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RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
ABSTRACT
The main objective of this work is to reflect on the contributions of the discipline
history of the teaching of history studied in the first semester of the professional
Master's course in history teaching, in order to make pedagogical in the classroom. The
methodology used was a bibliographic review, based on the texts studied in the
discipline, the debates and dialogue with other disciplines proposed in the course menu.
KEY WORDS
1. INTRODUÇÃO
A reflexão aqui proposta trabalho é fruto dos debates a partir da bibliografia e das aulas
da disciplina obrigatória do Mestrado, História do Ensino de História, na tentativa de
dialogar com a experiência da carreira docente.
1
Mestranda em Ensino de História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Graduação em
História pela Faculdade Saberes, Pós-Graduação Lato Senso em Educação: Currículo e Ensino pelo
Instituto Federal do Espírito Santo de Cariacica – Polo: Domingos Martins – IFES. E-mail:
juniahelena@hotmail.com
mecânica, como as discussões, e propor aulas que de fato contribuam para uma
formação crítica tanto do aluno quanto do professor;
Ensinar história hoje requer pensar novas práticas, assim se faz necessário conhecer a
trajetória da disciplina história no Brasil, seus métodos, sua didática, bem como suas
contribuições e transformações ao longo do tempo.
A metodologia para o ensino de história a partir dessa reforma aponta para uma história
caracterizada como conhecimento do que foi produzido, bem como disciplina, ainda
estabelece relações com a ciência positivista do século anterior, porém com respeitáveis
inovações, entre suas principais características observa-se
Ainda sobre as mudanças na disciplina escolar, observa-se que esses novos atores,
passam a ganhar notoriedade não só nas legislações, como nos debates, livros didáticos
e consequentemente nas aulas. Leis como 11.645/2008 que inclui nos currículos oficiais
das redes de ensino a obrigatoriedade da temática de “História e Cultura Afro-Brasileira
e Indígena”, tendo alterado leis como a 10.639/2003, e a própria LDB 9394/96.
São essas novas discussões e novos personagens que ampliam a noção de saber
histórico e de seu espaço de produção, assim não só a escola é espaço de construção de
saber histórico, os espaços não formais, elencamos aqui, sobretudo os patrimônios
culturais podem e devem contribuir nesse processo de saber, de conhecer e de
pertencimento histórico.
Os desafios do professor de História ao ensinar disciplina são muitos, sendo assim uma
disciplina que se propõe a pensar o Ensino de História e sua história, traz reflexões para
um fazer, que como anteriormente mencionado se torna para vários docentes um ato
mecânico, devido à carga horária extensa, quantidade de turmas e consequentemente de
alunos, o aparato burocrático que também compete ao professor, formação continuada
de pouca qualidade, na maioria das vezes e quando é ofertada pelas redes em que
trabalham, bem como o pouco e raro tempo para leitura, atualização e formação.
Com o passar dos anos de prática pedagógica, torna-se por vezes, rotineira
inevitavelmente, com a ausência do planejamento e da reflexão para propiciar uma nova
ação. O que fica claro quando se observa os modelos avaliativos que são adotados, as
aulas que parecem ser todas iguais, mudando somente a temática, o que gera
desinteresse do docente e também do aluno.
A História Cultural, fez o historiador repensar sua prática de pesquisa, sendo assim, fez
o professor de História também repensar sua prática. Não só pelo aluno que temos
atualmente, que é cheio de informações, que debate, rebate, e não aceita explicações
simplórias, nem tampouco, fazer resumos e cópia pela cópia, com o era o costume em
décadas passadas.3
2
Referência completa ao final do texto. BARROS, José Costa D’ Assunção A ESCOLA DOS
ANNALES: considerações sobre a História do Movimento
3
Referência completa ao final do texto, http://www.artcultura.inhis.ufu.br/PDF15/res_Roiz.pdf, partimos
da leitura desse fragmento
obtidos, e seu relatório de vivências, é pessoal, específico, e remete ao próprio
conhecimento.
Além de uma trajetória voltada para o Ensino de História, ele escreve “Como se ensina
história”, uma obra de referência, em que Jonathas Serrano, de acordo com (FREIXO e
COELHO: 2015, p.21) “realizou o exercício de associar suas reflexões sobre os
métodos de ensino dessa disciplina a sua experiência nas salas de aula.”
Outra contribuição é observar que desde a constituição da História como disciplina, não
há neutralidade na escolha de materiais, de livros didáticos e metodologia de ensino,
ficando claro que ao não se posicionar, já se constitui em um posicionamento repleto de
posturas ideológicas.
Assim em tempos sombrios como o que vivemos atualmente, é preciso estar consciente
das escolhas que fazemos enquanto docentes, a todo tempo somos bombardeados por
alunos, gestores, pais, políticos e da própria mídia, somado a isso, o papel do professor,
sobretudo o de História, apontado por vezes como “o doutrinador”, numa
intencionalidade de precarizar não só o Ensino de História, mas a própria educação,
como âmbito da formação crítica e significativa.
Na atual conjuntura, mais que em outros tempos, se faz necessário estar bem embasado
teoricamente, devido aos questionamentos e embates que sofremos quase que
diariamente, e a disciplina contribuiu como esse suporte teórico, no sentido de mostrar
de onde viemos, enquanto disciplina, e para onde vamos, ou pelo menos um caminho a
seguir, partindo dos autores estudados.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABUD, Kátia Maria. O ensino de história como fator de coesão nacional: o
programa de 1931. Revista Brasileira de História. São Paulo: Anpuh/ Marco Zero, v.
13, n. 25/26, 1993, p.163-174.