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Ensino de Geografia no novo Ensino Médio

Izabel Paula Anunciação Trindade


Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
RESUMO
Este artigo tem como objetivo refletir sobre o ensino de Geografia escolar,
abordando os objetos de conhecimento e as propostas mais recentes das políticas
públicas, como o novo eixo curricular da educação básica, a BNCC. A intenção é
analisar como essas propostas podem influenciar o ensino de Geografia e como os
professores podem adaptar suas práticas pedagógicas para atender às novas
demandas da BNCC. Além disso, são apontados possíveis desafios na
implementação do Novo Ensino Médio, com impactos para a Geografia e para a
Educação Básica de maneira geral. Conclui-se que é fundamental o envolvimento
político dos professores como forma de proteger suas disciplinas e o sentido
epistemológico da proposta apresentada.
Palavras-chave: Geografia, Ensino Médio, BNCC.

INTRODUÇÃO

No século XXI, o ensino de Geografia na educação básica tem sido alvo de


sucessivos debates e reflexões sobre o sistema nacional de ensino e o desafio de
ensinar Geografia em uma sociedade cada vez mais heterogênea, com mudanças
no mercado de trabalho e suas influências no ensino, como destacado por Vesentini
(2009, p. 45).
Muitas dessas reflexões buscam alcançar um ensino educacional mais
igualitário, com ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-
a mais humana, socialmente justa e preocupada com a preservação do meio natural.
Como afirmam Araújo e Yochida (2009, p. 2), a educação está em constante
processo de mudanças, tentando acompanhar o ritmo do novo milênio.
De acordo com Vlachl (2003), o professor de Geografia tem a
responsabilidade de formar cidadãos capazes de defender seus interesses tanto na
comunidade em que vivem quanto na sociedade global, uma vez que o mundo atual
é caracterizado pela globalização, com problemas e diferenças que afetam tanto o
âmbito local quanto o mundial. A globalização pode se manifestar de maneira
diferente em cada lugar, e não há uma sociedade totalmente integrada.
O principal objetivo da pesquisa em questão é realizar uma análise da
posição da Geografia dentro da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para
o Ensino Médio. A BNCC é um documento normativo que apresenta a nova
estrutura curricular da Reforma do Ensino Médio estabelecida na Medida Provisória
nº746 de 2016. A pesquisa visa comparar a estrutura curricular presente na BNCC
com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio de 2006, identificando as
principais modificações ocorridas e suas implicações para o ensino de Geografia no
Ensino Médio.
A nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) representa um conjunto de
mudanças estruturais no currículo do Ensino Médio que resultam em uma
desvalorização significativa da disciplina de Geografia e seus saberes. A Geografia é
diluída entre as disciplinas de História, Sociologia e Filosofia, tornando-se opcional
para os alunos e perdendo seu caráter obrigatório como componente curricular. A
área das Ciências Humanas e Sociais aplicadas abrange essas disciplinas, e
apenas o ensino de Língua Portuguesa e Matemática serão obrigatórios nos três
anos do Ensino Médio, segundo os componentes curriculares definidos pela BNCC.
Esta reflexão teve como base uma pesquisa bibliográfica, com a leitura de
autores que abordam essa temática e a consulta a documentos de políticas públicas
que orientam a educação básica em âmbito federal e estadual, com o objetivo de
buscar novas abordagens para o ensino de geografia nas escolas.

A GEOGRAFIA NO CURRÍCULO ESCOLAR


A Geografia Escolar foi introduzida antes da Geografia Acadêmica. Em 1837,
tornou-se parte da grade curricular do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Somente
em 1934, foi criado o primeiro curso superior em Geografia na Universidade de São
Paulo (USP).
Durante o período do Brasil Império, a Geografia era um componente do
currículo do Colégio Pedro II e tinha um caráter enciclopédico, voltado para a
construção do Estado-Nação brasileiro, como destacado por Rocha (2014). É
importante salientar que a escola, nesse período, era destinada somente às elites,
mantendo grande parcela da população excluída do processo de ensino.
A partir da promulgação da Lei Orgânica do Ensino Primário e da Lei
Orgânica do Ensino Normal em 1946, durante o governo de Getúlio Vargas, a
Geografia tornou-se um componente oficial do ensino. Tal mudança ocorreu em
decorrência da Reforma Capanema, que também trouxe transformações para o
Ensino Secundário e Ensino Superior. De acordo com Marques:
A Reforma Capanema foi, então, a responsável pela inclusão da Geografia
nas classes do Ensino Fundamental elementar e complementar, de acordo
com as propostas da Escola Nova o Ensino Primário tem a função de
promover o desenvolvimento geral do aluno e não apenas a leitura e a
escrita. Desse modo, a reestruturação curricular da educação, de forma
geral, e também o ensino de Geografia foram ao encontro das necessidades
de assimilação de conhecimentos úteis para a vida em sociedade.
(MARQUES, 2008, p.203)

