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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE BENGUELA CURSO TÉCNICO DE
ELECTROMECÂNICA PROJECTO TECNOLÓGICO
13ª CLASSE

PROJECTO DE AUTOMAÇÃO DE UMA SANITA

ELABORADO POR GRUPO Nº04


TURMA: B

Orientadores:

Prof. Daniel Fundanga. Msc.

___________________

Prof. José Matoto. Lic.

____________________

Benguela, 2023

INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE BENGUELA CURSO TÉCNICO DE


ELECTROMECÂNICA PROJECTO TECNOLÓGICO

13ª CLASSE

PROJECTO DE AUTOMAÇÃO DE UMA SANITA

Autores:
António Júnior. Nº 3064
Azenaida Calianguila Nº 3066
Balbina Deilhott Nº 3067
Jorge Tchicupa Nº 3073

Turma: D

Orientadores:

Prof. Daniel Fundanga. Msc.

___________________

Prof. José Matoto. Lic.

_____________________
Benguela,2023

FOLHA DE APROVAÇÃO
AUTOR: Grupo nº4

TÍTULO: projecto de automação de uma sanita


Projecto tecnológico apresentado no Instituto Médio Politécnico Industrial de
Benguela com o requisito a obtenção do título de Técnico de Electromecânica.

Nome do orientador: ____________________________________________________

Aprovado com ______ valores

Benguela/ 2023

Nome do membro do júri __________________________________________________


Titulação Assinatura

Nome do membro do júri __________________________________________________


Titulação Assinatura

Nome do membro do júri __________________________________________________


Titulação Assinatura

O Professor de Projecto Tecnológico


_______________________________
AGRADECIMENTOS
Os nossos agradecimentos vão primeiramente a Deus por ter nos capacitado durante a
nossa trajectória académica, agradecemos também aos nossos professores que
incansavelmente passaram os conhecimentos aos nossos colegas e amigos e em especial aos
nossos pais que contribuíram incansavelmente que tudo pudesse se tornar uma realidade.
O nosso muito obrigado
EPIGRAFE

A persistência é o caminho do êxito.

ÍNDICE
AGRADECIMENTOS iv
EPIGRAFE v
RESUMO xi
ABSTRACT xii
CAPÍTOLO 1 - INTRODUÇÃO 1
1.1 - Justificativa do tema 2
1.2 – Objectivo geral 2
1.3 – Objectivos específicos 2
1.4 - Metodologia 3
1.5 - Estrutura do trabalho 3
CAPÍTULO 2 -FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
2.1 - Historial 4
2.2 -Materiais e métodos de montagem técnica 5
2.2.1 - Materiais 5
2.2.2 - Automação 5
2.2.3 - Vaso Sanitário 5
2.2.4 - Sensor 8
2.2.5 - Botoeiras 14
2.2.6 - Sinalizadores luminosos 17
2.2.7 - Relé 18
2.2.8 - Chave de fim de curso 24
2.2.9 - Fonte de alimentação AC/DC 26
2.2.10 - Fusível 27
2.2.11 - Motor eléctrico 30
2.2.12 - Electroválvula 34
2.2.13 - Apoios 36
2.13.3 -Engaste 36
37
2.2.14 -Softwares utilizados para elaboração deste projecto 38
2.2.15 - Elementos de ligação mecânica 40
2.2.16 - Tratamento e protecção de materiais 41
2.2.17 -Acoplamentos 41
2.2.18 - Requisitos técnicos de segurança 41
2.2.19 – Selecção dos componentes do projecto. 42
2.2.20 - Montagem do circuito 45
CAPÍTULO 3: MÉMORIA DE CALCULOS 47
3.1 - Cálculos eléctricos 47
3.2 - Cálculos mecânicos 49
3.3 – Estimativa orçamental 50
CAPÍTULO 4: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 51
4.1 -Conclusões 51
4.2 - Recomendações 51
BIBLIOGRAFIA 52
Anexos 53
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: vaso sanitário, 4


Figura 2- vaso sanitário convencional 7
Figura 3 - Vaso sanitário co caixa acoplada 7
Figura 4 - vaso sanitário com sistema a vácuo 8
Figura 5. Sensores 9
Figura 6. Sensor capacitivo ou de proximidade capacitivo 10
Figura 7. Representação de um capacitor de placas paralelas 10
Figura 8 - Botoeiras 14
Figura 9 - Botoeira de pedal 16
Figura 10 - Contactos das botoeiras 17
Figura 11 - sinalizadores luminosos 17
Figura 12 - Simbologia do sinalizador luminoso 18
Figura 13 - Estrutura de um rele 19
Figura 14 - Temporizador com retardo na energização (on delay) 20
Figura 15 - Simbologia do relé temporizador com retardo na energização (on delay) 21
Figura 16. Temporizador com retardo na desenergização (off delay) 21
Figura 17 - Simbologia do relé temporizador com retardo na desenergização (off
delay) 21
Figura 18. Temporizador estrela-triângulo 22
Figura 19 - Simbologia do relé temporizador estrela-triângulo 22
Figura 20 - Temporizador cíclico 23
Figura 21 - Simbologia do relé temporizador cíclico 23
Figura 22 - Chaves de fim do curso 24
Figura 23 – Fonte de alimentação 27
Figura 24 – Diagrama de fonte de alimentação 27
Figura 25 - Tipos de fusíveis 29
Figura 26: Motor 30
Figura 27: motores de correntes (CC) 32
Figura 28: Electroválvula 34
Figura 29: Apoio móvel 36
Figura 30: O apoio fixo 36
Figura 31:O engaste 37
Figura 32 - demostração da deflexão numa viga engastada em um lado 37
Figura 33 - Ambiente de trabalho Autocad 38
Figura 34 - Ambiente de trabalho CADE SIMU 39
Figura 35 - Ambiente de trabalho FTool 40

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Comparação resumida entre as categorias de sensor capacitivo e indutivo 12


Tabela 2 - Categorias de uso dos fusíveis 28
Tabela 3 - secção do condutor de protecção 42
Tabela 4 – Estimativa orçamental do projecto 49

ABREVIATURAS
AAVS Accionador Automático do Vaso Sanitário
IMPIB Instituto Médio Politécnico Industrial de Benguela
CA Corrente Alternada
CC Corrente Contínua

RESUMO
Esse projecto tem por objectivo a criação de um dispositivo accionador automático
de descarga de vaso sanitário, esse dispositivo tem a função de accionar a descarga segundos
após alguém levantar do vaso sanitário sem accionar a descarga manual, possibilitando assim
uma eliminação mais higiénica dos dejectos ali presentes já que o usuário não precisará
interagir fisicamente com o accionador da descarga, além disso, eliminará também, os
problemas decorrentes do esquecimento de accionar a descarga, já que o accionador
automático fará isso pela pessoa. Dessa forma o Accionador Automático de Vaso Sanitário
(AAVS) tem importante papel no saneamento básico, prevenindo que as pessoas entrem em
contacto com os diversos tipos de vírus e bactérias presentes na descarga manual e, por
conseguinte, evitando a disseminação de doenças. Além disso, ele também auxilia pessoas
que possuam deficiências físicas ou intelectuais que normalmente teriam alguma dificuldade
com o método convencional. Já existem outros accionadores como esse no mercado, porém
apresentam um preço inacessível às muitas pessoas, sendo assim, foi decidido que o
accionador a ser criado nesse projecto seria feito da forma mais económica possível, visando
auxiliar aqueles que possuam menos recursos económicos.

Palavras chaves: Automação, sanita, deficiência física.

ABSTRACT
This project aims to create an automatic toilet flushing trigger device, this device has
the function of triggering the flush seconds after someone gets up from the toilet without
triggering the manual flush, thus enabling a more hygienic elimination of waste present there
since the user will not need to physically interact with the flush trigger, it will also eliminate
the problems arising from forgetting to trigger the flush, as the automatic trigger will do it for
the person. Thus, the Automatic Toilet Activator (AAVS) plays an important role in
sanitation, preventing people from coming into contact with the various types of viruses and
bacteria present in manual flushing and, therefore, preventing the spread of diseases. In
addition, it also helps people who have physical or intellectual disabilities who would
normally have some difficulty with the conventional method. There are already other triggers
like this on the market, but they have a price that is inaccessible to many people, so it was
decided that the trigger to be created in this project would be made in the most economical
way possible, aiming to help those who have less economic resources.

