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porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. Ajude a
melhorar este artigo inserindo citações no corpo do artigo. (Fevereiro de 2012)
Comida caipira é um conjunto de pratos típicos do interior de São Paulo, nos primórdios era feita no
fogo-de-chão na trempe, o fogão dos tropeiros, onde as panelas ficavam apoiadas em pedras em
formato de triângulo ou penduradas em uma armação de três varas em estilo tripé por cima do fogo e
que podiam ser de ferro ou de pau verde, e às vezes no chamado tucuruva, um fogão improvisado no
meio do cupinzeiro, com o passar dos tempos ganhou altura e formato no que é hoje o fogão a lenha,
onde normalmente é feita a maioria dos pratos.
Há relatos de que tropeiros Bandeirantes tiveram grande influência da disseminação da culinária caipira
por quase todo o Brasil.
Entre os grandes pratos e bebidas da cozinha caipira figuram: o leitão à pururuca, cuscuz caipira de
legumes, pamonha, arroz tropeiro, bolinho caipira, vaca atolada, frango caipira, o furrundum, farofa de
linguiça, fraldinha em panela de ferro, caipirinha, a paçoca de amendoim, o feijão tropeiro, a canjica com
costelo de porco, o virado à paulista, afogado, bolinho de mandioca, rabada, o angu, pé-de-moleque, a
cabidela miúda, quentão, farofa de içá, rosquinhas de pinga, o doce de bananinha e entre outros.
(“.... A içá torrada venceu todas as resistências, urbanizando—se mesmo, quase tão completamente
como a mandioca, o feijão, o milho e a pimenta da terra. Pretendeu-se que os jesuítas, no intuito de
livrarem as lavouras da praga das saúvas, tivessem contribuído para disseminar entre os paulistas o gosto
por essa iguaria. Nada há de inacreditável em tal suposição, uma vez que já os primeiros escritos de
missionários inacianos em terra brasileira, mencionam a içá como prato saboroso e saudável. Nos meses
de setembro e outubro, em que saem aos bandos essas formigas aladas, buscava-as com sofreguidão,
nos seus quintais, a gente de São Paulo, e ainda em pleno século XIX, com grande escândalo, para os
estudantes forasteiros, eram apregoadas elas no centro da cidade pelas pretas de quitanda, ao lado das
comidas tradicionais: biscoito de polvilho, pés-de-moleque, furrundum de cidra, cuscuz de bagre ou
camarão, pinhão quente, batata assada ao forno, cará cozido...“) Sérgio Buarque de Holanda —
“Caminhos e Fronteiras” — pg. 64.
Bibliografia
A Culinária Paulista Tradicional nos Hotéis SENAC São Paulo - Caloca Fernandes
Ligações externas
«A gastronomia valeparaibana»
«A cozinha tradicional»
«Refogado de histórias»