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Conceitos fundamentais da Geografia: METROPOLIZAÇÃO

GEOgraphia
Niterói, Universidade Federal Fluminense
ISSN: 2674-8126
Vol.22, n. 48, 2020

Conceitos fundamentais da Geografia

METROPOLIZAÇÃO

Sandra Lencioni
Universidade de São Paulo
Pontifícia Universidade Católica- Rio de Janeiro

A metropolização foi de certa forma percebida por se constitui numa das expressões da transição de uma
Kayser (1969) quando ao procurar compreender as econômica fordista para uma pós-fordista. Alterando a
transformações no território francês faz a distinção forma, função e estrutura na produção do espaço revela
entre espaços metropolizados e espaços não a importância das relações reticulares no conjunto
metropolizados. Ao primeiro corresponderiam todo das cidades, redefinido antigas hierarquias urbanas e
espaço com fluxos bastante intensos e permanentes fazendo prevalecer as relações de interconectividade
de pessoas, mercadorias e capitais, próprios da grande social sobre as relações de proximidade física.
cidade, enquanto que aos espaços não metropolizados Embora todo conceito tenha um desenvolvimento,
corresponderiam àqueles de maior heterogeneidade, uma evolução e uma história, o de metropolização,
com pouco investimentos de capital e de baixa por ser recente, apresenta uma grande multiplicidade
densidade demográfica. de sentidos; ou seja, uma acentuada polissemia.
Kayser não utiliza a palavra metropolização e Como qualquer conceito, o de metropolização procura,
relaciona a ideia de espaços metropolizados à grande enquanto elaboração do pensamento, expressar o real e,
cidade porque tem como referência de suas reflexões como outros, estabelecer relação com outros conceitos,
o planejamento do território francês, que por meio das a exemplo, dos de urbanização e o de metrópole.
grandes cidades procura organizar o espaço urbano O conceito de metropolização tem como matriz a
buscando contrabalançar o grande peso de Paris. Esse palavra latina metrŏpolis, que é derivada do vocábu-
planejamento instituiu as metrópoles de equilíbrio lo grego mētrópolis e produto da junção das palavras:
e suas zonas de influencia, que na interpretação de mētra (útero, mãe) com o vocábulo pólis (cidade). Para
Kayser constituem espaços metropolizados. Os demais a civilização grega mētrópolis significava cidade-mãe
espaços, que ele ironicamente chama de espaços em relação às colônias que ela criava e essas guarda-
restantes, seriam os que ele denomina de espaços vam independência em relação à cidade-mãe, à mētró-
não metropolizados e que constituem sua grande polis. Portanto, o sentido é diferente do atual. A acep-
preocupação intelectual. ção antiga de pólis, de cidade, também é diferente do
Essa discussão ficou latente por meio século, significado de hoje em dia, uma vez que pólis tinha um
emergindo de forma nova nas últimas décadas do sentido geopolítico, o de cidade-estado. Em resumo,
século XX, no âmbito da compreensão das profundas metropolização tem origem na palavra metrópole, cujo
transformações urbanas relacionadas à globalização. entendimento originário é completamente diferente da
Essa tem suas principais manifestações associadas às compreensão corrente.
politicas de desregulamentação dos Estados Nacionais, A palavra metropolização tem sua gênese na pala-
à dominância do capital financeiro sobre a acumulação do vra metrópole, mas não deriva dela, mas do verbo me-
capital produtivo, levando particularmente à renovação tropolizar, isto porque o sufixo (-ção), de origem latina,
do setor imobiliário e à acentuada transformação do denuncia, em primeiro lugar, que essa palavra se cons-
setor de serviços, bem como à flexibilização do mercado tituiu como um substantivo a partir de um verbo e, em
de trabalho, dentre outros aspectos. segundo, que devido a esse sufixo expressa o sentido
Anunciando o novo na urbanização, a metropolização de ação, ou o de revelar o que se passa ou o de mo-

