior a quantidade de cimento existente em uma argamassa, maior será a
possibilidade de retração, devido à elevada rigidez deste material, por isso a
importância de uma boa dosagem e equilíbrio no uso deste material é fundamental.
3.1.4.2 Água
AN02FREV001/REV 4.0
67
3.1.4.3 Areia
AN02FREV001/REV 4.0
68
3.1.4.4 Cal hidratada
AN02FREV001/REV 4.0
69
3.2 ARGAMASSA NORMAL
AN02FREV001/REV 4.0
70
FIGURA 70 - CAMADAS DO REVESTIMENTO EM ARGAMASSA
3.2.1 Chapisco
AN02FREV001/REV 4.0
71
FIGURA 71 - CHAPISCO
AN02FREV001/REV 4.0
72
3.2.4.2 Chapisco desempenado
AN02FREV001/REV 4.0
73
FIGURA 74 - CHAPISCO ROLADO
3.2.2 Emboço
AN02FREV001/REV 4.0
74
FIGURA 75 - FIXAÇÃO DAS TALISCAS
AN02FREV001/REV 4.0
75
FIGURA 76 - EXECUÇÃO DAS MESTRAS
A
FONTE: Disponível em: <http://fgfreformaseacabamentos.blogspot.pt/2011/09/executando-embosso-
e-colocando-mestras.html>. Acesso em: 22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
76
Com a regularização, aplica-se uma desempenadeira para acertar a argamassa
no substrato uniformizando a superfície, tendo em conta os seguintes elementos:
• Avaliar o ponto de sarrafeamento da argamassa pelo teste de
compressão da superfície com os dedos;
AN02FREV001/REV 4.0
77
3.2.3 Reboco
AN02FREV001/REV 4.0
78
3.3 ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
AN02FREV001/REV 4.0
79
As argamassas fornecidas em sacos devem constar nas embalagens as
seguintes informações:
• Nome do fabricante e marca do produto;
• Designação do produto;
• Massa líquida, em kg;
• Indicação do tipo de argamassa;
• Composição qualitativa e quantidade de água a ser incorporada, em
litros.
AN02FREV001/REV 4.0
80
4 CONCRETO
AN02FREV001/REV 4.0
81
4.1 COMPONENTES DO CONCRETO
4.1.1 Cimento
AN02FREV001/REV 4.0
82
Para a fabricação do clínquer, a rocha calcária inicialmente britada e moída
é misturada com a argila moída. A mistura é submetida a um calor intenso de até
1450°C e então bruscamente resfriada, formando pelotas (o clínquer). Após
processo de moagem, o clínquer transforma-se em pó.
As adições são matérias-primas misturadas ao clínquer no processo de
moagem, e são elas que definem as propriedades dos diferentes tipos de cimento.
As principais adições são o gesso, as escórias de alto-forno e os materiais
pozolânicos e carbonáticos.
Os tipos de cimento que existem no Brasil diferem em função da sua
composição, como o cimento Portland comum, o composto, o de alto-forno, o
pozolânico, o de alta resistência inicial, o resistente a sulfatos, o branco e o de baixo
calor de hidratação. Dentre os diferentes tipos de cimento listados na próxima tabela
(TABELA 4), os de uso mais comuns nas construções são o CPII E-32, o CPII F-32 e
o CPIII-40. O cimento CPV-ARI é também muito utilizado em fábricas de estruturas
pré-moldadas.
Os diferentes tipos de cimento têm uma nomenclatura própria e são
fabricados segundo as resistências à compressão de 25, 32 ou 40 MPa. No
comércio, o cimento é fornecido em sacos de 25 kg e 50 kg, com exceção do
cimento ARI que pode ser encontrado também em sacos de 40 kg.
AN02FREV001/REV 4.0
83
TABELA 4 - TIPOS DE CIMENTO
AN02FREV001/REV 4.0
84
4.1.2 Agregados
AN02FREV001/REV 4.0
85
Os agregados graúdos (britas) têm a seguinte numeração e dimensões
máximas:
Brita 0 Brita 1
FONTE: Disponível em: <http://mibasa.com.br>. Acesso em: 22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
86
4.1.3 Água
AN02FREV001/REV 4.0
87
FIGURA 85 - VIGAS DE CONCRETO
AN02FREV001/REV 4.0
88
4.3 ADITIVOS PARA CONCRETO
AN02FREV001/REV 4.0
89
devidamente informado sobre o momento certo da aplicação, a forma de se colocar
o produto e a dose exata.
