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Imagens polifônicas através da exaltação da história im-

perial conseguiu manter suas rédeas


de uma memória em utilizando a omissão dos dados reais
risco como forma de controle. A censura,
elemento essencial em qualquer re-
gime totalitário, atuou fortemente na
Antologia da memória poética
da Guerra Colonial
política do medo, eliminando do espa-
Margarida Calafate RIBEIRO ço da metrópole suas reais condições,
Roberto VECCHI concentrando nas mãos do governo
Portugal, Porto: Edições Afronta- os destinos do povo, manipulando as
mento, 2011, 646p. consciências. Com o início da guerra
em Angola, a necessidade de silen-
No ano de 2011 completaram-se ciamento era cada vez maior, afinal,
cinquenta anos do início da guerra o governo defendia veementemente
colonial, nome dado ao conflito entre a manutenção dos seus territórios
Portugal e suas colônias africanas. Em ultramarinos e considerava os con-
quatro de fevereiro de 1961, começa- flitos como uma questão de rotina
ram os conflitos em Angola, conflitos administrativa.
que, posteriormente, se estenderam No entanto, apesar da repressão
a Moçambique e a Guiné Bissau. A e da censura, é possível reconhecer
durabilidade da guerra, que só ter- o trabalho de jovens que, através da
mina em 1974 com a Revolução dos arte, fizeram valer as vozes contra o
Cravos, pode ser associada à teimosia regime. São essas vozes dissonantes
de um regime autoritário, conhecido que Margarida Calafate Ribeiro e Ro-
como Estado Novo, que pretende a berto Vecchi reuniram na Antologia da
qualquer custo manter o “Portugal memória poética da Guerra Colonial. A
imperial” e defender a sua história memória poética dessa guerra não
de ‘cinco séculos de colonização’ em está somente naqueles que, durante
África. o período do conflito, produziram
O interesse atual pelas temáticas poemas sobre a situação vivenciada
que rondam o contexto do Estado entre Portugal e África. A recolha da
Novo português e da guerra colonial Antologia se propôs a um trabalho
pode facilmente ser identificado pela bastante amplo, ao selecionar pro-
quantidade de produção bibliográ- duções que contemplam os últimos
fica sobre o tema encontrada nas cinquenta anos. Assim, a memória
livrarias de Portugal. No entanto, poética conta com poemas produzi-
este despertar também evidencia dos durante os anos de guerra, bem
aproximadamente quarenta anos de como os que povoaram os anos se-
esquecimento sobre o assunto, e mui- guintes, até o momento presente, ou
tos dos trabalhos desenvolvidos hoje seja, “poesia, de autores directa ou
destacam esse silêncio que se seguiu indirectamente envolvidos na guerra
após o 25 de abril de 1974. e elaborados quer no momento da
O regime que construiu suas bases experiência directa, quer mais tarde,

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na condição de espaço da memória râneo (2003, organizado com Ana
e de elaboração pós-traumática” (p. Paula Ferreira) e Uma História de
21). Regressos: Império, Guerra Colonial e
Diante do desafio de escolher o Pós-Colonialismo, Fantasmas (2004),
corpus da Antologia, seus organiza- e Roberto Vecchi, Excepção Atlântica.
dores seguiram critérios minuciosos Pensar a Literatura da Guerra Colonial
para selecionar poemas que, segundo (2010), entre outras obras organiza-
seus padrões estéticos, formavam das em italiano.
uma “cartografia de rastos dos eus A Antologia trata de um proje-
estilhaçados por uma guerra” (p. to grandioso. São 646 páginas, 178
22). Suas escolhas se basearam em poetas e 10 fotografias de Manuel
três eixos teóricos: “(1) perceber a Botelho. Entre os poetas escolhidos,
intersecção poética entre o individual encontram-se figuras conhecidas
e o colectivo nos aspectos vivenciais como Fernando Assis Pacheco, Ma-
e traumáticos da Guerra Colonial; nuel Alegre, José Bação Leal, Jorge de
(2) reflectir sobre as relações entre Sena, Sophia de Mello Breyner Andre-
poesia, memória e memória poética; sen, António Lobo Antunes, João de
(3) avaliar o impacto da poesia nas Melo, Luíza Neto Jorge, entre outros
memórias públicas da Guerra Colonial que chegaram à atividade poética
e do fenômeno da memória da guerra através da guerra, que escolheram a
na sociedade portuguesa e nas suas poesia como forma de expressar algo
representações” (p. 23). de incomunicável que os conflitos
Ao entrelaçar memórias indivi- deixaram como memória.
duais e coletivas sobre um período
bastante controverso da história de Os poemas que compõem a Anto-
Portugal contemporâneo, os orga- logia da memória poética da guerra colo-
nizadores da Antologia permitiram nial estão organizados em dez seções:
que as representações sobre um “Partidas e regressos”, “Quotidianos”,
momento importante da história de “Morte”, “Guerra à guerra”, “O dever
Portugal chegassem, de forma extre- da guerra”, “Pensar a guerra”, “Me-
mamente organizada, a um público mória da guerra”, “Cancioneiros”,
maior, principalmente se comparado “Cancioneiro popular” e “Ainda”. O
ao espaço público português durante corpus foi selecionado não apenas
a Guerra Colonial, quando o assunto pelas questões temáticas, mas respei-
se mantinha encoberto. Assim, a taram uma “discussão ampla sobre a
Antologia vem contribuir para uma poética, a memória, o esquecimento,
série de publicações que agora podem as suas relações com a poesia e, em
tratar com liberdade desse período. particular, a poética em tempo de
Seus organizadores já possuem vasta guerra” (p. 23).
pesquisa nesta área temática, tendo Para seus organizadores, a polifo-
Margarida Calafate Ribeiro publicado, nia que compõe a Antologia é formada
entre outras obras, Fantasias Imperiais por poemas “de sobrevivências, de
no Imaginário Português Contempo- diminutas luzes que iluminam trevas,

