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Vítor Russi
Novembro de 2004
Curso de Engenharia da Computação
Vítor Russi
Novembro de 2004
ii
A Evolução da Telefonia Móvel com o uso das Tecnologias WXAN’S
Vítor Russi
iii
"A vida é como jogar uma bola na parede:
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.
Por isso, nunca "jogue uma bola na vida"
de forma que você não esteja pronto a recebê-la.
"A vida não dá nem empresta;
não se comove nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e
transferir aquilo que nós lhe oferecemos”.
Albert Einstein
iv
A Deus que me deu a oportunidade de viver e
vivenciar esses momentos que pra mim considero
como uma das melhores e que este trabalho todo
sirva para elevar minha mente em tua
contemplação
v
.Agradecimentos
vi
Sumário
1 Introdução .......................................................................................................................... 1
2 OBJETIVO......................................................................................................................... 3
3 TELEFONIA MÓVEL...................................................................................................... 4
3.1 Telefones Móveis de 1ª Geração................................................................................... 4
3.1.1 AMPS (Advanced Mobile Phone System) .............................................................4
3.1.2 Cobertura ................................................................................................................5
3.1.3 Canais .....................................................................................................................7
3.1.4 Gerenciamento de chamadas ..................................................................................7
3.2 Telefones Móveis de 2ª Geração................................................................................... 8
3.2.1 D-AMPS (Digital Advanced Mobile Phone System).............................................9
3.2.2 GSM (Global System for Mobile Communications)............................................10
3.2.3 CDMA (Code Division Multiple Access) ............................................................16
3.3 2,5 Geração de Celulares............................................................................................. 21
3.4 3ª Geração de Telefonia Móvel................................................................................... 22
3.5 A 4ª Geração de Telefonia Móvel ............................................................................... 24
vii
5 Conclusão.......................................................................................................................... 32
5.1 Extensões..................................................................................................................... 32
viii
Lista de Siglas
ix
IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers
IF Infrared
IMEI International Mobile Station Equipment Identify
IMSI International Mobile Subscriber Identify
IMTS Improved Mobile Phone System
ISDN Integrated Services Digital Network
ISP Intermediate Service Part
ISUP Integrated Services User Part
IS-95 Interim Standard 95
IS-136 Ínterim Standard 136
ITU International Telecommunication Union
LLC Logical Link Control
MAC Medium Access Control
MAHO Mobile Assistente Handoff
MMS Multimedia Messaging Service
MAP Mobile Application Part
MS Mobile Station
MSC Mobile-Service Switching Center
MSK Minimum Shift Keying
MTP Message Transfer Part
MTSO Mobile Telephone Switching Oflice
OFDM Orthogonal Frequency Division Multiplexing
OMC Operational and Maintenance Center
PCM Pulse Code Modulation
PN Pseudo Noise
PPP/TCP-IP Point-to-Point Protocol/Transmission Control Protocol-Internet
Protocol
PROM Programmable ROM
PSTN Public Switching Telephone Network
QAM Quadrature Amplitude Modulation
QPSK Quadrature Phase Shift Keying
ROM Read Only Memory
SCCP Signaling Connection Control Part
SIM CARD Subscriber Identify Module Card
SMS Short Message Service
SNA System Network Architecture
x
SS#7 Signaling System #7
TCAP Transaction Capabilities Application Part
TDD Time Division Duplex
TDM Time Division Multiplex
TDMA Time Division Multiple Access
TIA Telecommunications Industry Association
TUP Telephone User Part
UIT União Internacional de Telecomunicações
UMTS Universal Mobile Telecommunication System
VLR Visitor Location Register
WCAN Wireless Campus Area Network
WCDMA Wideband CDMA
WLAN Wireless Local Area Network
WMAN Wireless Metropolitan Area Network
WPAN Wireless Personal Area Network
WWAN Wireless Wide Area Network
3GPP 3rd Generation Partnership Project
3GPP2 3rd Generation Partnership Project II
xi
Lista de Figuras
FIGURA 1: (A) AS FREQÜÊNCIAS NÃO SÃO REUTILIZADAS NAS CÉLULAS ADJACENTES. (B) MICRO-
CÉLULAS ........................................................................................................................... 5
FIGURA 2: ARQUITETURA DE REFERÊNCIA DO PADRÃO GSM. .................................................... 11
FIGURA 3: INTERFACES DA ARQUITETURA DE UMA REDE GSM. ................................................. 13
FIGURA 4: DEMAIS INTERFACES. .............................................................................................. 16
FIGURA 5: UM USUÁRIO POR CANAL DE BANDA ESTREITA. ......................................................... 17
FIGURA 6: TRÊS USUÁRIOS POR CANAL DE BANDA ESTREITA. .................................................... 18
FIGURA 7: N USUÁRIOS POR BANDA ESTREITA. ......................................................................... 19
FIGURA 8: ARQUITETURA BÁSICA DE UM SISTEMA CDMA (IS-95). ............................................. 19
FIGURA 9: FONTE: INTEL.......................................................................................................... 29
FIGURA 10: FONTE: WIMAX FÓRUM. ......................................................................................... 30
xii
Lista de Tabelas
TABELA 1: O GSM ASSIM COMO O TDMA (IS-136) É UMA COMBINAÇÃO DE FDMA E TDMA. ..... 33
TABELA 2: AS TAXAS DE INFORMAÇÃO PARA OS CANAIS DE TRÁFEGO. ....................................... 33
TABELA 3: O CDMA UTILIZA TRÊS TIPOS DE CÓDIGOS............................................................... 33
TABELA 4: ESQUEMA DE CODIFICAÇÃO NOS DOIS SENTIDOS DO ENLACE. ................................... 33
TABELA 5: O PROTOCOLO IS-41............................................................................................... 34
TABELA 6: COMPARAÇÃO DO CDMA ENTRE AS EVOLUÇÕES. .................................................... 34
TABELA 7: EVOLUÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES DO IEEE PARA WMAN......................................... 34
TABELA 8: INTEROPERABILIDADE ENTRE EQUIPAMENTOS. ......................................................... 34
TABELA 9: BANDAS DE FREQÜÊNCIA PARA A TELEFONIA MÓVEL NO BRASIL. ............................... 35
TABELA 10: DADOS FORNECIDOS PELAS OPERADORAS, EXCETO TRIÂNGULO E SERCOMTEL.
