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• ELETRICISTA INDUSTRIAL
• TÉCNICO ELETRÔNICO
• ENGENHEIRO ELETRICISTA
• ENGENHEIRO DE TELECOM
• ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
INTRODUÇÃO
• O QUE É UMA NR
• COMO SURGIRAM AS NR´S
• QUANTAS SÃO AS NR´S
• NR 10
NR
* observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis
Apresentação
Porque?
• O desconhecimento dos riscos que a eletricidade oferece
• Descaso com a eletricidade
• Fiscalização e renda pequenas
• Falta de profissionais qualificados
• Instalações de baixa qualidade e inseguras
Apresentação
*Como resultado, recebeu um forte estímulo para mudar a partir de dezembro de 2004, quando
passou a vigorar a revisão da NR-10 de 1978.
Apresentação
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Choque elétrico)
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• Se caracteriza pelo fluxo de elétrons que circula quando existe um caminho,
denominado circuito elétrico
• É estabelecido entre dois pontos com potenciais elétricos diferentes (DDP)
• Por exemplo:
• um condutor energizado e a terra, se você encostar em ambos
simultaneamente formará o circuito elétrico e permitirá que a corrente circule
por intermédio de seu corpo
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Choque elétrico)
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Choque elétrico)
Descarga eletrostática:
É o efeito capacitivo
presente nos mais
diferentes materiais e
equipamentos com os
quais o homem
convive (Estática)
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Choque elétrico)
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(fissura ou rachadura na
isolação).
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Choque elétrico)
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Choque elétrico)
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Choque elétrico)
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Choque elétrico)
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• Necrose da pele
• Alteração no sangue
• Perturbação do sistema nervoso.
• Sequelas em vários órgãos do corpo humano.
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Arco elétrico)
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Arco elétrico)
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Roupa típica de proteção contra arco e queimaduras
Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Arco elétrico)
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Riscos em instalações e serviços com
eletricidade (Campos eletromagnéticos)
Campos eletromagnéticos
• O termo campo indica que em um determinado espaço existe uma força que
pode ser responsável pelo movimento de corpos nele inseridos. O campo
gravitacional da lua, que determina a subida da maré, é um exemplo do conceito
de campo. Além do campo gravitacional, temos o campo elétrico, o magnético e
eletromagnético.
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outros corpos inseridos na mesma região. O valor do campo depende da
distância em relação ao corpo eletrizado é e medido em Volts/metro.
Exemplo:
Raio:
• A corrente do raio sofre variação no tempo, ela cria campos elétricos e magnéticos no espaço
ao redor do canal de corrente entre a nuvem e o solo.
• As manifestações dos dois campos são sentidas nas linhas elétricas ou de telecomunicações
próximas, evidenciando que o campo se propaga no ar. (tensões induzidas)
Dois efeitos ocorrem nos seres humanos a partir dos campos eletromagnéticos:
• O campo elétrico provoca a formação de uma carga sobre a superfície da pele
• O magnético causa fluxo de correntes circulando em todo corpo. Normalmente estes efeitos
não são prejudiciais ao seres humanos, mas, quando muito intensos, podem ocorrer
disfunções em implantes eletrônicos (marca passo e dosadores de insulina) e a circulação de
correntes em próteses metálicas, a ponto de provocar aquecimento intenso, o que acarreta
lesões internas.
*A indução elétrica. Esse fenômeno pode ser particularmente importante quando há diferentes
circuitos próximos uns dos outros.
Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Riscos adicionais)
• Riscos adicionais
• São considerados como riscos adicionais aqueles
que, além dos elétricos, são específicos de cada
ambiente ou processo de trabalho e que, direta ou
indiretamente, possam afetar a segurança e a
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saúde dos que trabalham com eletricidade.
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Riscos adicionais)
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Riscos adicionais)
Ambientes confinados
• Locais com acesso e movimentação de pessoas
enormemente dificultados;
• Reduzida ou nenhuma ventilação/iluminação e, com a
presença de vapores que podem causar intoxicação.