Não é exagero comparar os aditivos aos remédios, que podem tanto trazer
mais saúde para seus pacientes, como podem virar um veneno se ministrados na
dose errada.
Tomando-se os cuidados necessários, a relação custo-benefício destes
produtos é muito satisfatória. As empresas que prestam serviços de concretagem, não
abrem mão das suas qualidades e possuem, portanto, equipamentos e controles
apropriados para conseguir o melhor desempenho possível dos concretos aditivados.
Quando o concreto for dosado em obra, caberá ao mestre de obra, verificar
a quantidade exata de aditivo que está a ser empregada nas misturas, conforme
especificado pelo projeto ou técnico responsável.
AN02FREV001/REV 4.0
90
4.4 CONCRETO MISTURADO EM BETONEIRA NA OBRA
AN02FREV001/REV 4.0
91
4.4.1 Passos para mistura na betoneira
AN02FREV001/REV 4.0
92
4.5 MISTURA MANUAL DE CONCRETO
AN02FREV001/REV 4.0
93
4.6 CONCRETO PRONTO DE CENTRAL
AN02FREV001/REV 4.0
94
FIGURA 90 - CAMINHÃO PARA TRANSPORTE DE CONCRETO USINADO
AN02FREV001/REV 4.0
95
a qualidade e procedência dos materiais componentes do concreto
(cimento, agregados, aditivos, adições e água);
se o pátio de estocagem de agregados permite a separação e o
controle de recebimento dos agregados;
se respeita o meio ambiente, através de controles ambientais (filtros,
reciclagem, disposição de rejeitos etc.).
AN02FREV001/REV 4.0
96
FIGURA 91 - CONCRETAGEM
AN02FREV001/REV 4.0
97
4.6.2 Recebimento do Concreto
volume do concreto;
classe de agressividade;
abatimento (slump-test);
resistência característica do concreto à compressão (fck); ou
consumo de cimento/m³;
aditivo, quando solicitado.
AN02FREV001/REV 4.0
98
4.6.3 Lançamento e adensamento do concreto
AN02FREV001/REV 4.0
99
4.6.3.1 Lançamento convencional
AN02FREV001/REV 4.0
100
FIGURA 92 - ADENSAMENTO DO CONCRETO
4.6.4 Adensamento
Para o adensamento:
Providencie os equipamentos necessários, que são vibradores de
imersão (agulha), vibradores de superfície (réguas ou placas vibratórias, acabadoras
de superfície), vibradores externos (vibradores de fôrma, mesas vibratórias e rolos
compactadores vibratórios);
Evite tanto a falta, quanto o excesso de vibração;
Determine a altura das camadas em função do equipamento utilizado;
O vibrador de imersão deve penetrar cerca de 5 cm na camada inferior;
Inicie o adensamento logo após o lançamento;
Evite o adensamento a menos de 10 cm da parede da fôrma devido ao
aparecimento de bolhas de ar e perda de argamassa;
AN02FREV001/REV 4.0
101
Preveja reforço das fôrmas e escoramento, em função de adensamento
enérgico;
Evite o transporte do concreto com o equipamento de adensamento.
AN02FREV001/REV 4.0
102
FIM DO MÓDULO III
AN02FREV001/REV 4.0
103
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MÓDULO IV
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FIGURA 94 - COLHER DE PEDREIRO
AN02FREV001/REV 4.0
107
FIGURA 97 - COLHER DE PEDREIRO TRIANGULAR
FIGURA 98 - ENXADA
FIGURA 99 - ESQUADRO
Utilizado para verificar alinhamento e ângulos retos das valas de fundações ou alvenarias.
FONTE: Disponível em: <http://blogdalouca.blogspot.pt/2010/08/fora-de-esquadro.html>.
Acesso em: 22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
108
FIGURA 100 - MANGUEIRA DE NÍVEL
FIGURA 102 - PÁ
para enchimento de recipiente (lata ou carrinho) com areia, brita ou cimento, mistura de argamassa
ou concreto e colocação do concreto nas valas de fundações ou fôrmas.
FONTE: Disponível em:
<http://www.joag.com.br/index.php?manufacturers_id=84&osCsid=5a7bf10e6ddd5cd0eaf20c4455948
a65>. Acesso em: 22 jan. 2013.
