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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE BENGUELA CURSO TÉCNICO DE
ELECTROMECÂNICA PROJECTO TECNOLÓGICO
13ª CLASSE
Orientadores:
___________________
____________________
Benguela, 2023
13ª CLASSE
Autores:
António Júnior. Nº 3064
Azenaida Calianguila Nº 3066
Balbina Deilhott Nº 3067
Jorge Tchicupa Nº 3073
Turma: D
Orientadores:
___________________
_____________________
Benguela,2023
FOLHA DE APROVAÇÃO
AUTOR: Grupo nº4
Benguela/ 2023
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS iv
EPIGRAFE v
RESUMO xi
ABSTRACT xii
CAPÍTOLO 1 - INTRODUÇÃO 1
1.1 - Justificativa do tema 2
1.2 – Objectivo geral 2
1.3 – Objectivos específicos 2
1.4 - Metodologia 3
1.5 - Estrutura do trabalho 3
CAPÍTULO 2 -FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
2.1 - Historial 4
2.2 -Materiais e métodos de montagem técnica 5
2.2.1 - Materiais 5
2.2.2 - Automação 5
2.2.3 - Vaso Sanitário 5
2.2.4 - Sensor 8
2.2.5 - Botoeiras 14
2.2.6 - Sinalizadores luminosos 17
2.2.7 - Relé 18
2.2.8 - Chave de fim de curso 24
2.2.9 - Fonte de alimentação AC/DC 26
2.2.10 - Fusível 27
2.2.11 - Motor eléctrico 30
2.2.12 - Electroválvula 34
2.2.13 - Apoios 36
2.13.3 -Engaste 36
37
2.2.14 -Softwares utilizados para elaboração deste projecto 38
2.2.15 - Elementos de ligação mecânica 40
2.2.16 - Tratamento e protecção de materiais 41
2.2.17 -Acoplamentos 41
2.2.18 - Requisitos técnicos de segurança 41
2.2.19 – Selecção dos componentes do projecto. 42
2.2.20 - Montagem do circuito 45
CAPÍTULO 3: MÉMORIA DE CALCULOS 47
3.1 - Cálculos eléctricos 47
3.2 - Cálculos mecânicos 49
3.3 – Estimativa orçamental 50
CAPÍTULO 4: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 51
4.1 -Conclusões 51
4.2 - Recomendações 51
BIBLIOGRAFIA 52
Anexos 53
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
ABREVIATURAS
AAVS Accionador Automático do Vaso Sanitário
IMPIB Instituto Médio Politécnico Industrial de Benguela
CA Corrente Alternada
CC Corrente Contínua
RESUMO
Esse projecto tem por objectivo a criação de um dispositivo accionador automático
de descarga de vaso sanitário, esse dispositivo tem a função de accionar a descarga segundos
após alguém levantar do vaso sanitário sem accionar a descarga manual, possibilitando assim
uma eliminação mais higiénica dos dejectos ali presentes já que o usuário não precisará
interagir fisicamente com o accionador da descarga, além disso, eliminará também, os
problemas decorrentes do esquecimento de accionar a descarga, já que o accionador
automático fará isso pela pessoa. Dessa forma o Accionador Automático de Vaso Sanitário
(AAVS) tem importante papel no saneamento básico, prevenindo que as pessoas entrem em
contacto com os diversos tipos de vírus e bactérias presentes na descarga manual e, por
conseguinte, evitando a disseminação de doenças. Além disso, ele também auxilia pessoas
que possuam deficiências físicas ou intelectuais que normalmente teriam alguma dificuldade
com o método convencional. Já existem outros accionadores como esse no mercado, porém
apresentam um preço inacessível às muitas pessoas, sendo assim, foi decidido que o
accionador a ser criado nesse projecto seria feito da forma mais económica possível, visando
auxiliar aqueles que possuam menos recursos económicos.
ABSTRACT
This project aims to create an automatic toilet flushing trigger device, this device has
the function of triggering the flush seconds after someone gets up from the toilet without
triggering the manual flush, thus enabling a more hygienic elimination of waste present there
since the user will not need to physically interact with the flush trigger, it will also eliminate
the problems arising from forgetting to trigger the flush, as the automatic trigger will do it for
the person. Thus, the Automatic Toilet Activator (AAVS) plays an important role in
sanitation, preventing people from coming into contact with the various types of viruses and
bacteria present in manual flushing and, therefore, preventing the spread of diseases. In
addition, it also helps people who have physical or intellectual disabilities who would
normally have some difficulty with the conventional method. There are already other triggers
like this on the market, but they have a price that is inaccessible to many people, so it was
decided that the trigger to be created in this project would be made in the most economical
way possible, aiming to help those who have less economic resources.