(INTERNET)...................................................................................................................... 35
TABELA 11: EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA GSM. ........................................................................ 36
xiii
Resumo
A rede Wireless vem sendo a cada dia um dos assuntos mais estudados na área
das telecomunicações. Isso ocorre devido ao benefício que fornece, tanto para empresas
como para universidades etc. A telefonia móvel passou por várias gerações, e agora está
preste a mudar novamente para uma geração posterior que será a terceira geração. Para
que se tenha um bom conhecimento no que ocorre com esta geração e outras que estão por
vir, tem-se a priori que conhecer cada geração que aconteceu antes dessa.
Esta monografia tem como objetivo apresentar a evolução da telefonia móvel,
começando com a primeira geração de celular até chegar à terceira geração que ainda não
está implantada. Em seguida será feita uma apresentação das tecnologias de redes
Wireless que dará a idéia do que se espera para o futuro da telefonia e de qualquer outro
meio de comunicação existente. Esta idéia do futuro é o que alguns cientistas chamam hoje
de quarta geração de telefonia móvel, ou celular.
Abstract
Every day, the Wireless Network is being one of the most studied subjects in the
telecommunications area. That happens due to the benefit it brings for companies and
universities. The mobile telephony passed through generations, and nowadays it is about to
change again for a post generation, which will be the third generation. In order to have a
good knowledge about what happens with this generation and others to come, at first, we
should know what happened to each generation before that.
The goal of this monograph is to present the evolution of the mobile telephony,
starting with the first generation of cellular, up to the third generation, which is still not
implanted. Right after that, a presentation of the technologies of Wireless Network will be
done and that will bring the idea of what is expected for the future of telephone and other
current means of the communication. Nowadays, this idea is called the fourth generation of
mobile telephone, or cellular, by some researchers.
xiv
1 INTRODUÇÃO
2
2 OBJETIVO
3
3 TELEFONIA MÓVEL
O sistema de telefonia atual por mais que chegue a vários Gbps (Giga bits/s) entre
as extremidades de uma FO (Fibra óptica) não conseguirá satisfazer um grupo crescente
de usuários, isso porque a demanda exige que a telefonia seja flexível, ou seja, que
possibilite que novos usuários possam entrar na “rede” sem a necessidade de esperar por
passagem de cabos ou qualquer outro meio físico [Cisco System, 2001].
A telefonia móvel passou por várias gerações e a mais recente é a quarta geração
que ainda está em discussão sobre sua implementação. A primeira geração de celulares se
baseia na tecnologia analógica de voz, a segunda em voz digital e a terceira geração em
voz digital e dados (e-mail, Internet, multimídia, áudio e vídeo).
3.1.2 Cobertura
A idéia de reutilização de freqüência é ilustrada pela figura 1a onde em geral as
células são representadas pela forma geométrica hexagonal que possui a geometria ideal
para sistemas celulares. Analisaremos abaixo uma analogia entre células quadradas e
hexagonais:
(a) (b)
Figura 1: (a) As freqüências não são reutilizadas nas células adjacentes. (b) Micro-células
5
Todas as células possuem o mesmo tamanho e são agrupadas em unidades de
sete células. Cada letra indica um grupo de freqüências e para cada conjunto de
freqüências, existe um buffer de aproximadamente duas células de extensão, no qual esta
freqüência não pode ser reutilizada, proporcionando assim boa separação e sujeita a pouca
interferência. As ERBs necessitam estar em lugares altos, como picos ou cumes das
montanhas onde sua transmissão possa atingir um maior alcance sem que aconteça
interferência causada por outras montanhas maiores [Tanembaum, 2003].
As células sobrecarregadas pelo grande número de usuários podem ser divididas
em células menores, estas células menores recebem o nome de Micro-células (figura 1b),
diminuindo assim a potência, nas novas células e permitindo maior reutilização de
freqüência [Stallings, 2001].
Algumas empresas de telefonia móvel criam micro-células temporárias utilizando
torres portáteis com enlace de satélite para atender à demanda de eventos esportivos,
consertos entre outros.