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109
FIGURA 103 - PENEIRA
AN02FREV001/REV 4.0
110
FIGURA 106 - PRUMO DE CENTRO
Necessária para a demarcação das valas de fundação no terreno e das paredes sobre os alicerces.
Serve ainda para orientar a colocação na horizontal das fiadas – quando são esticadas entre pregos
ou pinos ou presas em peças não assentadas.
FONTE: Disponível em: <http://www.cosal.com.br/produto_descricao.php?produto=313&ancora=23 >.
Acesso em: 22 jan. 2013.
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111
FIGURA 109 - PRUMO DE FACE
AN02FREV001/REV 4.0
112
FIGURA 112 - SERROTE
Usada para golpear a talhadeira para corte de concreto ou argamassa endurecida, ou corte de tijolos,
blocos ou peças cerâmicas.
FONTE: Disponível em: <http://resisteepi.com.br/detalhe_produto.aspx?idproduto=234>.
Acesso em: 22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
113
FIGURA 115 - TALHADEIRA
Utilizada para cortar tijolos ou blocos e abrir rasgos na alvenaria para colocação dos dutos (hidráulica
ou eletricidade). Serve ainda para remoção de argamassa endurecida.
FONTE: Disponível em: <http://resisteepi.com.br/detalhe_produto.aspx?idproduto=248>. Acesso em:
22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
114
6 LOCAÇÃO DA OBRA
AN02FREV001/REV 4.0
115
FIGURA 119 - POSICIONAMENTO DE ESTACAS E LINHA DE MARCAÇÃO
FONTE: ARRUDA,2010.
AN02FREV001/REV 4.0
116
Em função da leitura da planta baixa, obtém-se as medidas dos recuos ou
afastamentos dos limites do lote até as paredes externas. Marcam-se os pontos
desses recuos nos alinhamentos do terreno fixando para isto pedaços de barbantes.
Estendem-se linhas passando pelos pontos marcados e cravam-se estacas
aprumadas afastadas de 50 cm dessas linhas.Estabelece-se assim o primeiro lado
do gabarito.
AN02FREV001/REV 4.0
117
FIGURA 122 - CONCLUSÃO DO GABARITO
AN02FREV001/REV 4.0
118
FIGURA 123 - ESQUADRO DA TABEIRA
7 ESCAVAÇÃO DA OBRA
AN02FREV001/REV 4.0
119
FIGURA 124 - ESCAVAÇÃO COM VALAS
AN02FREV001/REV 4.0
120
FIGURA 125 - OUTRO EXEMPLO DE ESCAVAÇÃO COM VALAS
AN02FREV001/REV 4.0
121
8 FUNDAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
122
FIGURA 126 - LOCAÇÃO DAS ESTACAS
AN02FREV001/REV 4.0
123
FIGURA 127 - DETALHES DA LOCAÇÃO DE ESTACAS
AN02FREV001/REV 4.0
124
8.2 VIGA BALDRAME
AN02FREV001/REV 4.0
125
8.3 CONSTRUÇÃO DA CAMADA DE CONCRETO MAGRO
AN02FREV001/REV 4.0
126
FIGURA 129 - APLICAÇÃO DO CONCRETO MAGRO
AN02FREV001/REV 4.0
127
FIGURA 130 - CONSTRUÇÃO DA SAPATA CORRIDA
AN02FREV001/REV 4.0
128
8.5.1 Detalhe da prumada de centro da alvenaria de bloco estrutural
AN02FREV001/REV 4.0
129
FIGURA 132 - DETALHE DA PRUMADA DE FACE
AN02FREV001/REV 4.0
130
9 PAREDE
• Formas e dimensões:
AN02FREV001/REV 4.0
131
FIGURA 134 - EXEMPLO DE TIJOLO MACIÇO
AN02FREV001/REV 4.0
132
FIGURA 135 - TIJOLO REFRATÁRIO
AN02FREV001/REV 4.0
133
9.1.3 Bloco cerâmico ou tijolo furado
Vantagens:
• Menor peso por unidade de volume;
• Aspectos mais uniformes, arestas e cantos mais fortes;
• Diminuem a propagação da umidade;
• Economia de mão de obra;
• Economia de argamassa;
• Melhores isolantes térmicos e acústicos.
