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Cultivando Rosas do Deserto “Todos Os Segredos Revelados”
Márcio Silva
Este livro é resultado de uma longa pesquisa que realizei
durante meses com a finalidade de descobrir as técnicas mais
eficientes de cultivo de rosa do Deserto. Além disso, a minha
própria experiência como cultivador de Adenio me levou a
uma busca incessante por conceitos e aperfeiçoamento junto
a cultivadores de várias partes do mundo.

Com a diversidade de Informações que encontrei foi possível


compilar esse livro Digital para instruir amantes de Rosas do
Deserto a obterem o melhor proveito do cultivo de suas
Rosas.

Portanto siga corretamente todas as recomendações contidas


neste manual para que você aprenda tudo o que você precisa
saber sobre como cultivar Rosas do Deserto.

Conhecendo a Rosa do Deserto

A Rosa do Deserto desperta interesse em pessoas no mundo


inteiro, ela pode ser comparada com as mais belas flores como
as Orquídeas e Bromélias. Os aficionados por essa planta
dedicam muito tempo e dinheiro para colecionarem Rosas
com caules esculturais e de magnífica floração. Uma das
peculiaridades dessa planta é a capacidade de ser modelada.
Os colecionadores mais dedicados criam técnicas que
modelagem de caudex e transformam suas rosas em bonsais
agregando assim um valor inestimável a suas plantas.

Se você cultiva Rosas do Deserto e pretende ser um


colecionador dessas maravilhas, você tem que se atenta a
alguns detalhes importantes como a hibridação, ou seja,
cruzamento das flores por meio de polinização.
Adenios geralmente não são autoférteis, isso quer dizer eles
não se autofecundam para produzirem sementes. São
necessários dois clones separados para produzir sementes
viáveis. Eles têm estrutura de fecundação complexa e são
difíceis de polinizar.

Esse trabalho deve ser feito à mão e requer uma certa técnica
para realizá-lo. Por outro lado, raramente insetos são vistos
polinizando Rosas do Deserto; mas a natureza tem as suas
exceções.

De fato, a grande variedade de Rosas do deserto se dá


essencialmente por meio de polinização e enxertia. Dessa
forma é possível obter uma variedade de Rosas bem distintas
com pétalas duplas ou triplas camadas de pétalas.

As cores são variadas, partindo do branco ao vinho escuro,


passando por diferentes tons de rosa e vermelho. Muitas
variedades apresentam mesclas e degrades do centro em
direção as pontas das pétalas, conforme suas mais variadas
hibridações.

Também é possível a propagação da Rosa do Deserto por


meio de estacas. Sim, há possibilidade de formação do cáudex
grosso, no entanto, a aparência robusta no tronco do Adenio:
a chamada, bata, não será tão desenvolvida quanto a de uma
planta gerada de semente.
Geralmente se corta pequenos pedaços dos galhos e os
plantam em areia para enraizar. Feito isso, a cópia perfeita de
uma Rosa pode ser plantada em um vaso com substrato.
Outro fato interessante é o enxerto de rosas do deserto. Isso
permite produzir em uma mesma planta flores de variedades
diferentes. Plantas antigas e bem estruturadas de variedades
raras podem alcançam preços elevados, da mesma forma que
os bonsais.
Alguns produtores de Adenio desenvolveram técnicas de
modelação do Caudex que transforma as plantas em
verdadeiras obras de arte. Muitos colecionadores pagam
fortunas para terem em suas coleções essas Rosas modeladas.

A Origem da Rosa do Deserto

A Rosa do Deserto é originaria da África e oriente Médio.


Nativa das regiões do Sahel, ao sul do Sahara (da Mauritânia e
do Senegal ao Sudão) e tropical e subtropical leste e sul da
África e parte sul da Península Arábica.

Na verdade, a Rosa do Deserto tem outros Nomes: Seu Nome


Científico é Adenium Obesum, no entanto, ela é mais
conhecida como Rosa-do-Deserto e Adenium, mas, ela
também é conhecida como Lírio-Impala, simulada Azaléia,
kudu, Estrela Sabi, Rosa do Deserto.

Os nomes científicos da rosa do deserto incluem:

Adenium Obesum, Adenium Arabicum, Adenium Coetaneum,


Adenium honghel, Nerium Obesum.

Esses nomes referem-se a uma variedade ou outra de Rosas


do Deserto, que é membro da família (Apocynum /
( Apocynaceae / Asclepiadaceae ). Esta família inclui:
Apesar de ser chamada de Rosa, o Adenio não é uma rosa
genuína com espinhos, ele é uma planta herbácea, suculenta
de feição escultural e de floração exuberante. Sua estrutura
consiste em um caule grosso na base adaptado para guardar
água e nutrientes em lugares de difícil sobrevivência.

Adenios são plantas espermatófitos, cujas sementes são


protegidas por uma estrutura chamada de fruto ou vagem,
cada vagem pode conter entre cem a cento e cinquenta
sementes, que são muita parecidas com arroz com casca. Em
cada uma de suas pontas existe uma pequena plumagem para
facilitar a propagação pelo vento. Assim que a vagem está
madura ela se abre e vento espalha as sementes pelo
ambiente.

Com 15 centímetros de altura uma rosa do deserto começa


sua Floração, as flores ocorrem geralmente na primavera, no
entanto é possível ocorrer sucessivas florações no verão e
outono. As flores são tubulares e podem ser simples com
cinco pétalas ou arrojadas com duplas ou triplas camadas de
pétalas. As cores são variadas, partindo do branco ao vinho
escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho.
Muitas variedades apresentam mesclas e degrades do centro
em direção as pontas das pétalas, conforme suas mais
variadas hibridizações.

O Adenio gosta de muito sol, mas pode ser cultivado a meia-


sombra. O solo precisa ser drenável, neutro, arenoso,
enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente
com intervalos regulares. Ele não aceita o frio abaixo de 10ºC
e nem encharcamento das raízes. No entanto não é bom que
fique muito tempo sem regas. Em países de clima temperado e
frio ele e deve permanecer em estufas aquecidas no inverno é
possível que as folhas caiam nesse período. Sua floração
abundante só ocorrerá mesmo com sol pleno.
O Adenio pode ser podado obedecendo alguns critérios para
não causar deformidades como cicatrizes feias e podridão na
planta. Ao realizar podas deve-se usar luvas, pois sua seiva é
altamente tóxica.
Os cientistas debatem para descobrir quantas espécies
selvagens existem de Adenio. Alguns cientistas acreditam que
exista apenas uma espécie de Adenio e várias subespécies ou
variedades. Mas os Adenios selvagens variam
dramaticamente.

Variações da Espécie:
Adenio Obesum:

Uma espécie altamente


variável com uma vasta gama
de formas de plantas, folhas e
flores. Geralmente auto
esterilizado, embora alguns
clones estabeleçam semente
quando estão sozinhos. As
folhas podem ser pequenas
ou grandes, lisas ou com pêlos finos. Seu Crescimento compacto
torna o Caudex curto e gordo, alto e estreito com flores de cores
variadas que vai do branco puro até o
típico rosa chegando ao quase preto.