A ERB é quem recebe as transmissões de todos os telefones presentes na célula.
Esta ERB consiste em um computador e um transmissor/receptor conectados a uma antena.
Em sistemas de pequeno porte as ERB estão conectadas a um único dispositivo chamado
MTSO (Mobile Telephone Switching Oflice) ou MSC (Mobile Switching Center). Em
sistemas maiores, podem ser necessárias diversas MTSO, todas conectadas a uma MTSO
de segundo nível e assim por diante. Basicamente estas MTSO são estações finais
semelhantes ao dos sistemas telefônicos convencionais. As MTSO se comunicam com as
ERB, entre si e com as PSTN (Public Switching Telephone Network), usando uma rede
de comutação por pacotes [Faruque, 1996].
Cada telefone móvel ocupa logicamente uma única célula específica que está sob o
controle desta célula. Quando um telefone móvel deixa fisicamente uma célula, sua ERB
detecta que o sinal de seu telefone móvel está enfraquecendo e questiona todas as ERB
vizinhas quanto à quantidade de sinal que estão recebendo deste celular e em seguida a
ERB faz a transferência para a célula que está obtendo um sinal mais forte e o celular passa
então a fazer parte de uma nova célula. O telefone celular é informado quem é seu novo
chefe e caso haja uma chamada em andamento, ele será solicitado a passar para outro
canal, pois o canal anterior não é reutilizado em nenhuma célula adjacente. Este processo é
conhecido como Handoff e leva cerca de 300ms. A MTSO é quem realiza a distribuição dos
canais para os celulares enquanto que as ERB são apenas retransmissões de rádios
[Tanembaum, 2003].
Existem dois modos para a realização de handoff: o SoftHandoff e o HardHandoff
[Stallings, 2001]. Em um Softhandoff, o sinal do telefone é adquirido pela nova ERB antes da
anterior se desconectar, isso garante que o usuário não perca sua comunicação durante
6
esta troca de ERB. Porém para que isso ocorra o celular têm de ser capaz de sintonizar dois
canais (freqüências) ao mesmo tempo. Nem os dispositivos de primeira nem os de segunda
geração podem fazer isso. Em um Hardhandoff, a ERB libera o sinal do telefone antes
mesmo que seja adquirido pela nova ERB e caso a nova não seja capaz de adquirir este
novo celular (por exemplo, porque não existe nenhuma freqüência disponível) a
comunicação do usuário é interrompida abruptamente fazendo com que o usuário perceba o
acontecimento.
3.1.3 Canais
O sistema AMPS utiliza 832 canais full-duplex, cada canal é constituído de um par
de canais simplex. Existem 832 canais de transmissão simplex de 824 a 849 MHz e 832
canais de recepção simplex de 869 a 894 MHz. Cada um dos canais possui 30 kHz de
largura. Os AMPS utilizam FDM (Frequency Division Multiplexing) para separar os canais
[Tanembaum, 2003].
Na faixa dos 800 MHz, as ondas de rádio têm cerca de 40 cm de comprimento e
trafegam em linha reta. Um sinal enviado por um telefone móvel pode alcançar a ERB pelo
caminho direto ou pode chegar “mais tarde” devido a um atraso de propagação da onda que
pode causar um efeito de eco ou de distorção do sinal.
Os 832 canais estão divididos em quatro categorias:
1 – Controle (da base para a unidade móvel) para gerenciar o sistema.
2 – Localização (da base para a unidade móvel) para alertar os
usuários móveis de chamadas destinadas a eles.
3 – Acesso (bidirecional) para configuração de chamadas e atribuição
de canais.
4 – Dados (bidirecional) para voz, fax ou dados.
Vinte e um desses canais são reservados para controle e estão conectados a uma
unidade de memória PROM em cada telefone. Como as mesmas freqüências não podem
ser reutilizadas em células vizinhas, o número real de canais de voz disponíveis por células
é bem menor que 832, são aproximadamente 45 [Tanembaum, 2003].
10
Figura 2: Arquitetura de referência do padrão GSM.
Mobile Station (MS) ou estação móvel é o celular propriamente dito usado pelo assinante
quando carregado com o Sim Card que é um cartão inteligente ou um módulo inteligente do
assinante (Subscriber Identify Module) que sem este SIM Card a MS não pode nem
realizar ligações e muito menos receber, pois não está associada a nenhum usuário. No
Brasil o Sim Card é conhecido muitas vezes por TIMChip e OiChip, que são as operadoras
que estão provendo o padrão GSM no país, além da Claro e outras operadoras que também
utilizam o padrão europeu GSM. Em anexo, ver tabela de operadoras.
