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Mateus 16:13-17,20

Você já tentou desenhar mentalmente a face de Cristo? Já! Como era. Os filmes retratam de um Jeito, a
arte de outro. Nós sempre tivemos curiosidade acerca de como era a aparência do Senhor. Os judeus na
sua maioria são narigudos, cabelo meio ruim. Será que Jesus era assim. Outro dia a escola adventista me
chamou para falar um dia numa semana de oração infantil. O que não me disseram é que eu teria que
me vestir como Jesus e as professoras fizeram uma encenação de como seria o chegar ao céu. Foi
interessante ficar reparando como era a reação das Crianças. Uns olhavam com surpresa, outros com
receio, uns se aproximavam de Jesus, outros queriam, mas tinham vergonha. Alguns diziam “você não é
Jesus”, eu respondia “você está certo”. Uns queria tocar pra ver se era verdade. Muitos vieram
espontaneamente me dar um abraço. Um menininho me procurou no final e disse “foi um prazer muito
grande conhecer o senhor”. Se Jesus estivesse sentado aqui está manhã você o reconheceria. A arte
quando retrata Jesus, o faz de maneira curiosa. Jesus aparece pintado com roupas, moveis, e aspecto da
cultura de onde o artista procede. (quadro da Vinci). Existe uma lenda que algumas pessoas
testemunharam Sra White contemplando um quadro, e afirmando que aquele era o retrato mais
semelhante ao Jesus que ela havia visto em Visão. Nós não temos segurança quanto a confiabilidade
dessa informação.

Mais importante que saber como Jesus era, é saber Quem ele era e é. E essa é Justamente a pergunta
feita aos discípulos. As interpretações as mais diversas. Jesus havia deixado margem para isso. Não.
Porém uma característica de um povo distante de Deus, e não entender, e não reconhecer quando Deus
se apresenta. Deus é desvirtuado em formas que Ele não havia deixado opção. Pra muitos Deus é um
Deus distante, apático, que pouco se importa com as dores humanas. Um Cristo do tipo morro do
corcovado, Grande, imponente, mas de pedra. Essa realidade é tão comum, que alguns dos que assim
pensam precisam eleger homens e mulheres, como seus representantes diante de Deus, alguém que se
importe com eles. Uma segunda distorção de quem é Jesus poderia ser comparada a um Jesus crucifixo.
Como se Jesus fosse um pé-de-coelho capaz de espantar maus olhados, basta simplesmente eu apertar
bem forte, e acontece. Para essas pessoas lhes é vantajoso pensar assim porque, quando a religião se
torna apenas um amuleto, ela não exige relacionamento. Não importa o que você faça basta ter o
amuleto e está tudo resolvido.

Uma terceira corrente que insiste em ver Deus de suas próprias perspectivas. A semelhança do que
faziam os artistas medievais, colocando seu mundo em Jesus, nós colocamos as nossas roupas, nossas
opiniões a Cristo, de modo que ele é adaptado a nós e não nós a Ele.

Diante de um mundo tão confuso em responder Quem é Jesus. O senhor se volta para você nesta
manha e pergunta. E vocês quem dizem que eu sou. A pergunta parece ser ambígua, O que o mestre
pretendia dizer era o que Os discípulos achavam, ou o que diziam as pessoas que não sabiam quem era
Jesus. Talvez as duas coisas sejam importantes. Primeiro você saber e conhecer pessoalmente quem
Cristo é. Não apenas de modo teórico, (judeu-Grego) mas pratico próximo, intimo. Segundo só então, eu
saberei responder aos outros quem é Cristo. Mais que isso eles verão Cristo em mim. Uma Pessoa que
ficam muito tempo com outra logo adquire os hábitos dela. Isso é verdade no hábito espiritual.
Muito embora os discípulos tivessem uma perspectiva correta de quem Cristo era, sua perspectiva a
respeito de sua missão e do que Jesus esperava deles precisava ser corrigida. E ele o faz nos versos
seguintes.

Mateus 16: 21-25

Quando o mundo nos questiona quem é Jesus, não são bem palavras que eles querem ouvir uma
característica que acompanharia todos os que afirmassem que estavam o seguindo.

“negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, siga-me”

Tomar a cruz é uma expressão um pouco mal entendida, na igreja. A “Cruz” que Jesus se refere não é
uma privação, um problema, uma doença, uma pessoa que nos perturba. A experiência de tomar a cruz
é muito mais angustiante e dramática. Ela exige não apenas sofrimento, mas morte. Em outras palavras
Cristo nos convida, para morrer. Morrer para o “eu” “Negue-se a si mesmo”, Morrer para o Egoísmo,
Morrer para o eu que insiste em sentar no trono de nosso coração, dar ordens a nós mesmo dizendo o
que Ele quer Fazer, o que Ele quer comer, que roupa Ele quer usar, enfim. Assim como Cristo se negou,
Ele te chama para fazer o mesmo. Assim como ele carregou a cruz e finalmente morreu, o Destino do
seu próprio eu deve ser o mesmo. As palavras do apostolo Paulo fazem sentido, quando ele diz “Gal
2:19,20”.

Ilustração.

Se o mundo não ver marcas ele não vai Crer!

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