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Recife
2014
Ana Patrícia Alves de Brito Formiga
Recife – PE
2014
2
Formiga, Ana Patrícia Alves de Brito
F822t
Tempo de validade de esterilização de materiais de uso para saúde e eventos
relacionados: Uma revisão integrativa. [manuscrito] / Ana Patrícia Alves de
Brito Formiga.
36f.,enc.
Bibliografia: f. 32 - 35
3
Francisca de Sousa Barreto Maia
Recife
2014
Francisca de Sousa Barreto Maia
Recife – PE
2014
2
Maia, Francisca de Souza Barreto
M186t
Tempo de validade de esterilização de materiais de uso para saúde e eventos
relacionados: Uma revisão integrativa. [manuscrito] / Francisca de Souza
Barreto Maia
36f.,enc.
Bibliografia: f. 32 - 35
3
Denyse Luckwü Martins
Recife
2014
Denyse Luckwü Martins
Recife – PE
2014
2
Martins, Denyse Luckwü
M343t
Tempo de validade de esterilização de materiais de uso para saúde e
eventos relacionados: Uma revisão integrativa. [manuscrito] / Denyse
Luckwü Martins
36f.,enc.
Bibliografia: f. 32 - 35
3
LISTA DE QUADROS
4
RESUMO
FORMIGA, Ana Patrícia Alves de Brito. Tempo de validade de esterilização de
materiais de uso para saúde e eventos relacionados: uma revisão integrativa. 2014.
38f. Monografia (MBA de Gestão em Saúde e Controle de Infecção) - Faculdade
Método de São Paulo, Recife – PE.
A esterilização de materiais médico-hospitalares é o processo de destruição de todas as
formas de vida microbiana, sejam bactérias, vírus e fungos, mediante a aplicação de
agentes físicos, químicos e físico-químicos. Observando-se que existem poucos estudos
que afirmam que o prazo de validade dos produtos estéreis esteja relacionado a eventos,
desenvolveu-se uma pesquisa do tipo bibliográfica, com enfoque na revisão integrativa,
cujo objetivo foi conhecer a produção de conhecimento da enfermagem brasileira
atrelada à temática: tempo de validade de materiais esterilizados em autoclaves de vapor
saturado sob pressão e eventos relacionados, por meio de uma revisão integrativa. A
pesquisa foi realizada em fontes bibliográficas de periódicos online, através dos sites da
Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) - Centro Latino Americano e do Caribe em
Informação em Ciências à Saúde; Scientific Eletronic Library Online (SciELO),
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), Portal
Evidencias (Biblioteca COCHRANE) e IBECS. Estabeleceram-se como população os
artigos publicados versando acerca dos eventos relacionados ao tempo de validade de
materiais estéreis. E, como amostra, os artigos que atenderam aos seguintes critérios de
inclusão: estar apresentado em texto completo na versão em português; encaixarem-se
nas palavras chaves: validade, esterilização, eventos, artigos publicados em periódicos
online entre o período de 2004 a 2013. Foram encontrados no banco de dados da
Medline 430 artigos a partir das palavras chaves preconizadas, entretanto quando
submetidos aos critérios de inclusão e exclusão apenas um artigo foi selecionado para
este estudo. No banco de dados da LILACS foram encontrados 105 artigos, que após
serem submetidos aos critérios estabelecidos nenhum deles se enquadrou nos objetivos
deste estudo. No banco de dados da IBECS foram encontrados 78 artigos que não se
enquadraram nos critérios preestabelecidos, no banco de dados da COCHRANE foram
encontrados 03 artigos que não foram contemplados nos critérios de inclusão e
exclusão; no banco de dados da Scielo foram encontrados 192 artigos dos quais foram
selecionados 02 artigos que se enquadraram nos critérios deste estudo. Em uma
avaliação inicial, o banco de dados construído para esse estudo revela que foram
encontrados 808 artigos, dos quais apenas 03 realizaram estudos acerca dos eventos
relacionados ao tempo de validade de materiais estéreis. Com este estudo foi percebido
que, apesar de ser um assunto de relevância para profissionais que atuam direta ou
indiretamente no processo de esterilização, o mesmo encontra-se com literatura aquém
de sua importância, já que foram encontrados poucos artigos que versam acerca do
assunto. A pesquisa realizada pode contribuir para que os responsáveis pelo
processamento dos artigos em CME repensem suas práticas e revejam os prazos de
validade estabelecidos em suas instituições, pois o estudo permitiu verificar que não há
necessidade de prazos de validade extremamente curto, e o prolongamento da validade
pode contribuir para aumentar a vida útil dos artigos, diminuição da carga de trabalho e
consequentemente diminuição do estresse no âmbito da CME.