O SIM Card armazena diversas informações dentre elas um número de 15 dígitos
que identifica unicamente uma dada estação denominada IMSI (International Mobile
Subscriber Identify). Já o terminal é caracterizado por um número de 15 dígitos atribuído
pelo fabricante denominado IMEI (International Mobile Station Equipment Identify). A
BSS (Base Station System) é o sistema encarregado das comunicações com as MS. É
formada por várias BTS (Base Transceiver Station) ou ERB, que constituem uma célula, e
uma BSC (Base Station Controller) que controla estas BTS ou ERB. A MSC (Mobile-
Services Switching Center) é a central de comutação de controle, ou seja, é a responsável
pelas funções de comutação e sinalização para as estações móveis que estão localizadas
em uma determinada área geográfica e que estão designadas como áreas do MSC. O MSC
é encarregado de rotear chamadas para outros MSCs, é chamado de Gateway MSC. A
HLR (Home Location Register) seria o registro de assinantes locais, ou seja, é ela quem
possui a base de dados que contém as informações sobre os assinantes. Por outro lado
temos a VLR (Visitor Location Register) que é a base de dados que contém informações
sobre os assinantes em visita (roaming) a um sistema celular. O AUC (Authentication
Center) é a responsável pela autenticação dos assinantes no uso do sistema. O AUC está
associado a um HLR e armazena uma chave de identidade para cada assinante móvel
registrado naquele HLR, possibilitando a autenticação do IMSI do assinante e é também
11
responsável por gerar a chave para criptografar a comunicação entre MS e BTS. O EIR
(Equipament Identify Register) é a base de dados que armazena os IMEIs dos terminais
móveis de um sistema GSM. O OMC (Operational and Maintenance Center) é a entidade
funcional através da qual a operadora monitora e controla o sistema.
O padrão GSM trabalha na faixa de freqüências dos 900 MHz sendo que das
estações móveis para as ERB a faixa está entre 880 a 915 MHz e da ERB para as estações
móveis está entre 925 a 960 MHz [GSMWorld, 2004].
3.2.2.1Canalização
Um outro aspecto na banda GSM, que é importante a análise é a modulação. As
freqüências portadoras dos canais de RF são moduladas em 0,3GMSK por um sinal digital
com taxa de 270,833kbps.
O GSM utiliza a modulação conhecida como 0,3GMSK (Gaussian Minimum Shift
Keying). O 3G descreve a banda do filtro Gaussiano pré-modulado utilizado para reduzir o
espectro do sinal modulado. O MSK (Minimum Shift Keying) é um tipo especial de FSK
(Frequency Shift Keying) onde 1’s e 0’s são representados por deslocamentos na
freqüência da portadora de RF. Quando a taxa de bits do sinal modulante é exatamente
quatro vezes o deslocamento da freqüência da portadora consegue-se minimizar o espectro
e a modulação é chamada de MSK [ Cast, 2002].
No caso do GSM a taxa de dados de 270,833 kbps foi escolhida para ser
exatamente quatro vezes o deslocamento da freqüência de RF (± 67,708 kHz). Portanto
este sinal é então dividido em 8 intervalos de tempo, possibilitando o TDMA das estações
móveis. Ver tabela 1 em anexo.
12
No GSM é possível encontrar 3 tipos de codificadores de voz (vocoder): o
Enhanced Full Rate (EFR) e o Full Rate com taxa de 13 kbit/s, e o Half Rate com taxa de
9,6 kbit/s [ GSM World, 2004].
Capacidade do GSM
13
responsável pela padronização telefônica, devido uma re-organização, agora é conhecida
como ITU-T (International Telecommunication Union-Telecommunication) [Cast,
2002].
Interfaces C, D, E, F, G.
Estas interfaces foram padronizadas pelo protocolo MAP (Mobile Application Part)
que por sua vez utiliza os serviços de transação e transferência de mensagens do Sistema
de Sinalização número 7 (SS#7).
Em um sistema de telefonia fixa é necessário que exista entre as centrais
telefônicas, além dos troncos com os canais de voz, um sistema de sinalização por onde
são trocadas mensagens de modo a se estabelecer uma chamada telefônica entre dois
assinantes. O Sistema de Sinalização número 7 é o padrão adotado pela UIT e utiliza um
canal dedicado para a comunicação. O SS#7 é um protocolo complexo cuja estrutura é
apresentada na figura a seguir.
Camadas Níveis
O SS#7 pode ser dividido em duas partes, User
OSI SS7
Part e MTP:
MAP
7
TCAP
6 ISUP
4 TUP 1) User Part
5 ISP
Que implementa funções do usuário como a
4
TUP e a ISUP:
SCCP
3
3
TUP (Telephone User Part)
2 2 MTP
1 1 Que compreende todas as mensagens de
sinalização necessárias para que uma rede
telefônica fixa estabeleça uma chamada.
Que acrescenta ao TUP a sinalização para redes de dados comutadas a circuito como
previsto na ISDN.
14
2) MTP (Message Transfer Part)
Interfaces B e H
As interfaces B entre MSC e VLR e H entre HLR e AUC não estão padronizadas,
pois tratam normalmente de interfaces internas do MSC/VLR e do HLR/AUC.
As especificações do GSM procuraram de início reproduzir na rede móvel os
serviços que estariam disponíveis na rede fixa através da ISDN (Rede Digital de Serviços
Integrados) padronizada pela UIT.
A estrutura flexível dos canais físicos do GSM bem como as utilizações do
protocolo SS7 facilitaram a introdução destes serviços que foram divididos nos grupos
apresentados a seguir.
Bearer Services
Serviços de transporte de dados usados para conectar dois elementos de uma
rede como acesso o X.25 com taxas de dados de 2400 a 9600 bit/s.
