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Ameaça à saúde

Combate ao consumo de açúcar ganha força


O refrigerante é o principal alvo de
especialistas norte-americanos. O açúcar,
inclusive, vem sendo tratado nos EUA com o
mesmo rigor destinado ao tabaco.
Baseado em dados relativos a 2005, a
OMS estima que há 1,6 bilhão de pessoas
acima do peso em todo o mundo e 400
milhões de obesos. Além de o açúcar ser o
principal causador da obesidade, o alto nível
dessa substância no sangue pode ser
associado a doenças como diabetes e
problemas como derrame e ataque cardíaco.
Há também indícios científicos de que a
ingestão de açúcar em excesso pode estar
relacionada a alguns tipos de câncer.
Nos EUA já existe um movimento
contra o consumo de refrigerantes. Apesar de
ser algo que está começando, o grupo é
integrado por alguns dos cientistas mais
renomados do país. A Inglaterra e a França
estão proibindo a propaganda de refrigerantes
na TV. No México, o produto está sendo
proibido nas escolas. Na Alemanha e na
Bélgica essa proibição inclui as imediações
das escolas. Na Irlanda, celebridades foram
proibidas de fazer comerciais de refrigerantes
cujo público-alvo sejam as crianças.
Estima-se que cada lata de refrigerante
comum tenha, em média, 150 calorias, ou o
equivalente a dez colheres de chá de açúcar.
A Associação Americana do Coração
recomenda o consumo de até 100 calorias de
açúcar por dia para as mulheres, ou cerca de
seis colheres de chá de açúcar, e de até 150
para os homens, ou dez colheres.

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