Adenium Multiflorum
Multiflorum é
freqüentemente
confundido como uma
variedade de Adenio
Obesum, mas é bem
diferente de muitas
maneiras. É provavelmente a segunda espécie mais fácil de
ser encontrada. Geralmente, tem o tronco (Caudex) mais
estreito do que o Adeniuo Obesum, e é uma espécie
decidual com dormência obrigatória no inverno e floresce
de maio a agosto. As flores são abundantes e,
possivelmente, o mais impressionante de todo o grupo. As
pétalas são afiadas em forma de estrela, de vermelho
brilhante e de diferentes larguras que é nitidamente
delimitada a partir das partes brancas interiores.

Adenio Somalense
Adenio Somalense é
outra espécie variável.
Ocorre desde o sul da
Somália, Quênia e na
Tanzânia. Na Somália e
áreas adjacentes do
Quênia as plantas de
ocorrência natural e alcançam até 15 metros de altura, com
troncos maciçamente inchados.

Em outras áreas, é mais arbustiva e semelhante ao Adenio


Obesum. As flores são um pouco menores, mas semelhantes
ao Adenio Obesum. O Adenio Somalense de variedade
Crispum, forma um grande caudex espesso, onde crescem
algumas hastes delgadas, geralmente com menos de 1 metro
de altura. As flores são menores do que a maioria de outras
espécies de adenios, mas com lindas listras vermelhas e
brancas. É muito utilizado por bonsaistas e muito difícil de ser
encontrados em viveiros
comerciais.

Adenium Socotranum

O Adenio Socotranum é o
mais raro de todos. É uma
espécie endêmica da ilha de Socotra no Oceano Índico ao sul da
península Arábica e do leste do Corno de África e que pertence
ao Iêmen. É o gigante do grupo, com troncos maciços de até 10
metros de altura e 8 metros de diâmetro! Por muitos anos,
Socotra hospedou um porto naval soviético e nunca
permitiu a disponibilidade de plantas e sementes fora dos
limites da ilha.
Nos últimos anos, as visitas a ilha ficaram mais acessíveis, mas
as autoridades são muito protetoras dos recursos naturais e a
coleta de plantas e sementes é considerada ilegal.

Adenio Socotranum ocorre aos milhares na ilha, mas


pouquíssimos exemplares da espécie existem fora dela e por
isso são caras e raras de se encontrar. É bom explicar que o
Socotranum tailandês, chamado de Thai-Socotranum, não é o
Adenium Socotranum nativo de Socotra, e sim um híbrido
resultado de cruzamentos entre espécies.

Adenium Arabicum

Adenio Arabicum, como


o próprio nome sugere,
vem da Península
Arábica, especialmente
a Arábia Saudita e o
Iêmen. Isto é pouco
estudado e é possível que na verdade existam duas plantas
diferentes provenientes dessa área. Em seu ambiente natural,
na Arábia Saudita, é bastante alto, até 8 metros, e um pouco
semelhante a Adenio Somalense. A outra forma é baixa, com
ramificação um pouco reclinada e base do caudex esférico
com 2 metros de diâmetro.
Adenium Oleifolium

Adeniuo Oleifolium é outra espécie menor, com um metro de


diâmetro do caudex e ramificação de até dois metros de
altura. É nativa do deserto de Kalahari, ao sul de Botswana,
Namíbia e norte da África do Sul. É uma espécie de
crescimento lento com flores relativamente pequenas. Não é
muito cultivada em viveiros, devido suas flores serem muito
pequenas, mas é muito importante para trabalhos de
hibridização.

Adenium Boehmianum
Adenium Boehmianum é originária do noroeste Namíbia e sul
de Angola. É uma espécie de crescimento lento, e leva vários
anos para florescer. As flores são de rosa pálido e uniforme
parecidas com as do swazicum e sua floração acontece de
novembro a maio. O caudex e a ramificação possui uma
coloração prateada e a exemplo de swazicum, também tem
folhas caducas que tem a coloração verde-acinzentada e

dobrado ao longo da nervura central. A seiva é usada como


veneno de flecha e suas folhas são usadas para fazer uma
pomada que alivia a dor causada por picadas de cobra e de
escorpião por tribos nativas do sul da Namíbia.

Hibridização e Enxertia

De fato, a grande variedade de Rosas do deserto se dá


essencialmente por meio de polinização e enxertia. Dessa
forma é possível obter uma variedade de Rosas bem distintas.

O interessante, que o enxerto permite produzir em uma


mesma planta flores de variedades diferentes. Plantas antigas
e bem estruturadas de variedades raras podem alcançam
preços elevados, da mesma forma que os bonsais.

A multiplicação do Adenio se dá por sementes e estacas.


Geralmente se corta pequenos pedaços dos galhos e os
plantam em areia para enraizar. Feito isso, a cópia perfeita de
uma Rosa pode ser plantada em um vaso com substrato.

Outras características foram desenvolvidas através da


hibridação, usando outras espécies para cruzar com as
Adenios. A propagação por meio de estacas não possibilita a
formação do caldex, que é a aparência robusta no tronco do
Adenio, também chamada de batata.

Alguns produtores de Adenio desenvolveram técnicas de


modelação do Caldex que transforma as plantas em
verdadeiras obras de arte. Muitos colecionadores pagam
fortunas para terem em suas coleções essas Rosas modeladas.

Na natureza, Adeniuo obesum é bastante variável, mas pode


formar uma pequena árvore de troncos grossos ou arbustos
grandes.

A Rosa do Deserto sugere diferentes requisitos em diferentes


épocas do ano. No Calor do verão, enquanto cresce, ela deve
ser tratada como uma planta tropical e deve ser regada
abundantemente de acordo com a necessidade, e dosada com
quantias generosas de fertilizantes ou adubo.

No inverno ela precisa de cuidados especiais, como a


diminuição da rega para evitar podridão das raízes, isso pode
matar rapidamente a planta inteira. Portanto o solo dever ser
bem drenável para não haja acúmulo por excesso de água.

Uma forma de verificar se a Rosa do Deserto está com sede é


apertando o Caudex, caso esteja murcho ele necessita de água.

Uma forma de não exagerar na Constancia da rega é verificar


com o dedo a umidade da terra. Caso esteja úmida ainda não é
hora de regar.

Adenios mantidos em lugares sombreados por muito tempo


durante a estação de crescimento, não se desenvolverão
naturalmente. Terá um fraco crescimento e não floresceram.