Durante o período da Ditadura Militar, iniciada em 1964, ocorreram grandes


mudanças na estrutura curricular das escolas, especialmente relacionadas às
ciências humanas, com a substituição do pensamento crítico pelo tecnicista. A lei
5.692/71 criou o Ensino Fundamental (1º a 8º séries) e direcionou o Ensino Médio
para a formação profissionalizante. Duas disciplinas foram estabelecidas como
obrigatórias: Educação Moral e Cívica (EMC) - por meio do Decreto de lei nº 869/69
- e Organização Social Política Brasileira (OSPB) - por meio do Conselho Federal de
Educação de 1962. O ensino de História e Geografia foram unificados na disciplina
de Estudos Sociais, em uma educação voltada para produzir a ordem e o
disciplinamento dos alunos.
Durante o período da Ditadura Militar, a Geografia se limitava a aspectos
físicos como descrição das paisagens e memorização, além de enfatizar o
conhecimento do território brasileiro e demografia, sem apresentar nenhum tipo de
criticidade ou reflexão mais aprofundada.
Durante a história da ciência geográfica, a redemocratização e o fim do
período militar foram momentos fundamentais para uma (re)estruturação na
disciplina, abandonando seu caráter meramente descritivo em prol de uma
Geografia Crítica. De acordo com Surtegaray (2002), esse período foi marcado pelo
aumento de cursos superiores no país, uma ampliação de pesquisas sobre o
território motivada pelos movimentos sociais, e na década de 1990, a inclusão de
estudos relacionados aos impactos ambientais e preocupações socioambientais na
Geografia.
Apesar das transformações no campo da ciência geográfica, a disciplina de
Geografia escolar na década de 1990, já estabelecida na grade curricular da
Educação Básica, ainda mantinha algumas características do passado, com um
enfoque enciclopédico e baseado na memorização. Nesse período, a criação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Fundamental, finalizados
em 1998, foi um marco importante. Segundo Rocha (2010), o processo de
elaboração dos PCNs iniciou em 1995, tendo seu texto sido alterado diversas vezes,
sendo que a proposta inicial era manter Geografia e História como uma única
disciplina, mas no texto final foram separadas. Os PCNs incluíram temas
transversais como Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Orientação
Sexual, Trabalho e Consumo, além dos conhecimentos específicos de Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, Geografia, História, Arte, Educação
Física e Língua Estrangeira.
As diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Médio foram concluídas e
lançadas em 1999, apresentando um documento único, objetivo e sintético (ROCHA,
2010). Os PCNs organizam as disciplinas em áreas de conhecimento: Linguagens e
Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza; Matemática e suas Tecnologias;
e Ciências Humanas e suas Tecnologias. A Geografia é incluída na área de Ciências
Humanas e suas Tecnologias.
No PCNEM, a Geografia propõe trabalhar em conjunto com os conceitos,
iniciando pelo espaço geográfico e posteriormente abordando paisagem, lugar,
território, escala e globalização. Segundo a definição de Milton Santos, o espaço
geográfico é um conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações.
A Geografia é caracterizada como a ciência do presente devido à importância do ser
humano como agente produtor do espaço. O objetivo é que no “Ensino Médio, os
alunos construam competências que permitam a análise do real, revelando as
causas e efeitos, intensidade, heterogeneidade e contexto espacial dos fenômenos
que configuram cada sociedade” (BRASIL, 1999, p.30).
As Orientações Curriculares Nacionais de 2006 mantêm a Geografia na área
das Ciências Humanas e suas Tecnologias, apresentando uma melhor organização
e extensão dos assuntos, separando-os por competências, habilidades e eixos
temáticos.
Contudo, atualmente, com a implementação da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) para o Ensino Fundamental e Médio, a Geografia perdeu sua
obrigatoriedade como componente curricular no Ensino Médio e suas
especificidades não foram contempladas no documento que regulamentará os
currículos escolares.

