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Ebd Lição 18-06-2023 Impressão
Ebd Lição 18-06-2023 Impressão
INTRODUÇÃO
A santidade é exigida tanto no Antigo Testamento quanto no Novo. Todavia, no Antigo
Testamento o povo era considerado santo por meio de sacrifícios de animais. No Novo
Testamento, o crente é santificado mediante o sacrifício perfeito de Cristo. Como filhos(as) de
Deus agora devemos oferecer ao Senhor um culto racional e viver de maneira santa, justa e
piedosa.
O Senhor estabeleceu uma aliança com os hebreus e essa aliança exigia santidade e
compromisso a fim de que os outros povos pudessem ter o conhecimento de Deus. Os
israelitas são advertidos, várias vezes, para não adotarem as práticas dos demais povos. Eles
deveriam ter a marca de Deus, a santificação.
No Átrio, ficava o altar de Bronze, para oferta e sacrifícios, e a Pia de Cobre, para purificação
das mãos e pés dos sacerdotes com água, antes de entrarem no interior do Tabernáculo para
ministrar nos seus dois compartimentos: o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo ou Santo dos
Santos (Êx 38.1-6). No lugar Santo havia três mobiliários com significados importantes: o
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castiçal de ouro (Êx 25.31-37): a mesa com os pães da proposição (Êx 25.30) e o altar de
Incenso (Êx 30.1-10).
No Santos dos Santos somente o sumo sacerdote podia entrar como representante de todo o
povo e havia somente um único móvel, a Arca da Aliança (Êx 25.10-15), que guardava em seu
interior as Tábuas da Lei (Dt 10.1-5). um vaso de ouro com maná do deserto (Êx 16.33-36) e a
vara de Arão (Nm 17.10).
A morte de Jesus é acompanhada de sinais (Mt 27.51-56), e um deles foi o Véu do Templo, a
separação do Lugar Santíssimo, símbolo de inacessibilidade do ser humano a Deus, rasgou-se
em dois de alto a baixo. Uma das demonstrações que Jesus estava cumprindo a Lei, e
inutilizando qualquer forma de sacrifício para justificação. Agora quem crê em Cristo, por meio
de seu sacrifício, tem o privilégio de entrar na presença de Deus e ser considerado justo (Hb
10.19-22). Por meio do sacrifício de Cristo o crente é justificado e santificado.
A principal marca que deve identificar a Igreja neste tempo pós-moderno continua sendo a
santidade. Estando no mundo, mas com comportamento que inspire ser replicado e
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referenciado no trabalho, no comércio, na política, nos negócios, entre outras áreas. A Igreja
tem conquistado espaços em nossa sociedade, mas será que tem feito a diferença, tem sido
santa (separada) em sua forma de agir?
Já sabemos que a santidade é exigida tanto no Antigo Testamento quanto no Novo. Todavia, a
Igreja tem uma responsabilidade maior, pois recebeu a revelação maior de Deus por meio de
Cristo, bem como pôde evidenciar o cumprimento do que estava previsto no Antigo
Testamento, a saber, a redenção por meio do sacrifício perfeito de Cristo como sumo sacerdote
perfeito. Seja você um representante de Deus nesta sociedade por meio de uma vida de
santidade.
Exige-se uma consagração autêntica, e não mecânica e repetitiva. Paulo revela como entrar
em comunhão com Deus, uma vez que os antigos rituais não eram mais necessários. O culto
agora deveria ser realmente espiritual, onde o adorador entrega sua própria vida, seguindo o
exemplo de Jesus, o corpo do crente passa a ser o lugar de encontro e da comunhão, lugar
privilegiado na adoração, o templo do Espírito Santo (1 Co 3.16).
Os sacrifícios deveriam ser repetidos todos os anos (Hb 10.3). Na nova aliança, o crente não
precisa mais de intermediários, pois cada crente é um sacerdote santo para oferecer sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus (1 Pe 2.5). O salvo passa a adorar a Deus por meio de seu
próprio corpo, de forma integral (espírito, alma e corpo). O cristão deve oferecer o seu espírito,
corpo e alma de forma exclusiva (separada) para Deus.
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3.3. Consagrando o corpo de forma agradável a Deus
Deus se interessa pelo interior das pessoas, onde está o verdadeiro ‘eu’, mas é inegável que o
interior se reflete no exterior. Desse modo, como devemos cuidar do Templo do Espírito Santo?
O estudo desta lição é um bom momento para refletirmos a respeito da mordomia do corpo,
para que possamos considerá-lo a Deus de forma agradável.
Dentre vários cuidados, podemos citar a alimentação saudável. Alguns crentes levam uma vida
desregrada e quando as consequências deflagram no corpo eles correm para Deus, como se
Ele tivesse obrigação de curá-los. No entanto, devemos oferecer o melhor ao nosso corpo para
que estejamos prontos para o serviço do Mestre. Isso é agradável a Deus.
4º TÓPICO – CONCLUSÃO
Aprendemos, nesta lição, que a santidade é uma marca do crente. Ela é exigida tanto no
Antigo Testamento quanto no Novo. No entanto, com a revelação progressiva de Deus e o
sacrifício de Cristo na cruz, o crente não precisa mais de intermediários, pois cada um possui
um sacerdócio santo para oferecer sacrifício espiritual e agradável a Deus.