AN02FREV001/REV 4.0
134
Desvantagens:
• Pequena resistência à compressão não devendo ser aplicado
em paredes estruturais;
• Não possuir juntas verticais argamassadas;
• Faces externas não apresentam a porosidade necessária para
fixação do revestimento, devendo receber antes uma demão de chapisco de
argamassa de cimento e areia (traço 1:3 ou 1:4).
• Nos vãos de portas e janelas são necessários tijolos comuns
para remate;
• São necessários tijolos comuns para eventuais encunhamentos
nas faces inferiores de vigas e lajes;
• Os rasgos para embutir os encanamentos de água, eletricidade
e tacos são grandes devido à fragilidade desse tipo de tijolo.
No início da construção da alvenaria de uma parede, deve-se fazer a
limpeza da superfície da fundação e polvilhar com cimento esta superfície, apenas a
área em que serão assentados os blocos.
Deve-se ter atenção na construção da primeira fiada, pois se trata da fiada
que irá marcar todas as paredes (fiada de marcação).
AN02FREV001/REV 4.0
135
Os primeiros blocos a serem assentados são os das extremidades (início e
fim da fiada) de duas paredes que se encontrem. A direção dessas fiadas é obtida
com a marcação no gabarito da face interna da parede (descontando da linha da
parede a medida do reboco = 2,5 cm) ou com o eixo da fundação.
AN02FREV001/REV 4.0
136
FIGURA 138 - DETALHE DA MARCAÇÃO DA PRIMEIRA FIADA
AN02FREV001/REV 4.0
137
9.1.4 Marcação das primeiras fiadas
Obtida a direção das duas primeiras fiadas, estica-se uma linha nessa direção
em cada fiada e assentam-se os blocos das extremidades das duas paredes.
Coloca-se argamassa na superfície polvilhada, fixam-se os blocos nesta
argamassa, apruma-os batendo com a lâmina da colher de pedreiro na parte de cima
do bloco, nivela-os e esquadrejam-se os blocos que são de encontro das fiadas.
AN02FREV001/REV 4.0
138
Repete-se o mesmo procedimento para o bloco da outra extremidade com o
mesmo comprimento lido em planta e marca-se a terceira parede. A quarta parede
fecha um vão da casa e é obtida da mesma forma que foi marcada a terceira parede.
AN02FREV001/REV 4.0
139
FIGURA 140 - ALINHAMENTO DA FIADA
AN02FREV001/REV 4.0
140
FIGURA 141 - EXEMPLO DE ESQUEMA DE AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES
AN02FREV001/REV 4.0
141
9.1.7 Encontro de paredes
AN02FREV001/REV 4.0
142
No decorrer do assentamento dos blocos cerâmicos, quando atingir o nível
de 1 m do piso pronto, geralmente entre a quinta e a sétima fiadas (a depender da
altura do bloco) deve-se verificar a presença de janelas. A marcação das janelas na
alvenaria é realizada utilizando-se a medida da posição da mesma, obtida na planta
baixa com relação à parede lateral e com a medida do vão que ficará aberto para o
encaixe da janela na parede.
Janelas prontas com contramarco medem a largura da janela acrescentando
2 cm de cada lado correspondendo a folga do contramarco.
Quando a construção estiver a mais ou menos 1,20 m de altura deve-se
bater o nível, ou seja, marcar a referência de nível em todos os cômodos da mesma
(cantos, encontros, vãos de portas e janelas, etc.). Esta referência deve ser tirada na
porta de entrada a 1 m do piso pronto, mas como ainda não se executou o piso nem
o contrapiso dá-se uma folgade 5 cm marcando 1,05 m a partir da fundação que
corresponde a 1 m do piso pronto.
Para construir as fiadas acima dos vãos de portas, janelas, vãos livres, etc. é
necessária a construção de vergas para apoiar as mesmas.
As vergas são peças de concreto armado com comprimento igual à largura
do vão mais 20 cm de cada lado transpassando o vazado da parede.
A altura de assentamento da verga é obtida utilizando-se a altura da janela,
acrescentando-se a folga do contramarco conforme indicado na figura a seguir. A
verga é nivelada a partir da referência de nível da alvenaria que é 1 m do piso pronto.
AN02FREV001/REV 4.0
143
Da mesma forma, as vergas de portas, basculantes, etc. são marcadas e
niveladas. Quando a alvenaria passa do nível das vergas de portas, janelas, etc.,
está próxima da altura do pé direito.