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vimento. Exemplos de substantivos derivados de verbo nifica uma disrupção no processo de urbanização, uma
com sufixos (-ção) são: composição (ação de compor), ruptura do continuum relacionada a um novo momento,
demonstração (demonstrar alegria, rubor, felicidade) e o da planetarização do urbano (Lefebvre, 2004) ou o da
inclinação (movimento de inclinar). urbanização planetária (Brenner e Schmidt (2012).
Metropolização, em português, se constitui como um Com intuito de lembrar o esforço pioneiro de se com-
neologismo, como uma palavra nova que não consta preender essas transformações é que privilegiamos
ainda nos dicionários, embora podemos encontrá-la em os autores que, de alguma maneira, marcaram o início
textos de jornais desde a década de 1960, adjetivando dessa discussão. O que era percebido, de imediato, era
cidades de grande frenesi, como São Paulo. Em matéria que a metropolização ao alterar a forma, a estrutura e
comentando o surgimento de lanchonetes e o fecha- a função da urbanização se apresentava dominante em
mento de antigos restaurantes no centro de São Pau- relação à essa. Isso significava que a metropolização
lo aparece o emprego da palavra metropolização. Está convivia com processos de urbanização revelando que
escrito que o “desaparecimento quase total dos antigos a realidade é diversa e nela há coexistência de vários
restaurantes populares de modelo clássico que funcio- tempos históricos. A posição de Bassand, Joye e Lere-
navam no centro, tanto no núcleo novo como no antigo, che (1995) constitui num bom exemplo da perspectiva
foi uma decorrência natural e inevitável do processo de que entende que a metropolização convive com outros
desenvolvimento acelerado de metropolização de São processos relativos ao urbano. Esses autores chamam
Paulo” (O Estado de São Paulo, edição de 11 de julho de atenção para o fato de que a “metropolização não torna
1965, p. 24). obsoletas as outras manifestações do fenômeno urba-
Poderíamos ser levados a pensar que a palavra me- no (urbanização, sub e periurbanização), mas ela se jun-
tropolização, e até mesmo sua conceituação, mesmo ta a essas”. (Bassand, Joye e Lereche, 1995, 1). E se im-
que ainda inicial, estaria presente no II PND — II Plano põe sobre elas, transformando profundamente o espaço
Nacional de Desenvolvimento (1975-1979) —, editado ao apresentar-se como dominante e superior a todos os
em 1974, que instituiu as primeiras regiões metropolita- outros processos de produção do espaço.
nas no Brasil e que também traçou as bases da política A visão de que a metropolização principia e funda
urbana brasileira. No entanto, a palavra metropolização uma nova época está presente em alguns autores, a
não foi usada. A palavra metrópole foi empregada e exemplo de Ferrier (2003) que diz que a metropolização
apresentava sentido conceitual a expressar uma urba- deve ser vista como uma pós urbanização. Para ele,
nização que contendo alguns critérios conformava re- as formas atuais da transformação dos lugares, das
giões metropolitanas. condições de vida de seus habitantes, das estruturas
Como dissemos, só nas últimas décadas do sécu- de produção de bens e de serviços anunciam uma nova
lo XX, no âmbito da discussão sobre globalização e na época, uma novidade radical na história da civilização;
percepção de que estava ocorrendo um crescimento em suma, uma mudança na modernidade.
territorialmente extensivo das regiões metropolitanas O mesmo sentido está em Volle (1996) que considera
é que o conceito de metropolização se desenvolve ini- a metropolização como um marco incontestável para
cialmente restrito às transformações que ocorriam nas se periodizar a modernidade, bem como em Meijers,
regiões metropolitanas, notadamente dizendo respeito Hoogerbrugge e Hollander (2013) que destacam que
ao desenvolvimento de policentralidades, à crescente a metropolização está enraizada na globalização. E,
extensão territorial e à intensificação das conurbações ainda, em Veltz (1997) e em Quevit e Van Doren (1993),
urbanas. dentre outros, que chamam atenção para a relação entre
Essa transformação na produção do espaço anuncia globalização, reestruturação produtiva e metropolização,
que algo excepcional estava surgindo e o entendimento reafirmando a emergência de um novo período, de uma
de que se tratava de um novo patamar da urbanização pós-modernidade.
não era convincente, porque essa transformação não se Para Levy (1997) estamos mesmo diante de um
constituía como um nível superior de uma mesma coisa, novo ciclo urbano a desafiar a nossa compreensão
de um continuum, como o degrau acima na figuração de e que tem como nome: metropolização. Nesse
uma escada. Tratava-se de algo diferente, que rompia novo ciclo, caracterizado por crises e marcado por
com a dominância dos atributos da urbanização histo- contradições e conflitos, como reiterou Bassand (2001),
ricamente herdada. Nessa perspectiva, tem o sentido de é bastante evidente o crescimento dos deslocamentos
uma genuína metamorfose, uma mudança completa de populacionais dada a extensão dos aglomerados que
forma, função e estrutura da urbanização. Portanto, sig- evidencia a importância da circulação, seja essa a do