A Rosa do Deserto naturalmente tem um período de


dormência, mas pode ser que ele nunca ocorra. Neste período
pode ser que as folhas amarelem e caiam, não é recomendo
que se faça poda, enxertia ou replantio, a rega também deve
ser muito moderada pois a rosa está acumulando seiva neste
momento. O desrespeito à dormência da Rosa pode causar
sérios traumas que a impedirá de florescer.
Se bem cuida, com o devido substrato, bastante sol, rega
adequada e adubação; a rosa do De pode começar a florir aos
seis meses de idade.
O Adenio como qualquer outra planta é suscetível a pragas,
portanto todo cuidados com suas rosas não é exagero. Caso
elas sejam cultivadas dentro de casa o cuidado deve ser
redobrado.

As pragas mais comuns que atacam o Adeniuo são os Ácaros e


os pulgões. No entanto eles podem ser combatidos com
inseticidas naturais, e nunca com químico, pois alem de
agredir a planta pode eliminar os predadores naturais dessas
pragas. No verão pode ocasionalmente ocorrer colônias de
grandes pulgões amarelos com pernas pretas. Este é o mesmo
pulgão que ataca as mudas selvagens e de jardim.

Na natureza, o Adenio pode assumir as proporções de um


grande arbusto ou pequena árvore. Entretanto o seu
crescimento pode ser restringido, e ele florescerá firmemente.

O tamanho pode ser restringido por poda e limitações de


vasos, ou seja, vivendo em um vaso pequeno ele não se
desenvolverá.

Adenios geralmente não são autoférteis, isso quer dizer eles


não se autofecundam para produzirem sementes. São
necessários dois clones separados para produzir sementes
viáveis. Eles têm estrutura de fecundação complexa e são
difíceis de polinizar. Esse trabalho deve ser feito à mão e
requer uma certa técnica para realizá-lo. Por outro lado, as
sementes fecundam rapidamente entre 3 e 7 dias.

O fato pelo qual as Rosas do desertam devam ser fecundadas à


mão tem uma explicação bastante lógica. Rosas do Deserto,
naturalmente não exalam cheiro, e isso não atraem insetos
polinizadores em nem pássaros, além disso, sua seiva é tóxica,
no entanto não se pode descartar a polinização por insetos: a
regra tem exceções. Há casos em que, vespas foram
observadas fazendo esse trabalho. Também não se descarta a
politização por abelhas e borboletas.
A única forma natural comumente conhecida para propagar
Rosas do Deserto é por meio do vento que leva o pólen de
uma rosa para outra.

Os Colecionadores:

A Rosa do Deserto desperta interesse em pessoas no mundo


inteiro, ela pode ser comparada com as mais belas flores como
as orquídeas e bromélias. Os aficionados por essa planta
dedicam muito tempo e dinheiro para colecionarem Rosas
com caules esculturais e de magnífica floração. Uma das
peculiaridades dessa planta é a capacidade de ser modelada.
Os colecionadores mais dedicados criam técnicas que
modelagem de caudex e transformam suas Rosas em bonsais
agregando assim um valor inestimável em suas plantas.

Uma das técnicas usadas para deixar a base do caule mais


vistoso é levantar um pouco a planta e deixar a parte baixa
das raízes exposta a cada replantio, que em média deve ser
realizado a cada 2 ou 3 anos.

Durante os primeiros três anos, o Adenio tem um crescimento


rápido, se adubado corretamente, então o crescimento
diminui à medida que ele amadurece. O ideal é que um Adenio
jovem seja nutrido com adubo líquido a cada duas semanas, já
as plantas mais maduras devem ser nutridas com adubo de
liberação lenta.

Nutrição

Problemas nutricionais acontecem por vários motivos além,


além da falta de um nutriente específico ou até mesmo pela
composição química da água utilizada para a irrigação.
Compreender as necessidades de nutrição do Adenio é a
chave para a solução e prevenção de muitos outros problemas
que ocorrem no seu cultivo.
Uso de Fertilizantes

O Adenio se desenvolve melhor com uma quantidade


moderada de nutrição suplementada com micros e macros
nutrientes. Parte da razão do sucesso de uma boa nutrição da
planta é a composição do meio de cultivo, assegurando
capacidade de ligação química destes nutrientes (por
exemplo, cobre). Outro fator importante
é uma boa drenagem do meio de cultivo para garantir a
lixiviação dos nutrientes aplicados.
Durante os meses de primavera e verão em quando cresce
ativamente, O Adenio deve ser bem fertilizado. Recomenda-se
um fertilizante equilibrado com um número médio elevado de
(fósforo) para auxiliar na formação de flores. Existe um
equilíbrio crítico entre muito e pouco fertilizante, uma vez
que estas plantas são sensíveis a níveis elevados de sal de
fertilizantes no solo. Isso pode ser visto na planta com o
quadro sintomático das bordas das folhas.

Geralmente, ao regar suculentas, a quantidade de água


fornecida deve saturar a mistura do solo, mas geralmente há
muita pouca água extra movendo-se pelo solo. Portanto, o
excesso fertilizante líquido, níveis tóxicos podem se acumular
no solo e prejudicar a planta.

O excesso Fertilizante Nitrogenados na fase de crescimento da


Rosa do Deserto causa o alongamento da planta e a perda de
seu valor estético e comercial. O fertilizante com a formulação
NPK 8-6-6, é adequado a cada 25 dias, na fase de crescimento
da planta. Depois do período de dormência utilize também
hormônio de floração, e fertilizante fosfatado, logo após a
polinização manual e inicio do aparecimento de vagens de
sementes, para fortalecer a planta e para que ela não aborte as
vagens.
Devemos ter uma atenção especial com a questão dos
fertilizantes pois o sucesso no cultivo das suas Rosas do
Deserto dependerá de quão nutrida corretamente estarão
suas plantas.

Fertilização do Adenio: PH do meio de Cultivo

A alcalinidade e acidez e têm ação preponderante sobre a


absorção das substâncias nutritivas. As plantas só absorvem
os nutrientes numa faixa estreita de pH e esses valores tem
variações dentro de certos limites para cada espécie vegetal.
O excesso de nutrientes pode produzir alteração do sistema
radicular e dos caules e folhas. Geralmente o meio ácido
dificulta a dissolução de certos sais. A acidez excessiva
permite quantidades exageradas de sais de manganês, ferro,
zinco, cobre e alumínio, o que torna o meio tóxico para as
plantas.

O PH é melhor concebido entre 6 e 7, os sais se tornam


solúveis como melhor absorção nas quantidades de PH entre
4 e 9. A alcalinidade alta cria as deficiências dos minerais
como o ferro, o manganês, etc.

Cálcio

É um macronutrientes secundários junto com o magnésio


(Mg) e o enxofre (S). Indiretamente cálcio tem efeitos
importantes quanto o seu papel como nutriente. Ele promove
a redução da acidez do substrato, aumento o crescimento das
raízes, aumenta as atividades microbianas, aumenta a
disponibilidade de molibdênio (Mo) e de outros nutrientes.