CAPÍTOLO 1 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar uma proposta de projecto para a obtenção do
título de Técnico em Engenharia Electromecânica, na qual se perspectiva fazer um vaso
sanitário automatizado para a descarga de água e na abertura e fecho da Tampa do mesmo, é
importante o vaso sanitário nas nossas residências no que diz respeito a higienização, ele que
faz a descarga dos resíduos fisiológicos evacuando-os para a foça, na implementação de um
dispositivo que vai accionar automaticamente a descarga de um vaso sanitário, esse
dispositivo tem a função de accionar a descarga após usuário levantar do vaso sanitário sem
accionar a descarga manual, possibilitando assim uma eliminação mais higiénica dos resíduos
ali presentes já que o usuário não precisará interagir fisicamente com o accionador da
descarga, além disso, eliminará também, os problemas decorrentes do esquecimento de
accionar a descarga, já que o accionador automático fará isso pela pessoa.
O Accionador Automático de Vaso Sanitário é vantajoso para qualquer um, já que
auxilia no saneamento básico e proporciona uma maior qualidade de vida, sendo
especialmente útil à pessoas que possuam alguma deficiência e para banheiros públicos
1.4 - Metodologia
O desenvolvimento desta pesquisa foi realizado por ser impulsionador e o resultado
nas disciplinas de Tecnologia de Comando bem como de Electricidade, tratando-se de um
projecto de Automatização de um vaso sanitário e abertura e fecho da tampa. O ponto
principal desenvolvido nesta pesquisa é abertura e fecho da tampa do vaso sanitário de forma
automático por meio de três sensores que vai dar o início de todo processo.
De acordo com as fases necessárias e usadas para desenvolver a pesquisa, usou-se
como como referências básicas, métodos descritivos e investigativo, mantendo como pontos
de referência da pesquisa nas areias de Electricidade, Instrumentos entre outros meios.
1.5 - Estrutura do trabalho
Este trabalho está constituído por quatro capítulos, onde temos como primeiro
capítulo: introdução, Segundo Fundamentação teórica sobre os Vasos Sanitários e as suas
transformações ao longo dos tempos, no Terceiro capítulo: materiais e métodos de montagem
e técnicas, Quarto capítulo far-se-á abordagem sobre memoria de calculo a conclusões,
recomendações, bibliografia e anexo.
Na publicação “Lixo: a limpeza urbana através dos tempos”, por exemplo, de Emílio
Maciel Eigenheer, o autor comenta que as cidades italianas na era medieval dispunham de
normas que definiam o destino de carcaças de animais e limites para a actividade pecuária em
locais urbanos, bem como a proibição de lançamento de fezes e urinas nas ruas. Sim, esse acto
imundo de lançar os dejectos pela janela, apesar de proibido, tornou-se muito comum,
inclusive no Brasil, até o século 19.
Segundo o site “homify” atualmente, existem três tipos de vaso sanitário no mercado:
▪ vaso sanitário convencional, com válvula de descarga;
▪ vaso sanitário com caixa acoplada, um vaso sanitário mais moderno do que o
convencional;
▪ vaso sanitário com sistema a vácuo, perfeito para quem se preocupa prioritariamente
com a sustentabilidade.
Com válvula de descarga
Este tipo de vaso sanitário é ainda o mais popular e também o que mais consome
água. Ele tem a válvula de descarga separada da bacia sanitária e ocupa menos espaço no
banheiro ou lavabo, já que o sistema de descarga está instalado na parede. Ele é geralmente
mais barato que as outras opções, mas sua manutenção é mais complicada justamente pelo
fato de seu sistema de descarga estar embutido na parede. Por isso, a instalação e a mão-de-
obra podem ser mais caras. No vaso sanitário com válvula de descarga, a água sai com mais
pressão e mais volume para eliminar os dejetos. Ele costuma ser mais compacto, o que é uma
vantagem em banheiros pequenos. Como desvantagem, cada descarga pode gerar um gasto de
até 14 litros de água.
