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Projeto Estrutural - M4 Resumo
Projeto Estrutural - M4 Resumo
Libânio Pinheiro
Prof. Winston Zumaeta
Agosto / 2020
www.wlcursos.com.br
- Negativas;
Armaduras de distribuição:
Exercícios propostos
Porque o uso de tais barras negativas evita o aparecimento de grandes fissuras nestas
ligações.
Sim, porque não há uma limitação normativa que estabeleça um espaçamento mínimo para
as armaduras de lajes, então este limite mínimo é definido por razões construtivas, sejam
elas o número de barras, a dimensão do agregado graúdo do concreto ou a passagem do
vibrador.
2 – Lajes com ℓ𝑥 2 vezes menor que o ℓ𝑦 recebem armaduras positivas nas duas direções;
( )
Esta aula trata de taxas de armadura mínima. De acordo com a Norma (ABNT NBR
6118:2014):
ρ = As /Ac
Ac = b h
As = ρ b h
Para valores diferentes de aço, c , s e d/h, o mín deve ser recalculado com base no
valor de cálculo do momento fletor mínimo, dado por:
W0 = b h²/6
Concreto C25:
fctk,sup = 0,39 fck 2/3 = 0,39 ∙ 252/3 = 3,334 MPa = 0,3334 kN/cm²
Md = 445 kN.cm e d = 8 cm
Portanto:
Concreto C50:
fctk,sup = 0,39 fck 2/3 = 0,39 ∙ 502/3 = 5,293 MPa = 0,5293 kN/cm²
Md = 706 kN.cm e d = 8 cm
Portanto:
Observações:
- A rigor, nas lajes maciças, d/h < 0,8 → maior taxa de armadura mínima;
Exercícios propostos
2) Pode-se admitir, sem um cálculo prévio, que um concreto de classe C40 terá
um valor de taxa de armadura mínima superior à mesma taxa de um concreto de
classe C30? Porquê?
Sim, porque um concreto de resistência mais alta permite que as taxas de armadura
mínima, definidas em função da segurança, possam também ser elevadas.
Esta aula tratará de áreas de armadura mínima. Sua finalidade é garantir ductilidade
ao elemento estrutural, com ruptura após fissuração visível e grandes deformações. Se:
= 𝐀𝐬 /(𝐛𝐰 h)
(*) Podem ser adotadas também para armadura negativa de distribuição
Armadura negativa principal e positiva principal para 𝛌 > 2: ≥ 𝐦í𝐧
Para h = 10 cm:
fck ≤ 30 MPa, h = 10 cm
as2,min = 0,67 mín bh = 0,67 (0,15/100) ∙ 100 ∙ 10 = 1,00 cm²/m (nas duas direções)
fck ≤ 30 MPa, h = 10 cm
0,2 as,princ
0,90 cm²/m
ϕ 5 c/ 20 (0,98 cm²/m)
Exercícios propostos
Ela existe para garantir uma ruína dúctil da estrutura. No estado limite último, a ruína
ocorre com fissuração visível e grandes deformações. Se a armadura for menor que a
mínima, não haverá aço suficiente para o escoamento dessa armadura é a ruína será frágil.
2) A área de aço adotada pode ser inferior ao valor de área de aço calculada?
Esta aula tratará do cálculo das armaduras negativas. Usaremos a tabela 1.1, sobre
flexão simples, a tabela 1.4a, sobre bitolas e espaçamentos (tabela cm²/m) e o desenho
unifilar com os momentos fletores das lajes, disponíveis nos seguintes links:
- Borda de laje em uma direção (esquerda L3, direita L5) ou em duas (esquerda L1 e
embaixo L1)
Assim:
- Escolher direção (horizontal ou vertical) com barras por cima ou por baixo;
- Se possível, colocar por cima as barras da direção com maiores momentos fletores.
(Vínculo L7-L5): m’k = 902 kN.cm/m; m’d = 1263 kN.cm/m; (c = 2,5 cm);
k c = bd²/md = 100 ∙ 7,0² / 1263 = 3,9 (Tabela 1.1, C25, CA-50): k s = 0,025
Tabela 1.4a: ϕ 10 c/ 17 cm
Se resultar s > 20 cm, diminuir diâmetro para obter s ≤ 20 cm. Se for encontrado s <
10 cm, adotar ϕ maior e refazer cálculo com novo valor de altura útil d.
Como 967 < 1263, com ϕ 10 resultaria s > 20 cm. Com ϕ 8 obtém-se:
d = 6,1 cm, as,calc = = 3,96 cm²/m, ϕ 8 c/ 12,5, as,e = 4,02 cm²/m > as1,min
Exercícios propostos
Ela existe para combater, em geral, momentos fletores negativos em uma, duas ou mais
direções da laje, e em bordas de laje em uma direção ou em duas.
Porque o valor da altura útil da armadura mais baixa, na terceira camada, resultaria em
taxas de armadura superiores do que se necessitaria na situação em que esta armadura
estivesse na 1ª camada, cujo arranjo é possível.
Deve-se definir primeiro o valor da altura útil, e em seguida, com o valor de momento fletor
de cálculo, usa-se a tabela 1.1 para definir o 𝑘𝑐 e o seu respectivo 𝑘𝑠 . Com este, calcula-se
o valor de área de aço por metro. O espaçamento é finalmente definido através da tabela
1.4a, que usa o valor de área de aço calculada para indicar o valor da bitola e do
espaçamento por metro de laje.