O Magnésio reduz a acidez do substrato, diminui a toxidez do


alumínio (Al), cobre (Cu) e manganês (Mn). Plantas que
apresentam altos teores de cálcio resistem melhor a toxidez
destes elementos. Os sintomas de deficiência de cálcio são
morte da gema apical, clorose e necrose internervais nas
folhas mais novas, sintomas de deficiências em Ca2+. Isso
ocorre mais nos tecidos jovens, já que praticamente inexiste o
seu transporte no floema. Tecidos deformados e enrolados
são encontrados em plantas deficientes. As vagens chochas e
as folhas enroladas são sintomas de deficiência de cálcio.

Fósforo

É um dos macronutrientes primários, o fósforo é absorvido


em menores quantidades que os demais, no entanto sua
presença é indispensável no solo para o crescimento e
produção vegetal. Ele é importante para o enraizamento das
plantas, formação e fecundação das flores, fixação dos frutos e
formação das sementes.

Sem fósforo as folhas caem, amarelam, a planta não floresce.


Ele ajuda no processo de lenhificação, ou seja, as células
passam da forma herbácea a forma lenhosa, garantindo
firmeza, rigidez e estrutura para a planta.

O fósforo interfere nos processos de fotossíntese, respiração,


armazenamento e transferência de energia, divisão celular.
O fósforo interferir em vários processos vitais das plantas,
portanto ele deve ser um suprimento necessário desde a
germinação.

O fósforo, na planta, apresenta uma grande mobilidade.


Quando jovens, as plantas absorvem maiores quantidades de
fósforo que favorece o crescimento rápido e intenso das raízes
em substratos com níveis adequados do nutriente. Sem o
fósforo, a taxa de crescimento é reduzida desde os primeiros
estágios de desenvolvimento da planta. As folhas mais velhas
apresentam uma coloração arroxeada, em razão do acúmulo
do pigmento antocianina.

O desenvolvimento tardio das plantas favorece o


aparecimento de áreas roxo-amarronzadas que evoluem para
necroses. Essas folhas caem prematuramente, e a planta
retarda sua floração e frutificação.

O modo de aplicação dos fertilizantes e as temperaturas


baixas na fase de nascimento das plantas também afetam a
absorção desse nutriente. Preventivamente, antes do plantio é
bom a aplicação do fertilizante fosfatado.

Potássio

O Adenio extrai o potássio mais do que qualquer outro


nutriente. Sem o potássio adequado o crescimento das plantas
se torna lento. As folhas novas afilam e as velhas apresentam
amarelecimento das bordas, tornando-se amarronzadas e
necrosadas. O amarelecimento geralmente progride das
bordas para o centro das folhas. verifica-se ocasionalmente o
aparecimento de áreas alaranjadas e brilhantes. Em muitos
casos a falta de brilho e aveludamento nas flores ocorre
também devida à falta de potássio.

A adubagem excessiva, o teor de potássio no solo, a taxa de


lixiviação, ou a presença de altos teores de cálcio, magnésio e
amônia no substrato afetam a influência de potássio para a
planta. A correção pode ser feita com a adubação em
cobertura de sulfato ou cloreto de potássio, seguida de
irrigação.

Nitrogênio

A falta de nitrogênio leva ao amarelecimento e


conseqüentemente à queda das folhas inferiores, as plantas
ficam com folhas e flores pequenas e falta total de robustez.
Com baixos níveis de Nitrogênio terá caules nus com tufos de
folhas pequenas e rígidas nas extremidades. Já, o excesso
ocasiona um rápido crescimento da planta, proporcionando a
produção de folhas grandes e estendendo os espaços de
entrenós dos ramos. Quantidades de nitrogênio e fósforo
devem ser regulados para controlar o crescimento da planta.
Baixos níveis contribuem para o crescimento lento por isso o
devesse decidir os níveis de nitrogênio para atender às suas
necessidades.

Problemas Frequentes

Um dos problemas mais frenquentes apresentados na Rosa do


Deserto ocorre por falta de nutrição. Isso acontece por várias
razões. O mais comum é a falta real de um nutriente particular
no substrato ou na água.

É fundamental compreender o sistema nutricional das plantas


e as necessidades dos Adeniums sobre nutrientes, para
prevenir e resolver qualquer problema que eles venham
apresentar.
No que diz respeito aos insetos, os ácaros são o maior desafio
para o cultivador de Adenios. Apesar de suportar bem
temperaturas elevadas, ambientes secos são lugares perfeitos
para a proliferação dos ácaros. Verifique suas plantas
regularmente para evitar infestações, principalmente no
inverno quando são submetidas a condições quentes e secas.
O inseto Cochonilha-farinhenta também pode afetar plantas,
se existir outras plantas infectadas nas proximidades.

Livrando-se de Pragas

Método Spritzer – Usa-se um pulverizador manual para


nevoar a parte inferior da folhagem; isso desencoraja as
populações de ácaros. No entanto, certifique-se de não molhar
excessivamente o solo com a névoa das folhas.

Recomendamos usar um pulverizador diariamente durante


uma semana. Isso provou ser uma técnica eficaz para manter
os ácaros da aranha sob controle.

Óleo de Neem é um controle natural de pragas que também é


uma boa escolha para adenio. Isso funciona sufocando as
pragas. Ácaros predatórios - Ácaros predatórios, Amblyceius
californicus, se desenvolvem bem em condições secas. No
entanto, Amblyceius californicus trabalha lentamente e esse
método de combate às pragas é recomendado apenas para
uma pequena infestação de ácaros.

(O óleo de Neem é um óleo vegetal prensado a partir das


frutas e sementes do neem ( Azadirachta indica ), uma árvore
perene que é endêmica do subcontinente indiano e foi
introduzida em muitas outras áreas nos trópicos. É o mais
importante dos produtos comercialmente disponíveis de
neem para agricultura orgânica e medicamentos.)

Doença da Raiz

A doença da raiz pode ser mortal para o Adenio. Quando o


caudex estiver macio, a planta pode morrer. O excesso de água
ou drenagem fraca são os principais responsáveis pela criação
de bactérias e os fungos causadores de doenças radicais. O
solo deve secar entre uma regada e outra, mantenha um solo
seco e bem drenado, semelhante ao seu habitat natural,
principalmente durante os meses de inverno mais frios para
evitar problemas de raízes.

Problemas Nutricionais com Micronutrientes:

Para que o Adenio esteja sempre bonito e vigoroso ele deve


estar sempre bem nutrido com suplementos e
micronutrientes completos. A falta de micronutrientes deixa
as folhas amarelas e folhas inferiores caídas, tintura vermelha
e redução do tamanho das folhas novas.
Nitrogênio

O Nitrogênio pode ser usado em duas formas: amoníaco e


nitrato. Comparado a amônia, o nitrato não proporciona um
crescimento compacto as plantas, portanto usa-se as fontes
orgânicas de fertilizantes para fornecer um pouco de
nitrogênio amoniacal.

Potássio (K):

Teoricamente, uma deficiência de Potássio levará à queima de


borda das folhas mais baixas, e também a queda. O excesso de
potássio compete com o cálcio e Magnésio em uma relação
antagônica – Portanto é necessária uma boa suplementação
com cálcio para evitar problemas.