CAPÍTOLO 1 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar uma proposta de projecto para a obtenção do
título de Técnico em Engenharia Electromecânica, na qual se perspectiva fazer um vaso
sanitário automatizado para a descarga de água e na abertura e fecho da Tampa do mesmo, é
importante o vaso sanitário nas nossas residências no que diz respeito a higienização, ele que
faz a descarga dos resíduos fisiológicos evacuando-os para a foça, na implementação de um
dispositivo que vai accionar automaticamente a descarga de um vaso sanitário, esse
dispositivo tem a função de accionar a descarga após usuário levantar do vaso sanitário sem
accionar a descarga manual, possibilitando assim uma eliminação mais higiénica dos resíduos
ali presentes já que o usuário não precisará interagir fisicamente com o accionador da
descarga, além disso, eliminará também, os problemas decorrentes do esquecimento de
accionar a descarga, já que o accionador automático fará isso pela pessoa.
O Accionador Automático de Vaso Sanitário é vantajoso para qualquer um, já que
auxilia no saneamento básico e proporciona uma maior qualidade de vida, sendo
especialmente útil à pessoas que possuam alguma deficiência e para banheiros públicos

1.1 - Justificativa do tema

De acordo com os conhecimentos adquiridos durante a nossa formação académica,


fez com que escolhêssemos esse tema, porque será um desafio significativo a fim de
apresentarmos que realmente fomos bem formados diante de grandes professores que
incansavelmente deram o seu melhor para pudermos contribuir no desenvolvimento da
província de Benguela e o nosso país, um dos pontos que motivou-nos a escolhermos o tema é
no Instituto de podermos facilitar o uso do vaso sanitário principalmente de pessoas
portadoras de uma deficientes dos membros superiores.
1.2 – Objectivo geral

➢ Automatizar um vaso sanitário


1.3 – Objectivos específicos
➢ Automatizar a abertura e fecho da tampa de um vaso sanitário.
➢ Automatizar a descarga do vaso sanitário.
➢ Aplicar os conhecimentos técnicos e científicos adquiridos ao longo do curso
para a realização deste projecto.
➢ Construir um protótipo e usar uma ferramenta computacional para simular o
funcionamento do mesmo.
➢ Concluir o ensino médio, no curso de Electromecânica do I.M.P.I.B
com apresentação e defesa pública deste projecto.

1.4 - Metodologia
O desenvolvimento desta pesquisa foi realizado por ser impulsionador e o resultado
nas disciplinas de Tecnologia de Comando bem como de Electricidade, tratando-se de um
projecto de Automatização de um vaso sanitário e abertura e fecho da tampa. O ponto
principal desenvolvido nesta pesquisa é abertura e fecho da tampa do vaso sanitário de forma
automático por meio de três sensores que vai dar o início de todo processo.
De acordo com as fases necessárias e usadas para desenvolver a pesquisa, usou-se
como como referências básicas, métodos descritivos e investigativo, mantendo como pontos
de referência da pesquisa nas areias de Electricidade, Instrumentos entre outros meios.
1.5 - Estrutura do trabalho
Este trabalho está constituído por quatro capítulos, onde temos como primeiro
capítulo: introdução, Segundo Fundamentação teórica sobre os Vasos Sanitários e as suas
transformações ao longo dos tempos, no Terceiro capítulo: materiais e métodos de montagem
e técnicas, Quarto capítulo far-se-á abordagem sobre memoria de calculo a conclusões,
recomendações, bibliografia e anexo.

CAPÍTULO 2 -FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


2.1 - Historial
Segundo o site “Saneamento em Pauta” (dia 5 Jan 2019, online) Ir ao banheiro e
satisfazer as necessidades básicas é um hábito rotineiro e uma expressão de dignidade. É tão
comum e imprescindível a presença desse cómodo nas residências de parte da população que
o acesso a ele é tido como dado. Porém, o primeiro vaso sanitário criado na história foi
inventado pelo poeta inglês John Harington, em 1596. Era algo tão especial que havia apenas
duas peças: uma para a rainha Elizabeth I e outra para ele mesmo. Contudo, nessa época, a
invenção não ficou tão popular.

Figura 1: vaso sanitário,

Fonte: Criador: Picasa. Disponível em: tirado no site:

Hoje, para muitos, o uso de um vaso sanitário para a realização de necessidades


fisiológicas pode parecer óbvio, mas, ao longo da história do homem nas cidades, as
diferentes culturas lidaram de forma bastante variada com a questão do saneamento e da
destinação de excrementos.

Na publicação “Lixo: a limpeza urbana através dos tempos”, por exemplo, de Emílio
Maciel Eigenheer, o autor comenta que as cidades italianas na era medieval dispunham de
normas que definiam o destino de carcaças de animais e limites para a actividade pecuária em
locais urbanos, bem como a proibição de lançamento de fezes e urinas nas ruas. Sim, esse acto
imundo de lançar os dejectos pela janela, apesar de proibido, tornou-se muito comum,
inclusive no Brasil, até o século 19.

No entanto, a questão é: sem vasos sanitários, como os excrementos eram


descartados de modo “legal”? Em muitas cidades, os dejectos eram depositados em tonéis e
direccionados ou para cloacas (espécies de fossas ou canais sanitários) ou para a adubação. As
pessoas utilizavam penicos ou outros tipos de recipientes para isso. Havia também latrinas
públicas com estruturas que lembram um fosso, buraco ou vala, onde as pessoas defecavam.
Por exemplo, no ano 300 d.C. (depois de Cristo), o Império Romano havia disponibilizado
cerca de 144 latrinas públicas que contavam com água corrente.
Eigenheer acrescenta ainda que a distinção entre fezes e lixo só começou a existir
mais claramente a partir da segunda metade do século 19, de modo que eles passaram a ser
colectados separadamente. E o vaso sanitário teve um papel importante na destinação
diferenciada de cada tipo de material. Contudo, essa ideia não pegou assim tão fácil. Sistema
de descarga a fabricação desta peça deve ser de qualidade especialmente alta, recomenda-se
testar o produto no estande, caso esta opção não esteja disponível na loja, deve-se consultar
informações na Internet: a reputação do fabricante, avaliações de usuários.
2.2 -Materiais e métodos de montagem técnica
2.2.1 - Materiais
Para a confecção do protótipo foram seleccionados materiais diversos, porém,
visando um protótipo mais económico, serão comprados componentes mais baratos em
comparação a os de uma utilização em escala real do projecto em questão. A seguir, será
disposta uma tabela com os componentes utilizados no protótipo:
2.2.2 - Automação

É todo processo que visa a transformar uma máquina, aparelho ou instrumentos de


manual para automático.
2.2.3 - Vaso Sanitário
É um objecto usado para satisfazer as necessidades fisiológicas do ser humano (urina
e evacuar).

2.2.3.1 - Materiais que são feitos


Segundo o site “Draco News” (dia 12 Jan 2018, online) Os vasos sanitários são feitos
de vítreo,nome correto do material que chamamos de porcelana. O item é fabricado por meio
de um processo que utiliza água e argila, que émoldada e coberta por esmalte. Feito isso, é
passado por um forno que completa o processo de fabricação,que pode ser considerado de
baixo custo.
O vaso sanitário também é feito de cerâmica, que por sua vez é produzido a partir de
uma mistura de argila, feldspato, quartzo e caulim.

2.2.3.2 – Tipos de vasos sanitários

Segundo o site “homify” atualmente, existem três tipos de vaso sanitário no mercado:
▪ vaso sanitário convencional, com válvula de descarga;
▪ vaso sanitário com caixa acoplada, um vaso sanitário mais moderno do que o
convencional;
▪ vaso sanitário com sistema a vácuo, perfeito para quem se preocupa prioritariamente
com a sustentabilidade.
Com válvula de descarga
Este tipo de vaso sanitário é ainda o mais popular e também o que mais consome
água. Ele tem a válvula de descarga separada da bacia sanitária e ocupa menos espaço no
banheiro ou lavabo, já que o sistema de descarga está instalado na parede. Ele é geralmente
mais barato que as outras opções, mas sua manutenção é mais complicada justamente pelo
fato de seu sistema de descarga estar embutido na parede. Por isso, a instalação e a mão-de-
obra podem ser mais caras. No vaso sanitário com válvula de descarga, a água sai com mais
pressão e mais volume para eliminar os dejetos. Ele costuma ser mais compacto, o que é uma
vantagem em banheiros pequenos. Como desvantagem, cada descarga pode gerar um gasto de
até 14 litros de água.