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auto(móvel) ou das informações que são fundamentais que todos ou parte de seus habitantes, bem como das
para a coesão interna dos aglomerados. atividades econômicas ou dos territórios são integrados
Lacourt (1999) e, também, Pinson e Rousseau (2011) no funcionamento cotidiano (ordinário) de uma metró-
ao comentarem que a metropolização induz à dilatação pole”. (Ascher, 1995, 34). Diz ele que a metápole se for-
territorial das grandes cidades tecem considerações ma a partir de uma metrópole ou de uma grande cidade,
bem próximas às de Levy (1997) ao mencionarem mas extrapola a ela constituindo um espaço heterogê-
a hiper mobilidade que acompanha o processo de neo, descontínuo e polinuclear.
metropolização. Particularmente Lacourt e Puissant Ascher (1995) quando diz que o processo de metro-
(1998) consideram que a “metropolização constitui polização extrapola à uma metrópole ou à uma grande
um conjunto de processos que privilegiam as grandes cidades supera a visão que entende que o processo de
dimensões urbanas marcadas pelas transformações metropolização diz respeito apenas às metrópoles e às
do sistema produtivo, relativo ao nível internacional e grandes cidades, perspectiva que era bastante presente
mundial. Ela conduz às organizações e a recomposições no inicio da conceituação de metropolização. Ao dizer
territoriais novas, tanto no plano interno dos conjuntos que o processo de metropolização alcança lugares que
urbanos que lhe dizem respeito, quanto relativos às se integram ao funcionamento da metrópole, ele não re-
suas relações externas”. (Lacourt e Puissant, 1998, laciona exclusivamente a ideia de metropolização à da
apud Lacourt, 1999, p.64). metrópole ou da região metropolitana. Para ele, o que
Por outro lado, destacando a importância das redes, importa é perceber o alcance no espaço do processo de
referimos à Lussault (2011) que entende ser fundamental metropolização. Pereira (2008) também chama atenção
para a compreensão da metropolização, a analise para a necessidade de não se reduzir a ideia de metro-
delas. Diríamos, as redes imateriais, de comunicações polização à de metrópole ou mesmo à de grande cida-
e informação, mudaram o mundo e a análise das de. Afirma que que a metropolização “embora seja algo
métricas reticulares (o mesmo que dizer conectividade mais perceptível nas cidades maiores, é uma mudança
das redes) que aproximam o distante, independente na urbanização que não pode ser reduzida à questão da
da localização e dependente da infraestrutura de escala ou à do tamanho da aglomeração ou da popula-
comunicação e informação, se constitui fundamental ção” (Pereira, 2008)
para a compreensão do espaço contemporâneo. A metropolização também altera a relação entre a
Já Rossel e Bassand (1995) comentam a cidade e o campo não se constituindo como um pro-
metropolização na sua relação com a economia, cesso que incide apenas sobre espaços urbanos. Esse
enfatizando as grandes aglomerações e destacando que processo atinge espaços rurais, espaços vazios e tan-
essa associação nem sempre é perceptível porque não tos outros tipos de espaço. A essa incidência sobre os
estão inscritas claramente na paisagem, se constituindo espaços rurais, Rua (2015) denominou de urbanidades
num desafio para a análise. De certa maneira, o espaço no rural que dizem respeito a “todas as manifestações
se apresenta com uma fluidez líquida, mas por ter uma materiais e imateriais em áreas rurais, sem que, por isso,
localização geográfica ele é perceptível e, ao mesmo essas fossem identificadas como urbanas.” (Rua, 2015:
tempo, oculto devido a sua forma caótica, segundo 398) (grifo nosso). Essas urbanidades no rural fazem
Garnier (2005). com que a interpretação clássica da divisão entre espa-
Relacionando a metropolização ao processo de ços urbanos e espaços rurais se torne, de certa forma,
adensamento de riqueza no interior e no entorno das obsoleta e correspondem a um dos sentidos de territó-
cidades mais importantes, podemos citar Lussault rios híbridos concebido por Haesbaert (2004).
(2011) que afirma que a metropolização se constitui Os espaços rurais ou os espaços naturais ou os de
num processo de adensamento de riqueza no interior e lazer, bem como aqueles relacionados aos fenômenos
no entorno das cidades mais importantes. de reurbanização, de redensificação construtiva, de tu-
Como bem assinalou Bassand (1995), a ristificação e de gentrificação, dentre muitos outros, in-
metropolização convive com vários processos relativos tegram-se à lógica da metropolização revelando que a
ao urbano, como a transformação de espaços rurais em metropolização se constitui num processo claramente
urbanos, como a histórica relação entre industrialização múltiplo e diversificado, formando um verdadeiro “pat-
e urbanização, dentre tantos que poderíamos mencionar. chwork”, uma autêntica colcha de retalhos, figura de lin-
Em 1995, Acher dá uma grande contribuição ao de- guagem referida por vários autores, a exemplo de Veltz
bate sobre a inflexão da urbanização elaborando o con- (1997), Quevit e Van Doren (1993).
ceito de metápole, relativo ao “conjunto de espaços em Ao se dissipar pelo espaço a metropolização leva