O pé direito é a altura compreendida entre o piso pronto e o teto ou nível das
peças da cobertura. Para marcá-lo nas fiadas do levante, obtém-se a altura na planta e
a partir da referência de nível utiliza-se a medida desta altura descontando 1 m do piso.
Com a alvenaria construída até a altura do pé direito, inicia-se a construção
de outra fase do levante que são as empenas. As empenas são alvenarias de
formato triangular com a mesma inclinação da cobertura, utilizadas para apoiar a
estrutura de madeira da mesma.
Por intermédio do projeto (corte), identificam-se as paredes em que serão
construídas as empenas e obtém-se a medida da altura que cada uma terá em
relação ao piso pronto. Com esta medida, marca-se a empena.
Para executar a alvenaria da empena, fixam-se dois barrotes – um em cada
extremidade da parede – e marca-se nele a altura de cada lado da empena. Estica-
se uma linha ligando as duas alturas e a partir daí constrói-se a empena.
AN02FREV001/REV 4.0
144
9.2 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO
Vantagens:
• Precisão das dimensões e modulação, garantindo a execução de obras
racionais;
• Redução do uso de formas e armaduras;
• As paredes não precisam de revestimento externo;
AN02FREV001/REV 4.0
145
• As instalações elétricas podem ser embutidas no vazado dos blocos e,
no caso das instalações hidrossanitárias, é usado um bloco especial;
• Construção limpa, sem quebras e nem desperdícios;
• Requerem menos mão-de-obra. Um pedreiro produz dez vezes mais
com blocos de cimento;
• Menor exigência de argamassa no assentamento e necessidade da
metade de argamassa usada nos tijolos normais para o reboco;
• O assentamento dos blocos é feito com muito mais rapidez, visto que
eles possuem dimensões maiores que os tijolos convencionais;
• Possibilidade de diversas composições devido à variedade de cores,
formas e texturas;
• Os blocos podem ser produzidos por uma máquina na própria obra,
economizando no transporte.
• É mais resistente que o tijolo comum e o de solo-cimento.
Desvantagens
• Possui menor conforto térmico quando comparado ao tijolo comum e o
de solo-cimento. Nas paredes externas, é recomendado utilizar pintura acrílica para
aumentar a proteção contra a umidade;
• De acordo com o Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos de
Cimento (SINAPROCIM), muitos blocos de concreto produzidos não estão em
conformidade com as Normas Técnicas, na maioria dos casos esta não adequação
ocorre propositalmente por fabricantes e empreiteiras que fabricam os blocos na
própria obra (SINAPROCIM, 2013). Um exemplo disto é o não respeito ao tempo de
cura (secagem) do cimento.
AN02FREV001/REV 4.0
146
10 ACABAMENTOS
10.1 REVESTIMENTOS
AN02FREV001/REV 4.0
147
10.1.1 Revestimento chapisco
AN02FREV001/REV 4.0
148
10.1.2 Revestimento emboço
AN02FREV001/REV 4.0
149
Com a consolidação das taliscas (cerca de dois dias), preenche-se o espaço
entre as taliscas verticalmente com a mesma argamassa do emboço e, estando a
massa firme com o uso de uma régua de alumínio (desempenadeira), apruma-se as
mestras que servirão de guia para a execução do revestimento.
AN02FREV001/REV 4.0
150
FIGURA 151 - SARRAFEAMENTO POR MEIO DE RÉGUA DE ALUMÍNIO
APOIADA SOBRE DUAS MESTRAS
AN02FREV001/REV 4.0
151
• Analisar o tipo de desempeno aplicado em função do acabamento final
previsto;
• Verificar a planicidade utilizando uma régua de alumínio com nível de bolha
acoplado que deve ficar inteiramente encostada à superfície e com a bolha
entre as linhas.
AN02FREV001/REV 4.0
152
10.1.3 Revestimento reboco
A massa corrida ou cal fino podem ter como base o PVA (acetato de polivinila,
base d´água) ou acrílico, e tem como função dar acabamento liso a uma superfície.
A massa corrida de base PVA é utilizada em interiores, e tem aparência fosca.
É ideal para receber pintura em seguida. Seu valor é relativamente mais baixo.
Já a massa corrida acrílica é mais resistente e costuma ser mais utilizada
em ambientes exteriores, já que veda totalmente a parede, impermeabilizando-a.
