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DA POLÍCIA
COMUNITÁRIA DO
ESTADO DO TOCANTINS
Edição 2022
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS
CHEFE DO ESTADO-MAIOR
COMISSÃO ELABORADORA
TELEFONES
Tel. (63) 3218-2703
Fax: (63) 3218-2790
E-MAIL
comando@pm.to.gov.br
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FINALIDADE
Art. 1º - A Polícia Comunitária trata-se de uma filosofia, uma estratégia organizacional que
oportuniza uma nova parceria entre a comunidade e a polícia.
VII – Planejar e coordenar atividade, a curto, médio e longo prazo, de estratégias para
implantação do policiamento no seio da comunidade.
CAPITULO II
ESTRUTURA ORGÂNICA
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
Art. 8° - Compete ao Núcleo de CONSEGS planejar mobilização social e executar, com foco
na constituição, monitoramento e orientação de Conselhos Comunitários de Segurança.
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
Art. 10° - Compete ao Núcleo de Ensino e Capacitação Técnica planejar, organizar e coordenar,
mediante determinação do Coordenador de Polícia Comunitária, com base nas diretrizes da
Superintendência de Polícia Integrada da Secretaria de Segurança Pública, instrução, curso,
palestra e eventos de ensino e aprendizagem, tanto para o efetivo da Polícia Comunitária através
de Cursos em diversas modalidades, sendo eles estaduais, nacionais ou internacionais, bem
como para o público externo.
SEÇÃO VII
SEÇÃO VIII
CAPITULO III
III - Implementar ações que visem à participação da comunidade junto aos órgãos de Segurança
Pública;
VII - Criar uma unidade de doutrina com base nas experiências já desenvolvidas e ou existentes
no Estado e ou fora deste, através da realização de cursos, seminários e fóruns;
II - Identificar as áreas prioritárias para implementação de projetos sociais que visem redução
da criminalidade;
III - Articular com os demais órgãos, instituições, entidades, visando atender aos anseios
comunitários nos assuntos afetos à coordenadoria;
IV - Propor cursos de capacitação para os membros dos CONSEG’s com vistas à elaboração de
projetos;
III - Articular-se com o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública, visando atender
aos anseios comunitários nos assuntos afetos a esta Secretaria;
CAPITULO V
DOS PROCEDIMENTOS
SEÇÃO I
BASE COMUNITÁRIA
Art. 16° - A Base Comunitária se constituirá numa base operacional, visando congregar e
atender a comunidade local, tornando-se um ícone referencial, integrando as demais atividades
praticadas pela corporação.
§2º A Base comunitária é composta por militares preferencialmente da ativa, tendo a devida
habilitação na área de Polícia Comunitária.
Art. 17° - A Base comunitária deve desenvolver as seguintes atividades:
Art. 18° - As Bases comunitárias devem ter espaços destinados ao repouso e utilização de
sanitários destinados aos militares que estiverem fazendo rondas.
Parágrafo unico. Os policiais militares que estiverem lotados na Base Comunitária, procederão
o atendimento normal de ocorrências.
SEÇÃO II
PATRULHAMENTO COMUNITÁRIO
Art. 19° - Que seja desenvolvida a atividade de saturação nos pontos a serem monitorados, nos
quais a presença da viatura possa ser percebida pela comunidade local;
Art. 20° - Que a atividade de saturação se desenvolva mediante estratégias diversas, que evitem
a previsibilidade da conduta policial por parte do agressor da sociedade;
Art. 21° - Que a guarnição patrulhe e monitore de forma efetiva e eficiente os locais e as pessoas
as quais estejam em Zonas Quentes de Criminalidade (ZQC);
Parágrafo único. Caso haja algum fato anormal nos pontos de monitoramento, tal evento deverá
ser informado ao SIOP/COPOM, a fim de efetuar abordagem ou visita cidadã, conforme cada
situação apresentada.
Art. 22° - Que sejam obtidas informações precisas para melhor conduta quando houver
atendimento policial militar;
SEÇÃO III
VISITA COMUNITÁRIA
Art. 25° - Realizar visitas comunitárias a fim do contato pessoal entre policial e população
previamente analisado pelo Comandante do 4ª BPM.
§ 1° As áreas para visita comunitária são devidamente triadas pelas equipes de Inteligência e
determinadas por parâmetros de maior incidência criminal. O objetivo das visitas é estreitar
laços com a comunidade e obter dados que possam inibir delitos e que contribuam para a
preservação da segurança dos moradores.
I- Que sejam extraídos dados para subsidiar ações policiais para prevenção de crimes no
quadrante de atuação escolhido;
II- Coletar dados precisos no atendimento entre policial e vítima para registrar fatos e buscar
providências;
IV- Esclarecer dúvidas e reforçar ao visitado a necessidade do registro de ocorrência junto aos
órgãos de persecução criminal, e dos órgãos de defesa social.
SEÇÃO IV
VISITA SOLIDÁRIA
Art. 26° - Realizar visita, pós-ocorrência, à pessoa vítima de ação delituosa, afim de que os
envolvidos se sintam integrantes de uma mesma comunidade, trazendo empatia entre os
policiais e as vítimas.
Art. 29° - Esclarecer ao assistido a respeito do órgão de Segurança Pública onde o mesmo
poderá registrar os fatos e buscar mais providências.
Art. 31° - Informar ao visitado a respeito de suas atribuições como parceiro na promoção da
Segurança Pública, orientando-o a ter um comportamento proativo, a não ser uma vítima fácil
e a atuar como um fiscal da Segurança Pública, esclarecendo-o a respeito dos CONSEG’s e da
RCS.
Art. 32° - A polícia comunitária em sua finalidade objetiva uma parceria entre a população e a
polícia, baseada na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas
para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos, como crimes, drogas, medos e
desordem, cabendo a ela:
Art. 33° - Além das atribuições orgânicas e funcionais previstas neste Regulamento, caberá aos
órgãos de direção, apoio, especiais e execução, a critério do Chefe de Estado Maior, o
desempenho de outras atividades nele não estabelecidas, quando necessárias ao bom
desenvolvimento da missão da Polícia Comunitária.
Art. 34° - Os casos omissos serão solucionados por meio de atos normativos complementares,
expedidos diretamente pelo comando-geral.
Art. 35° - Este regimento entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições
em contrário.