Fósforo (P):

A falta de fósforo conduz a um crescimento fraco e à coloração


vermelha das folhas mais baixas. O uso de fertilizantes
compostos fabricados para uso agrícola geralmente causa um
excesso de Fósforo: isso leva a um crescimento
excessivamente vigoroso, especialmente se combinado com
alta concentração de nitrogênio. Os veios tendem a disparar e
a planta perde a forma rapidamente. Usa-se o Fósforo para
baixar e manter o crescimento compacto. O fosfato
monopotássico ou ácido fosfórico é usado para fornecer
Fósforo apenas quando necessário para aumentar o
crescimento. De fato, o crescimento desordenado do Adenio
pode tirar a sua qualidade e o seu valor comercial.

Magnésio (Mg):

Esse micronutriente secundário é utilizado pelas plantas em


grandes quantidades, porém em menores proporções que o
nitrogênio e o potássio. Ele é similar ao fósforo, enxofre e
cálcio. Freqüentemente é um pouco menos requerido que
Cálcio.
O Magnésio é absorvido pela planta por fluxo de massa e
representa 87%. Nesse processo o cátion Mg2+ se move pela
solução do solo com a mesma velocidade de absorção, desde a
entrada em contato com a raiz.

O magnésio é essencial na fotossíntese, pois participa dos processos


metabólicos como a formação de ATP nos cloroplastos, sendo que a
quantidade de Mg no átomo central da clorofila chega a ser entre 15
e 20%. O magnésio também atua na síntese protéica, formação de
clorofila, carregamento do floema, separação e
utilização de fotoassimilados.

O Mg na planta é móvel, sendo translocado de folhas mais velhas


para tecidos novos e pontos de crescimento. Ele é imprescindível
na formação de raízes, pois aumenta o sistema radicular. O
magnésio também auxilia no acúmulo de sacarose das folhas para
fora, ou seja, amplia o acréscimo de açúcar em frutos e colmos.

Planta com deficiência em magnésio apresenta


amarelecimento das folhas velhas na forma de clorose
internerval. Toda a estrutura da planta é afetada pela falta de
magnésio: A clorofila, fotossíntese, síntese protéica etc.

Cálcio (Ca):

Esse macronutriente secundário é de suma importância para


as plantas. Ele promove a redução da acidez do substrato,
melhora o crescimento da raiz, aumenta a atividade
microbiana, aumenta a disponibilidade de molibdênio (Mo) e
de outros nutrientes.
Com a redução da acidez do substrato, diminui-se a toxidez do
alumínio (Al), cobre (Cu) e manganês (Mn). Plantas que
apresentam altos teores de cálcio resistem melhor a toxidez
destes elementos.

Plantas com deficiência de cálcio apresentam a morte da


gema apical, clorose e necrose internervais nas folhas mais
novas.

A deficiência de em Ca2+ são mais recorrentes nos tecidos


jovens, já que praticamente inexiste o seu transporte no
floema. Pode-se observar Tecidos deformados e enrolados e
vagens chochas em plantas com deficiência de Cálcio.

Outros problemas apresentados por falta de cálcio incluem


queima de ponta de folhas, muito pequenas, muitas vezes
abortivas, novas folhas enegrecidas e morte na ponta. As
flores caem e as vagens de sementes desenvolvem a típica
"podridão final da flor".

O excesso de cálcio geralmente não é um problema, mas isso


pode causar aumento do pH junto com deficiências de
magnésio e micronutrientes, especialmente clorose por falta
de ferro.

Boro:

O Boro é um micronutriente aniônico, e na crosta terrestre se


apresenta na forma de bórax. O Boro disponível para as
plantas encontra-se na solução do solo como ácido bórico (em
condições de pH neutro) e como ânion borato (a elevados
valores de pH) e pode ser absorvido tanto por via radicular
(raízes) como foliar (folhas).

Um fator muito importante para a sua disponibilidade do solo


é o pH. A Matéria Orgânica também é uma importante fonte
de B para as plantas, assim como também sofre influência do
tipo de solo: correndo o risco de lixiviação nos solos arenosos
e boa fixação e disponibilidade nos solos argilosos.

Qual a função do Boro?

Translocação de açúcares e metabolismo de carboidratos,


florescimento, processo de frutificação, intervém na absorção
e metabolismo de cátions como o Cálcio, absorção de água e
formação da parede celular.
Os problemas mais comuns causados pela falta de boro:
Redução do crescimento e deformações nas zonas de
crescimento, diminuição da superfície foliar (folhas jovens
deformadas, espeças, quebradiças e pequenas), acúmulo de
compostos nitrogenados nas partes mais velhas, crescimento
reduzido das raízes, abortamento floral, fendas em ramos,
pecíolos e frutos (levando inclusive a deformação),
diminuição da
concentração de clorofila, diminuição da resistência às
infecções, diminuição da atividade das enzimas oxidantes.

Principais sintomas de excesso de Boro: Amarelecimento das


plantas

Cobre (Cu):

Se a mistura é alta em materiais orgânicos ocasionalmente


podemos ter problema com o elemento cobre.

Os sintomas de deficiência incluem pequenas folhas em forma


de copa, flores muito pequenas e com cores distintamente
pálidas e pequenas podas de semente torcida com pele corka.

Este efeito nas vagens de sementes parece idêntico à


deficiência de Boro, mas é substancialmente diferente em
caráter. Um spray de fungicida de cobre irá limpar o
problema.

Sulfato de cobre a 25gms por 1000 litros de água também


funciona bem por vários meses a um ano.

Problemas: Diagnósticos e Tratamentos

Para resolver qualquer problema relacionado ao Adenio é


necessário saber quais os elementos estão causando os
problemas específicos e os seus sintomas, e a partir daí
trabalhar para corrigi-los.

Embora o aborto em flor seja comum em deficiência de cobre,


às vezes a flor irá segurar, mas fechada, pequena com pétalas
simples e cor muito pálida.

Zinco (Zn):

A deficiência ocorre normalmente em plantas grandes e mais


antigas, principalmente se a carga de sementes for muito
pesada. O crescimento das sementes diminui e tornam-se
menores, estreitas e, muitas vezes, se curvam para um lado.
As vagens de sementes irão se curvar para dentro, ficam
amarelas e se abrem antes do tempo causando aborto.
Pragas: Larvas Lapidóptero:

O mais comum é o verme do chifre. Às vezes, temos uma


infestação, especialmente na primavera, quando há
muitos brotos novos.
Três tipos diferentes de lagartas que atacam os Adenios: A da
esquerda é a mais comum e mais destrutiva: Seu Crescimento
pode se tornar generalizado se não for
controlada; O looper é uma praga ocasional e geralmente
solitária.
A cor da lagarta é geralmente verde, mas pode ser
vermelha quando ela está alimentando principalmente
brotos e flores.