AN02FREV001/REV 4.0
153
Considerando o reboco como acabamento final do revestimento, existem
alguns rebocos ou revestimentos argamassados que não recebem o tratamento do
recobrimento com pintura:
AN02FREV001/REV 4.0
154
10.1.3.4 Estuque lúcido (barra lustra ou barra lúcida)
AN02FREV001/REV 4.0
155
imitação das placas de mármore é feito com um ferro de 3/16” ou 1/4” na forma de
semicírculo, passado na superfície ainda úmida. O rendimento é de 10 kg/m².
AN02FREV001/REV 4.0
156
10.1.3.8 Granilito ou granitina
AN02FREV001/REV 4.0
157
limo, fuligem, poeira, óleo etc., que podem acarretar o desprendimento futuro da
argamassa;
• Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser
instalados os dutos embutidos dos sistemas elétricos, de comunicação, gás e
hidrossanitários, devendo ser testadas as canalizações (sob pressão fluídica ou com
lançamento dos guias), permitindo que se façam reparos, se necessários;
• As superfícies estruturais em concreto, tijolos laminados ou prensados,
serão previamente chapiscadas, logo após o término da elevação das alvenarias;
• Emboço só será aplicado após completa pega da argamassa de
assentamento das alvenarias e do chapisco, e as superfícies deverão ser molhadas
convenientemente antes do processo;
• Quando houver necessidade de espessura de emboço acima de 2 cm,
deverão ser executados em camadas, respeitando a espessura de 1,5 cm cada;
• A cal hidratada usada na confecção das argamassas para emboço,
deve ser peneirada, para eliminar os grãos de cal, que se existirem na argamassa
darão origem ao processo de hidratação higroscópica retardada, cuja consequência
é o aparecimento do vulgarmente chamado empipocamento do revestimento.
AN02FREV001/REV 4.0
158
11 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
AN02FREV001/REV 4.0
159
A marcação das instalações hidráulicas em obras tradicionais com o uso de
blocos cerâmicos é feita na parede ou piso, logo após a execução da alvenaria, para
serem abertos os rasgos necessários para a passagem das tubulações e pontos
hidráulicos.
Após a abertura dos rasgos na alvenaria e a instalação dos elementos
hidráulicos, é realizada a aplicação do revestimento da parede e respectivo
acabamento.
É importante que o pedreiro, neste momento, consiga manter a posição dos
pontos hidráulicos deixados pelo encanador, para garantir que o trabalho esteja
adequado de acordo com o projeto. Deve-se tomar cuidado com os pontos de
entrada e saída de água, para não serem tapados no revestimento de argamassa e
principalmente estarem alinhados com as cotas recomendadas quanto à superfície
do revestimento.
12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
AN02FREV001/REV 4.0
160
FIGURA 156 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
FIM DO MÓDULO IV
AN02FREV001/REV 4.0
161
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
PEDREIRO
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
162
CURSO DE
PEDREIRO
MÓDULO V
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
163
MÓDULO V
13.1 PLANTA
AN02FREV001/REV 4.0
164
FIGURA 157 - PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
165
FIGURA 158 - PLANTA DE LOCAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
166
FIGURA 159 - PLANO CORTANDO UMA CASA AO MEIO
AN02FREV001/REV 4.0
167
FIGURA 161 - EXEMPLO DE PLANTA BAIXA DE CASA PARA VENDER
13.2.CORTE
AN02FREV001/REV 4.0
168
Sua indicação vem representada em planta baixa por uma linha do tipo traço
e ponto ou tracejada. As escalas mais usuais são 1/50 e 1/75.
Recomenda-se que a identificação dos cortes numa planta seja feita por
letras consecutivas, evitando assim, equívocos que poderiam acontecer em
indicações do tipo AA’ e BB’ (BEZZERA, 2010).
A escolha da seção de corte numa planta baixa pode ser influenciada por
uma série de fatores, dependendo do grau de detalhes que se pretenda demonstrar.
Porém, recomenda-se que pelo menos um dos cortes passe pelo banheiro,
visualizando o sanitário, lavatório e o chuveiro. Existindo pavimento superior, a
posição do corte deve passar pela escada, mostrando detalhes dos degraus e as
alturas de seus espelhos (face vertical).