Teleservices
15
Serviços Suplementares
Serviços de Localização
16
adulterados devendo ser retransmitidos, em vez disso ele pressupõe que vários sinais se
somam de modo linear.
A tecnologia CDMA ganhou aceitação internacional por operadores de sistema
celulares como um avanço que pode aumentar tanto a capacidade dos sistemas quanto a
qualidade de serviço. O CDMA é uma forma de spread spectrum. O princípio de spread
spectrum é a utilização de ondas portadoras similares ao ruído e com largura de banda
muito maior do que a requerida para uma simples comunicação ponto a ponto com a mesma
taxa de dados. Este sistema gasta pouca energia, usa as freqüências disponíveis de forma
eficiente, simplifica o planejamento com um padrão de reuso de freqüências, usa um
sistema de códigos que permite receber sinal em situações adversas, impede a interferência
e o rastreamento da transmissão [RNT, 1996].
Torna-se mais fácil o entendimento do CDMA se comparado a outras tecnologias
de acesso múltiplo. A seguir os itens descrevem as diferenças fundamentais entre FDMA,
TDMA e CDMA.
Como vimos anteriormente, os sistemas AMPS e TACS FDMA (Frequency
Division Multiplexing Access). Os canais FDMA são definidos por uma faixa de freqüência
de rádio, que é usualmente expressa em kilohertz (kHz). Como citado anteriormente, os
sistemas AMPS usam fatias do espectro de 30 kHz para cada canal. O TACS tem largura de
banda de 25 kHz. No sistema FDMA apenas um assinante é designado para o canal ao
mesmo tempo, ou seja, nenhuma outra conversação pode acessar este canal corrente sem
que ocorra um término ou um Handoff para outro canal diferente do sistema.
Largura de Banda:
X = 30 khz (AMPS)
X = 25 khz (TACS)
Pela figura 5 podemos notar que no sistema FDMA cada usuário ocupa uma
determinada largura de banda o tempo todo, por exemplo, nos sistemas AMPS de 30kHz o
usuário ocupa este canal todo o tempo, ou seja, é um sistema que denominamos como
sendo um usuário por canal de banda estreita. Pelo mostrado na figura pode-se perceber a
presença de quatro usuários por banda, na amostragem da figura 5.
17
No TDMA (Time Division Multiple Access) normalmente iniciam com uma fatia do
espectro chamada de portadora. Cada portadora é dividida em time slots. Agora no TDMA
múltiplos usuários compartilham a mesma portadora, ou seja, o mesmo canal em diferentes
intervalos de tempo.
Ao assinante é designado um time slot, o qual pode enviar e receber informações
no respectivo intervalo de tempo, independentemente de outros time slots estarem ou não
sendo usados. O fluxo de informações não é continuo no TDMA para qualquer usuário,
sendo as informações enviadas e recebidas através de rajadas, chamadas de bursts. Os
bursts por sua vez são remontados no receptor.
De forma geral o CDMA é uma tecnologia que utiliza Spread Spectrum como meio
de acesso para permitir que vários usuários compartilhem uma mesma banda de
freqüências. O CDMA possui uma arquitetura básica de telefonia celular oferecendo
funcionalidades básicas associadas à mobilidade como Roaming e Handover (Soft-
Handoff) entre células.
19
3.2.3.1 Freqüência de operação do CDMA (MHz)
No Brasil o CDMA tem sido utilizado pelas operadoras na faixa de 800MHz na
banda A e B, sendo que da estação móvel para a ERB está na faixa de 829 a 849 MHz, e da
ERB para estação móvel está na faixa de 869 a 894 MHz. Em anexo ver a tabela 9 sobre as
bandas no país.
3.2.3.2 Canalização
As bandas do CDMA são divididas em RF, onde cada canal consiste em um par de
freqüências de 1,25MHz cada, sendo um canal para transmissão e outro para recepção.
O CDMA usa a técnica de Spread Spectrum na qual o sinal de informação é
codificado utilizando-se uma chave de código que provoca o seu espalhamento espectral
em uma banda transformando-o aparentemente em ruído. Os códigos utilizados podem ser
ortogonais (Walsh) ou PN (Pseudo-noise). Um bit deste tipo de código é conhecido como
"chip" e a taxa de bits deste código de “chip rate”. Este tipo de espalhamento espectral é
denominado espalhamento espectral por seqüência direta (Direct Sequence). Em anexo
ver tabela 3.
Na comunicação entre estação móvel e ERB utilizam-se esquemas de codificação
diferentes em cada direção do enlace. Em anexo ver tabela 4.
O IS-41 é o protocolo desenvolvido pela TIA dos Estados Unidos para implementar
a sinalização entre sistemas celulares e possibilitar o roaming ente operadoras. Ele é o
protocolo utilizado por sistemas baseados em padrões desenvolvidos pela TIA como AMPS,
TDMA (IS-136), e CDMA (IS-95).
No Brasil, as redes nacional de roaming, que possibilita o roaming automático entre
celulares das Bandas A e B, é baseada no protocolo IS-41.
O Protocolo IS-41 é dividido em duas partes: Serviços de Aplicação IS-41 e
Serviços de Transferência de Dados. Em anexo ver tabela 5.