O vaso sanitário que mais economiza água é aquele com sistema a vácuo. A cada
descarga, ele libera somente 1,2 litro de água, quantidade suficiente para limpar a bacia
sanitária. O sistema por pressão aspira os líquidos e dejetos e os dispensa no esgoto. A
instalação desse tipo de vaso sanitário é mais cara, uma vez que ela exige mão-de-obra
qualificada e canos adequados para suportar a pressão no momento da descarga. A bacia
sanitária também é mais cara do que as dos tipos anteriores
Figura 5. Sensores
Fonte: djpautomacao. Disponível em: <https://djpautomacao.com/wp-
content/uploads/2021/03/sensor-retro-reflexivo-1200x900.png>. Acessado em: <10/02/2023>
2.2.4.1 - Tipos de sensores
Sensor capacitivo
Sensores indutivos
Tabela 1 - Comparação resumida entre as categorias de sensor capacitivo e indutivos, tirado do site:
https://www.citisystems.com.br/sensor-capacitivo/
Figura 8 - Botoeiras
Segundo o site munda da eléctrica, os principais tipos de botoeiras são: Botão com
retenção, Botão liga e desliga conjugado, Botão sem retenção, Botão de pulso simples, Botão
de pulso duplo, Botão comutador, Botão com chave e Botão cogumelo ou botão de
emergência.
Botão com retenção
A botoeira com retenção, conhecida também como botoeira liga desliga, funciona
accionando e desligando o circuito, ou parte dele, quando pressionada.
Esse tipo de botoeira não retorna para a posição inicial quando pressionada e,
portanto, deve-se pressioná-la novamente para voltar ao estado de posição inicial ou, em
alguns casos, apertar um segundo botão que destrava o primeiro.
Botão sem retenção
A botoeira sem retenção, conhecida também como botão pulsante, possui acção
momentânea, ou seja, permanece ligado ou desligado enquanto estiver pressionado,
retornando à posição inicial quando o botão for liberado.
Botão liga e desliga conjugado
A botoeira liga e desliga conjugada possui dois actuadores de botão sem retenção em
apenas um cabeçote. No entanto, diferente do botão com retenção, ela possui ambos os
accionamentos com os contactos sendo divididos, um lado possuindo o botão liga na cor
verde e o outro lado possuindo o botão desliga na cor vermelha.
Botão de pulso simples
A botoeira de pulso simples ou botão pulsante simples é caracterizado por retornar à
posição inicial quando o usuário deixa de pressioná-lo. Frequentemente é usado para o reset e
reinicialização do ciclo em máquinas e equipamentos, entre outras funções.
Botão de pulso duplo
A botoeira de pulso duplo, que possui um pulsador duplo, conta com duas funções
combinadas para accionamento manual e desligamento, reduzindo assim a quantidade de
botões no painel.
É utilizado com frequência, pois em conjunto com os contactores ou outros
dispositivos, permite impedir o ligamento automático de máquinas e equipamentos em caso
de falta de energia, garantindo a segurança.
Botão comutador
A botoeira comutadora, conhecida também como chave selectora, permite transferir
um circuito eléctrico ou parte dele, a fim de realizar uma segunda função ou ligar outro
dispositivo.
Botão com chave
A botoeira com chave funciona como uma botoeira de emergência! Porém, ao invés
de uma simples trava rotativa para retorno dos contactos à posição inicial, nesta botoeira é
necessário que uma chave destrave o sistema para ocorrer o retorno dos contactos à posição
inicial.
Botão cogumelo ou botão de emergência
A botoeira de emergência é usada para desligar um comando em caso de alguma
anormalidade, possibilitando a realização de alguma manutenção.
Botoeira de pedal
É o tipo de botoeira na qual o accionamento é feito por intermédio do pé.
▪ Os botões azul e branco são utilizados para outras funções que não sejam as
citadas acima.
▪ Branco: Circuito pronto para funcionar, indica que tudo está normal.
▪ Azul: Função qualquer que não seja nenhuma acima.
2.2.6.3 - Simbologia e Contactos
Segundo o site “mundo da eléctrica” da a simbologia dos sinalizadores é conforme ilustrado
na figura abaixo, e os seus contactos de ligação são X1 e X2.