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sobrevivência dos autores, ou das
suas vozes, mas também de uma
Meteorologia,
experiência destruída que procura climatologia
os seus traços na perda inexorável,
no silêncio absoluto.” (p. 28). A geográfica e
obra que chega a público também se sociedade
mostra um feixe de luz para aqueles
que trabalham com as temáticas do Meteorologia Prática
Estado Novo português, da Guerra Artur Gonçalves FERREIRA
Colonial, das independências africa- São Paulo: Oficina dos Textos,
nas, da produção literária portuguesa 2006, 188p.
contemporânea, das relações entre
literatura e história, entre outros No livro Meteorologia Prática, Ar-
temas relacionados também às ciên- thur Gonçalves Ferreira busca ampliar
cias sociais. e disseminar o conhecimento e melho-
Ao recuperar e reunir cinquenta rar a compreensão acerca dos fenôme-
anos de produção poética portuguesa nos atmosféricos. O autor, formado
sobre a Guerra Colonial, Margarida em Ciências Sociais pela Universidade
Calafate Ribeiro e Roberto Vecchi per- Federal do Rio de Janeiro (1993), es-
mitem que seus leitores preencham as pecialista em Gestão Ambiental (2001)
lacunas deixadas pela história oficial e Meteorologia Aeronáutica (1997),
do Portugal contemporâneo. Mesmo atualmente trabalha no Departamento
ao afirmar que “pela poesia não se de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
faz a história, mas pela poesia pode Gonçalves Ferreira optou por
construir-se uma memória poética abordar a dinâmica climática a partir
de um facto histórico” (p. 25), os or- das imagens de satélite artificiais obti-
ganizadores da Antologia da memória das pelo sensoriamento remoto. Nes-
poética da Guerra Colonial deixam para se processo, as imagens são produzidas
o futuro do país um rico material so- por meio de sensores que absorvem a
bre fatos históricos que não devem se energia emitida pelos corpos.
repetir. As vozes contrárias ao poder As imagens podem ser mapeadas,
do Estado Novo português e os seus e as diferentes frequências captadas e
herdeiros ficarão assim perpetuados retransmitidas pelo satélite são visua-
no tempo através de uma “poética lizadas com cores diferenciadas, que,
de perdas”, e, através da Antologia, por sua vez, são correlacionadas com
esse “arquivo de vozes” cumprirá o diversos tipos de situação: chuvas,
seu papel de não nos deixar esquecer, nevoeiros e concentração de umidade.
nos permitindo uma leitura crítica dos Entre os satélites utilizados para o
anos de Guerra Colonial. acompanhamento do tempo, existem
dois tipos: os geoestacionários e os de
Roberta Guimarães Franco órbita polar. Os geoestacionários estão
Doutoranda em Literatura Comparada a mais de 30 mil quilômetros de altura e
Universidade Federal Fluminense orbitam na mesma velocidade da Terra.

