O documento discute os embargos à execução no Brasil. Os principais pontos são: (1) os embargos à execução podem ser oferecidos para desconstruir a exigibilidade do título ou criar obstáculos à execução, (2) o executado pode alegar penhora incorreta, excesso de execução ou incompetência do juízo, e (3) se o embargante alegar excesso de execução deve declarar o valor correto e apresentar cálculos, senão os embargos serão rejeitados sem análise.
O documento discute os embargos à execução no Brasil. Os principais pontos são: (1) os embargos à execução podem ser oferecidos para desconstruir a exigibilidade do título ou criar obstáculos à execução, (2) o executado pode alegar penhora incorreta, excesso de execução ou incompetência do juízo, e (3) se o embargante alegar excesso de execução deve declarar o valor correto e apresentar cálculos, senão os embargos serão rejeitados sem análise.
O documento discute os embargos à execução no Brasil. Os principais pontos são: (1) os embargos à execução podem ser oferecidos para desconstruir a exigibilidade do título ou criar obstáculos à execução, (2) o executado pode alegar penhora incorreta, excesso de execução ou incompetência do juízo, e (3) se o embargante alegar excesso de execução deve declarar o valor correto e apresentar cálculos, senão os embargos serão rejeitados sem análise.
O principal objetivo do embargo é trazer elementos aptos a desconstruir a
exigibilidade do título ou criar um obstáculo à execução.
Os embargos à execução podem ser oferecidos independentemente da penhora,
depósito ou caução.
O executado poderá alegar :
● Penhora incorreta ou avaliação errônea
● Excesso de execução ou cumulação indevida de execução ● Retenção por benfeitorias necessárias ou úteis ● incompetência absoluta ou relativa do juízo de execução ● Qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento
Quando o executado alegar excesso de execução, o embargante declarará na
petição inicial o valor que entende correto apresentando demonstrativo discriminado e atualizado seu cálculo.
Se o embargante não apontar o valor correto ou não apresentar o demonstrativo,
os embargos à execução serão liminarmente rejeitados sem resolução. Na hipótese, em que único argumento for excesso de execução, o juiz não examinará a alegação de excesso de execução. Entretanto, caso haja outros fundamentos estes serão examinados pelo juiz. É importante destacar que os embargos à execução não possuem efeito suspensivo.
● Observação importante : Apesar de não possuir efeito suspensivo, o juiz
poderá, mediante requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos, quando forem verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução.
Recebidos os embargos, o exequente será ouvido no prazo de 15(quinze) dias, logo
em seguida o juiz julgará imediatamente o pedido ou designará audiência. Encerrada a instrução, o juiz proferirá sentença. No prazo para os embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovado o depósito de 30% do valor da execução, acrescida de custos e honorários de advogado, o executado poderá solicitar que seja pago o restante em até 6(seis) parcelas mensais, acrescidas correção monetária e de juros de 1% ao mês.
● Observação : Entretanto, não se aplica o parcelamento no cumprimento de
sentença.
O exequente pode desistir da execução sem concordância do executado, só quando
houver embargos vinculados às questões de direito material, hipótese em que para que haja homologação de desistência exige a concordância do embargante.