Figura 2- vaso sanitário convencional

Fonte: leroymerlin. Disponivel em:


<https://cdn.leroymerlin.com.br/products/kit_vaso_sanitario_convencional_etna_ip2_branco_icasa_91067494_
e641_600x600.jpg>.Acessado em: <10/02/2023>
Com caixa acoplada
O vaso sanitário com caixa acoplada tem um design mais moderno e custa um pouco
mais do que o convencional. Mas ele tem a vantagem de ser mais sustentável do que o vaso
sanitário com válvula de descarga, pois sua caixa tem um reservatório que dispensa água em
menor quantidade. Geralmente, o vaso sanitário com caixa acoplada oferece duplo
acionamento. Um dos botões libera três litros de água no caso de dejetos líquidos e o outro
libera seis litros de água no caso de dejetos sólidos. O acionamento duplo representa
sustentabilidade, já que permite uma economia de água de até 60%. Outra vantagem é que a
manutenção é facilitada pelo fato de a caixa estar fora da parede. Essa mesma característica,
porém, não o recomenda para banheiros pequenos.
Figura 3 - Vaso sanitário co caixa acoplada

Fonte: leroymerlin. Disponível em:


<https://cdn.leroymerlin.com.br/products/kit_vaso_sanitario_com_caixa_acoplada_3_6l_saida_vertical_lille_br
anco_sensea_89841815_454e_300x300.jpg>. Acessado em: <10/02/2023>

Com sistema a vácuo

O vaso sanitário que mais economiza água é aquele com sistema a vácuo. A cada
descarga, ele libera somente 1,2 litro de água, quantidade suficiente para limpar a bacia
sanitária. O sistema por pressão aspira os líquidos e dejetos e os dispensa no esgoto. A
instalação desse tipo de vaso sanitário é mais cara, uma vez que ela exige mão-de-obra
qualificada e canos adequados para suportar a pressão no momento da descarga. A bacia
sanitária também é mais cara do que as dos tipos anteriores

Figura 4 - vaso sanitário com sistema a vácuo

Fonte: arksustentavel. Disponivel em:


<https://cdn.arksustentavel.com/19f87002a6c5af7937dc4b63a71e630f8714eb7d5db61697e384e1345deeed2186
45e0decfa4311dbf094ab74a23da9a19f79ec94a9205331e06e0cc0a1c4121_5aeffb22aa.webp>. Acessado em:
<10/02/2023>
2.2.4 - Sensor
Um sensor é geralmente definido como um dispositivo que recebe e responde a um
estímulo ou um sinal. Normalmente, os sensores são aqueles que respondem com um sinal
eléctricos um estímulo ou um sinal.

Figura 5. Sensores
Fonte: djpautomacao. Disponível em: <https://djpautomacao.com/wp-
content/uploads/2021/03/sensor-retro-reflexivo-1200x900.png>. Acessado em: <10/02/2023>
2.2.4.1 - Tipos de sensores

Segundo “Cristiano B. Silveira” (25/01/2017), os principais tipos de sensores são:


capacitivos, indutivos, fotoeléctricos, fibras ópticas, sensor lasers, sensores ultra-sónicos,
sensores magnéticos, sensores transdutores lineares, sensores de pressão, sensores de imagem
linha CVS, etc.

Sensor capacitivo

Segundo “Cristiano B. Silveira” (25/01/2017), sensor capacitivo, este tipo de sensor


permite a detecção sem contacto e a medição linear de pequenos deslocamentos, da ordem de
aproximadamente zero até três centímetros com uma resolução que pode chegar à
nanométrica.

Figura 6. Sensor capacitivo ou de proximidade capacitivo


Fonte: citisystems. Disponível em:< https://www.citisystems.com.br/sensor-capacitivo/> Acessado em:
<10/02/2023>
Embora apresente a mesma função principal, o sensor capacitivo possui algumas
características diferentes em relação aos sensores de proximidade que operam a partir de
corrente parasita, tais como os sensores indutivos.

Funcionamento e construção do Sensor Capacitivo, antes de entender o


funcionamento de um sensor capacitivo, são necessárias algumas definições. Capacitância é a
capacidade de um material de armazenar carga eléctrica. No campo da electrónica, este
princípio é geralmente associado ao dispositivo armazenador de energia chamado capacitor.

Figura 7. Representação de um capacitor de placas paralelas


Fonte: citisystems. Disponível em: <https://www.citisystems.com.br/sensor-capacitivo/>. Acessado
em: <10/02/2023>
Para melhor entendimento, considere um capacitor de placas paralelas. Este tipo de
capacitor possui duas placas de material condutor posicionadas paralelamente e, entre elas,
existe um material isolante (dieléctrico). O valor da capacitância mútua é proporcional ao
índice de permissividade do material dieléctrico, que é uma propriedade do material, e à área
“A” das placas. E é inversamente proporcional à distância “D” entre as superfícies.
O sensor capacitivo opera de forma similar ao capacitor. No entanto a capacitância do
sensor é variável de acordo com a distância entre a superfície de leitura do sensor e o material
a ser detectado. Também podem ocorrer mudanças na capacitância do sensor pela captação de
material condutivo ou dieléctrico. A alteração da capacitância por fim representa uma
variação no sinal eléctrico emitido pelo dispositivo.

Sensores indutivos

Os sensores Indutivos, também conhecidos como sensores de proximidade, são


dispositivos electrónicos para o ambiente industrial na detecção de partes e peças metálicas
não só de ferro ou aço, como também alumínio, latão e aço inox.

Sensor capacitivo vs sensor indutivo.


Nas aplicações industriais, existem casos em que o sensor capacitivo leva vantagem.
Em outros casos, os sensores de indução oferecem maiores vantagens. E existem situações em
que as demais categorias de sensores, como os ópticos ou ultra-sónicos, podem suprir melhor
a necessidade do projecto por possuírem maior alcance.

Considerando o efeito de campo eléctrico do sensor capacitivo e o efeito de campo


magnético do sensor indutivo, diversas diferenças de operação são notáveis. A tabela 1
apresenta uma análise comparativa entre as duas famílias de sensores de acordo com
determinados factores de operação.

Tabela 1 - Comparação resumida entre as categorias de sensor capacitivo e indutivos, tirado do site:
https://www.citisystems.com.br/sensor-capacitivo/

De acordo com a tabela 1 é possível verificar que, em determinadas situações, a


escolha do sensor capacitivo é mais adequada. Como por exemplo, situações em que é
necessária a instalação de sensores lado a lado ou em embutidos partes metálicas, onde o
campo magnético do sensor indutivo pode causar maior interferência. Além de detectar
também materiais não condutores.
Por outro lado, os sensores indutivos possuem melhor alcance e permitem melhor
operação sujeita a poeira e sujeira. Visto que possuem uma vedação muito boa além de não
captar os materiais não condutores.
Sensores fotoeléctricos
Os sensores fotoeléctricos aumentando o range de detecção sem contacto físico, os
sensores fotoeléctricos são capazes de detectar não só partes e peças de máquinas automáticas,
mas os próprios produtos manufacturados na linha de produção.
Sensores de fibras ópticas
Os sensores de fibras ópticas, modelos microprocessados, sistema de detecção da
fibra por barreira ou foto sensor. Lentes opcionais para diversas aplicações.
Sensores lasers
Os sensores lasers, têm alta sensibilidade e alta precisão se comparados aos
tradicionais sensores fotoeléctricos. Modelos não tubulares com alta resolução para as mais
variadas aplicações.
Sensores Ultra-sónicos
Os sensores ultra-sónicos, com saída digital simples ou dupla, saída analógica em
tensão ou corrente. Modelos especiais para detecção de folha dupla.
Sensores magnéticos

Os sensores magnéticos, foram idealizados para detectar o campo magnético gerado


por um ímã que pode ser um accionador magnético. Podem ser aplicados no monitoramento
de válvulas lineares ou cilindros pneumáticos.
Sensores transdutores lineares

Os sensores transdutores lineares, permite a detecção da posição sem contacto, o que


elimina o desgaste de peças e aumenta a vida útil do transdutor. Com excelente resistência
mecânica a vibração e a choques, podem ser instalados em ambientes hostis, inclusive na
presença de agentes contaminantes ou presença de pó.
Sensores de Pressão
Os sensores de pressão, podem ser aplicados em ambientes fabris que requerem
produtos robustos. Há versões para pressão diferencial, com barógrafo, anticorrosivo e display
duplo. Modelos para ar comprimido, gases ou líquidos (inclusive corrosivos). Podem ser
microprocessados com alta resolução, com display, amplificador separado. Modelos tubulares
com invólucros compactos e vários tipos de saída e faixas de pressão
Sensores de Imagem linha CVS
O sensor de Imagem linha CVS, são compactos e reúnem lente, sensor de imagem, LEDs,
display LDC e processador em um único invólucro.
Barreiras fotoeléctricas
Barreiras fotoeléctricas, versões para uso geral e segurança humana. Para segurança
humana versões para protecção de dedos, mãos e braços, com controlador de segurança
incorporado à barreira e classe de protecção 4.
2.2.5 - Botoeiras
As botoeiras são dispositivos de comando, que tem como função ligar/desligar a
carga de um circuito, a partir de um accionamento manual.