5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
2. OBJETIVOS 9
3. REVISÃO DE LITERATURA 10
4. METODOLOGIA 16
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 30
REFERÊNCIAS 32
APÊNDICE 36
6
1. INTRODUÇÃO
7
Penna e Machoshvili (2006) acrescentam que os métodos de esterilização
permitem assegurar níveis de esterilidade compatíveis com as características exigidas
em produtos farmacêuticos, médico-hospitalares e alimentícios. Entretanto o método
escolhido depende da natureza e da carga microbiana presente no artigo a ser
esterilizado, portanto o calor, a filtração, a radiação e o óxido de etileno podem ser
citados entre os diversos agentes esterilizantes.
Entretanto, Penna (1994) afirma que o calor não é somente o agente mais usado,
como também o mais econômico e mais fácil de controlar, sendo o calor úmido mais
efetivo do que o calor seco, em função do uso de temperaturas mais baixas e um curto
período de tempo para garantir o nível de esterilidade proposto.
Penna, Machosvili e Baston (1994) ressaltam que, no método de esterilização em
que se emprega o calor úmido, na forma de vapor saturado, o agente responsável pelo
aquecimento é a água saturada, ao qual corresponde valores de pressão e temperaturas
definidos, assim como a completa remoção de ar da câmara de esterilização assegura ao
sistema atingir a temperatura de esterilização à pressão correspondente, indicada no
manômetro do equipamento.
Para Nagaroto e Penna (2006) o vapor saturado sob pressão é o procedimento de
esterilização de materiais mais seguro realizado em autoclaves, cuja ação combinatória
da temperatura, pressão e umidade, provoca a destruição dos micro-organismos
promovendo a termocoagulação e desnaturação das proteínas da estrutura genética
celular.
1.1 Hipótese
Existem poucos estudos que afirmam que o prazo de validade dos produtos
estéreis esteja relacionado a eventos.
8
esterilização não irão crescer, pois não há geração espontânea. A mesma autora
considera que a manutenção da esterilidade depende da embalagem, da selagem, das
condições ambientais próximas ao material. Por exemplo: se pontiagudos, volumosos e
de formatos irregulares que possam danificar as embalagens e da manipulação destes.
Neste sentido, a contaminação dos produtos esterilizados está relacionada a eventos
(event-related) e não ao tempo (time-related).
Diante desta contextualização, surgiu o seguinte questionamento: o que a
enfermagem brasileira tem investigado acerca do prazo de validade dos produtos
estéreis relacionado a eventos?
No intuito de alcançar respostas a este questionamento, foram traçados os
objetivos.
9
2. OBJETIVOS
10
3. REVISÃO DE LITERATURA
11
Neste contexto, só a partir do século XIX, é que se percebe claramente que
importantes contribuições são dadas ao estudo das infecções hospitalares no que se
refere a sua epidemiologia e prevenção. Sendo ressaltado também neste período a
existência da suscetibilidade individual e a influência do ambiente para o
desenvolvimento das doenças, além de outros fatores para a instalação de um processo
infeccioso, enfatizando a interação de três fatores: o agente, o hospedeiro e o meio
ambiente (PEREIRA; MORYA, 1995).
A partir desta reflexão, pode-se identificar a evolução histórica das doenças
infecciosas e seus mecanismos de controle. Entretanto, com a evolução da tecnologia,
antimicrobianos foram sendo aperfeiçoados, técnicas modernas de assistência foram
sendo desenvolvidas e o tratamento das doenças assumiu alta complexidade (PELCZAR
JUNIOR; CHAN e KRIEG, 1996).
