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EM Dr.

Leandro Franceschini

A Pilha de Daniell

Guilherme Rossi Fernandes 09


Paulo Sergio Avelar Júnior 24
Rafael de Camargo 25
Thiago Roberto Tozzi 31
2º INFO A

Sumaré
2009
Pilha de Daniel

A história da pilha
Embora o homem conhecesse a eletricidade desde a Grécia antiga, seu aproveitamento e o
conhecimento de sua natureza só começou a surgir a partir do fim do século XVIII. Nessa
época, a eletricidade era produzida por fricção (eletricidade estática), não se conhecia ainda
a corrente elétrica, tal como chamamos hoje. Alessandro Volta (1745-1827) professor de
Física, compreendeu que a eletricidade não havia sido gerada pelo animal, mas pelos
metais diferentes mergulhados no mesmo meio líquido (o corpo animal contém líquido). Em
1795, conseguiu obter eletricidade, mergulhando um pedaço de cobre e um de zinco em
uma solução de ácido sulfúrico, construindo o primeiro gerador elétrico. Para aumentar o
efeito do seu gerador, Volta empilhou laminas de cobre e zinco, separadas por panos
úmidos em solução de ácido. Esse dispositivo ficou conhecido como pilha de Volta ou
simplesmente pilha.

Devido às reações químicas entre os metais e o líquido, o cobre fica com a carga positiva e
o zinco fica com carga negativa. De acordo com a antiga teoria do fluido elétrico, havia
excesso de fluido no cobre e falta de fluido no zinco. Esse desequilíbrio foi chamado de
tensão elétrica. O cobre e o zinco foram chamados de pólo positivo e pólo negativo da
pilha.Unindo-se os metais por meio de um fio condutor, estabelece-se uma corrente elétrica.
Segundo a teoria do fluido elétrico, o fluido escoa pelo fio, do pólo positivo para o pólo
negativo.

As células galvânicas

Essa bateria é um exemplo de uma célula eletroquímica. Em geral, uma célula eletroquímica
é um dispositivo no qual corrente - um fluxo de elétrons através de um circuito – é produzida
por uma reação química espontânea ou é usada para forçar a ocorrência de uma reação
não espontânea é usada para gerar uma corrente elétrica. Tecnicamente uma “bateria” é
uma coleção de células unidas em série, de forma que a voltagem produzida á a soma das
voltagens de cada célula unidas em série, de forma que a voltagem de cada célula.

Exemplos de células galvânicas

Uma célula galvânica consiste de dois eletrodos, ou condutores metálicos, que fazem
contato elétrico com o conteúdo da célula, e um eletrólito, um meio condutor iônico, dentro
da célula. O eletrólito é tipicamente uma solução aquosa de um composto iônico, embora as
células mais avançadas façam uso de uma variedade de materiais exóticos.
Em uma célula eletroquímica, uma reação tem lugar em duas regiões separadas.

A oxidação ocorre em um dos eletrodos, e os elétrons viajam através de um circuito externo ate o
outro eletrodo, onde eles provocam a redução. O local da oxidação e chamado ânodo e o da redução
e chamado de cátodo.

A célula de Daniel (ou pilha de Daniell) é um exemplo antigo de célula galvânica. Ela foi inventada
pelo químico britânico John Daniell em 1836, quando o crescimento da telegrafia criou uma
necessidade urgente por uma fonte de corrente elétrica confiável e estável. Embora os elétrons não
tivessem ainda sido descobertos. Daniell teve a percepção de que poderia arranjar a reação para
realizar trabalho, fazendo a separação das semi-reações de oxidação e de redução em sua célula. A
reação química é a mesma, mas os reagentes estão separados por uma vasilha porosa. Para que os
elétrons passem dos átomos de zinco para os íons Cu2+, eles devem passar através de um circuito
externo (o fio e a lâmpada); e à medida que eles vão de um eletrodo ao outro, podem ser usados
para realizar trabalho acendendo a lâmpada.
Na célula de Daniel, as soluções de sulfato de zinco e de sulfato de cobre se encontram dentro da
barreira porosa para completar o circuito. Entretanto, quando íons diferentes misturam-se, isto afeta a
voltagem medida de tão variadas maneiras, que são difíceis de medir. Para prevenir a mistura das
soluções, os químicos usam ponte salina para unir os dois compartimentos de eletrodo e completam
assim o circuito elétrico. Uma ponte salina típica consiste de um gel contendo uma solução salina
aquosa concentrada em tubo em forma de ponte. A ponte permite o fluxo de íons, e assim completa o
circuito elétrico, mas são íons que não afetam a reação da célula (KCL).

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