Figura 8 - Botoeiras

Fonte: automacaor3. Disponível em: <https://www.automacaor3.com.br/images/produtos/saiba-tudo-sobre-os-

botoes-de-comando.jpg >. Acessado em: <10/02/2023>


2.2.5.1 - Tipos de botoeiras

Segundo o site munda da eléctrica, os principais tipos de botoeiras são: Botão com
retenção, Botão liga e desliga conjugado, Botão sem retenção, Botão de pulso simples, Botão
de pulso duplo, Botão comutador, Botão com chave e Botão cogumelo ou botão de
emergência.
Botão com retenção
A botoeira com retenção, conhecida também como botoeira liga desliga, funciona
accionando e desligando o circuito, ou parte dele, quando pressionada.
Esse tipo de botoeira não retorna para a posição inicial quando pressionada e,
portanto, deve-se pressioná-la novamente para voltar ao estado de posição inicial ou, em
alguns casos, apertar um segundo botão que destrava o primeiro.
Botão sem retenção
A botoeira sem retenção, conhecida também como botão pulsante, possui acção
momentânea, ou seja, permanece ligado ou desligado enquanto estiver pressionado,
retornando à posição inicial quando o botão for liberado.
Botão liga e desliga conjugado
A botoeira liga e desliga conjugada possui dois actuadores de botão sem retenção em
apenas um cabeçote. No entanto, diferente do botão com retenção, ela possui ambos os
accionamentos com os contactos sendo divididos, um lado possuindo o botão liga na cor
verde e o outro lado possuindo o botão desliga na cor vermelha.
Botão de pulso simples
A botoeira de pulso simples ou botão pulsante simples é caracterizado por retornar à
posição inicial quando o usuário deixa de pressioná-lo. Frequentemente é usado para o reset e
reinicialização do ciclo em máquinas e equipamentos, entre outras funções.
Botão de pulso duplo
A botoeira de pulso duplo, que possui um pulsador duplo, conta com duas funções
combinadas para accionamento manual e desligamento, reduzindo assim a quantidade de
botões no painel.
É utilizado com frequência, pois em conjunto com os contactores ou outros
dispositivos, permite impedir o ligamento automático de máquinas e equipamentos em caso
de falta de energia, garantindo a segurança.
Botão comutador
A botoeira comutadora, conhecida também como chave selectora, permite transferir
um circuito eléctrico ou parte dele, a fim de realizar uma segunda função ou ligar outro
dispositivo.
Botão com chave
A botoeira com chave funciona como uma botoeira de emergência! Porém, ao invés
de uma simples trava rotativa para retorno dos contactos à posição inicial, nesta botoeira é
necessário que uma chave destrave o sistema para ocorrer o retorno dos contactos à posição
inicial.
Botão cogumelo ou botão de emergência
A botoeira de emergência é usada para desligar um comando em caso de alguma
anormalidade, possibilitando a realização de alguma manutenção.
Botoeira de pedal
É o tipo de botoeira na qual o accionamento é feito por intermédio do pé.

Figura 9 - Botoeira de pedal

Fonte: Disponível em:<https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRte8BvkTnc8-


iAAOvXLs4LnLx4dGUVqUAXBMnbWRIdBjC0Z4Os4yE5gAjyGoPCxaaF4Ho&usqp=CAU>. Acessado em:
<10/02/2023>
2.2.5.2 - Cores padronizadas para botoeiras

▪ Existem cores padronizadas para os tipos de botões, são elas:


▪ Os botões preto e verde são utilizados para arrancar, ligar e dar partida na
carga.

▪ O botão vermelho é utilizado para parar, desligar ou realizar paradas de


emergência.

▪ O botão amarelo é utilizado para interrupções de um ciclo automático, inverter


o sentido, cancelar operação ou condição perigosa.

▪ Os botões azul e branco são utilizados para outras funções que não sejam as
citadas acima.

2.2.5.3 – Simbologia e Contactos


As botoeiras possuem contactos NA e NF ou NO e NC, onde os números 1 e 2 são
para contacto fechado e 3 e 4 para contactos abertos.
Figura 10 - Contactos das botoeiras

Fonte: blogspot. Disponível em:< https://4.bp.blogspot.com/-pmXBGACLamk/UUZqiH-


jNpI/AAAAAAAACaw/GSmwagVhBp0/s1600/Botoeiras.jpg >. Acessado em: <10/02/2023>
2.2.6 - Sinalizadores luminosos
Os sinalizadores são utilizados para indicar o Status de operação em algum
equipamento ou alertar o operador em caso de alguma anomalia.

Figura 11 - sinalizadores luminosos

Fonte: mundodaeletrica. Disponível em:


<https://www.mundodaeletrica.com.br/y/2219/Sinalizadores.-300x213.jpg>. Acessado em: <10/02/2023>
2.2.6.1 - Tipos de sinalizadores luminosos
Segundo o site da Schemersal, os principais tipos de sinalizadores luminosos são:
Sinalizadores Leds, torre luminosa modular e torre luminosa compacta.

2.2.6.2 - Cores e Significados


Os sinalizadores luminosos se encontram em diversas cores, e para cada cor tem um
respectivo significado, e para seguir um padrão as normas NR26 e NR12, citam o uso das
cores verde, vermelho, amarelo, azul e branco. O uso das cores deve ser da forma mais
simples e reduzida, evitando confundir o profissional que opera o painel, assim temos:

▪ Verde: Máquina em perfeita condição de funcionamento, pronta para operar.


▪ Vermelho: Estado de alerta, máquina parada, seja por dispositivo de emergência ou de
protecção.

▪ Amarelo: Atenção, Alarme de falha, grandezas do sistema, como temperatura atingindo


valor máximo.

▪ Branco: Circuito pronto para funcionar, indica que tudo está normal.
▪ Azul: Função qualquer que não seja nenhuma acima.
2.2.6.3 - Simbologia e Contactos
Segundo o site “mundo da eléctrica” da a simbologia dos sinalizadores é conforme ilustrado
na figura abaixo, e os seus contactos de ligação são X1 e X2.
Figura 12 - Simbologia do sinalizador luminoso

Fonte: engelogic. Disponível em: <https://www.google.com/url?


sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.engelogic.com.br%2Fdownload%2Fdispositivos.pdf&psig=AOvVaw1Q2df3
6B_4cNe3uKa07KXG&ust=1681212901459000&source=images&cd=vfe&ved=0CBEQjRxqFwoTCNCWkYucn
_4CFQAAAAAdAAAAABAE>. Acessado em: <10/02/2023>

2.2.7 - Relé
O relê é um interruptor electromecânico que permite a abertura e fechamento de um
circuito eléctrico, ou seja, pode bloquear ou não o fluxo de corrente eléctrica.

Figura 13 - Estrutura de um rele

Fonte: aprendendoeletrica. Disponível em: <https://aprendendoeletrica.com/o-que-sao-reles-

temporizadores/>. Acessado em: <10/02/2023>

2.2.7.1 - Princípio de funcionamento


A actividade desse interruptor acontece quando a corrente eléctrica passa pelas
espiras da bobina do relê, na qual é criado um campo magnético que atrai a alavanca
encarregada pela mudança do estado dos contactos.
Ao suspender a corrente da bobina o campo magnético também se suspende,
ocasionando a volta dos contactos para a posição original. Os relês podem ter algumas
configurações quanto aos seus contactos: podem ser NA, NF ou ambos, neste caso
com contacto comum ou central (C).
O NA é o contacto normalmente aberto, ou seja, abrem enquanto a bobina não está
energizada e se fecham quando a bobina ganha corrente. Já os NF, são o oposto, se abrem
quando a bobina ganha corrente. Por fim, o contacto comum ou C é comum pois, a partir do
momento que o contacto NA fecha é com o C que se estabelece a condução, e o contrário
acontece com o NF.

2.2.7.2 - Suas aplicações


No que diz respeito as suas aplicações, os relês são utilizados em automações
residenciais e comerciais. Por exemplo: portões electrónicos, accionamento de lâmpadas e
janelas electrónicas.
2.2.7.3 - Tipos de relês
Segundo o site “fiocamp” existem (4) quatro principais tipos de relés que são: relés
temporizadores, relés térmicos, relés de protecção, relé fotoeléctrico e reles de uso geral
(electromecânico).
2.2.7.3.1 - Relês temporizadores
São reles geralmente utilizados nos quadros de comando, lâmpadas e electrónicos,
criando a programação para ligar e desligar.
Sua Classificação
Os reles temporizadores classificam-se em: temporizador com retardo na energização
(on delay), temporizador com retardo na desenergização (off delay), Temporizador cíclico, e
temporizadora estrela triangulo.
Temporizador com retardo na energização (on delay)
Após energizar sua bobina, dá-se início a contagem do tempo que foi inicialmente
ajustado. Ao atingir o tempo, ocorre a comutação dos contactos, os quais permanecem nesta
posição até que a alimentação seja retirada.

Figura 14 - Temporizador com retardo na energização (on delay)

Fonte: aprendendoeletrica. Disponível em:< https://aprendendoeletrica.com/o-que-sao-reles-temporizadores/>


Acessado em: <10/02/2023>

Figura 15 - Simbologia do relé temporizador com retardo na energização (on delay)

Fonte: aprendendoeletrica. Disponível em:<


https://aprendendoeletrica.com/o-que-sao-reles-
temporizadores/> Acessado em: <12/02/2023>
Temporizador com retardo na desenergização (off delay)
Após energizar sua bobina, ocorre a comutação instantânea dos contactos. Ao se
retirar a alimentação do relé, dá-se início a contagem do tempo que foi inicialmente ajustado.
Ao atingir o tempo, ocorre a comutação dos contactos, que retornam para sua posição
original.