• Nessas atividades que exponham os trabalhadores a riscos
de asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho
devem ser adotadas medidas especiais de proteção, a saber:
• a) Treinamento e orientação para os trabalhadores
• b) Nos serviços em que se utilizem produtos químicos, os
trabalhadores não poderão realizar suas atividades sem um
programa de proteção respiratória; 27
Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Riscos adicionais)
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• e) proibição de uso de oxigênio para ventilação de local
confinado;
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autônomo para resgate;
• l) no caso de manutenção de tanque, providenciar desgaseificação
prévia antes da execução do trabalho.
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Riscos adicionais)
Áreas classificadas
• Áreas sujeitas à formação (ou existência) de uma atmosfera explosiva
pela presença normal ou eventual de gases/vapores inflamáveis ou
poeiras/fibras combustíveis.
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Riscos adicionais)
• As áreas classificadas normalmente cobrem uma zona cujo limite é onde o gás ou
gases inflamáveis estarão tão diluídos ou dispersos que não poderão apresentar
perigo de explosão ou combustão.
• Segundo as recomendações da IEC 79-10, as áreas são classificadas em:
• Zona 0 área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, está
presente continuamente ou por grandes períodos de tempo;
• Zona 1 área na qual a mistura gás/ar, potencialmente explosiva, pode estar
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presente durante o funcionamento normal do processo;
• Zona 2 área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, não está
normalmente presente. Caso esteja, será por curtos períodos.
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Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Riscos adicionais)
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EN-Electrical Apparatus for Potentially Explosive Atmospheres 32
Riscos em instalações e serviços
com eletricidade (Riscos adicionais)
Condições atmosféricas
Umidade
• Todo trabalho em equipamentos energizados só deve ser iniciado com boas condições
meteorológicas, não sendo assim permitidos trabalhos sob chuva, neblina densa ou ventos.
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manobra e aguardar durante aproximadamente 5 minutos. Desaparecendo a película de
umidade, há condições seguras para execução dos serviços.
• Os equipamentos isolados a óleo não devem ser abertos em condições de umidade elevada
Técnicas de análise de riscos
Conceitos básicos
Perigo
• Uma ou mais condições físicas ou químicas com possibilidade de causar
danos às
• pessoas, à propriedade, ao ambiente ou uma combinação de todos.
Risco
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• Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da
combinação entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou
danos (consequências).
• O risco também pode ser definido através das seguintes expressões:
• » combinação de incerteza e de dano;
• » razão entre o perigo e as medidas de segurança;
• » combinação entre o evento, a probabilidade e suas consequências.
• A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes são causados
por eventos pouco frequentes, mas que causam danos importantes. 34
Técnicas de análise de riscos
Análise de riscos
• É a atividade dirigida à elaboração de uma estimativa (qualitativa ou
quantitativa) dos riscos, baseada na engenharia de avaliação e técnicas
estruturadas para promover a combinação das frequências e
consequências de cenários acidentais.
Avaliação de riscos
• É o processo que utiliza os resultados da análise de riscos e os compara
com os critérios de tolerabilidade previamente estabelecidos.
Gerenciamento de riscos
• É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e
administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos
existentes na instalação industrial, objetivando mantê-la operando dentro
dos requerimentos de segurança considerados toleráveis.
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Técnicas de análise de riscos
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planejamento e desenvolvimento de um determinado processo, tarefa
ou planta industrial, com a finalidade de prever e prevenir riscos de
acidentes que possam acontecer durante a fase operacional e de
execução da tarefa.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO
ELÉTRICO (Desenergização)
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Desenergização)
Seccionamento
É a ação da interrupção da alimentação elétrica em um equipamento ou circuito.
A interrupção é executada com a manobra local ou remota do respectivo dispositivo de
manobra, geralmente o disjuntor alimentador do equipamento ou circuito a ser isolado
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Desenergização)
Impedimento de reenergização
É o processo pelo qual se impede o religamento acidental
do circuito desenergizado. Este impedimento pode ser feito
por meio de bloqueio mecânico, como por exemplo:
• Em seccionadora de alta tensão, utilizando cadeados que
impeçam a manobra de religamento pelo travamento da haste de
manobra.
• Retirada dos fusíveis de alimentação do local.
• Travamento da manopla dos disjuntores por cadeado ou lacre.