Figura 12 - Simbologia do sinalizador luminoso
2.2.7 - Relé
O relê é um interruptor electromecânico que permite a abertura e fechamento de um
circuito eléctrico, ou seja, pode bloquear ou não o fluxo de corrente eléctrica.
5
Figura 20 - Temporizador cíclico
5
Fonte: ferramentasgerais. Disponível em
<https://ferramentasgerais.vteximg.com.br/arquivos/ids/648164/Rele-ciclico-10-100S-220V-50-60-Hz-RTW-
CI01-U100SE40-10046643---WEG---10046643---WEG.jpg?v=638077621675400000> . Acessado em:
<12/02/2023>
A chave fim de curso consegue ser actuada por uma mínima força externa, tem baixo
custo de aquisição e consegue desempenhar a sua função em um circuito várias vezes! Em
média, o número de actuações de uma chave fim de curso ultrapassa o valor de 1 milhão de
ciclos, podendo chegar em até 10 milhões de ciclos, dependendo do modelo.
2.2.8.1 - Características da chave fim de curso
A chave fim de curso tem em sua composição três elementos básicos que são:
▪ Caixa
▪ Contacto
▪ Actuador
Caixa
A caixa é uma estrutura que pode ser metálica ou plástica, dependendo do tipo da
chave fim de curso. A caixa abriga os contactos e o actuador, deixando o conjunto da chave
fim de curso unido.
Contacto
Na chave fim de curso existe um contacto que geralmente é normalmente fechado
(NF), embora exista também alguns modelos de chave fim de curso com o contacto
normalmente aberto (NA). Este contacto será usado dentro do circuito afim de fazer com que
a actuação da chave fim de curso interrompa ou accione algum outro dispositivo.
Actuador
O actuador é a parte da chave fim de curso que recebe a força externa, imagine essa
parte como um interruptor que accionamos para ligar uma lâmpada, a força externa é a
pressão que exercemos sobre o interruptor.
No caso da chave fim de curso, o accionador pode ter diferentes formas como por
exemplo:
▪ Pinos arredondados
▪ Pinos com roletes
▪ Alavancas com roletes
▪ Alavancas angularem com roletes
▪ Alavanca de rotação
2.2.8.2 - Funcionamento da chave fim de curso
Funcionamento da chave fim de curso, quando o actuador da chave fim de curso
recebe alguma acção de força externa, este abre ou fecha o contacto que existe na chave fim
de curso. Este contacto estará implementado dentro de um circuito eléctrico e assumirá o
estado conforme projectado.
2.2.8.3 - Suas aplicações
Aplicações da chave fim de curso, existem diversos modelos de chave fim de
curso que podem ser instalados em diferentes posições de accionamento (vertical, horizontal
ou diagonal). A chave fim de curso tem grande aplicação na indústria, em situações que
exigem indicar o posicionamento, monitorar ou detectar partes e peças de uma máquina ou
processo.
Na robótica, a chave fim de curso tem como aplicação identificar degraus, paredes ou
até mesmo como medida de segurança, impedindo que o motor seja forçado. No dia a dia,
podemos encontrar fins de curso em portões electrónicos, por exemplo.
Dentre as aplicações mais comuns das chaves fim de curso estão:
▪ Inversão de polaridade
▪ Circuito de tempo
▪ Mudança de estado ou função
▪ Accionamento biestável
Fusível NH
Os fusíveis do tipo NH, são utilizados para proteger instalações eléctricas industriais
de sobrecorrente de curto-circuito. Sua categoria de utilização é “gL/gG”, e podem ter seis
tamanhos diferentes. Atendem correntes nominais de 6 a 1250A. São limitadores de corrente e
possuem alta capacidade de interrupção (120KA em até 690VCA).
Fusível D
Os fusíveis tipo D, são utilizados para proteger instalações eléctricas de curto-
circuito. São seguros e podem ser manuseados sem risco de choque. Sua categoria de
utilização é “gL/gG” e podem ter 3 tamanhos diferentes. Atendem a correntes nominais de 2 a
100A, com capacidade de interrupção de 20A – 100kA e de 25 a 63A – 50 a 70 kA.
Fusíveis ultra-rápidos
Os fusíveis ultra-rápidos, são utilizados para proteger circuitos rectificadores e
conversores de frequência.