Figura 16. Temporizador com retardo na desenergização (off delay)

Fonte: aprendendoeletrica. Disponível em:< https://aprendendoeletrica.com/o-que-sao-reles-temporizadores/>


Acessado em: <12/02/2023>

Figura 17 - Simbologia do relé temporizador com retardo na desenergização (off delay)

Fonte: aprendendoeletrica. Disponível em:< https://aprendendoeletrica.com/o-que-sao-reles-temporizadores/>


Acessado em: <12/02/2023>
Temporizador estrela-triângulo
Após energizar sua bobina, ocorre a comutação instantânea dos contactos estrela. Ao
atingir o tempo que foi inicialmente ajustado, os contactos estrela voltam a sua posição
original e dá-se início a uma nova temporização interna do relé, de 100 ms, para que ocorra a
comutação dos contactos triângulo, os quais permanecem nesta posição até que a alimentação
seja retirada.

Figura 18. Temporizador estrela-triângulo


Fonte: aprendendoeletrica. Disponível em:< https://aprendendoeletrica.com/o-que-sao-reles-temporizadores/>
Acessado em: <12/02/2023>

Figura 19 - Simbologia do relé temporizador estrela-triângulo

Fonte: aprendendoeletrica. Disponível em:< https://aprendendoeletrica.com/o-que-sao-reles-temporizadores/>


Acessado em: <12/02/2023>
Temporizador cíclico
O Temporizador Electrónico Cíclico TCS é um dispositivo para
accionamento/desaccionamento eléctrico de processos em função de tempos pré-
seleccionados.

5
Figura 20 - Temporizador cíclico
5
Fonte: ferramentasgerais. Disponível em
<https://ferramentasgerais.vteximg.com.br/arquivos/ids/648164/Rele-ciclico-10-100S-220V-50-60-Hz-RTW-
CI01-U100SE40-10046643---WEG---10046643---WEG.jpg?v=638077621675400000> . Acessado em:
<12/02/2023>

Figura 21 - Simbologia do relé temporizador cíclico

Fonte: Disponível em:< https://www.mundodaeletrica.com.br/y/12779/ciclico.jpg>. Acessado em:


<12/02/2023>
2.2.7.3.2 - Relês térmicos
Os reles térmicos são reles que podem ser usados em qualquer lugar onde seja
necessário o controle da temperatura. Por exemplo: ar condicionado, incubadoras e etc.
2.2.7.3.3 - Relês de protecção
Os reles de protecção são muito importantes porque são capazes de medir grandezas
de tensão, isolamento, sequência de fase, entre outros. O componente funciona de acordo com
as correntes eléctricas, que podem criar campos electromagnéticos e causar a ligação ou
desligamento do dispositivo.
2.2.7.3.4 - Relé fotoeléctrico

É um relé utilizado na automação residencial e em ruas e estradas, seu


principal objectivo é que um determinado circuito seja ligado ou desligado
automaticamente através da quantidade de luz. Sendo fundamental para a
segurança e economia de energia.
2.2.7.3.5 - Relês para uso geral
São reles utilizados para accionamentos de cargas em aplicações diversas, uma
característica interessante dos relês para uso geral é que o circuito de carga está
completamente isolado do de controle, podendo inclusive trabalhar com tensões diferentes
entre controle e carga. Porém esse componente (como todos os outros) possui limitações. A
corrente e tensão máxima admitida entre os terminais deve ser observada e respeitada. Caso
contrário, a vida útil do relê estará comprometida.

2.2.8 - Chave de fim de curso


Segundo “Henrique Mattede” (2006,) a chave fim de curso é um dispositivo
electromecânico que consegue determinar que um motor ou outra estrutura ligada ao seu eixo,
chegou ao fim do seu campo de accionamento, ou seja, chegou ao fim do seu curso.

Figura 22 - Chaves de fim do curso

Fonte: aprendendoeletrica. Disponível em: <https://aprendendoeletrica.com/wp-


content/uploads/2019/02/chave-fim-de-curso-1.jpg>.Acessado em: <12/02/2023>

A chave fim de curso consegue ser actuada por uma mínima força externa, tem baixo
custo de aquisição e consegue desempenhar a sua função em um circuito várias vezes! Em
média, o número de actuações de uma chave fim de curso ultrapassa o valor de 1 milhão de
ciclos, podendo chegar em até 10 milhões de ciclos, dependendo do modelo.
2.2.8.1 - Características da chave fim de curso

A chave fim de curso tem em sua composição três elementos básicos que são:
▪ Caixa
▪ Contacto
▪ Actuador
Caixa
A caixa é uma estrutura que pode ser metálica ou plástica, dependendo do tipo da
chave fim de curso. A caixa abriga os contactos e o actuador, deixando o conjunto da chave
fim de curso unido.
Contacto
Na chave fim de curso existe um contacto que geralmente é normalmente fechado
(NF), embora exista também alguns modelos de chave fim de curso com o contacto
normalmente aberto (NA). Este contacto será usado dentro do circuito afim de fazer com que
a actuação da chave fim de curso interrompa ou accione algum outro dispositivo.
Actuador
O actuador é a parte da chave fim de curso que recebe a força externa, imagine essa
parte como um interruptor que accionamos para ligar uma lâmpada, a força externa é a
pressão que exercemos sobre o interruptor.
No caso da chave fim de curso, o accionador pode ter diferentes formas como por
exemplo:
▪ Pinos arredondados
▪ Pinos com roletes
▪ Alavancas com roletes
▪ Alavancas angularem com roletes
▪ Alavanca de rotação
2.2.8.2 - Funcionamento da chave fim de curso
Funcionamento da chave fim de curso, quando o actuador da chave fim de curso
recebe alguma acção de força externa, este abre ou fecha o contacto que existe na chave fim
de curso. Este contacto estará implementado dentro de um circuito eléctrico e assumirá o
estado conforme projectado.
2.2.8.3 - Suas aplicações
Aplicações da chave fim de curso, existem diversos modelos de chave fim de
curso que podem ser instalados em diferentes posições de accionamento (vertical, horizontal
ou diagonal). A chave fim de curso tem grande aplicação na indústria, em situações que
exigem indicar o posicionamento, monitorar ou detectar partes e peças de uma máquina ou
processo.
Na robótica, a chave fim de curso tem como aplicação identificar degraus, paredes ou
até mesmo como medida de segurança, impedindo que o motor seja forçado. No dia a dia,
podemos encontrar fins de curso em portões electrónicos, por exemplo.
Dentre as aplicações mais comuns das chaves fim de curso estão:
▪ Inversão de polaridade
▪ Circuito de tempo
▪ Mudança de estado ou função
▪ Accionamento biestável

2.2.9 - Fonte de alimentação AC/DC


A fonte de alimentação é um dispositivo que converte a corrente alternada da rede em
corrente contínua e ajusta a tensão às necessidades do dispositivo.

Figura 23 – Fonte de alimentação

Fonte: cdnplantec. Disponível em:< https://cdnplantec.b-


cdn.net/arquivos/produtos/imagens_adicionais/large/FOTO_3f28c6d2c246c5bd6c5c663ccb0d9730.jpg>.
Acessado em: <12/02/2023>
2.2.9.1 - Sua constituição
Quanto a sua constituição, as fontes de alimentação AC/DC ou conversores AC/DC
estão constituídos por: Transformador, díodos, condensador e potenciómetro, tal como
ilustrado no diagrama de bloco da figura abaixo.
Figura 24 – Diagrama de fonte de alimentação

Fonte: cdnplantec. Disponível em:< https://cdnplantec.b-


cdn.net/arquivos/produtos/imagens_adicionais/large/FOTO_3f28c6d2c246c5bd6c5c663ccb0d9730.jpg>.
Acessado em: <12/02/2023>
2.2.10 - Fusível
Fusível é um dispositivo utilizado para proteger um circuito eléctrico de um curto-
circuito (sobrecorrente) e sobrecarga de longa duração.
2.2.10.1 - Categorias de uso dos fusíveis
Para isso, existe uma categorização das classes de serviço dos fusíveis. Eles são
classificados com duas letras.
A primeira é minúscula e indica se o fusível protege apenas contra curto-circuito ou
se protege também contra sobrecarga. Já a segunda letra é maiúscula e indica para que tipo de
circuito aquele fusível é indicado a figura abaixo ilustra a classificações de fusíveis.

Tabela 2 - Categorias de uso dos fusíveis

2.2.10.2 - Tipos de Fusíveis


Os tipos de fusíveis são: Fusível NH, de vidro, tipo cartucho, diazed, Neozed,
automativo, elo fusível, chave fusível, etc, tal como mostrado na figura abaixo.