O avanço dos estudos sobre microbiologia apontou, então, novos rumos nessa
área, assim como os métodos para combatê-los em nível hospitalar. Neste sentido, os
métodos de controle que levaram a criação das autoclaves por Pasteur e Charles
Chamberland, em 1883, demonstrando que a esterilização pelo calor era de eficácia
superior (RODRIGUES, 1997; PELCZAR JUNIOR; CHAN; KRIEG, 1996), passou
por processos como pulverização do ar da sala cirúrgica com ácido fênico e a utilização
de ácido carbólico para desinfecção do instrumental.
O processo de esterilização possui menos de duzentos anos. Com a descoberta
da bactéria e a busca da morte microbiana muito se evoluiu no campo microbiano e
consequentemente no processo de esterilização (LEITE, 2008).
Até o início da década de 40, a limpeza, preparo e armazenamento dos materiais
eram realizados pela equipe de enfermagem das próprias unidades. A dinâmica do
serviço era descentralizada. Em meados da década de 50, surgiram os Centros de
Materiais Parcialmente Centralizados e a CME semicentralizada na qual parte dos
instrumentos e materiais começou a ser preparada e esterilizada em um único local.
Com o avanço tecnológico e a evolução do edifício hospitalar,
especificadamente na CME - a partir das últimas décadas do século XX - surgiu a
necessidade de um aprimoramento das técnicas e dos processos de limpeza, preparo,
esterilização e armazenamento de materiais e roupas (LEITE, 2008).
12
3.2 Esterilização a vapor saturado sob pressão
13
vapor superaquecido é o vapor saturado submetido a temperaturas mais elevadas
(ROMANO; QUELHAS, 2002).
Para a esterilização, o tipo de vapor utilizado é o vapor saturado seco, uma vez
que o vapor úmido tem um excesso de água que torna úmidos os materiais dentro da
esterilizadora, já o vapor superaquecido é deficiente de umidade necessária para a
esterilização. O vapor saturado seco é capaz de circular por convecção permitindo sua
penetração em materiais porosos. Para a produção do vapor é necessário cuidado com a
água utilizada, visto que deve estar livre de contaminantes em concentração que possa
interferir no processo de esterilização, danificar o aparelho ou os produtos a serem
esterilizados (NIEHEUS, 2004).
A esterilização por vapor saturado é realizada em um equipamento denominado
“autoclave”, utilizando-se de três parâmetros essenciais: tempo, temperatura/pressão e
qualidade de vapor para obtenção do resultado. As autoclaves evoluíram de simples
vasos de pressão com drenagem de ar por gravidade, operados manualmente, a
aparelhos com câmaras de alto vácuo, totalmente automáticos, com registro do tempo,
temperatura e condições do ciclo (FELTRIN, 2003).
A busca de modelos de autoclaves mais aperfeiçoadas que permitam a máxima
remoção de ar tem sido uma preocupação constante (GRAZIANO, 2003). As autoclaves
podem ser classificadas, quanto a sua disposição, em verticais (sentido de maior
extensão da câmara) ou horizontais (ROMANO; QUELHAS, 2002). Segundo a forma
como é feita a drenagem do ar (etapa inicial do ciclo), as autoclaves podem ser
gravitacional ou pré-vácuo (NIEHEUS, 2004).
Nas autoclaves verticais, o ar é removido por gravidade, assim quando o vapor é
admitido na câmara, o ar no interior desta, que é mais frio (mais denso), sai por uma
válvula na superfície inferior da câmara. Nesse processo, pode ocorrer a formação de
bolhas de ar no interior do pacote, o que impede a esterilização. Para que o vapor
penetre em todos os materiais, o tempo deve ser mais longo, tornando o ciclo mais
demorado (SOBECC, 2009). Pode ocorrer a permanência de ar residual neste processo,
sendo a esterilização comprometida principalmente para materiais densos ou porosos.
Estas autoclaves não são adequadas, pois dificultam a circulação do vapor, a drenagem
do ar e a penetração do vapor devido à distribuição dos pacotes a serem esterilizados,
que ficam sobrepostos (NIEHEUS, 2004).