Um bom spray de qualquer inseticida decente quando as


lagartas forem vistas pela primeira vez evitará a acumulação
em grande escala. Tente pegá-los cedo, pois os grandes
vermes podem comer a maior parte do topo das rosas, e o
enxerto pode ser totalmente comprometido.

Insetos de fedor:

Estes geralmente aparecem no final da monção. Sua comida


natural parece ser

outras podas de sementes de Apocynaceae e quando eles


ficam sem comida, eles levam a asa e aterram nos Adenios em
massa.

(esquerda)
Um Inseto
de fedor
maduro
sugando os
sucos de
uma vagem
de sementes
de Adenio; (à direita) alguns exemplos de sementes
germinadas que mostram o tipo de dano infligido nas
sementes pelo focinho perfurante do inseto.
Um par de insetos à esquerda: Os insetos são mais
vulneráveis neste momento e podem ser capturados
facilmente! À direita, uma ninfa no chão, comendo uma
semente de Adenio: A semente dispersa por vento
também carrega as ninfas com elas.

Eles são criados por diversos problemas, como o aborto de


vagens jovens. As maiores abrem prematuramente. Os ovos
são colocados sobre estas vagens abertas e os jovens se
alimentam das sementes (e outros detritos orgânicos nas
panelas e no chão).

Como minúsculas ninfas são transportadas por mechões de


semente e se espalham no berçário. Mesmo que como vagens
se segurem e como sementes amadureçam, a germinação é
afetada e pode-se ver mudas com torções e outros danos,
onde uma caneta sugadora perfurou o embrião.

Fácil de controlar – Se o número for pequeno você pode


retirá-los manualmente. No entanto se for uma quantidade
grande um bom organofosforado ou inseticida piretróide irá
matá-los.
Medida de limpeza cautelosa irá garantir que todas as vagens
de sementes abortadas sejam colhidas e descartadas.

Prevenção: Usar uma malha em torno das plantas de


sementeira.

Inseto Cochonilha-Farinhenta:

(Caracterizam-se pelo aspecto farinhento resultante da


secreção serosa que cobre o corpo da cochonilha. Provocam o
aparecimento da fumagina que cresce sobre os as folhas
raízes e tronco. Os machos são alados. Ocorrem associadas a
formigas que as protegem dos inimigos naturais e auxiliam na
dispersão. São responsáveis pela transmissão de vírus no
Adenio.)

Controle
Preservar o controle biológico natural; eliminar as plantas
invasoras hospedeiras das cochonilhas; tratamento de
inverno com calda sulfocálcica 4 °Bé; aplicação de inseticidas
via solo, preferencialmente utilizando o sistema de irrigação:
aplicar inseticida direcionado as ninfas de primeiro instar e
controlar as formigas dispersoras da cochonilha.
São pragas muito comuns, geralmente concentrando-se
durante a primeira faze do crescimento do Adenio. Eles
distorcem o crescimento e as flores novas (às vezes levando a
flores duplas!). A distorção da folha é semelhante à deficiência
de boro e, pode causar um pequeno problema, muitas vezes é
difícil distinguir entre os dois. Contudo, os principais danos
causam uma descoloração avermelhada, onde os insetos têm
sugado os sucos. Isso pode ser visto mesmo nas flores
coloridas como pontos coloridos mais profundos.
Distorção do novo crescimento devido a pequenas e
muitas vezes invisível Insetos Cochonilha-farinhenta. Na
distorção da folha esquerda e na distorção da flor direita.
Em ambos os casos, as manchas de hiper pigmentação dão
a presença de Insetos Farinheiros.

Em brotos extremamente pequenos, onde a distorção ainda não é


evidente, a hiper pigmentação.

Uma vez estabelecido, é difícil limpar totalmente esta praga -


possivelmente eles são muito resistentes à maioria dos
pesticidas. O que funciona melhor para nós é matar todos os
que possamos manualmente (com um pincel e 50% de álcool
isopropílico), especialmente os casos de ovos dormentes no
inverno, bem como a poda regular.
Um sinal de presença de insetos é a presença de muitas
formigas ocupadas correndo de um lado para o outro: sempre
verifique o que eles estão fazendo, seguindo-os nas plantas -
eles vão levá-lo a algumas pragas, geralmente à Cochonilha-
farinhenta ou pulgões. Siga a trilha para trás e tente encontrar
o ninho e destrua-o - os números de insetos são reduzidos
rapidamente se as formigas forem controladas.

As plantas estressadas abrigarão um grande número dessa


praga e precisam ser identificadas e rejuvenescidas com solo
fresco e podas pesadas. As ervas daninhas também são
reservatórios comuns.

Insetos Farinhentos de Raiz:

Muitas vezes são vistos em plantas negligenciadas ou estressadas,


especialmente em áreas abertas, menos mídias. Mais uma vez, a
presença de formigas nas vasilhas sempre alertará sobre sua
presença. Procure por eles quando repotar, e no caso de plantas
que parecem estar mal por nenhuma razão óbvia.

Plântulas que mostram


algodão branco como fios
em torno de raízes. Um
exame mais aprofundado
revela insetos brancos e
lentos, de cerca de 2 mm de
comprimento. É incomum
ver insetos de raízes em
mudas vigorosas.
Os Adenios toleram o enraizamento nu e a lavagem das raízes
e isso funciona bem, se apenas algumas plantas são afetadas.
Para problemas mais generalizados, um inseticida granular
como Thimet ou o Marathon mais recente (ingrediente ativo:
Imidocloprid) geralmente resolve.

Ácaros de Aranha

Outra praga importante é o ácaro de aranha manchado.


Normalmente, um problema durante os meses mais secos de
inverno, ele começa pela primeira vez nas espécies e híbridos
suscetíveis do Adenio, como Adenio. swazicum e a bohemianum. Se
for deixado sem controle, ele se espalhará para os outros Adenios.
Os clones com folhas cerosas e brilhantes são menos prováveis de
ter problemas

.
Ácaros de aranha em uma muda de Adenio arabicum:
vista superior que mostra manchas típicas de folhas
enquanto o fundo mostra a formação de teia e os ácaros
de aranha avermelhados e lentos.

Parte da solução é manter os tipos suscetíveis separados para


que o problema possa ser identificado o mais rápido possível
e a pulverização iniciada. A primeira mudança é a perda do
aspecto saudável usual e do brilho das folhas. Procure por
manchas típicas e descoloração das folhas mais velhas.

Uma observação mais próxima mostrará ácaros vermelhos


amarelados em movimento lento e em casos avançados,
formação sob as folhas.

A remoção das folhas inferiores mais afetadas com


populações de ácaros pesados é uma boa ideia, mas muitas
vezes a melhor solução, especialmente no final do inverno, é
podar todo o crescimento verde das plantas e esperar um
crescimento fresco e saudável na primavera.