Figura 25 - Tipos de fusíveis

Fusível NH
Os fusíveis do tipo NH, são utilizados para proteger instalações eléctricas industriais
de sobrecorrente de curto-circuito. Sua categoria de utilização é “gL/gG”, e podem ter seis
tamanhos diferentes. Atendem correntes nominais de 6 a 1250A. São limitadores de corrente e
possuem alta capacidade de interrupção (120KA em até 690VCA).
Fusível D
Os fusíveis tipo D, são utilizados para proteger instalações eléctricas de curto-
circuito. São seguros e podem ser manuseados sem risco de choque. Sua categoria de
utilização é “gL/gG” e podem ter 3 tamanhos diferentes. Atendem a correntes nominais de 2 a
100A, com capacidade de interrupção de 20A – 100kA e de 25 a 63A – 50 a 70 kA.
Fusíveis ultra-rápidos
Os fusíveis ultra-rápidos, são utilizados para proteger circuitos rectificadores e
conversores de frequência.
2.2.10.2 - Dimensionamento de Fusíveis
No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados, no mínimo,
os seguintes pontos:
1º Critério de escolha do Fusível - Devem suportar o pico de corrente () dos motores
durante o tempo de partida (TP) sem se fundir. Com o valor de e TP determina-se pelas curvas
características dos fusíveis fornecidas pelos fabricantes o valor necessário do fusível, 1o
critério. 2º Critério de escolha do Fusível – devem ser especificados com uma corrente
superior a 20% acima do valor nominal da corrente (In) do circuito que irá proteger. Este
procedimento permite preservar o fusível do envelhecimento prematuro, mantendo a vida útil
do fusível.

(A)
Onde: - Corrente do fusível (A).
– Corrente nominal do circuito (A).
2.2.11 - Motor eléctrico

Segundo “Abecom” (dia 03 Fevereiro 2022) Motores eléctricos são


equipamentos que possuem a característica de transformar energia eléctrica em
energia mecânica.

Figura 26: Motor

Fonte: revoltis. Disponível em:< https://revoltis.com.br/wp-


content/uploads/2019/01/motor_monofasico_uso_rural.jpg>. Acessado em: <12/02/2023>
2.2.11.1 - Seu princípio de funcionamento

O funcionamento do motor eléctrico parte do princípio do electromagnetismo: os


condutores situados num campo magnético e atravessados por correntes eléctricas
sofrem a acção de uma força mecânica – ou electroíman exercem forças de atracção ou
repulsão sobre outros materiais magnéticos.
2.2.11.2 - Sua classificação
Em função dos tipos de motores eléctricos que existem, podemos dividi-los
basicamente em três grupos que são: motores de corrente contínua, motores de corrente
alternada e os motores universais.
2.2.11.2.1 - Motor eléctrico de corrente alternada
Um motor de corrente alternada (CA) é um motor eléctrico que é alimentado por
corrente alternada. São motores eléctricos mais usados.
No motor de corrente alternada um campo magnético é produzido por bobinas
percorridas por correntes eléctricas alternadas. Ou seja, há um rotor constituído por um ímã ou
bobina que é alimentado pela corrente eléctrica.
Dessa forma, funciona a partir da variação cíclica da corrente eléctrica em relação à
intensidade e direcção.
Só para esclarecer, a corrente eléctrica alternada (CA) ocorre por meio da condução
de eléctrons que oscilam em volta de um ponto fixo, a uma frequência de 50 Hz.
2.2.11.2.2 - Motor eléctrico de corrente contínua
Motor de Corrente Contínua (motor CC), como o nome supõe, é um motor accionado
por uma fonte de alimentação de corrente contínua. Trata-se de um tipo de Máquina de
Corrente Contínua (MCC) que converte energia eléctrica em energia mecânica.
A sigla DC se refere ao seu nome em inglês “Direct Curent”. Esse motor
eléctrico rotativo consegue variar a velocidade de equipamentos industriais em uma ampla
faixa, com a intensidade da corrente sendo alterada ou aplicando uma tensão variável de
alimentação.
A maior parte dos motores CC possui um componente interno capaz de alterar a
direcção da corrente periodicamente. A troca de energia entre estator e rotor (comutação) é
realizada com escovas ou sem escovas.
Seu funcionamento
Funcionamento do Motor CC, O motor se move a partir do torque eléctrico
produzido pelo rotor e seus enrolamentos de armadura. O estator, com os enrolamentos de
campo ou ímãs permanentes, gera um fluxo magnético que atravessa essa armadura. Então, é
criado um campo de excitação, com pólos norte e sul. Um comutador faz a corrente circular
constantemente na mesma direcção da armadura. O contacto deste enrolamento é feito,
normalmente, por escovas de carvão, que introduzem energia eléctrica nele. Assim, quando
um condutor de energia eléctrica está em um campo magnético, ele concebe uma força
mecânica que resulta em torque e giro do eixo do motor.

Figura 27: motores de correntes (CC)

Fonte: kalatec. Disponível em: <https://blog.kalatec.com.br/motor-corrente-continua/>. Acessado


em: <12/02/2023>

Sua constituição
O motor CC é geralmente constituído por esses elementos: Estator, rotor, comutador
e escovas.
Estator ou enrolamento de campo – parte fixa do motor, tem estrutura ferromagnética
com polos que recebem bobinas ou um ímã permanente. Os polos induzem tensão às bobinas;
Rotor ou armadura – electroíman composto de uma parte central de ferro com
enrolamentos. Tem formato cilíndrico sendo formado por bobinas que, após tencionadas,
geram um campo magnético, convertendo energia ou produzindo movimento. O rotor também
abriga o comutador com escovas;
Comutador – anel mecânico que rectifica a tensão, actuando como um díodo
rectificador. Faz com que as correntes que passaram pelas bobinas mantenham sempre o
mesmo sentido. Faz contacto com as partes fixa e girante por meio de escovas feitas de grafite
ou liga de carbono;
Escovas – realizam o contacto eléctrico entre a parte fixa e a girante com atrito
constante que desgasta a peça, exigindo manutenção frequente;
A facilidade em controlar a velocidade é o ponto de destaque dos motores CC. Além
disso, sua versatilidade permite que atenda a pequenas aplicações domésticas ou grandes
projectos da indústria.

Vantagens e desvantagens

Vantagens
▪ A velocidade pode ser controlada rapidamente em uma faixa de valores
abrangente;
▪ Pode ter a velocidade controlada pelo campo ou pela armadura;
▪ Os conversores de controle do motor CC são compactos;
▪ Permite aceleramento, frenagem e alteração do sentido do giro;
▪ O torque permanece constante durante a variação de velocidade;
▪ Seu conjugado de partida é elevado;
▪ Tem boa precisão e dispensa reduções mecânicas;
▪ Tem facilidade de transporte e limpeza;
▪ Seu comando é simples.

Desvantagens
▪ Exige manutenção frequente, especialmente para os modelos com escovas;
▪ São maiores e mais caros quando comparados a componentes electrónicos de
tensão alternada e motores de indução AC de potência igual;
▪ Tem dissipação térmica dificultada;
▪ Por conta de sua estrutura, tem elevado momento de inércia.
2.2.11.2.3 - Motor eléctrico Universal
Esse modelo de propulsor trabalha com as duas formas de corrente eléctrica,
alternada e continua.
O motor mais comum no mercado é o motor CC série. Ele tem ligação em série entre
o estator e o rotor. Dessa forma, permite alterar o polo de entrada de energia sem mudar o
sentido de rotação.
2.2.12 - Electroválvula
Segundo o site “Electro Física” (dia 04 de Abril 2013) É um dispositivo que do
ponto de vista mecânico é destinado a abrir e fechar um fluxo, seja ele: ar, água, óleo, gases,
etc. Então electroválvula é um dispositivo que abre e fecha algum fluxo através de sinal
eléctrico, por exemplo, tem uma tubulação de água que quer-se abrir, só que sem manusear
nada somente quando alimentar com corrente eléctrica essa válvula ira deixa a água passar e
quando eu desenergizar esse dispositivo a mesma fechará a água.

Figura 28: Electroválvula

Fonte: eletrofisica1. Disponível em: < https://eletrofisica1.blogspot.com/2013/04/eletrovalvula.html>.


Acessado em: <12/02/2023>

2.2.12.1- Sua constituição


Quanto a sua configuração, a electroválvula está constituída por:
• parte mecânica

• parte eléctrica.

Parte mecânica
A parte mecânica nada mais é que um registro de pressionar ou puxar, se você mover
o êmbolo dar passagem, se mover em outro sentido fecha.