AN02FREV001/REV 4.0
169
FIGURA 163 - CORTE LONGITUDINAL QUE PASSA PELA ESCADA
E PELO BANHEIRO
AN02FREV001/REV 4.0
170
13.2.1 Cortes em fachadas
AN02FREV001/REV 4.0
171
FIGURA 166 - FACHADA LATERAL
AN02FREV001/REV 4.0
172
13.4 CONVENÇÕES E SÍMBOLOS
13.5.1 Paredes
AN02FREV001/REV 4.0
173
13.5.2 Portas
AN02FREV001/REV 4.0
174
13.5.2.3 Porta externa
AN02FREV001/REV 4.0
175
13.5.2.4 Portas de abrir
13.5.3 Janelas
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1,50 m,
sendo estas representadas conforme a figura a seguir, sempre tendo como a primeira
dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. Para janelas
em que o plano horizontal não o corta, a representação é feita com linhas invisíveis.
AN02FREV001/REV 4.0
176
FIGURA 172 - ESQUEMA DE JANELAS
AN02FREV001/REV 4.0
177
FIGURA 174 - REPRESENTAÇÃO DE JANELAS ACIMA OU ABAIXO
DO PLANO DE CORTE (H = 1,50 M)
13.5.4 Níveis
AN02FREV001/REV 4.0
178
FIGURA 175 - EXEMPLO DE COTAS DE NÍVEIS
AN02FREV001/REV 4.0
179
13.5.5 Legenda
AN02FREV001/REV 4.0
180
Outras informações do projeto são:
Legenda de esquadrias: P (portas); J (janelas); Quadro de áreas: legenda
que apresenta área do terreno, área construída e áreas de permeabilidade (jardim).
Especificações de materiais de acabamento: piso, parede, forro.
13.5.6 Escadas
AN02FREV001/REV 4.0
181
Guarda-corpo e corrimão: proteção em alvenaria, balaústre, grades,
cabos de aço etc. na extremidade lateral dos degraus para a proteção das pessoas
que utilizam a escada.
AN02FREV001/REV 4.0
182
14 NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO APLICADAS À CONSTRUÇÃO
CIVIL PARA PROFISSÃO DE PEDREIRO
AN02FREV001/REV 4.0
183
14. Manter suas ferramentas limpas e em condições de uso.
15. No caso de ocorrer um acidente de trabalho de pequenas
consequências, ou surgir qualquer tipo de doença profissional ou de trabalho, avisar
imediatamente seu superior imediato, que tomará as devidas providências
determinadas pela legislação em vigor.
16. No caso de presenciar acidente grave com um companheiro, não movê-lo
(a não ser que possua curso de primeiros socorros) e avisar imediatamente um
socorrista ou, na não existência deste, seu superior imediato que tomará as devidas
providências e orientará sobre as medidas a serem seguidas.
AN02FREV001/REV 4.0
184
14.3 CONDUTAS SEGURAS NO CANTEIRO DE OBRAS
AN02FREV001/REV 4.0
185
14.3.1 Alcoolismo
14.3.2 Tabagismo
AN02FREV001/REV 4.0
186
FIGURA 182 - O TABAGISMO É PROIBIDO EM OBRAS
14.3.4 Ergonomia
AN02FREV001/REV 4.0
187
FIGURA 183 - ERGONOMIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
AN02FREV001/REV 4.0
188
14.3.5 EPIs
14.3.5.1.1 Capacete
AN02FREV001/REV 4.0
189
14.3.5.1.2 Óculos de proteção.
O protetor auditivo tipo inserção (plug) serve para proteger os ouvidos nas
atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos.A exposição ao ruído
pode causar inúmeras doenças, entre elas: estresse, insônia, hipertensão, surdez e
impotência sexual.
AN02FREV001/REV 4.0
190
FIGURA 186 - PROTETOR AUDITIVO TIPO INSERÇÃO (PLUG)
14.3.5.1.4 Mascára
AN02FREV001/REV 4.0
191
14.3.5.1.5 Luvas de malha pigmentada
AN02FREV001/REV 4.0
192
FIGURA 189 - LUVAS DE PVC
FIM DO MÓDULO V
AN02FREV001/REV 4.0
193
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. NBR 5732: cimento Portland comum. Rio de Janeiro: ABNT, 1991.
AN02FREV001/REV 4.0
194
BEZERRA, D. C. Leitura e interpretação de projetos: noções sobre projeto
arquitetônico, noções sobre projeto estrutural, noções sobre projeto hidráulico,
noções sobre projeto sanitário. Rio Grande do Norte: 2010.
AN02FREV001/REV 4.0
195