• Extração do disjuntor quando possível.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO
ELÉTRICO (Desenergização)
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Aterramento temporário)
• Aterramento temporário
• A instalação de aterramento temporário tem como finalidade a equipotencialização dos
circuitos desenergizados, ou seja, ligar eletricamente ao mesmo potencial, no caso ao
potencial de terra
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO
ELÉTRICO (Equipotencialização)
Equipotencialização
• É o conjunto de medidas que visa minimizar as diferenças de
potenciais entre componentes de instalações elétricas de
energia e de sinal (telecomunicações, rede de dados, etc.),
prevenindo acidentes com pessoas e baixando a níveis
aceitáveis os danos tanto nessas instalações quanto nos
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equipamentos a elas conectados.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO
ELÉTRICO (Equipotencialização)
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Seccionamento automático da alimentação)
Seccionamento automático da alimentação
• No sistema de proteção contra choques elétricos (contatos indiretos) por seccionamento
automático da alimentação, as massas devem ser ligadas a condutores de proteção,
compondo uma “rede de aterramento”, e “um dispositivo de proteção deve seccionar
automaticamente a alimentação do circuito por ele protegido sempre que uma falta (falha)
entre parte viva e massa der origem a uma tensão de contato perigosa”.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Seccionamento automático da alimentação)
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Seccionamento automático da alimentação)
A situação é análoga se alguma pessoa vier a tocar uma parte viva do circuito protegido:
a porção de corrente que irá circular pelo corpo da pessoa provocará igualmente
um desequilíbrio na soma vetorial das correntes – a diferença, então, é detectada pelo
dispositivo diferencial, tal como se fosse uma corrente de falta à terra
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Seccionamento automático da alimentação)
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Proteção por extrabaixa tensão)
Tais condições são favoráveis a choque elétrico nestes tipos de ambiente, pois a resistência do
corpo humano é diminuída e a isolação elétrica dos equipamentos fica comprometida.
A proteção por extrabaixa tensão consiste em empregar uma fonte da baixa tensão ou uma
isolação elétrica confiável, se a tensão extrabaixa for obtida de circuitos de alta tensão.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
(Proteção por colocação fora de alcance)
Quando há o espaçamento, este deve ser suficiente para que se evite que
pessoas circulando nas proximidades das partes vivas possam entrar em
contato com essas partes, seja diretamente ou por intermédio de objetos
que elas manipulem ou transportem.
A proteção por separação elétrica pode ser realizada pelos seguintes meios:
1- Transformador de separação de segurança
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Equipamentos de Proteção Coletiva
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Equipamentos de Proteção Coletiva
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Equipamentos de Proteção Coletiva
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Equipamentos de Proteção Coletiva
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Equipamentos de Proteção Coletiva
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• Sinalização
• Sistema de seccionamento automático de alimentação
• Bloqueio do religamento automático.
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Equipamentos de Proteção Individual
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• É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou
em suas proximidades, principalmente se forem metálicos ou que facilitem a
condução de energia.
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Equipamentos de Proteção Individual
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Equipamentos de Proteção Individual
• Óculos de segurança
• Equipamento destinado à proteção contra elementos que venham a prejudicar a visão, como,
por exemplo, descargas elétrica.
• Só quem já sofreu com irritação nos olhos, devido a fragmentos de partículas solidas (pó) ou
líquidas (químicas ou orgânicas) conhece a dor de cabeça que isso pode trazer.
• Existem trabalhos que proporcionam grandes riscos e que exigem proteção extra para os
olhos.
• Alguns trabalhos produzem resíduos sólidos ou líquidos, químicos ou orgânicos, que não são
apropriados para cair nos olhos do trabalhador.
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Equipamentos de Proteção Individual
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quando se utiliza a furadeira. Para evitar este tipo de problema use óculos de
proteção.
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Equipamentos de Proteção Individual
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sempre óculos de proteção adequado.
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Equipamentos de Proteção Individual
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• Caso algo atinja seus olhos lembre-se de nunca esfregar, se houver dor,
ardência ou queimação, considere o acidente muito grave e mantenha os olhos
fechados, coloque uma bandagem e procure o pronto socorro mais próximo
imediatamente.