Parte eléctrica
A parte eléctrica ou actuadora nada mais é que uma bobina solenóide (um imã
artificial) que ao receber corrente eléctrica gera um campo magnético que atrai o embolo da
parte mecânica.
Normalmente as electroválvulas são compostas por estas duas partes, algumas podem
vir com registro, para controle de vazão. Logica de funcionamento.
De acordo com Ana F. F. Rodrigues (2015) Às válvulas que são accionadas por
solenóides dá-se o nome de electroválvulas. Deste modo é exequível verificar a abertura e o
fecho das válvulas automaticamente, isto é, controladamente e à distância. Na figura seguinte
é representado o conjunto electroválvula e solenóide.
Primeiramente, a electroválvula está fechada, ou seja, não há passagem de fluído da
câmara de entrada para a câmara de saída, uma vez que não existe passagem de fluxo de
corrente no solenóide e, por conseguinte, o núcleo móvel está desmagnetizado. Em seguida, o
núcleo móvel é atraído para o núcleo fixo, isto é, existe fluxo de corrente no solenóide, o que
permite a abertura da electroválvula, permitindo a passagem do fluído da câmara de entrada
para a câmara de saída.
2.2.12.2 -Princípio de funcionamento
Então quando energizo a corrente eléctrica percorre a bobina solenóide formando um
campo magnético resultante que atrai o êmbolo, ao deslocar o êmbolo o mesmo abre espaço e
da passagem ao fluxo. Quando interrompe a corrente eléctrica o campo magnético cessa, o
êmbolo deixa de ser atraído e uma mola empurra o êmbolo para sua posição inicial fechando o
fluxo.
2.2.13 - Apoios
A relação entre os elementos estruturais se dá por meio de apoios, sendo que estes
podem ser do tipo apoio móvel (primeiro género), apoio fixo (segundo género) ou engaste
(terceiro género).
2.2.13.1 - Apoio móvel
O apoio móvel, é representado pelo triângulo com rodas em baixo e faz a restrição de
movimentação apenas no sentido perpendicular o que significa que ele reage em apenas um
sentido.

Figura 29: Apoio móvel

2.2.13.2 - Apoio fixo


É um vínculo que une os elementos estruturais, impedindo o deslocamento nas
direcções horizontais e verticais, todavia não há restrição a rotação.

Figura 30: O apoio fixo

2.13.3 -Engaste
É um tipo de apoio em que há a restrição de deslocamento nos eixos x, y e z, ou seja,
há três vínculos na estrutura que impedem os movimentos na horizontal, na vertical e rotação.
Figura
31:O engaste

Deflexão das vigas


É o deslocamento na direcção y de qualquer ponto no eixo da viga, como apresenta a
Figura abaixo.
Figura 32 - demostração da deflexão numa viga
engastada em um lado

𝛾 – Deformação na direcção y.

Para o cálculo da deflexão utiliza-se a seguinte equação:


2.2.14 -Softwares utilizados para elaboração deste projecto
AutoCad
Lançado em 1982 pela Autodesk, Inc., o AutoCad é um programa de software de
Desenho Assistido por Computador (DAC) ou CAD (do inglês: computer aided design) em
2D e 3D (3 dimensões), utilizado para a criação de projectos para edifícios, pontes e outros
projectos de engenharia.
Na elaboração deste projecto, o programa Autocad, foi utilizado para desenhar alguns
componentes do transportador em estudo e o seu produto final, de modo a facilitar a
visualização.

Figura 33 - Ambiente de trabalho Autocad


Fonte: Javapoint. Disponível em:
<https://static.javatpoint.com/tutorial/autocad/images/autoca
d-display2.png>. Acessado em: <16/01/2023>.
CADE SIMU
Cade Simu é um software electrotécnico que nos auxilia na criação de diagramas de
comandos eléctricos permitindo realizar a inserção de diversos símbolos electrotécnicos
encontrados divididos em bibliotecas.
Na elaboração deste projecto, o programa Cade Simu foi utilizado para a montagem
do esquema e simulação eléctrica do mecanismo.

Figura 34 - Ambiente de trabalho CADE SIMU

Fonte: Javapoint. Disponível em:


<https://i0.wp.com/engenheirocaicara.com/wp-
content/uploads/2019/03/telainicial02.jpg?
resize=600%2C318>. Acessado em: <16/01/2023>.
Ftool
O ftool é uma das mais conhecidas ferramentas para análise estrutural bidimensional.
Com ele é possível montar uma grande variedade de esquemas estruturais e, especificando
alguns parâmetros, construir os gráficos de momento flector, esforço normal e cortante, linha
elástica e gráfico de configuração deformada.
No dimensionamento da estrutura inicial foram necessárias muitas considerações de
projecto para sua elaboração, na elaboração deste projecto, o programa Ftool foi utilizado para
a decomposição das forças, de modo a determinar as cargas axiais que actuam sobre os
apoios.

Figura 35 - Ambiente de trabalho FTool

Fonte: Javapoint. Disponível em:


<https://i0.wp.com/engenheirocaicara.com/wp-
content/uploads/2019/03/telainicial02.jpg?
resize=600%2C318>. Acessado em: <16/01/2023>.
2.2.15 - Elementos de ligação mecânica
Anilha
É um anel plano em forma de disco com um orifício no meio. Ela tem a função de
distribuir igualmente a força de aperto entre a porca, o parafuso e as partes montadas.
De todos existentes, as mais utilizadas nas uniões de peças são:

▪ Anilha lisa;
▪ Anilha de mola.
Anilhas lisa
Além de distribuir igualmente o aperto, também têm a função de melhorar os
aspectos do conjunto.
Anilhas de mola
São utilizadas na montagem de conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços
e grandes vibrações.
Parafusos
São elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto é, as
peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os
parafusos que as mantêm unidas.
Porcas
Porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica geralmente metálica, com um
furo roscado no qual se encaixa um parafuso, ou uma barra roscada.
2.2.16 - Tratamento e protecção de materiais
A corrosão é um fenómeno natural que ataca estruturas de metal e suas ligas. Pode-se
dizer que ela é a forma que a natureza tem de fazer com que os metais voltem à forma de seus
minérios, que são óxidos ou sais. A protecção contra a corrosão do ferro e de outros metais
pode ser feita por meio do revestimento da peça com tintas, esmaltes, óxidos e outros metais.
2.2.17 -Acoplamentos
Segundo o site “acoplastbrasil” acoplamentos são elementos de transmissão
mecânica primordiais para indústrias pois fazem a conexão entre dois sistemas maquinários.
A principal função do acoplamento é promover a transmissão de torque de um
accionamento.
2.2.17.1 – Tipos de acoplamentos
Segundo o site “acoplastbrasil” os principais tipos de acoplamentos são:

▪ Elásticos ou flexíveis;
▪ Precisão;
▪ Rígidos ou fixos;
▪ Lâminas;
▪ Engrenagens;
▪ Hidráulicos;
▪ Magnéticos;
2.2.18 - Requisitos técnicos de segurança
2.2.18.1Requisitos de segurança eléctrica
Para instalações eléctricas de baixa tensão, o IRSEA fornece as medidas necessárias
para que a ênfase com relação à segurança e protecção tenha como objectivo principal evitar a
ocorrência de sobrecarga, curtos-circuitos, choques eléctricos, causas de muitos acidentes e de
outros problemas sérios que poderão ser ocasionados devido ao mau uso de electricidade.
Aterramento
Aterramento significa ligação permanente de partes metálicas dos equipamentos
eléctricos com o propósito de formar um caminho condutor de electricidade para a terra.
De acordo com o (ELETROBRÁS, 2009) aterramento eléctrico tem três funções
principais:
▪ Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, (raios) através de
um caminho alternativo para a terra;

▪ Descarregar cargas estáticas nas carcaças das máquinas ou equipamentos para a


terra;

▪ Facilitar o funcionamento dos dispositivos de protecção (fusíveis, disjuntores, etc.),


através da corrente desviada para a terra.

Critérios de selecção da secção do condutor de protecção


De acordo a norma NBR 5410/97 a secção do condutor de protecção é determinada a
partir da tabela (2.1).