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Os de órbita polar estão posicionados emitida é denominada albedo e cada
mais próximos da Terra, portanto, ob- superfície da terra e cada nuvem o pos-
têm imagens mais aproximadas. sui em diferentes intensidades. Dessa
Esses tipos de órbitas são apro- forma, os sensores dos satélites podem
priados, pois permitem manter sua detectar diferentes características da
antena apontada sempre para uma superfície terrestre, bem como distin-
mesma região da Terra e assim captar guir vários tipos de nuvens formadas
dados de extensas áreas e transmiti-los na atmosfera.
com grande frequência. Dos satélites O capítulo seguinte, Satélites Me-
meteorológicos, é possível obter ima- teorológicos, aborda principalmente os
gens da cobertura de nuvens sobre a geoestacionários, descrevendo suas
Terra, por meio das quais observamos principais características, destacando
fenômenos meteorológicos, como, por os da série GOES e METEOSAT, que
exemplo, frentes frias, geadas, furacões produzem as melhores imagens para
e ciclones. a visualização dos fenômenos meteo-
Segundo Teresa Gallotti Floren- rológicos na América do Sul. Um dos
zano, em “Os Satélites e suas apli- principais objetivos das missões GOES
cações”, disponível em: http://www. e METEOSAT é obter informações
sindct.org.br/files/livro.pdf, a previsão repetidas, necessárias para detectar a
desses fenômenos pode salvar milhares trajetória e prever os sistemas mete-
de vidas. Dados de satélites meteoro- orológicos severos.
lógicos também permitem a quanti- O capítulo 3, Interpretação de
ficação dos fenômenos associados às Imagens de Satélites Meteorológicos,
mudanças climáticas. No Brasil são uti- introduz os fundamentos básicos
lizados, principalmente, os dados obti- de interpretação das imagens sem,
dos do satélite meteorológico europeu porém, se esquecer de abordar as
METEOSAT e do norte-americano características atmosféricas. Todos os
GOES, muitas vezes mostrados a nós satélites meteorológicos produzem
diariamente em programas de previsão imagens da Terra em pelo menos duas
de tempo pela televisão. bandas do espectro eletromagnético:
Partindo da elucidação da impor- visível (VIS) e infravermelho (IR).
tância das imagens de satélite meteo- Além disso, muitos satélites forne-
rológico à sociedade, o autor procurou cem também imagens em uma banda
em sua obra apresentar a temática com específica, denominada vapor d’água
uma linguagem simples e objetiva, divi- (WV). A imagem visível identifica a
dindo o livro em dez capítulos. quantidade de radiação solar refletida
No primeiro capítulo, Fundamen- pela superfície terrestre. Já os sensores
tos de Sensoriamento Remoto, Arthur infravermelhos medem a quantidade
Gonçalves Ferreira apresenta as ideias de energia infravermelha emitida pela
iniciais de sensoriamento remoto, que superfície terrestre e pela atmosfera,
parte do princípio da identificação a sendo essas informações importantes
distância dos objetos, utilizando a ra- para observar as propriedades térmi-
diação eletromagnética. Essa energia cas do planeta Terra como um todo. As

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imagens que identificam o vapor d’água de escala sinótica e mesoescala, além
são geradas pela emissão de energia de mostrar um estudo de caso sobre
emitida pela Terra e pela atmosfera, o fenômeno. Depois explicam o que
absorvida em comprimentos específi- são massas de ar e sistemas frontais e
cos pelas nuvens e pelo vapor d’água os que mais influenciam o tempo em
suspensos. nosso continente. Já o nono capítulo
Em seguida, os capítulos A At- descreve o que são os ciclones tropi-
mosfera e Identificação das Nuvens nas cais e como se originam.
Imagens de Satélites Meteorológicos E o último, Imagens Ambientais,
mostram como identificar os tipos de mostra a importância do monitora-
nuvens nas imagens, além de relacioná- mento do meio ambiente por meio de
-las com o tipo de tempo que caracte- imagens dos satélites geoestacionários,
rizam. O autor destaca a importância identificando, por exemplo, fumaça,
de se estudar a atmosfera pelos efeitos que é um indício de incêndio em algu-
que ela causa em nossas vidas, sejam ma localidade.
esses efeitos naturais ou influenciados No decorrer da obra, Arthur
pela atividade humana. São mostrados Gonçalves Ferreria procura mostrar as
elementos de grande importância principais características das imagens
no estudo da meteorologia como o dos satélites meteorológicos, ensinan-
vapor d’água, a radiação e a pressão do-nos a interpretá-las e relacioná-las
atmosférica. Descreve também a im- com os tipos de tempo atuantes na
portância da identificação de nuvens atmosfera, alertando-nos sobre como
pelas imagens, pois suas formações o conhecimento meteorológico pode
são um relato fiel da estabilidade ou contribuir com a sociedade, principal-
instabilidade atmosférica. mente, no sentido de evitar desastres
O capítulo 6, Direção e Velocidade causados por fenômenos atmosféricos
do Vento nas Imagens de Satélite Meteo- extremos, que podem ser identificados
rológico, procura definir as característi- com antecedência graças à tecnologia
cas que indicam a direção do vento nos que foi desenvolvida e é utilizada em
baixos níveis, além de mostrar como poucas cidades do mundo. No Brasil,
é a circulação global, explicando por os sistemas de alerta, interligados às
que os ventos sopram, qual é a sua defesas civis, pouco trabalham com a
importância para o equilíbrio térmico previsão do tempo ou não conseguem
e pluviométrico do Planeta, além de fazer a informação chegar com preci-
explicar como é o seu comportamento são aos locais que serão atingidos.
em cada hemisfério. Hoje é difícil imaginar o estudo da
Os capítulos 7 a 9, Tempestades Se- atmosfera terrestre sem os satélites
veras, Sistemas Frontais e Ciclones Tro- meteorológicos, até porque, ante-
picais, enfatizam as condições adversas riormente, deles quase nada se sabia,
de tempo, significativas para a aviação e sem mencionar as previsões, agora
para a sociedade de modo geral. Dessa possíveis com bastante antecedência.
forma, eles explicam como achar a lo- Isso se deve ao desenvolvimento do
calização de trovoadas em fenômenos sensoriamento remoto, que consiste

