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1.

Considerando o material disponibilizado no classroom e outros textos


porventura lidos sobre o assunto, aponte 10 diferenças, numeradas de 1 a
10, entre execução definitiva e execução provisória. A tarefa deve ser
iniciada fora de sala no dia 29.08.2023 (não será cobrada presença) e o Prof.
Roberto Campos Gouveia irá proceder, em sala, no dia 31.08.2023,
esclarecimentos para elaboração da atividade, que pode ser feita em grupos
de até 05 alunos, e lançada no campo de cada aluno no classroom até o dia
05 de setembro de 2023, valendo até 02 pontos para o 1º GQ.

Resposta: As diferenças são:

1. A Execução provisória nasce de uma decisão interlocutória (Tutela


antecipada/Liminar) e/ou Decisão Terminativa que ainda não transitou em julgado.
Deixando claro que em ambos os casos é necessário que não haja quaisquer
recursos, posteriores com efeito suspensivo.
Na Execução Definitiva ela nasce de um Título. Este título pode ser tanto de
decisão transitada em julgado ou títulos extrajudiciais.

2. A Execução definitiva, por possuir título executivo (decisão transitada em julgado),


não precisa de caução.
Já a Execução provisória precisa, em via de regra, de caução. Esta caução tem
objetivo de proteger o direito do executado, haja vista que a decisão executada,
provisoriamente, ainda pode ser revertida em sede de recurso. Desta forma,
protegendo o direito de regresso/reembolso do custo/prejuízo auferido, nestes
casos.

3. A Execução provisória não é obrigatória. É uma estratégia. Depende do exequente


se ele tem interesse em antecipar a execução da decisão que ainda não transitou em
julgado.
A Execução Definitiva, pode ser iniciada por ambas as partes ou juiz.

4. Na Execução provisória é necessário que seja apresentada uma certidão negativa


de recurso com efeito suspensivo.
Na execução definitiva ela não é obrigatória, tendo em vista que o título executado
já transitou em julgado.

5. Nas execuções provisórias em que o credor levantar valores depositados em juízo


mediante depósito de caução idônea, a execução provisória da astreinte(multa por
descumprimento) somente poderá ser levantada (alvará) quando do trânsito em julgado da
sentença.
Nas execuções definitivas todos os títulos podem ser executados.

6. A caução prevista no inciso IV do art. 520,poderá ser dispensada nos casos em que o
crédito for de natureza alimentar, independentemente de sua origem.
7. Caso o credor demonstrar situação de necessidade, a caução também poderá ser
dispensada, tendo em vista o caráter urgente.

Obs: Nos casos 6 e 7, ambos terão a exigência de caução mantida quando da


dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação.

8. A execução definitiva não pode converter-se em execução provisória: o contrário é o


que acontece quando, iniciada a execução como provisória, ,porque fundada em sentença (lato
sensu) ainda não transitada em julgado, com o julgamento do último recurso interposto, que
confirma a condenação ela se torna definitiva.

9. A execução provisória pode ser suspensa, mesmo após iniciada, tendo em vista que a
decisão executava, mediante algum outro recurso apresentado (posteriormente) pode conceder
o efeito suspensivo.

A Execução definitiva, por outro lado, não.

10. Em ambas as execuções será requerido ao executado, via intimação, para pagar o
débito em 15 dias e, não ocorrendo o pagamento voluntário, o débito será acrescido de multa e
honorários. Assim, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação.

Entretanto a diferença entre ambas está no ato posterior:

Na execução definitiva, será prosseguida com os atos de expropriação, tendo em vista


a natureza DEFINITIVA do título executivo.

Já na execução provisória a penhora só ocorrerá posteriormente, por decisão do juiz,


mediante caução/garantia do exequente.

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