Tabela 3 - secção do condutor de protecção

2.2.18.2Requisitos Mecânicos
Assim como os requisitos eléctricos, os mecânicos também abrangem também todas
as condições mecânicas primordiais e necessárias para dotar os sistemas de eficácia e
eficiência mecânica.
Para a estrutura e os seus apoios, a escolha dos perfis e do material deve obedecer as
exigências estabelecidas pela norma.
2.2.19 – Selecção dos componentes do projecto.
2.2.19.1 - Componentes eléctricos
Motor
Ref: JGY-370 auto-lock micro dc worm motor de engrenagem quadrada.
• Corrente nominal: 0,5 A
• Tensão nominal: 6 - 24 VDC
• Torque: 50 kgf.cm
Relé temporizador (on delay e off delay)
Ref: GRT8-A1
Relé electromecânico
Ref: MY4N-J
Corrente nominal: 10A
Base do relé (socket)
Ref: pyf14a
Chave de fim do curso
Ref: kw11-7

▪ Botoeira de emergência
Botoeira de pedal
Ref: TFS-1
Sensor fotoeléctrico

Ref: EK51-D2M4 NA+NF 24-240V AC/DC


Electroválvula
Ref: 2w series eletric solenoid valve
Fusível
Ref: tipo de vidro
Suporte do fusível
• soquete do tubo do seguro 5x20 6x30
Fio conductor
• 10 m (1mm2 vermelho)
• 10 m (1mm2- preto)
Caixa de ligações
Calha ómega
• Comprimento: 50 cm
Sinalizador luminoso

Ref: AD16-16C 16mm ac dc12v 24v


Fonte de alimentação AC/DC
Ref: power supply
• Tensão: 220-240 AC/24 VDC
• Corrente: 3A
2.2.19.2 - Componentes mecânicos
Perfil tubular quadrado
Perfil L
Piso de chapa
Parafusos
Tampa da sanita de objecto de estudo
• Ref: tampa da sanita standard
• Peso net (em kg): 0.85 kg
• Comprimento: 43.7 cm
• Largura interior: 23 cm
2.2.20 - Montagem do circuito
2.2.20.1 - Circuito para abertura e fecho da tampa
Foi utilizado um sensor fotoeléctrico com sensibilidade até 2 metros ajustável, fixada
à uma barra, que será fixada à 2,5 metros de altura do piso e à 95 cm da parede, que detectará
a presença do usuário, tendo em conta a distancia estabelecido no mesmo, que emitirá um
sinal ao circuito, que por sua vez fará a abertura e fecho da tampa através do motor DC com
auto-travagem, que será parado por chaves de fim de curso, será acoplado ao veio do motor
um disco, que vai permitir abertura manual em casos de falta de corrente eléctrica.

Figura 36 – Circuito de abertura e fecho da tampa

2.2.20.2 - Circuito para descarga da água


Acoplamos dois sensores fotoeléctricos, ambos com sensibilidade até 2 metros
ajustável, na qual o primeiro sensor será fixado na mesma barra descrito no ponto anterior, à
95 cm da parede, que detectará a presença dos usuários que farão necessidade menor, o
segundo sensor, com as mesmas características dos já citados, será fixado à 50 cm da parede
bem em direcção do vaso sanitário, que detectará a presença do usuário após sentar no vaso
sanitário e fará a descarga durante 9 segundos, tão logo que o usuária abandonar o vaso
sanitário.
Figura 37 – Circuito de descarga da água

CAPÍTULO 3: MÉMORIA DE CALCULOS


Este capítulo descreve-se detalhadamente os cálculos efectuados no
dimensionamento do projecto A.S, nomeadamente, a parte eléctrica e mecânica.
3.1 - Cálculos eléctricos
Selecção do motor
Para a selecção do motor eléctrico que fará abertura e fecho da tampa da sanita foi precisso
seguir os seguintes passos:

1. Calcular a força peso que actua no centro da tampa da sanita.


2. Calcular o torque ou momento da tampa em relação o seu ponto de rotação;
3. Seleccionar um motor com torque igual ou superior.
Em função dos dados da tampa standard, temos os seguintes dados:
Comprimento: 43,7 cm
Massa: 0.85 kg
Cálculo da força peso da tampa
Onde:
P – Força peso, (N).
m – Massa, (Kg)
g – Aceleração da gravidade, ().
Substituindo os dados na fórmula teremos:
Cálculo do momento
Onde:
– Momento da força (N.m)
F – Força (N)
d – Distancia (m)
Substituindo os dados na fórmula teremos:
O motor escolhido é de Torque: 50 kgf.cm

Cálculo da secção do condutor


Onde:
S – Secção do condutor, (milímetros quadrados, ).
I – Intensidade da corrente nominal no circuito (Ampere, A)
l – Comprimento do condutor, (metros, m).
– Queda de tensão admissível (V)
Em função dos dados da tampa standard, temos o seguinte:
Corrente nominal: 0,5 A
Tensão nominal: 6 - 24 VDC
Torque: 50 kgf.cm
Assumimos um comprimento do condutor de 5 metros.
Queda de tensão admissível de 5%.

Substituindo os dados na fórmula teremos:


A secção do condutor escolhida é de 0,5 .
Selecção do fusível
Para a selecção do fusível, o mesmo de suportar 20% a mais da corrente nominal do circuito,
assim teremos:

Selecção da fonte de alimentação


Para seleccionar a fonte de alimentação, é preciso saber a potência total do circuito, sento o
motor como o elemento com maior consumo no circuito temos:
Onde:
P – Potencia (W)
U – Tensão (V)
I – Intensidade da corrente (A)
Substituindo os dados na fórmula teremos:
A fonte seleccionada é de 15 W.
3.2 - Cálculos mecânicos
Para cálculos mecânicos, foram efectuados cálculos para verificar se o suporte do motor
suporta os esforços actuantes.
Cálculo de deflexão

Onde:
– Deflexão na viga (mm)
Q – Carga uniformemente distribuída (kg/m)
L – Comprimento da viga (m)
E – Módulo de elasticidade (Pa)
I – Momento de inércia ().
Para a fabricação do suporte do motor e dos sensores usou-se o aço A-36, por ser um
aço usado em aplicações gerais, e que tem um modulo de elasticidade de 200GPa.
O perfil seleccionado, é a cantoneira de abas iguais com as seguintes características:
Perfil L
1 Pol
Inercia: 1,66
Peso: 2,22 kg/m
O comprimento da barra é de 40 cm = 0,4 m.
A massa do motor, foi adicionado a massa do perfil, juntamente com a chapa, fez-se
os cálculos e conclui-se que a viga sofreu uma deflexão de 0.4 mm conforme o anexo.
3.3 – Estimativa orçamental
Tabela 4 – Estimativa orçamental do projecto
CAPÍTULO 4: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
4.1 -Conclusões
Durante o desenvolvimento do AAVS, foram encontrados diversos imprevistos, tais
como o conflito entre nossa limitada verba e os preços de equipamentos necessários, a
necessidade de definir um ambiente de simulação física adequada ao projecto, questões
relacionadas ao dimensionamento de peças, etc. Porém, isso apenas tornou o projecto mais
complexo do que aparentava ser de início, mas nada que impedisse a execução do plano de
construção.
O custo do projecto saiu acima do esperado, mas ainda dentro de uma faixa de preço
aceitável, de modo que não prejudica nosso objectivo inicial de criar um accionador
automático mais acessível que a maioria encontrada no mercado. Apesar dos contratempos a
construção do accionador ocorreu dentro do tempo limite estabelecido, mesmo que não
perfeitamente, porém comprovando o funcionamento do projecto. Após todo o trabalho
envolvendo a aquisição dos materiais necessários e da respectiva montagem do protótipo,
conforme o andamento do projecto, fomos aprendendo cada vez mais sobre o que é construir e
pensar em um projecto do zero, assim como, também, quais são as responsabilidades
necessárias para que tudo funcione de uma forma eficiente. O AAVS, de fato, ainda possui
alguns defeitos que podem, futuramente, serem resolvidos e que, se solucionados, possam
trazer este projecto para fora do papel de uma forma mais profissional.
4.2 - Recomendações
Sugere-se para os trabalhos futuros uma maior optimização de custos, de modo a
tornar o projecto mais económico, isto é reduzir o máximo possível o número dos
componentes.
Recomenda-se a contratação de uma mão-de-obra qualificada para a montagem e
operação deste mecanismo de modo a garantir maior vida útil do equipamento.
Por ser instalada numa zona molhada, recomenda-se um circuito exclusivo para
alimentação do mesmo, isto é, cum um dispositivo de protecção contra fuga de corrente
(IDR).
BIBLIOGRAFIA
CRUZ, A, O que é e como funciona a Descarga com duas velocidades. Disponível
em: Data de acesso: 19 mar 2015. Marques, D. A REFRAÇÃO DA LUZ. Disponível em:
Data de acesso: 28 Maio 2015
ENGENHEIRANDO.COM. Accionando 110/220V com sinais 5V. Disponível em:
Data de acesso: 28 Maio 2015. CRAWFORD, K.; como ajustar um vaso sanitário com dupla
descarga. Disponível em: Data de acesso: 21 Mar 2015. ROBOCORE. Disponível em: Data
de acesso: 02 Maio 2015 CINTRA, L.; Até 80% do consumo de água nas casas vem das
descargas. Disponível em: Data de acesso: 21 Mar 2015. NOTÍCIAS TERRA. Brasil é o 112º
em ranking de saneamento básico mundial. Disponível em: Data de acesso: 23 Mar 2015.
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funciona um Sensor de Movimento PIR – Passive Infrared.
Bosontreinamentos, 2018. Disponível em: <
http://www.bosontreinamentos.com.br/eletronica/como-funciona-um-sensor- demovimento-
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Anexos

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