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Equipamentos de Proteção Individual
Capacetes de segurança
• Equipamento destinado à proteção contra quedas de objetos e contatos
acidentais com as partes energizadas da instalação. O capacete para uso em
serviços com eletricidade deve ser da classe B (submetido a testes de rigidez
dielétrica a 20 kV)
• Com a função de para proteger a cabeça contra impactos externos diversos, o
capacete de proteção é um dos equipamentos de proteção individual essenciais
para a manutenção da vida dos profissionais. Geralmente composto de polietileno
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de alta densidade, o dispositivo diminui o impacto causado pela queda de objetos
na região do crânio ou pela projeção da cabeça sobre algum objeto sólido.
• Eles devem atender a norma NBR 8221:2003
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Equipamentos de Proteção Individual
Capacetes de segurança
• Capacete classe A
• Peça única composta por polipropileno de alta densidade e sem porosidade, usualmente o
capacete classe A possui adaptador para lanterna. Muito utilizado na área da construção
civil, este modelo também é indicado para trabalhos em altura, como resgate, alpinismo e
em ambientes florestais. Sua utilização em trabalhos com rede elétrica é contraindicado.
• Capacete classe B
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• Os capacetes Classe B são muito parecidos em forma e composição aos de Classe A.
Porém, possuem maior rigidez dielétrica e tensão elétrica aplicada em sua composição,
sendo adequado à atividades ligadas ao manuseio de rede elétrica. Este modelo se
subdivide em: aba total (Tipo I), aba frontal (Tipo II) ou sem aba (Tipo III).
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Equipamentos de Proteção Individual
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Equipamentos de Proteção Individual
Luvas isolantes
DEFINIÇÕES Luva Isolante de Borracha – Equipamento de Proteção Individual destinado a
prover a proteção das mãos, contra riscos elétricos, conforme ABNT NBR 16295.
CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO • As luvas isolantes de borracha em conjunto com a luva
protetora de couro são utilizadas para proteção das mãos contra contatos diretos e indiretos
por todos os empregados devidamente capacitados por treinamento específico em atividades
que ofereçam risco de choque elétrico.
• O cuidado e o uso adequado são essenciais para a segurança do empregado
• Devem ser inspecionados visualmente sempre que utilizados;
• É proibido o uso de adornos ou objetos cortantes
• Compostos químicos, especialmente a base de petróleo, podem danificar as luvas isolantes
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Equipamentos de Proteção Individual
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Equipamentos de Proteção Individual
Luvas isolantes
Luvas de borracha isolantes BT e AT
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Equipamentos de Proteção Individual
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Devem seguir a ABNT NBR ISO 20347:2015
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Equipamentos de Proteção Individual
Deve seguir a ABNT NBR 15835:2010
Equipamento destinado à proteção contra queda de pessoas, sendo obrigatória sua utilização em trabalhos
acima de 2 metros de altura.
Pode ser basicamente de dois tipos:
abdominal e de três pontos (paraquedista).
Para o tipo paraquedista, podem ser utilizados trava-quedas instalados em cabos de aço ou flexível fixados
em estruturas a serem escaladas.
Cinturão de segurança
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Equipamentos de Proteção Individual
Protetores auriculares
Equipamento destinado a minimizar as consequências de ruídos prejudiciais à audição.
Para trabalhos com eletricidade, devem ser utilizados protetores apropriados, sem
elementos metálicos.
Deve seguir a Norma- ANSI S12.6 - 2008 - Método B
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Equipamentos de Proteção Individual
Máscaras/respiradores
Equipamento destinado à utilização em áreas confinadas e sujeitas a emissão de gases e
poeiras. Deve obedecer a NBR 13716:1996
Obs.: Para a adequada utilização do equipamento de proteção respiratória, devem ser
observadas as recomendações da fundação Jorge Duprat figueiredo de segurança e medicina
do trabalho -Fundacentro, contidas na publicação intitulada "programa de proteção respiratória
- recomendações, seleção e uso de respiradores", além do disposto nas normas
regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho.
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Equipamentos de Proteção Individual
Legislação específica
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) apresenta artigos específicos sobre os EPIs:
“Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Proteção
Individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas
de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos
empregados.
“Art. 167 – O EPI só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do
Ministério do Trabalho.”
A Norma Regulamentadora nº 6, ao tratar dos equipamentos de proteção individual, estabelece as obrigações
do empregador:
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a) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f ) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada.