14
Quanto às autoclaves horizontais, o ar é removido pela formação de vácuo, antes
da entrada de vapor (pré-vácuo). A remoção ocorre por meio de bomba de vácuo ou do
sistema Venturi contido no equipamento, o ar é removido dentro dos pacotes a serem
esterilizados e da câmara. Esse processo pode ser único, com apenas um pulso ou
fracionado, com três ou mais ciclos pulsáteis, o que favorece a drenagem do ar e a
penetração mais rápida do vapor dentro dos pacotes (SOBECC, 2009). As autoclaves
hospitalares pré-vácuo são projetadas para esterilizar artigos que oferecem grande
desafio quanto à remoção de ar da câmara interna, como no caso dos artigos de
densidade, contendo têxteis (MARTINHO, 2007).
15
Outros eventos são destacados por Graziano (2011), a exemplo de observar se o
pacote caiu no chão, se teve manuseio inapropriado para saber o seu conteúdo, se o
pacote foi aberto e fechado novamente, carregado junto ao corpo ou debaixo dos braços,
preso por elásticos ou barbantes ou ainda, se o pacote foi guardado em gavetas
apertadas, empilhado ou colocado sobrepeso.
16
4. METODOLOGIA
17
não experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado, pois
combina também dados da literatura teórica e empírica, além de incorporar um vasto
leque de propósitos a exemplo de definição de conceitos, revisão de teorias e evidên-
cias, e análise de problemas metodológicos de um tópico particular.
Para atender uma das etapas da revisão integrativa proposta pelos autores acima
citados, estabeleceram-se como população os artigos publicados versando acerca dos
eventos relacionados ao tempo de validade de materiais estéreis. E, como amostra, os
18
artigos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: estar apresentado em texto
completo na versão em português; encaixarem-se nas palavras chaves: validade,
esterilização, eventos, artigos publicados em periódicos online entre o período de 2004 a
2013.
Apesar do estudo não ter uma ligação direta com seres humanos, os
pesquisadores respeitaram a Resolução COFEN 311/2007, que trata do código de ética
dos profissionais de Enfermagem (COFEN, 2007).
19
5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS
20
Quadro 1: Distribuição da amostra de acordo com o título do artigo e ano de publicação
TÍTULO DO ARTIGO ANO DE
PUBLICAÇÃO
Artigos esterilizados em vapor úmido: validação do sistema de 2004
guarda
Avaliação da manutenção da esterilidade de materiais úmidos 2010
/molhados após a esterilização a vapor e armazenado por 30 dias.
Temperatura e umidade no armazenamento de materiais 2012
autoclavados: revisão integrativa
21
utilizar-se os artigos esterilizados, principalmente, em unidades que ainda não
conseguem obedecer a todas as recomendações para o processamento e guarda destes
artigos.
Ainda no que se refere ao tempo de permanência do artigo estéril até o seu uso, o
estudo de Neves et al (2004) apontam que, se torna necessário que as instituições
realizem o controle rigoroso das limpeza do artigo, enxágue, secagem, embalagem,
monitoramento do ciclo de esterilização, condições de armazenamento, uso de
paramentação restrita ao local de guarda, limpeza da área de guarda em dois tempos ou
seja, terminal e concorrente.
Os resultados mostraram também que a esterilidade do material manteve-se num
tempo superior ao recomendado pela literatura e praticado pelos dois hospitais, que é de
sete dias. Vale ressaltar que variáveis importantes como climatização da sala de guarda
e invólucros adequados, recomendados para a embalagem não foram observadas na
rotina das duas unidades. As autoras acreditam que a consideração de mais estas
variáveis possa aumentar ainda mais o tempo de guarda dos artigos esterilizados.
De acordo ainda com os estudos, inferem-se os tempos pudessem ser
prolongados caso houvesse instrumentais suficientes para teste. Observou-se que em
nenhum dos tempos avaliados num período de 0, 7, 15, 20 e 25 dias, houve crescimento
de microrganismos nas amostras coletadas, evidenciado pela manutenção translúcida
dos caldos de cultura, devido à não turvação dos meios de cultura não houve
necessidade de repique em placas de ágar sangue.
22
Enfermagem, Latino-Americana de Enfermagem e Revista da Escola de Enfermagem -
USP.
A Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), criada em 1932, é o órgão oficial
de publicação da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). Tem periodicidade
bimestral e sua finalidade é divulgar a produção científica das diferentes áreas do saber
que sejam do interesse da Enfermagem, incluindo a que expresse o projeto político da
Associação. É o mais antigo periódico da Enfermagem brasileira. Seu primeiro título foi
"Annaes de Enfermagem", de 1932 até 1941, sendo chamado de "Anais de
Enfermagem" de 1946 até 1954, quando passou a ter o título atual. A abreviatura de seu
título é Rev Bras Enferm, que deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em
referências e legendas bibliográficas (http://www.scielo.br/revistas/reben/paboutj.htm).
As bases de dados que indexam artigos publicados na REBEn incluem: BDENF
(Base de Dados em Enfermagem); CINAHL (Cumulative Index to Nursing & Allied
Health Literature); CUIDEN (Base de dados da Fundacíon Index - España); DOAJ
(Directory of Open Access Journals); LATINDEX (Sistema Regional de Informação em
Linha para Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal);
LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde); MEDLINE /
International Nursing Index; PERIÓDICA (Índice de Revistas Latino-americanas em
Ciências); Redalyc (Red de Revistas Científicas de América Latina y El Caribe, España
y Portugal); SciELO (Scientific Electronic Library Online); SJR (SCImago Journal &
Country Rank); SCOPUS; SIIC Data Bases (Sociedad Iberoamericana de Información
Cientifica); Ulrich’s International Periodicals Directory
(http://www.scielo.br/revistas/reben/paboutj.htm).
A Revista Latino-Americana de Enfermagem é editada pela Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da
Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Desenvolvimento da Pesquisa em
Enfermagem, e tem como missão publicar resultados de pesquisas de enfermagem e
áreas afins que contribuam para o avanço do conhecimento científico e para a prática
profissional. Tem uma periodicidade bimestral e iniciou sua circulação em janeiro de
1993. A Rev. Latino-Am. Enfermagem tem como idiomas de publicação o inglês na
versão impressa e inglês, português e espanhol na versão online
(http://ead.eerp.usp.br/rlae/).
23
A Revista da Escola de Enfermagem da USP é um periódico bimestral, com o
objetivo de publicar artigos empíricos ou teóricos inéditos que representem um avanço
significativo para o exercício profissional ou para os fundamentos da Enfermagem.
Desde seu primeiro número em 1967 apresentada no suporte impresso a Revista da
Escola de Enfermagem da USP, tem sido um dos principais meios de divulgação do
conhecimento na área de Enfermagem no Brasil. É indexada em bases de dados
nacionais e internacionais. Seu Conselho Editorial, que tem caráter consultivo, é
constituído por pesquisadores em Enfermagem de nacionalidade e origem institucional
diversificados, e é o principal responsável pela qualidade do conteúdo da revista.
A partir de 31 de outubro de 2008 a Revista implantou o Sistema SciELO de
Publicação onde os autores poderão fazer a submissão dos artigos diretamente no
sistema e acompanhar todo o processo de publicação dos artigos submetidos, resultando
em maior agilidade na edição da publicação. Tal periódico tem como missão fomentar a
produção e a disseminação do conhecimento da Enfermagem e áreas correlatas, tendo
como foco a interlocução internacional para o avanço da ciência Enfermagem.
A Revista da Escola de Enfermagem da USP está classificada como
Internacional “A2” pelo programa QUALIS/CAPES e em 2012 teve seu terceiro fator
de impacto publicado pelo JCR (0.387), correspondente a indexação no Web of Science
(http://www.ee.usp.br/site/Index.php/paginas/mostrar/1419/2094/147).
24
De acordo com o Quadro 3, dentre os estudos realizados acerca dos eventos
relacionados ao tempo de validade de materiais estéreis, dois estudos (66,6%) eram do
tipo experimental e um (33,4%) foi do tipo revisão integrativa.
Uma pesquisa é um processo sistemático para a construção do conhecimento
humano, gerando novos conhecimentos, podendo também desenvolver, corroborar,
reproduzir, refutar, ampliar, detalhar, atualizar, algum conhecimento pré-existente,
servindo basicamente tanto para o indivíduo ou grupo de indivíduos que a realiza
quanto para a sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa como atividade regular
também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela
busca de um conhecimento (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa).