O IS-41 especifica duas opções para estas camadas: Protocolo X.25 e as camadas
MTP (Message Transfer Part) e SCCP (Signaling Connection Control Part) do protocolo
SS7 padrão ANSI (American National Standards Institute ) adotado nos Estados Unidos.
20
Serviços de Aplicação
Para os serviços de aplicação foi especificada uma camada IS-41 MAP que
implementa as funções de mobilidade associadas ao roaming entre sistemas celulares. Esta
camada utiliza como suporte o TCAP (Transaction Capabilities Application Part) do
protocolo SS7 padrão ANSI (American National Standards Institute). As camadas do
modelo OSI (Open Systems Interconnection) 4, 5 e 6 são nulas.
O sistema CDMA (IS-95) oferece ainda outros recursos suplementares, como
identificação do número chamador, chamada em espera, siga-me e conferência.
O SMS (Short Message Service) tem suporte do IS-41 para assinantes em
roaming.
O MMS (Multimedia Messaging Service), no qual permite os assinantes móveis
realizarem o envio de fotos, vídeos e áudio.
GPRS
21
EDGE
22
relação ao WCDMA. Com o uso deste recurso que melhora a qualidade da rede celular,
novos produtos e também novos aplicativos são desenvolvidos tendo em vista que o
HSDPA, permite um maior número de usuários na rede, sendo que oferece três vezes mais
capacidade que o WCDMA. A HSDPA atualiza a WCDMA de forma a reduzir a latência da
rede, permitindo que novos aplicativos em tempo real, como vídeo streaming ao vivo, jogos
multiplayer etc, sejam desenvolvidos, pois oferecem melhores tempos de resposta.
A HSDPA utiliza um mecanismo de alocação para determinar qual usuário deve
obter recurso da rede. A HSDPA compartilha seus canais de altas velocidades entre os
usuários no domínio do tempo.
Em resumo, a HSDPA melhora a transmissão de dados e a capacidade enquanto
minimiza a latência. Para o usuário significa melhor desempenho da rede mesmo estando
em condições de tráfego pesado, desempenho mais rápido de aplicativos, maior variedade
de aplicativos e maior produtividade.
CDMA2000
O CDMA2000 foi um padrão desenvolvido a partir do IS-95, permitindo a
transferência de dados para a 3G. O CDMA 1x apresenta uma interface aérea compatível
com do padrão IS-95 com uma taxa de dados de até 144kbps. O 1x refere-se a utilização de
um canal de 1,25MHz.
O CDMA2000 possui basicamente as mesmas características que os primeiros
sistemas CDMA. No CDMA2000 a interface aérea permite uma capacidade de voz
adicional, aproximadamente duas vezes mais com relação ao CDMAOne (IS-95 A/B).
Esta evolução para serviços de 3G com taxas de dados de até 2Mbps vem
sendo padronizada pelo 3rd Generation Partnership Project 2 (3GPP2) e mantém
compatibilidade com o sistema CDMA baseado no padrão IS-95 mantendo sua estrutura de
canais de 1,25 MHz. Em anexo ver tabela 6. [GSMWorld, 2004]
CDMA 1xEV tem sua evolução em duas etapas:
• 1xEV-DO (Data Only) onde uma portadora de 1,25 MHz é dedicada apenas para
dados.
• 1xEV-DV (Data and Voice) onde uma portadora poderá ser utilizada para voz e
dados.
O CDMA 1xRTT já se encontra em operação no Brasil com uma portadora
dedicada a dados.
O CDMA atingiu em março de 2003 cerca de 146 milhões de assinantes ou 12,85%
dos assinantes mundiais, sendo que 42% destes assinantes estão nos Estados Unidos onde
mais de 40% dos celulares são CDMA. O CDMA representava em dezembro de 2002 no
23
Brasil 32% dos assinantes de celular. A evolução dos sistemas celulares para 3G deve
consolidar a existência de duas famílias de padrões a nível mundial: o GSM e o CDMA
evoluindo a partir do IS-95.
Os esforços de padronização de sistemas de 3G pela UIT através do projeto IMT-
2000 deu origem a dois projetos: 3GPP e o 3GPP2 para o GSM e CDMA respectivamente.
As diferenças entre estas famílias envolvem as características da interface rádio entre MS e
ERB e o padrão da sinalização utilizada na arquitetura da rede e no roaming. Estas
diferenças refletem os diferentes padrões utilizados nos países de onde se originam, ou
seja, GSM, da Europa, e CDMA IS-95 e IS-41, dos Estados Unidos. Em anexo ver tabela 6,
comparação do CDMA entre as evoluções.
24
4 REDES WAN, WLAN, WPAN, WWAN E WMAN.
4.1 WAN
Wide Area Network ou rede de longa distância. É uma rede de comunicação de
dados que cobre áreas geograficamente extensas como um Estado, um país ou um
continente. A taxa de transmissão de dados das WANs varia de acordo com a tecnologia
adotada. As WAN’s utilizam linhas de transmissão oferecidas por empresas de
telecomunicações como a Embratel, e suas concessionárias. Os serviços são geralmente de
aluguel de linhas privadas (Leased lines) ou discadas (Switched) permitindo a utilização de
diversos protocolos tais como SNA, PPP/TCP-IP, etc.