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NORMAS ABNT
Normas ABNT
No Brasil, as normas técnicas oficiais são aquelas desenvolvidas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e registradas no Instituto Nacional de
Metrologia e Qualidade Industrial (INMETRO). Essas normas são o resultado de
uma ampla discussão de profissionais e instituições, organizados em grupos de
estudos, comissões e comitês.
A sigla NBR que antecede o número de muitas normas significa Norma Brasileira
Registrada.
A ABNT é a representante brasileira no sistema internacional de normalização,
composto de entidades nacionais, regionais e internacionais. Para atividades com
eletricidade, há diversas normas, abrangendo quase todos os tipos de instalações e
produtos.
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NORMAS ABNT
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Regulamentação do MTE
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Trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições
simultaneamente:
a) seja treinado por profissional habilitado e autorizado;
b) trabalhe sob a responsabilidade de um profissional habilitado e autorizado.
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Rotinas de trabalho
Procedimentos de trabalho
• Procedimento é uma “sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de um
determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de
segurança e circunstâncias que impossibilitem a sua realização”.
• Um procedimento de trabalho deve ser elaborado por profissional qualificado e aprovado por
profissional habilitado no tocante à aprovação técnica e de segurança e saúde.
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Rotinas de trabalho
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Rotinas de trabalho
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Rotinas de trabalho
Procedimentos de desenergização
Toda empresa deve elaborar, aprovar e divulgar (distribuir) o procedimento de desenergização
obedecendo à sequência indicada a seguir:
a) Seccionamento – Confirmar se o circuito desligado é o alimentador do circuito a ser
executada a intervenção, mediante a verificação dos diagramas elétricos e folha de
procedimentos.
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MEDIDAS DE CONTROLE
Aterramento de proteção (PE)
• A proteção contra contatos indiretos proporcionada em parte pelo equipamento e em parte
pela instalação é aquela Cpicamente associada aos equipamentos classe I. Um equipamento
classe I tem algo além da isolação básica: sua massa é provida de meios de aterramento, isto
é, o equipamento vem com condutor de proteção (condutor PE, ou “fio terra”) incorporado
ou não ao cordão de ligação, ou então sua caixa de terminais inclui um terminal PE para
aterramento. Essa é a parte que toca ao próprio equipamento.
• A parte que toca à instalação é ligar esse equipamento adequadamente, conectando-se o PE
do equipamento ao PE da instalação, na tomada ou caixa de derivação – o que pressupõe
uma instalação dotada de condutor PE, evidentemente (e isso deve ser regra, e não exceção);
e garanCr que, em caso de falha na isolação desse equipamento, um disposiCvo de proteção
atue automaCcamente, promovendo o desligamento do circuito.
MEDIDAS DE CONTROLE
A secção mínima do condutor de proteção (PE) deve obedecer aos valores
estabelecidos na tabela abaixo
MEDIDAS DE CONTROLE
Aterramento por razões combinadas de proteção e funcionais
• Quando for exigido um aterramento por razões combinadas de proteção e funcionais, as
prescrições relativas às medidas de proteção devem prevalecer.
TTN TTS
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constituir Prontuário de Instalações Elétricas, de forma a organizar o memorial.
Proteção e combate a incêndios
Objetivo da NR23
O objetivo central dessa norma é fazer com que sejam adotados procedimentos
adequados que garantam a saúde e segurança das pessoas, proteção do
patrimônio e prevenção de danos que podem ser causados no entorno de empresas
e estabelecimentos devido à ocorrência de incêndios de menor ou maior proporção.
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5
Proteção e combate a incêndios
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a
jornada de trabalho.
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PRIMEIROS SOCORROS
ABNT. NBR 14039: Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 13,2 kV, 2003. 65 p.
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FERREIRA, Vitor Lúcio. Eletricidade industrial. Impress Gráfica, 2004.
KINDERMANN, Geraldo. Choque elétrico. Porto Alegre: Ed. Sagra Luzato, 2000.
LUNA, Aelfo Marques. Os perigos da eletricidade. Recife. CHESF/DC, 1987.
Vallandro, Luiz Paulo Correa. Segurança no sistema elétrico de potência – Distribuição de Energia Elétrica. Rio Grande do Sul: SENAI, 2006.