Pulgões:

Adenio Calypso: por algum


motivo esse híbrido
geralmente é o primeiro a
mostrar infestação de

Pulgões. Esta praga, como


muitos outros, está
intimamente associada às

formigas, como pode ser


visto na imagem. Nós
tentamos seguir as formigas
para localizar o ninho e destruí-lo, além de tratar os pulgões.

Estes causam problemas menores geralmente no crescimento


lento nos meses mais frios. Tente pegá-lo cedo. Esfregue as
pragas se estiverem em plantas isoladas ou com um spray de
qualquer inseticida eficaz se o problema for mais difundido.
Usamos frequentemente Sevin para esse propósito.

Em muitos países, os Pulgões são extremamente resistentes


aos inseticidas comuns e você pode precisar usar Marathon
ou produtos mais novos ou usar produtos orgânicos.

(Escala macia)

A escala macia é um inseto em escala muito comum e comum


que ataca uma grande variedade de plantas de jardim e
estufa. É um inseto plano, oval, amarelo pálido / marrom,
geralmente encontrado perto das nervuras do meio das
folhas e nas hastes e produz grandes quantidades de
melocídio.

Raramente isso afeta o Adenios e, em seguida, apenas plantas


muito descuidadas. Nestes casos, verifique sempre a parte
inferior das folhas mais baixas, onde a maioria das pragas
tende a se concentrar. Descartar todas as folhas afetadas,
juntamente com um mergulho em um bom inseticida antes do
encanamento funciona bem contra esta e outras pragas.
A escala Macia pode ser difícil de controlar com pulverizações,
uma vez que a cobertura cerosa dá-lhes alguma proteção e os
melhores resultados são obtidos por pulverização contra os
rastreadores recém-incubados. Plantas muito infestadas
podem precisar de várias aplicações.

Os insetos freqüentemente permanecem ligados à planta


muito depois de terem morrido, mas o novo crescimento
permanecerá livre se o tratamento tiver sido bem-sucedido.

Escala macia: não parece se


espalhar rapidamente em
Adenios e é facilmente
controlada pela poda de ramos
afetados e tratamento com um
bom Doenças:
Muitos dos problemas da doença que afetam os adenios
podem ocorrer pelo excesso água, tanto nas raízes quanto nas
folhas.

Embora os Adenios gostem de uma umidade razoavelmente


alta, as folhas constantemente molhadas, especialmente em
uma atmosfera estagnada ou com excesso de água no
substrato de vaso mal ventilada, invariavelmente levarão a
problemas com a podridão.

Fungicidas:

Não sou muito claro em relação a quais espécies de fungos ou


bactérias é responsável por qual tipo de podridão. O melhor
que posso fazer é analisar os possíveis problemas do ponto de
encontro e sugerir soluções básicas. Ridomil dá um bom
controle sobre o Caudex e as raízes, mas deve ser usado com
antecedência para prevenção: uma vez que a podridão é
evidente, não faz bem o uso. O Melhor remédio e a prevenção.

RIDOMIL GOLD é um fungicida sistêmico e de contato


desenvolvido para tratamento da parte aérea de diferentes
culturas, pode ser pulverizado por meio de equipamentos
costais (manual ou motorizado).

Aplicação:

Fungicida para tratamento de fungos que se propagam pela água,


solo e ar. Ele pode ser utilizado para eliminação destes fungos que
causa canela preta, tombamento, mofo cinzento entre outros
sintomas.

Recomendações:

1°) Não é recomendável aplicar em mudas muito pequenas. A


formulação do Rovral é diferente a do Ridomil, porem os 2
fungicidas atuam no mesmo problema.

2°) É recomendada a aplicação intercalada do Rovral e


Ridomil, pois os fungos não eliminados com um fungicida são
eliminados com o outro. A aplicação de um único fungicida
torna o fungo resistente.

3°) Para tratamento preventivo utilizar de 1 a 1,5 grama por


litro da água semanalmente.

4°) Para tratamento de contato utilizar 2 gramas por litro da


água de 3 a 4 dias de intervalo, até eliminar o foco do fungo.
Doenças das folhas:

Folhagem continuamente molhada acabará por ficar castanha


e apodrecerá. As hifas fungais brancas podem ser vistas após
algum tempo e a massa de folhas ficarão juntas. A podridão
logo se espalha até as hastes macias e pode ser vista como
uma descoloração escura extrema.

A solução é evitar a folhagem molhada em primeiro lugar. Se


isso for inevitável, e se não houver uma cobertura plástica:
Pulverize as folhagens com um fungicida de contato geral. O
objetivo é cobrir a folhagem com uma camada protetora de
fungicida. Se alguma podridão for vista, retire as folhas
afetadas e corte as hastes apodrecidas.

Remova sempre as folhas ou flores secas no início do período


chuvoso e mantenha as plantas totalmente livres de qualquer
material morto.

Apodrecimento de flores:

Plantas distanciadas distribuem flores voltadas para cima; A


rega dos enxertos enche as flores com água e, muitas vezes,
elas queimam. A podridão das flores progride rapidamente no
tronco e se move de algum modo antes de curar.
Três estágios de podridão de flor:

Inicialmente a flor começa a decair devido a água


estagnada no interior; a decadência passa para o pedicelo
e se move no tronco; finalmente, o próprio túnel se
decompõe e colapsa. Esta é uma degradação úmida e a
porção infectada permanece pastosa.

O Adenio deve ser regado o mais cedo possível, para que as


flores sequem até o anoitecer. Idealmente, devemos gotejar
irrigar todas as plantas e manter as flores secas.

Doenças das plantas:

Além da podridão do tronco devido ao movimento


descendente de patógenos podres de folhas, muitas vezes o
caule começará a decair-se para longe das folhas. Este
decaimento geralmente será seco, mas também pode ser
molhado. O bloqueio do tecido vascular leva ao
amarelecimento rápido das folhas acima da porção podre -
geralmente é esse amarelamento que é visto primeiro.
A podridão da haste que secou o que é a decadência
pararam de progredir. A porção do tronco morto formou
uma zona de abscisão natural e pode ser quebrada
facilmente, deixando um talão branco limpo que vai curar
bem e dar brotos em breve. As plantas saudáveis
geralmente se curarão de tecido
podre dessa maneira.

Podridão seca antiga na junção de vários ramos: isso


precisa ser limpo por razões estéticas e sanitárias: essas
áreas geralmente escondem os insetos ou os casos de
ovos. Afastando suavemente os talões mortos muitas
vezes os separa facilmente, deixando um tecido branco
limpo e saudável.

Verifique se a porção afetada está no processo de cura e


formando uma zona de abscisão, que pode ser interrompida.
Apodrecimentos úmidos são mais perigosos. Ajude a secar o
caule tirando a epiderme grossa. Se você decidir tomar uma
abordagem menos conservadora, corte o caule de volta
retirando toda a parte podre até chegar a parte branca.

Caudex podre
Este é provavelmente o mesmo que o de acima, exceto que ele
afeta o tronco principal ou caudex e leva a todas as folhas a
ficarem amarelas e caírem de repente de repente. As folhas
tendem a permanecer na haste e amarelas do nervo central
para fora.