Segundo Gil (1999), o delineamento experimental consiste em determinar um
objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as
formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
Revisão Integrativa ou Revisão Sistemática é uma revisão que ao contrário da
revisão tradicional segue um protocolo pré-estabelecido que deva orientar todo o
processo de revisão, da identificação do problema, passando pela busca de informação
ao relatório final
(http://www.bu.ufsc.br/design/ModuloAvancadoPesquisaIntegrativa2011oficial.pdf).
Revisão integrativa é um método de pesquisa utilizado desde 1980, no âmbito da
Prática Baseada em Evidências (PBE), que envolve a sistematização e publicação dos
resultados de uma pesquisa bibliográfica em saúde para que possam ser úteis na
assistência à saúde, acentuando a importância da pesquisa acadêmica na prática clínica.
O principal objetivo da revisão integrativa é a integração entre a pesquisa científica e a
prática profissional no âmbito da atuação profissional
(http://www.seabd.bco.ufscar.br/referencia/o-que-e-revisao-integrativa/).
26
/molhados após a esterilização a processo de esterilização K. U. ;2010.
vapor e armazenado por 30 dias.
Temperatura e umidade no Artigos publicados nas BRUNA, C. Q. de
armazenamento de materiais bases de dados MEDLINE, M.; GRAZIANO,
autoclavados: revisão integrativa PUBMED e LILACS K. U.; 2012.
27
legislações vigentes, utilizando os descritores do MESH. Nesta busca, as autoras
encontraram 109 artigos, entretanto após os critérios de inclusão a amostra foi composta
por sete (07) artigos que versavam acerca da análise da temperatura e umidade no
armazenamento de materiais autoclavados. O que mostra que este tipo de estudo, ainda
está sendo pouco divulgado e estudado pelos pesquisadores da área.
28
a esterilização a - caixas para constituírem o
vapor e grupo do controle negativo que
armazenado por foram submetidas a um ciclo
30 dias. completo de esterilização (pré-
vácuo, tempo de
exposição/esterilização e
secagem).
29
O terceiro e último artigo traz uma pesquisa de revisão integrativa onde se
verificaram os descritores do Medical Subject-Headings Section (MESH) sendo os
mesmos estabelecidos como critérios de inclusão, dentre eles foram incluídos os fatores
de tempo, instrumentos cirúrgicos, esterilização, embalagem de produtos, temperatura e
umidade e como critério de exclusão os artigos que não se referem a armazenamento de
material esterilizado, que não se caracterizavam como estudos primários, que não
relatavam as condições de temperatura umidade relativa na guarda de materiais ou
mesmo que não se referiam a produtos da saúde.
30
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
31
os cuidados ficando os profissionais em papel coadjuvante mais de extrema importância
no cenário, já que este trabalha em detrimento do paciente visando a melhor forma de
assistência.
32
REFERÊNCIAS
33
GRAZIANO, K. U. Processo de limpeza, desinfecção e esterilização de artigos
Odonto-médico-hospitalares e cuidados com o ambiente de centro cirúrgico. In:
LACERDA, R. A. Controle de infecção em centro cirúrgico: fatos, mitos e
controvérsias. São Paulo: Atheneu, 2003.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
http://www.scielo.br/revistas/reben/paboutj.htm
http://ead.eerp.usp.br/rlae/
http://www.ee.usp.br/site/Index.php/paginas/mostrar/1419/2094/147
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa
http://www.bu.ufsc.br/design/ModuloAvancadoPesquisaIntegrativa2011oficial.pdf
http://www.seabd.bco.ufscar.br/referencia/o-que-e-revisao-integrativa/
MOLINA, E. Centro de material. In: Rodrigues EAC, Medonça JS, Amarante JMB,
Alves Filho MB, Grinbaum RS, Richtmann R. Infecções hospitalares: prevenção e
controle. São Paulo: Sarvier;1997.669 p.p.491-98.
36
APÊNDICE
37
INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS
1. IDENTIFICAÇÃO DO ARTIGO
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Ano de publicação:
2. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS
Delineamento do estudo
38
Objetivo ou questão de investigação:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
População:
__________________________________________________________________
Amostra:
___________________________________________________________________
Critérios de inclusão:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Critérios de exclusão:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
39