2.2.10.2 - Dimensionamento de Fusíveis
No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados, no mínimo,
os seguintes pontos:
1º Critério de escolha do Fusível - Devem suportar o pico de corrente () dos motores
durante o tempo de partida (TP) sem se fundir. Com o valor de e TP determina-se pelas curvas
características dos fusíveis fornecidas pelos fabricantes o valor necessário do fusível, 1o
critério. 2º Critério de escolha do Fusível – devem ser especificados com uma corrente
superior a 20% acima do valor nominal da corrente (In) do circuito que irá proteger. Este
procedimento permite preservar o fusível do envelhecimento prematuro, mantendo a vida útil
do fusível.
(A)
Onde: - Corrente do fusível (A).
– Corrente nominal do circuito (A).
2.2.11 - Motor eléctrico
Sua constituição
O motor CC é geralmente constituído por esses elementos: Estator, rotor, comutador
e escovas.
Estator ou enrolamento de campo – parte fixa do motor, tem estrutura ferromagnética
com polos que recebem bobinas ou um ímã permanente. Os polos induzem tensão às bobinas;
Rotor ou armadura – electroíman composto de uma parte central de ferro com
enrolamentos. Tem formato cilíndrico sendo formado por bobinas que, após tencionadas,
geram um campo magnético, convertendo energia ou produzindo movimento. O rotor também
abriga o comutador com escovas;
Comutador – anel mecânico que rectifica a tensão, actuando como um díodo
rectificador. Faz com que as correntes que passaram pelas bobinas mantenham sempre o
mesmo sentido. Faz contacto com as partes fixa e girante por meio de escovas feitas de grafite
ou liga de carbono;
Escovas – realizam o contacto eléctrico entre a parte fixa e a girante com atrito
constante que desgasta a peça, exigindo manutenção frequente;
A facilidade em controlar a velocidade é o ponto de destaque dos motores CC. Além
disso, sua versatilidade permite que atenda a pequenas aplicações domésticas ou grandes
projectos da indústria.
Vantagens e desvantagens
Vantagens
▪ A velocidade pode ser controlada rapidamente em uma faixa de valores
abrangente;
▪ Pode ter a velocidade controlada pelo campo ou pela armadura;
▪ Os conversores de controle do motor CC são compactos;
▪ Permite aceleramento, frenagem e alteração do sentido do giro;
▪ O torque permanece constante durante a variação de velocidade;
▪ Seu conjugado de partida é elevado;
▪ Tem boa precisão e dispensa reduções mecânicas;
▪ Tem facilidade de transporte e limpeza;
▪ Seu comando é simples.
Desvantagens
▪ Exige manutenção frequente, especialmente para os modelos com escovas;
▪ São maiores e mais caros quando comparados a componentes electrónicos de
tensão alternada e motores de indução AC de potência igual;
▪ Tem dissipação térmica dificultada;
▪ Por conta de sua estrutura, tem elevado momento de inércia.
2.2.11.2.3 - Motor eléctrico Universal
Esse modelo de propulsor trabalha com as duas formas de corrente eléctrica,
alternada e continua.
O motor mais comum no mercado é o motor CC série. Ele tem ligação em série entre
o estator e o rotor. Dessa forma, permite alterar o polo de entrada de energia sem mudar o
sentido de rotação.
2.2.12 - Electroválvula
Segundo o site “Electro Física” (dia 04 de Abril 2013) É um dispositivo que do
ponto de vista mecânico é destinado a abrir e fechar um fluxo, seja ele: ar, água, óleo, gases,
etc. Então electroválvula é um dispositivo que abre e fecha algum fluxo através de sinal
eléctrico, por exemplo, tem uma tubulação de água que quer-se abrir, só que sem manusear
nada somente quando alimentar com corrente eléctrica essa válvula ira deixa a água passar e
quando eu desenergizar esse dispositivo a mesma fechará a água.
• parte eléctrica.
Parte mecânica
A parte mecânica nada mais é que um registro de pressionar ou puxar, se você mover
o êmbolo dar passagem, se mover em outro sentido fecha.
Parte eléctrica
A parte eléctrica ou actuadora nada mais é que uma bobina solenóide (um imã
artificial) que ao receber corrente eléctrica gera um campo magnético que atrai o embolo da
parte mecânica.
Normalmente as electroválvulas são compostas por estas duas partes, algumas podem
vir com registro, para controle de vazão. Logica de funcionamento.