As redes WAN’s estão passando por uma evolução muito grande com a aplicação
de novas tecnologias de telecomunicações, como a utilização de fibra ótica (Optical fiber).
Novos padrões estão surgindo como a ATM (Asynchronous Transfer Mode) que
disponibiliza a transmissão de dados, som e imagem em uma única linha e em altíssima
velocidade (300Mbps ou superior). Em anexo ver figura 1.
4.2 WLAN
O conceito de LANS (Local Area Network) sem fio baseia-se em
microcomputadores ou outros dispositivos de interconexão com transmissores e receptores
de rádio de ondas curtas para permitir a comunicação entre eles. O IEEE criou o padrão
para as redes LANS sem fio e o padronizou como 802.11 que é comumente conhecido
como WiFi.
O padrão 802.11 tinha de funcionar em dois modos:
1 Na presença de uma estação-base.
2 Na ausência de uma estação-base.
No primeiro caso, toda a comunicação deveria passar pela estação-base. No outro,
os computadores simplesmente transmitiriam diretamente uns para outros, este modo
costuma ser chamada de interligação de rede ad hoc.
O comitê do 802.11 produziu três diferentes LANs sem fio de alta velocidade:
802.11a, 802.11b e 802.11g, sendo que, existem ainda três LANs sem fio de baixa
velocidade que não serão apresentadas neste trabalho.
25
Em 1997 deu início ao 1º padrão de Lans sem fio que funcionavam a 11Mbps ou
2Mbps. Essas taxas de transmissão eram muito baixas, sendo assim em 1999 dois novos
padrões foram criados, o 802.11a e o 802.11b.
O padrão 802.11a utiliza uma faixa de freqüências mais larga e funciona em
velocidades de 54Mbps, opera em 5GHz, modulação OFDM.
O padrão 802.11b utiliza a mesma faixa de freqüências que o 802.11, mas emprega
uma técnica de modulação diferente para alcançar 11Mbps, modulação DSSS, com alcance
de 100 a 300 mts.
Uma outra variante do padrão 802.11 é o 802.11g, que utiliza a técnica de
modulação do 802.11a, mas emprega a faixa de freqüências do 802.11b. Opera a 2,4 GHz,
com taxa de transmissão de 54Mbps e modulação OFDM (Orthogonal Frequency Division
Multiplexing) [802.11 Handbook, 2001].
A modulação OFDM é mais eficiente que a DSSS (Direct Sequence Spread
Spectrum), pois tem maior imunidade para os efeitos de reflexão dos sinais de
“multicaminhos”.
Camadas
superiores
Controle de Enlace Lógico
Camada de
26
Em 1999, foram apresentadas duas novas técnicas para alcançar maior largura de
banda. Essas técnicas são conhecidas como OFDM e HR-DSSS, que operam até 54 Mbps
e 11Mbps, respectivamente.
4.4 WWAN
Wireless Wide Area Network são as tradicionais tecnologias dos famosos
telefones celulares de voz e alguns serviços de dados (Wireless Data Service) desde os
sistemas TDMA (9,6kbps) e CDMA (14,4 kbps) até as mais modernas tecnologias EDGE e
UMTS, passando por GSM/GPRS e também o CDMA2000-1xRTT e CDMA-1xEV-DO.
28
4.5 WMAN (Wireless Metropolitan Area Network)
Apesar de ainda ser pouco conhecido no mercado, o padrão 802.16 está prestes a
revolucionar a indústria de acesso Broadband Wireless. Uma WMAN nada mais é do que
uma rede metropolitana sem fios que está sendo especificada pelo grupo do IEEE que trata
de acesso de banda larga de última milha em áreas metropolitanas. Anexo 2 – Fig. 2.
29
Figura 10: Fonte: Wimax fórum.
4.5.1 Modulação
O WIMAX apresenta três modos de operação: Single Carrier, OFDM 256 e OFDMA
2k. O mais utilizado é o OFDM 256.
4.5.2 Throughput
O WIMAX entrega elevadas taxas de throughput com longo alcance e uma grande
eficiência espectral e que é também tolerante às reflexões de sinais. A velocidade de
transmissão varia entre 1 Mbps e 75 Mbps, dependendo das condições de propagação,
sendo que raio típico de uma célula WIMAX é de 6 Km a 9 Km.
Uma modulação dinâmica adaptativa permite que uma estação radio base negocie
o throughput e o alcance do sinal. Por exemplo, se a estação radio base não pode
estabelecer um link robusto com um assinante localizado a uma grande distância, utilizando
o esquema de modulação de maior ordem, 64 QAM (Quadrature Amplitude Modulation),
30
a modulação é reduzida para 16 QAM ou QPSK (Quadrature Phase Shift Keying), o que
reduz o throughput , porém aumenta o alcance do sinal [Cast, 2002].
4.5.3 Escalabilidade
Para acomodar com facilidade o planejamento da célula WIMAX, tanto nas faixas
licenciadas quanto nas não licenciadas, o 802.16a/d suporta diversas larguras de banda.