A REFORMA NO ENSINO MÉDIO


Antes de discutirmos a abordagem da Geografia no Novo Ensino Médio, é
importante esclarecer sua posição na Lei 13.415. Em seguida, podemos avaliar os
termos da BNCC para o Ensino Médio. Para isso, propomos um exercício de
diferenciação hierárquica das disciplinas com base no texto da lei publicado pelo
governo:
“A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá
obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e
filosofia (sic)” (BRASIL, Art.35-A, Parágrafo 2, lei 13415, 2017).

“O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três


anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a
utilização das respectivas línguas maternas (sic)” (BRASIL, Art.35-A,
Parágrafo 3, lei 13415, 2017).

A partir dos trechos presentes na lei 13.415, podemos perceber que algumas
disciplinas, que historicamente possuem problemas com a carga horária, tornaram-
se obrigatórias no Novo Ensino Médio. No entanto, não parece que o seu papel
tenha sido radicalmente alterado, uma vez que a lei destaca a importância de Língua
Portuguesa e Matemática como disciplinas obrigatórias durante os três anos do
Ensino Médio. Dessa forma, é possível que gestores menos engajados designem
um papel secundário a essas disciplinas, cumprindo apenas a exigência da lei de
maneira pragmática.
As mudanças trazidas pela Reforma do Ensino Médio têm impactos
fundamentais na estrutura educacional anteriormente estabelecida, que incluía o
PCN, PCN+ e as "Orientações Curriculares para o Ensino Médio" (2006), que
visavam garantir, pelo menos de forma tentativa, que todos os alunos tivessem
acesso a uma formação geral e não específica, transmitindo conhecimentos básicos
com o objetivo de promover o pleno desenvolvimento dos educandos, preparando-
os para a cidadania e qualificando-os para o trabalho (BRASIL, 1996).
A Reforma transforma o Ensino Médio em uma modalidade que não valoriza a
formação plena do educando, dividindo-a em duas partes: a Base Nacional
Curricular (que corresponde a 60% da carga horária) e os Itinerários Formativos
(que correspondem a 40% da carga horária), sendo que a primeira não pode
exceder 1800 horas durante todo o Ensino Médio. Isso significa que, apesar de ser
apresentada como uma proposta que amplia a carga horária, ela na verdade reduz o
tempo de trabalho da Base Nacional Curricular de 800 para 600 horas anuais, que
são consideradas essenciais para a formação plena do indivíduo.
A estrutura da BNCC, elaborada sob a perspectiva neoliberal e respaldada
pela reforma do ensino médio, tem sido amplamente questionada. Isso se deve, em
grande parte, ao fato de que apenas três disciplinas - Português, Matemática e
Inglês são efetivamente consideradas como componentes curriculares obrigatórios
durante os três anos do ensino médio, deixando de fora disciplinas como a
Geografia e outras. Esse fato, por si só, já é muito problemático, uma vez que
resulta na diminuição significativa das oportunidades de emprego para professores
já formados e em formação.
Além disso, os conteúdos dessas disciplinas aparecem apenas como
"estudos e práticas", sem definir claramente o papel de cada professor em cada
componente curricular. Essa situação também é prejudicial para os alunos, que não
terão mais a oportunidade de ter uma formação sólida e completa com professores
de todas as áreas.
Entre as opções disponíveis, os alunos poderão escolher pelo menos um dos
cinco Itinerários Formativos para se aprofundar: Linguagens e suas Tecnologias,
Matemática e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais aplicadas, Ciência da
Natureza e o Ensino Técnico-Profissional. É importante ressaltar que, mesmo que o
aluno possa escolher mais de um Itinerário, a escola pode limitar-se a oferecer
apenas duas opções, escolhidas com base na demanda local e em sua capacidade
financeira. Essa limitação pode trazer diversas problemáticas, especialmente ao
considerar a desigualdade educacional entre escolas com recursos e aquelas sem
recursos, além da disparidade entre alunos privilegiados e excluídos.

