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DAVID RICARDO – COMÉRCIO EXTERIOR

RICARDO: UM PAÍS NÃO PRECISA TER UMA VANTAGEM ABSOLUTA NA PRODUÇÃO DE UMA
MERCADORIA PARA QUE O COMÉRCIO COM UM OUTRO PAÍS SEJA BENÉFICO A AMBOS;
BASTA QUE TENHA UMA VANTAGEM RELATIVA (COMPARATIVA)
VANTAGEM ABSOLUTA: O PAÍS QUE FOR MAIS EFICIENTE NA PRODUÇÃO DE UMA
MERCADORIA (UTILIZA MENOR QUANTIDADE DE TRABALHO CONTIDO NA PRODUÇÃO) SERÁ
O EXPORTADOR DESTA MERCADORIA NO MERCADO INTERNACIONAL
VANTAGEM RELATIVA: RAZÃO ENTRE O TRABALHO INCORPORADO A DUAS
MERCADORIAS DE MODO QUE CADA UM DELES POSSA TER PELO MENOS UMA
MERCADORIA NA QUAL A QUANTIDADE DE TRABALHO CONTIDO EM TERMOS RELATIVOS
SEJA MENOR DO QUE A DO OUTRO PAÍS
PREMISSAS:
(i) comércio exterior - dois países comercializando dois produtos;
(ii) ambos os países produzem um produto e vão avaliar a conveniência de produzir um
outro produto internamente ou, alternativamente, importá-lo;
(iii) ambos os países estão em pleno emprego – a produção de um 2º produto envolve a
redução da oferta do 1º, pois trabalhadores terão que ser transferidos da produção do 1º
para a produção do 2º, ou seja, o aumento da disponibilidade do 2º produto envolve a
diminuição da disponibilidade do 1º;
(iv) os preços dos produtos tanto interna como no comércio exterior são proporcionais às
relações entre suas produtividades do trabalho;
(v) se com a quantidade a ser reduzida do 1º produto adquirir no comércio exterior maior
quantidade do 2º produto frente à produção interna, opta-se pela importação e a
disponibilidade de ambos os produto será maior no país;
(vi) caso a quantidade a ser reduzida do 1º produto adquirir no comércio exterior menor
quantidade do 2º produto frente à produção interna, opta-se pela produção interna para
aumentar a disponibilidade de ambos os produtos no país;

Nº DE HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO


PAÍSES TECIDO VINHO P vinho/P tecido P tecido/P vinho

INGLATERRA 100 120 1,20 0,83

PORTUGAL 90 80 0,88 1,12

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