De acordo com Ana F. F. Rodrigues (2015) Às válvulas que são accionadas por
solenóides dá-se o nome de electroválvulas. Deste modo é exequível verificar a abertura e o
fecho das válvulas automaticamente, isto é, controladamente e à distância. Na figura seguinte
é representado o conjunto electroválvula e solenóide.
Primeiramente, a electroválvula está fechada, ou seja, não há passagem de fluído da
câmara de entrada para a câmara de saída, uma vez que não existe passagem de fluxo de
corrente no solenóide e, por conseguinte, o núcleo móvel está desmagnetizado. Em seguida, o
núcleo móvel é atraído para o núcleo fixo, isto é, existe fluxo de corrente no solenóide, o que
permite a abertura da electroválvula, permitindo a passagem do fluído da câmara de entrada
para a câmara de saída.
2.2.12.2 -Princípio de funcionamento
Então quando energizo a corrente eléctrica percorre a bobina solenóide formando um
campo magnético resultante que atrai o êmbolo, ao deslocar o êmbolo o mesmo abre espaço e
da passagem ao fluxo. Quando interrompe a corrente eléctrica o campo magnético cessa, o
êmbolo deixa de ser atraído e uma mola empurra o êmbolo para sua posição inicial fechando o
fluxo.
2.2.13 - Apoios
A relação entre os elementos estruturais se dá por meio de apoios, sendo que estes
podem ser do tipo apoio móvel (primeiro género), apoio fixo (segundo género) ou engaste
(terceiro género).
2.2.13.1 - Apoio móvel
O apoio móvel, é representado pelo triângulo com rodas em baixo e faz a restrição de
movimentação apenas no sentido perpendicular o que significa que ele reage em apenas um
sentido.
2.13.3 -Engaste
É um tipo de apoio em que há a restrição de deslocamento nos eixos x, y e z, ou seja,
há três vínculos na estrutura que impedem os movimentos na horizontal, na vertical e rotação.
Figura
31:O engaste
𝛾 – Deformação na direcção y.
▪ Anilha lisa;
▪ Anilha de mola.
Anilhas lisa
Além de distribuir igualmente o aperto, também têm a função de melhorar os
aspectos do conjunto.
Anilhas de mola
São utilizadas na montagem de conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços
e grandes vibrações.
Parafusos
São elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto é, as
peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os
parafusos que as mantêm unidas.
Porcas
Porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica geralmente metálica, com um
furo roscado no qual se encaixa um parafuso, ou uma barra roscada.
2.2.16 - Tratamento e protecção de materiais
A corrosão é um fenómeno natural que ataca estruturas de metal e suas ligas. Pode-se
dizer que ela é a forma que a natureza tem de fazer com que os metais voltem à forma de seus
minérios, que são óxidos ou sais. A protecção contra a corrosão do ferro e de outros metais
pode ser feita por meio do revestimento da peça com tintas, esmaltes, óxidos e outros metais.
2.2.17 -Acoplamentos
Segundo o site “acoplastbrasil” acoplamentos são elementos de transmissão
mecânica primordiais para indústrias pois fazem a conexão entre dois sistemas maquinários.
A principal função do acoplamento é promover a transmissão de torque de um
accionamento.
2.2.17.1 – Tipos de acoplamentos
Segundo o site “acoplastbrasil” os principais tipos de acoplamentos são:
▪ Elásticos ou flexíveis;
▪ Precisão;
▪ Rígidos ou fixos;
▪ Lâminas;
▪ Engrenagens;
▪ Hidráulicos;
▪ Magnéticos;
2.2.18 - Requisitos técnicos de segurança
2.2.18.1Requisitos de segurança eléctrica
Para instalações eléctricas de baixa tensão, o IRSEA fornece as medidas necessárias
para que a ênfase com relação à segurança e protecção tenha como objectivo principal evitar a
ocorrência de sobrecarga, curtos-circuitos, choques eléctricos, causas de muitos acidentes e de
outros problemas sérios que poderão ser ocasionados devido ao mau uso de electricidade.
Aterramento
Aterramento significa ligação permanente de partes metálicas dos equipamentos
eléctricos com o propósito de formar um caminho condutor de electricidade para a terra.