Imbuída do caráter ideológico instrumental, esta é conduzida como


processo natural de modernização — fetichizada pelo determinismo
tecnológico-inovador —, despida de relações de poder e sem historicidade.
Ou seja, a história de luta voltada para a supressão do dualismo estrutural
do Ensino Médio foi rasgada; não há sujeitos históricos, e sim alunos
abstratos, jovens trabalhadores deslocados de suas condições objetivas e
materiais reais. (MOTTA;FRIGOTTO, 2017, p. 356)

Como será possível para os estudantes escolherem exatamente qual


Itinerante Formativo seguir, considerando a situação financeira e administrativa das
escolas públicas estaduais? Quantos e quais Itinerantes elas serão capazes de
oferecer? Será que as diferenças entre a rede pública e a rede privada estão sendo
consideradas? E o campo de escolha profissional dos jovens de baixa renda não
ficará limitado pela Geografia em que vivem?
É importante refletir sobre questões como essa, pois além dos aspectos
econômicos relacionados à formação de mão de obra para a economia global, os
defensores da reforma também justificam sua necessidade e urgência com base na
evasão escolar, como mencionado no material do Senado:

Durante a votação da MP no Senado, ao ler seu relatório, o senador Pedro


Chaves informou que o Brasil tem 1,7 milhão de jovens entre 15 a 17 anos
fora do ensino médio. Dos cerca de 8 milhões de alunos que se matriculam
anualmente no ensino médio, apenas 1,9 milhão chegam a concluir os
estudos, disse. Além disso, acrescentou, 82% dos jovens na idade entre 18
e 24 anos estão fora do ensino superior. Fonte: Agência Senado, acesso
29/11/2018.

No entanto, como Motta e Frigotto (2017, p.357) apontam, "tais razões se


desmentem no confronto com a realidade da educação pública; foi mostrar que se
trata de uma 'reforma' contra a maioria dos jovens - cerca de 85% dos que
frequentam a escola pública -, cujo objetivo é administrar a 'questão social',
condenando gerações ao trabalho simples".
Considerando os estudos apresentados, quatro principais impactos da
"Reforma do Ensino Médio" merecem destaque: o aumento da desigualdade
educacional e social, as demissões em massa e a falta de empregos (além da
qualidade do profissional da educação, que também está em questão), a
descaracterização da escola e a fragmentação da juventude, uma vez que a reforma
permitirá cursar até 100% do Ensino Médio a distância.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Geografia tem uma grande importância para o ensino, pois é uma ciência que
antecede até mesmo a Geografia Acadêmica. O ensino dessa disciplina possibilita
ao estudante estabelecer conhecimentos e uma leitura crítica do espaço geográfico,
ampliando a sua visão a partir da compreensão do seu lugar no mundo. Além disso,
a Geografia permite o entendimento acerca da produção do espaço e busca formar
cidadãos participativos e críticos em relação às diferentes questões, como a
produção desigual do espaço, a relação entre sociedade e natureza, o ambiente, a
política, a diversidade étnica, sexual e religiosa, entre outros assuntos relacionados
à sociedade. No entanto, talvez o grande desafio seja que as ciências humanas
podem auxiliar o aluno na observação e questionamento das contradições e cobrar
soluções.
Após uma análise cuidadosa, podemos perceber que a Reforma do Ensino
Médio e a criação de uma nova Base Curricular desvalorizaram a Geografia e outras
ciências humanas, ao não levar em consideração as particularidades de cada
disciplina e ao não torná-las obrigatórias nas salas de aula. A justificativa para essa
reforma baseou-se na alta taxa de evasão escolar no Ensino Médio, mas a solução
proposta de reforma curricular não considerou que muitos dos problemas
enfrentados pelas escolas decorrem de questões como a infraestrutura precária, a
desvalorização dos professores e a falta de oportunidades para projetos de pesquisa
envolvendo professores e alunos, além do envolvimento de toda a sociedade na
educação.
Assim, acreditamos que somente uma mudança curricular não será suficiente
para melhorar o ensino. É necessário que haja um engajamento de toda a
sociedade, bem como investimentos significativos do poder público na educação,
com o objetivo de oferecer oportunidades e valorizar os professores, além de se
comprometer com uma educação pública de qualidade e plural. Somente assim,
poderemos criar um ambiente propício para a melhoria da inserção dos jovens e
adultos no Ensino Médio.

REFERÊNCIAS

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