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no estudo de algumas características que devemos nos adaptar a eles, caso
de um objeto sem, necessariamente, contrário, veremos mais e mais vezes
estabelecer contato com ele. Dessa cenas comuns do nosso cotidiano, que
forma, os sensores e as plataformas nos são apresentadas pela mídia, quan-
dos satélites enviam os dados obtidos do aproveitam dos eventos climáticos
através do sensoriamento remoto para extremos, que causam grandes perdas
as estações terrenas, que são respon- materiais e de vidas, para conseguir
sáveis por processar os dados, para chamar atenção do público. Para que
enviá-los de volta ao satélite, quando isso não continue acontecendo, pelo
ocorre a retransmissão para outros menos não com tanta frequência, é
usuários. A obtenção de imagens tor- necessário e urgente que os estudos
na-se muito mais fácil, principalmente sobre o clima e os seus impactos sobre
através da internet. a sociedade sejam mais frequentes e
Portanto, atualmente, com a fa- que os setores públicos da união, es-
cilidade e a velocidade com que as tados e municípios, juntamente com a
informações são transmitidas, inclusive iniciativa privada, somem esforços para
na obtenção das imagens de satélites que haja melhorias nos procedimentos
meteorológicos, o método desenvolvi- de planejamento das cidades frente às
do pelo geógrafo brasileiro Carlos Au- intempéries da natureza.
gusto de Figueiredo Monteiro (1971), As imagens de satélites têm muito
a análise rítmica, que consiste em um a colaborar, no entanto, não é isso
método de análise diária dos elementos que vem ocorrendo, pelo menos não
do clima de um determinado local, é nos estudos da Climatologia Geográ-
munido de uma ferramenta extrema- fica dentro das análises da dinâmica
mente poderosa, que permite analisar atmosférica, alguns autores afirmando
as condições atmosféricas em um in- que tais estudos nunca tiveram grande
tervalo de tempo curto, relacionando- visibilidade. Isso talvez em razão da di-
-as com os montantes de precipitação, ficuldade em relação ao entendimento
umidade relativa do ar, temperaturas dos sistemas atmosféricos e à interpre-
máxima, média e mínima. tação das cartas sinóticas e imagens de
Cada vez mais a resolução das ima- satélites, muito trabalhados pelos me-
gens dos satélites meteorológicos vem teorologistas. Isto não pode ocorrer,
melhorando com o desenvolvimento visto que as imagens de satélite são de
de novas tecnologias, porém a melhor suma importância para compreender a
resolução e a facilidade de transmis- dinâmica climática do planeta.
são dessas imagens pelo mundo não Como vemos, esta obra é de
são garantias de que o homem irá fundamental importância para o me-
compreender a dinâmica atmosférica lhor entendimento das imagens dos
no todo e, portanto, estamos ainda satélites meteorológicos e sua relação
sujeitos a intempéries do clima. Dessa com a dinâmica atmosférica terrestre.
forma, a sociedade deve se conscien- A destacar que é uma publicação em
tizar de que os fenômenos climáticos língua portuguesa, o que não é fácil de
fazem parte constante de nossa vida e ser encontrado em se tratando da me-

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teorologia operativa, ainda mais para o todos aqueles que se utilizam ou dese-
Hemisfério Sul, mais especificamente jam interpretar imagens de satélite.
para o Brasil.
Meteorologia prática é de grande
valor, pois ainda são parcos os títulos Vitor Juste dos Santos
dessa temática, com pouca exploração Graduando de Geografia da Universidade
das questões específicas da dinâmica Federal de Viçosa
atmosférica. É obra de interesse para Edson Soares Fialho
profissionais e discentes das áreas de Professor do Departamento de Geografia
meteorologia, geografia, agronomia e da Universidade Federal de Viçosa

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