Esta aula tratará da tabela de cálculo das armaduras negativas. As expressões para
cálculo da altura útil das armaduras são:
ϕsup
dsup = h – c –
2
ϕinf
dinf = h – c – ϕsup –
2
L1 - L2 (H)
691 967 8 6,1 3,8 0,025 3,96 3,96 8 c/ 12,5 4,02
L6 - L7 (H)
L4 – L5 (H) 90 126 6,3 6,185 30,4 0,023 0,47 1,50 6,3 c/ 20 1,56
LE – L3 (V)
80 112 6,3 7,185 46,1 0,023 0,36 1,50 6,3 c/ 20 1,56
L3 – L1 (V)
L7 – L4 (V)
58 81 6,3 7,185 63,7 0,023 0,26 1,50 6,3 c/ 20 1,56
L4 – L2 (V)
L7 – L5 (V)
902 1263 10 7,0 3,9 0,025 4,51 4,51 10 c/ 17 4,62
L5 – L2 (V)
Barras verticais (V) por cima, horizontais (H) por baixo; (a) 𝐚
𝐬𝟏,𝐦𝐢𝐧 = 𝟏, 𝟓 𝐜𝐦𝟐 /𝐦
Onde:
- 0,2 as,princ
- 0,90 cm²/m
No vínculo L7-L5: 0,2 ∙ 4,62 = 0,92 cm²/m. Portanto, neste e nos demais vínculos,
as3,mín = 0,90 cm²/m
Então, temos:
A norma não especifica s máximo, logo pode ser adotado ϕ 5 c/ 20 (0,98 cm²/m). O
comprimento da barra será de 0,15 % de ℓx a partir da face do apoio, onde ℓx é o menor
vão da laje. Este valor será usado no cálculo do comprimento das barras de borda em aula
futura.
Esta aula tratará do cálculo das armaduras positivas, onde será usado o desenho
unifilar dos momentos compatibilizados:
ϕinf
dinf = h – c –
2
Que é a altura útil das barras positivas inferiores, que resistirão ao momento maior.
Exemplo: L5 com mky = 610 kN.cm/m > mkx = 395 kN.cm/m, ou seja, mdy = 854 kN.cm/m
> mdx = 553 kN.cm/m. Atentar que o mdy = 854 kN.cm/m é pouco menor que 967 kN.cm/m
(m’d para L1-L2, ϕ 8 c/ 14 – armadura negativa).
Como λ = 1,19 < 2, a armadura mínima é as2,min = 1,00 cm²/m (nas duas direções).
Para λ > 2, a armadura mínima seria as1,min = 1,50 cm²/m.
dinf = 7,1 cm; k c = 5,9; k s = 0,025; as,calc = 3,01 cm2/m; 8 c/ 16 (por baixo)
as,e = 3,14 cm2/m > as2,min = 1,00 cm2/m ( = 1,19 < 2)
Teremos que o segundo maior momento positivo é mxd = 553 kN.cm/m (L5, por
cima) e a altura útil para barras positivas por cima será menor (momento menor). O d será:
Na L5, com mxd = 553 kN.cm/m (por cima), ϕinf = 0,8 cm e supondo ϕsup = 0,63 cm:
mkx = 344 kN.cm/m (L1), ϕ 6,3 c/ 19 (as,e = 1,64 cm2/m), por baixo
mky = 342 kN.cm/m (L1), ϕ 6,3 c/ 18 (as,e = 1,73 cm2/m), por cima
mkx = 319 kN.cm/m (L2), ϕ 6,3 c/ 20 (as,e = 1,56 cm2/m), por baixo
Para esses três momentos, resultam as,calc > as2,min = 1,00 cm2/m. Quando resultar
as,calc < as2,min , adota-se as2,min. Exemplo:
mky = 194 kN.cm/m (L2, por cima), as,calc = 0,93 cm2/m, as,nec= 1,00 cm2/m
É o caso de mx nas lajes L3 e L4. Para my com > 2, devemos adotar armadura de
distribuição. No caso da L3 e L4:
Adotou-se 5 c/ 21, as,e = 0,93 cm2/m. Também poderia ser adotado 6,3 c/ 33,
as,e = 0,95 cm2/m.
Exercícios propostos
Para que a seção tenha uma altura útil maior e seja mais eficiente para resistir a
estes momentos.
Isso é feito para se ter um controle dos momentos fletores de valor mais baixo que
já se sabe que resultariam em valores de armadura mínima, sendo um procedimento que
evita trabalhos desnecessários de cálculo de armadura.
Esta aula tratará da Tabela de cálculo das armaduras positivas. As expressões para
cálculo da altura útil das armaduras são:
ϕinf
dinf = h – c –
2
ϕsup
dsup = h – c – ϕinf −
2
L1 = L6 mx (V) 344 482 6,3 7,185 10,7 0,024 1,61 1,61 6,3 c/ 19 1,64
= 1,21 my (H) 342 479 6,3 6,555 9,0 0,024 1,75 1,75 6,3 c/ 18 1,73
L2 = L7 mx (V) 319 447 6,3 7,185 11,5 0,024 1,49 1,49 6,3 c/ 20 1,56
= 1,31 my (H) 194 272 5 6,62 16,1 0,023 0,93 (b) 1,00 5 c/ 19 1,03
L3 mx (V) 40 56 6,3 7,185 92,2 0,023 0,13 (a) 1,50 6,3 c/ 20 1,56
L4 mx (H) 51 71 6,3 6,685 62,9 0,023 0,24 (a) 1,50 6,3 c/ 20 1,56
L5 mx (H) 395 553 6,3 6,385 7,4 0,024 2,08 2,08 6,3 c/ 15 2,08
= 1,19 my (V) 610 854 8 7,1 5,9 0,025 3,01 3,01 8 c/ 16 3,14
(1) Barra direção vertical por baixo
(a) as1,min = 1,50 cm²/m
(b) as2,min = 1,00 cm²/m
(c) as3,min = 0,90 cm²/m
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