De acordo com o (ELETROBRÁS, 2009) aterramento eléctrico tem três funções
principais:
▪ Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, (raios) através de
um caminho alternativo para a terra;
2.2.18.2Requisitos Mecânicos
Assim como os requisitos eléctricos, os mecânicos também abrangem também todas
as condições mecânicas primordiais e necessárias para dotar os sistemas de eficácia e
eficiência mecânica.
Para a estrutura e os seus apoios, a escolha dos perfis e do material deve obedecer as
exigências estabelecidas pela norma.
2.2.19 – Selecção dos componentes do projecto.
2.2.19.1 - Componentes eléctricos
Motor
Ref: JGY-370 auto-lock micro dc worm motor de engrenagem quadrada.
• Corrente nominal: 0,5 A
• Tensão nominal: 6 - 24 VDC
• Torque: 50 kgf.cm
Relé temporizador (on delay e off delay)
Ref: GRT8-A1
Relé electromecânico
Ref: MY4N-J
Corrente nominal: 10A
Base do relé (socket)
Ref: pyf14a
Chave de fim do curso
Ref: kw11-7
▪ Botoeira de emergência
Botoeira de pedal
Ref: TFS-1
Sensor fotoeléctrico
Onde:
– Deflexão na viga (mm)
Q – Carga uniformemente distribuída (kg/m)
L – Comprimento da viga (m)
E – Módulo de elasticidade (Pa)
I – Momento de inércia ().
Para a fabricação do suporte do motor e dos sensores usou-se o aço A-36, por ser um
aço usado em aplicações gerais, e que tem um modulo de elasticidade de 200GPa.
O perfil seleccionado, é a cantoneira de abas iguais com as seguintes características:
Perfil L
1 Pol
Inercia: 1,66
Peso: 2,22 kg/m
O comprimento da barra é de 40 cm = 0,4 m.
A massa do motor, foi adicionado a massa do perfil, juntamente com a chapa, fez-se
os cálculos e conclui-se que a viga sofreu uma deflexão de 0.4 mm conforme o anexo.
3.3 – Estimativa orçamental
Tabela 4 – Estimativa orçamental do projecto
CAPÍTULO 4: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
4.1 -Conclusões
Durante o desenvolvimento do AAVS, foram encontrados diversos imprevistos, tais
como o conflito entre nossa limitada verba e os preços de equipamentos necessários, a
necessidade de definir um ambiente de simulação física adequada ao projecto, questões
relacionadas ao dimensionamento de peças, etc. Porém, isso apenas tornou o projecto mais
complexo do que aparentava ser de início, mas nada que impedisse a execução do plano de
construção.
O custo do projecto saiu acima do esperado, mas ainda dentro de uma faixa de preço
aceitável, de modo que não prejudica nosso objectivo inicial de criar um accionador
automático mais acessível que a maioria encontrada no mercado. Apesar dos contratempos a
construção do accionador ocorreu dentro do tempo limite estabelecido, mesmo que não
perfeitamente, porém comprovando o funcionamento do projecto. Após todo o trabalho
envolvendo a aquisição dos materiais necessários e da respectiva montagem do protótipo,
conforme o andamento do projecto, fomos aprendendo cada vez mais sobre o que é construir e
pensar em um projecto do zero, assim como, também, quais são as responsabilidades
necessárias para que tudo funcione de uma forma eficiente. O AAVS, de fato, ainda possui
alguns defeitos que podem, futuramente, serem resolvidos e que, se solucionados, possam
trazer este projecto para fora do papel de uma forma mais profissional.
4.2 - Recomendações
Sugere-se para os trabalhos futuros uma maior optimização de custos, de modo a
tornar o projecto mais económico, isto é reduzir o máximo possível o número dos
componentes.
Recomenda-se a contratação de uma mão-de-obra qualificada para a montagem e
operação deste mecanismo de modo a garantir maior vida útil do equipamento.
Por ser instalada numa zona molhada, recomenda-se um circuito exclusivo para
alimentação do mesmo, isto é, cum um dispositivo de protecção contra fuga de corrente
(IDR).
BIBLIOGRAFIA
CRUZ, A, O que é e como funciona a Descarga com duas velocidades. Disponível
em: Data de acesso: 19 mar 2015. Marques, D. A REFRAÇÃO DA LUZ. Disponível em:
Data de acesso: 28 Maio 2015
ENGENHEIRANDO.COM. Accionando 110/220V com sinais 5V. Disponível em:
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Anexos