Por exemplo, se um operador tem disponível 20 MHz de espectro, ele pode dividi-lo em dois
setores de 10 MHz ou 4 setores de 5 MHz cada.
O operador pode crescer a quantidade de usuários mantendo um bom alcance do
sinal e um bom throughput.
O operador pode reusar o mesmo espectro em dois ou mais setores, criando uma
isolação entre as antenas da estação radio base.
4.5.4 Cobertura
O padrão 802.16 também suporta tecnologias que permitem a expansão de
cobertura.
4.5.6 Segurança
Características de privacidade e criptografia estão previstos no padrão 802.16
permitindo transmissões seguras incluindo os procedimentos de autenticação.
Oficialmente tem-se o padrão 802.16a/d estabelecido entre as faixas de freqüências
entre 2GHz e 11GHz, porém existe interesse em utilizá-lo em banda inferior a 2GHz [WIMAX,
2004].
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5 CONCLUSÃO
5.1 Extensões
Este trabalho pode ser continuado pelos interessados em se aprofundar nas
tecnologias de telefonia móvel, como protocolo de acesso ao meio, WAP, para estudos da
quarta geração ou para os interessados em convergência digital.
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Anexo 1 – Tabelas
Período Composição
4,615 ms 8 slots de tempo
Sinal de 270,833 kbit/s
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IS-41 MAP
Serviços da Aplicação IS – 41
(Camada OSI 7*) TCAP (ANSI)
Geração 2G 2,5 G 3G
CDMAOne CDMA 1xEV-DO
Tecnologia CDMA2000 1X*
(IS-95 A e B) CDMA 1xEV-DV
Taxa de dados (teórica) 14,4 kbit/s 153 kbit/s 2,4 Mbit/s
Tabela 6: Comparação do CDMA entre as evoluções.
*CDMA2000 1X= CDMA/IS-95-C, CDMA 1xRTT ou cdma2000 1x.
34
Transmissão da:
824-835 869-880
Banda A
845-846,5 890-891,5
835-845 880-890
Banda B
846,5-849 891,5-894
910-912,5 955-957,5
Banda D
1710-1725 1805-1820
912,5-915 957,5-960
Banda E
1740-1755 1835-1850
907,5-910 952,5-955
Subfaixas de Extensão 1725-1740 1820-1835
1775-1785 1870-1880
Tabela 9: Bandas de freqüência para a telefonia móvel no Brasil.
Nº Cel./Market Share
Milhares Banda Tecnologia Setembro 2004 2003
Vivo A,B CDMA/TDMA 24.645 42,4% 44,8%
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Atual: 900 e 1800 MHz (Europa) Novo:
Espectro
1900 MHz (EUA) 1900/2100 MHz
Geração 2G 2,5 G 2,5/3 G 3G
WCDMA HSDPA
Tecnologia GSM GPRS EDGE
(UMTS) (UMTS)
Taxa de dados
máx. teórica 14,4 171,2 473,6 2.000 14.000
(kbps)
Taxa de dados
- 30-40 100-130 220-320 550-1100
média (kbps)
Canalização (kHz) 200 200 200 5.000 5.000
Tabela 11: Evolução da Tecnologia GSM.
36
Anexo 2 – Figuras Ilustrativas
Figura 1: WAN
Figura 2: MAN
37
Figura 3: Celular e HandHeld.
38
Referências Bibliográficas
[Soares, 1995] SOARES, Luiz Fernando G, LEMOS, Guido, COLCHER, Sérgio.: “Redes de
Computadores das LANs, MANs, e WANs às Redes ATM “.Campus, 1995. vol. 2
[Cisco System, 2001] CISCO SYSTEMS, Inc.: “Cisco Wireless LANs Couse”. United States of
America: Cisco Systems, Inc, 2001.
[Tanembaum, 2003] TANENBAUM, Andrew S.: “Redes de Computadores”. São Paulo: Campus,
2003. ed. 4.
[STALLINGS, 2001] STALLINGS, W.: “Wireless Communications and Network”. NJ, United States of
America:Pearson Printice Hall, 2001.
[Tocci, 1998] Tocci, Ronald J. & Widmer, Neal S. – “Sistemas Digitais – Princípios e Aplicações”.
Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1998. 7ª ed.
[Faruque, 1996] FARUQUE, Saleh. “Cellular Mobile Systems Engineering”. Artech House Publishers,
1996.
[Cast, 2002] CAST, Mattew S. “802.11 Wireless Network – The definitive Guide” . O’Reilly, 2002. 1st
Edition.
[802.11 Handbook, 2001] 802.11 Handbook – A designer’s Companion By O’Hara and Al Petrick.
Published by Standards Information Network IEEE Press. 2001.
39
http://www.intel.com/netcomms/technologies/wimax/ em 30/10/2004.
40
Bibliografia consultada (não referenciada no texto)
COMER, Douglas E.: “Interligação em Redes com TCP/IP”. Rio de Janeiro: Campus, 1998. vol 1.
CISCO SYSTEMS, Inc.: “CCNA – Cisco Certified Network Associate”: United States of America:
Cisco Systems, Inc, 1999.
STALLINGS, W.: “Data and Computer Communications”. NJ, United States of America:Pearson
Printice Hall, 2004.
41