Caudex Podre:

Quando uma única planta de repente fica com todas as


folhas amarelas certamente está com o Caudex podre. Ao
lavar a planta revelará o caudex descolorido e macio,
enquanto a maioria das raízes se apodreceu.

Muitas das vezes remover a parte podre pode levar a


perda quase que total dos tecidos do Caudex e até mesmo
a perda da planta.
Esta podridão é muitas vezes fatal, embora as plantas
maiores geralmente se curem e continuem com um tronco
oco após o núcleo podre ter deteriorado. Isso ajuda se a
planta estiver
crescida e
relativamente
seca.

Outra planta que


se pareceu muito
semelhante à
acima, mas que se
recuperou por
conta própria:
folhas antigas amareladas e soltas, mas brotou novo
crescimento.

Derrubar a pele solta do caudex revela que o tecido podre


se espalhou principalmente e a planta está bem a caminho
da recuperação, embora com uma cicatriz para a vida! À
direita, uma planta com um tronco oco - o tecido central do
caudex decaiu anos atrás.

Muitas vezes, é aconselhável que essas plantas sejam


removidas de suas panelas e as partes afetadas sejam
raspadas. Isso funciona se o processo de cicatrização já tenha
começado e haja uma camada de tecido branco saudável: Em
tais casos, há pouca a necessidade de fazer qualquer
raspagem, já que o tecido apodrecido irá decair por conta
própria com o tempo.

Apodrecimento de Raiz

Esta podridão começa abaixo do nível do solo. Se isso afeta


a raiz principal da barra, ela se manifestará com os
mesmos sintomas que a podridão Caudex, mas muitas
vezes apenas uma raiz lateral é afetada e é vista apenas
quando a planta está sendo reportada ou enraizada para
exportação.

A planta variada A. Somalense à esquerda recusou-se a


crescer e as folhas lentamente caíram. As folhas restantes
perderam o brilho também.

Ao remover a bola da raiz revelou uma grande podridão


de raiz - uma imagem das raízes lavadas na direita mostra
raízes descoloridas e decaídas. O caudex também era
suave. O topo foi cortado e a raiz descartada.

A podridão da raiz maciça será vista imediatamente como


amarelecimento da maioria ou de todas as folhas seguidas de
queda de folhas:

Em uma grande enfermaria, uma certa quantidade de


mortalidade é inevitável, mas a podridão da raiz substancial a
meios de comunicação mal concebidos com uma aeração
inadequada.
As plantas grandes geralmente perderão uma grande raíz
tubérgica lateral sem qualquer problema, mas novamente,
verifique o substrato e substitua se ela estiver muito
decomposta.

Doenças Causadas por Umidade:

São doenças de condições horticultural, causada por uma


série de patógenos diferentes que matam ou enfraquecem
sementes ou mudas antes ou depois da germinação. É mais
prevalente em condições úmidas e frescas.

Abaixamento de mudas de
Adenium. As sementes foram
semeadas há 20 dias e as mudas
têm cerca de 15 dias de idade.
Este é principalmente um
problema de mudas
muito jovens - plantas
ligeiramente mais velhas
raramente mostram essa
doença.

Esse problema pode ser causado por níveis de CE (ou


condutividade elétrica) da semente de semeadura são altos
e a terra é mantida muito molhada bem depois que as mudas
estão aparecem.
Usar turfa de coco ajuda a manter a CE baixa (Use material de
boa qualidade) que tenha propriedades antifúngicas naturais.
Aumentar a profundidade da mídia reduz o registro de água.
Finalmente, uma rega cuidadosa durante os estágios iniciais
assegurará mudas saudáveis e vigorosas com raízes e caudex
duros, resistentes a doenças.
Problema Viral:

Os problemas incluem manchas padronizadas nas folhas,


ruptura de cores em flores e flores divididas ou outras
deformadas, isso se deveu a problemas complexos de
micronutrientes.

Quando as pulverizações e as molas com nutrientes completos


e individuais não ajudaram. Certamente as plantas foram
infectadas com um ou mais vírus.

A infecção viral ocorre desenfreada em muitas áreas


produtoras porque pouca ou nenhuma medida sanitária
tomada durante o enxerto.

A maioria dos produtores está felizmente consciente do


problema; outros não pensam que afete floração ou
crescimento e, portanto, não se preocupam. Certamente, isso
não causa problemas fatais, mas isso pode reduz o vigor e a
floração.

Quando introduzido pela primeira vez, os novos híbridos


tendem a ser mais robustos do que após um ano de
propagação e infecção por vírus. A infecção viral pode ser um
dos maiores problemas para o produtor Adenio no futuro.

Alguns cuidados devem ser tomados na hora de fazer


enxertos. As facas devem ser esterilizadas com álcool
isopropílico. Todas as plantas duvidosas são descartadas para
evitar a contaminação das demais plantas. Seguindo estas
medidas, você terá pouca ou nenhuma incidência visível de
infecção viral.

Quase todas as rosas cultivadas comercialmente são


igualmente infectadas e apenas alguns grandes produtores
conseguem manter suas Rosas do Deserto isentas de
contaminação.
PROBLEMAS FISIOLÓGICOS E OUTROS:

Os Adenios estão sujeitos a vários problemas devido a vários


motivos, nem todos eles conhecidos. As fotografias abaixo
ilustram alguns dos problemas comuns que enfrentamos.

Levantamento do Caudex:
Ao remover a planta mostra que o caudex abaixo do solo
cresceu de forma desproporcional e está literalmente
empurrando a planta para fora do pote. Repotar em um
pote mais alto é uma opção, enquanto uma mais drástica é
cortar os poucos centímetros do caudex da raiz.

Queimadura de sol:

Folhas branqueadas e queimadas: Você está cultivando


(Adenium arabicum "Golden Dragon")? Ele é bastante
delicado e precisa de sombra no verão.
Exsudação de fluido das folhas:

Fitotoxicidade: à esquerda: Queima de folhas devido ao


uso de inseticida em uma concentração muito alta em
pleno sol. À direita: Mudas de Adenio somalense var.
Crispum morto após um spray de Dithane M45: Esta
espécie parece ser altamente sensível a este fungicida.

Esse fenômeno é visto em dias muito quentes e muito


úmidos: As plantas tomam água, mas não conseguem
liberá-la por transpiração, causando literalmente a
explosão dos vasos. É um problema auto-limitante, mas
deixa manchas antiestéticas nas folhas.
As vagens de semente, se presentes, também são afetadas: A da
extrema esquerda mostra exsudação de fluidos. À direita, uma
vagem de amadurecimento, mas não madura:

Tais vagens têm pouca flexibilidade e abrem ao longo da


costura devido à pressão interna do fluido: Esta abertura
geralmente se curará, mas manterá a água fora das vagens
abertas para evitar a podridão.

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