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múltiplas centralidades. Requer o desenvolvimento


consigo hábitos e valores sociais que, até então, eram
da circulação em geral, buscando maior fluidez no
característicos do viver em metrópole. Os homens do
deslocamento de pessoas e mercadorias, bem como
campo e até mesmo os caiçaras ou os ribeirinhos que
da circulação imaterial relativa aos fluxos imateriais
vivem em palafitas ou em casas flutuantes, por exemplo,
de comunicações e informação, implicando, portanto,
experimentam signos e valores que apreendem como
no desenvolvimento da interatividade que busca
modernos e contemporâneos, mesclando o tradicional
a interconectividade dos lugares. Por último, vale
modo de vida com o novo. No plano dos signos e sig-
insistir, que a metropolização é responsável pela
nificados a metropolização os alcançam. Esse aspecto
homogeneização de hábitos e valores metropolitanos,
é relevante, pois não é raro relacionar a metropolização
não importando o onde, o lugar.
à forma que originou sua concepção, a da metrópole e
das grandes cidades restringindo-a aspectos materiais,
desconsiderando aspectos sociais e culturais, como os
hábitos e valores que acompanham a metropolização.
Embora seja na expansão das metrópoles e na ur-
banização dispersa constituintes de grandes regiões
urbanas que a metropolização seja mais visível porque
é, também, mais intensa, cabe assinalar que ela não se
restringe a essas formas-conteúdo. Seria um grande re-
ducionismo compreendermos a metropolização como
sendo resultado da transformação de espaços urbanos
em metropolitanos, bem como incidindo apenas em es-
paços urbanos.
Como observou Kayser (1969) os processos sociais
e espaciais produzem espaços metropolizados e não
metropolizados. Mas, não nos esqueçamos que a me-
tropolização produz, também, o que lhe é mais inerente,
o espaço metropolitano, espaço esse não explicitado
pelo eminente geógrafo. A produção do espaço metro-
polizado, do espaço não metropolizado e do espaço me-
tropolitano constituem a tríade da metropolização, que
como totalidade dialética não se encerra em si mesma,
mas se relaciona com outras totalidades.
Em síntese, a metropolização se constitui numa as-
sociação de processos sociais e espaciais relacionada
à reestruturação do capital e do espaço que revoluciona
e metamorfoseia o urbano coexistindo com antigos pro-
cessos de urbanização. Ao desenvolver a reprodução do
capital na sua relação com a produção do espaço dá so-
brevida ao capitalismo, tanto pela emergência de dinâ-
micas novas para sua reprodução, como pela renovação
de estratégias de formação de capital que sempre lhes
foram instrumentais na apropriação e produção do es-
paço, tais como, a expropriação, o desapossamento e a
espoliação, renovando contradições e conflitos.
Completando, a metropolização tem nas metrópoles
e grandes cidades sua face mais avançada e, por isso
mesmo, seu desenvolvimento tende a adensar a riqueza
nas cidades mais importantes, a ampliar a extensão
territorial delas, a desenvolver conurbações e a integrar
espaços descontínuos, heterogêneos, a exemplo dos
espaços rurais, naturais e de lazer, além de desenvolver

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