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Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

DISCIPLINA: TRABALHO TEMÁTICO 4 – ESA127


ETAPA III
CURSO: Engenharia Ambiental CARGA HORÁRIA: 30 h SEMESTRE: 2023-1
HORÁRIO DAS AULAS SÍNCRONAS : 5ª f - 14:55 às 16:35 h
PROF.: Camila Costa de Amorim Amaral – sala 4627 – camila@desa.ufmg.br
TUTORES: Fernando Rodrigues – fernando.rodrigues002@gmail.com

Etapa III: CARTILHA DE BOAS PRÁTICAS PARA OS EMPREENDIMENTOS E RELATÓRIO FINAL

No presente roteiro é apresentada uma listagem sobre os conteúdos MÍNIMOS que devem ser abordados na
Etapa III de acordo com o tema escolhido, DEVEM SERVIR APENAS COMO BASE PODENDO SER
ABORDADOS OUTROS PONTOS QUE O GRUPO JULGAR NECESSÁRIO.

1. REQUISITOS GERAIS:
A Etapa III deve compreender uma breve introdução com as características do projeto em questão e as soluções
de controle ambiental apresentadas de forma sucinta, a saber:
a) Os seguintes quesitos serão levados em consideração na avaliação da Etapa III:
a. Qualidade do material entregue, apresentação oral e diagramas e material gráfico da
cartilha;
b. Capacidade de síntese;
c. A contextualização do empreendimento e problemas ambientais;
d. Aspectos técnicos e cumprimento dos itens solicitados em cada uma das etapas;
e. Formatação e redação (coesão, coerência, adequação à norma culta);
f. As indicações de boas práticas constantes na cartilha final e o plano de
monitoramento ambiental proposto.
b) Utilizar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e/ou referência de literatura
especializada aplicadas e constantes nas aulas gravadas;
c) Bibliografia consultada e/ou referências técnicas adotadas

INFORMAÇÕES GERAIS PARA TODOS OS GRUPOS SOBRE O TRABALHO FINAL (PARTE ESCRITA)
TRABALHO FINAL: Deverá ser entregue com no máximo 20 páginas incluindo todo o conteúdo do trabalho
(Em anexo a cartilha de boas práticas que não conta no número de páginas).

O TRABALHO FINAL deverá abordar TODOS os itens listados a seguir:


• Contextualização sobre o tema: descrição da atividade e das questões ambientais envolvidas, histórico
do processo de licenciamento (tabela resumo sobre os autos de infração, visitas, cumprimentos de
condicionantes etc);
• Origem dos contaminantes, causas e efeitos da poluição, caracterização do entorno;
• Dados quantitativos e qualitativos de geração dos contaminantes/poluentes em questão;
• Parâmetros mínimos de dimensionamento necessários para o projeto;
• Normas ABNT de projeto e legislação ambiental aplicável: padrões de lançamento e disposição final;
• Tecnologias de tratamento disponíveis: vantagens e desvantagens;
• Aplicabilidade da tecnologia proposta;
• Análise crítica e comparação com outras tecnologias disponíveis no mercado e tecnologias emergentes.
• Requisitos operacionais (logística de operação e manutenção, tipo de funcionamento, período, etc),
eficiências potencialmente alcançadas (cálculo das eficiências ou citar fonte), requisitos locacionais
(área, necessidade de infraestrutura, energia, água);
• Unidades auxiliares requeridas para a tecnologia proposta de tratamento (tanques de armazenamento,
área de disposição de resíduos, combustíveis, insumos, etc);
• Parâmetros e indicadores ambientais de monitoramento da qualidade ambiental: estabelecer
indicadores para avaliar a qualidade ambiental mediante o lançamento da fonte.

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• Incluir a Cartilha de boas práticas que deverá ser elaborada de forma objetiva e com linguagem
acessível, ilustrado por mapas, quadros, gráficos, ou seja, por todos os recursos de comunicação visual
que possa porventura facilitar o entendimento – essa cartilha deve ser entregue aos responsáveis pelo
empreendimento via visita técnica ou, caso necessário, via e-mail copiado para PBH e UFMG;

2. REQUISITOS ESPECÍFICOS:

a) Grupo 1 – Amanda, Milena, Nayara e Raissa

SITUAÇÃO PROBLEMA: Lanchonetes e Hamburgueria

Comentários gerais e relatório final: Na Etapa II o grupo não cumpriu com todos os quesitos listados no
roteiro. Faltou apresentar vários itens inclusive com relação as medidas de melhoria e medidas já existentes
no Estudo de Caso da Hamburgueria. Foi sugerido avaliar especificações de altura de chaminé, tipos de filtro,
periodicidade de troca, assim como sistema de tratamento de efluentes do condensador. O grupo deve
atualizar essas informações para a Etapa III.

Etapa III: Apresentar a cartilha contendo boas práticas para o SETOR DE LANCHONETES E
HAMBURGUERIA abordando controle da emissão de fumaça e odores e gerenciamento dos
resíduos sólidos, contemplando as indicações técnicas, manutenções e limpeza periódica dos
sistemas de controle. Incluir informações importantes sobre necessidade de verificação de
altura de chaminé de acordo com o local de instalação, medidas preventivas de incêndio,
medidas de controle e verificação da eficiência dos sistemas. Todas as medidas de controle
apresentadas devem ser identificadas com fotos, fornecedores, preço de mercado, fontes etc
(tabela síntese).

b) Grupo 5 – Felipe Gomes, João Luiz, Katholy, Marcelo e Mariana

SITUAÇÃO PROBLEMA: Serralheria

Comentários gerais e relatório final: O grupo atualizou as informações sobre a Serralheria estudada no
semestre anterior. Fizeram medições de ruído no local e verificaram se as medidas adotadas pelo
empreendedor possibilitaram a redução da emissão do ruído no entorno. Os mapas de geração de ruídos
foram gerados e devem ser incluídos no relatório e cartilha como um exemplo de aplicação. O grupo deve
apresentar em plantas e croquis parte do detalhamento das medidas adotadas pelo empreendedor,
apresentando em escala e na planta a área onde foi realizada a modificação. Como o maior problema
apresentado foi a ventilação local exaustora o grupo deve, nessa Etapa III, apresentar projeto de
dimensionamento para a ventilação local exaustora, avaliando os custos de implantação e gastos energéticos.
Indicar, considerando o estudo de propagação do ruído quais janelas ficarão abertas ou não. Considerar
também o projeto do módulo para cobrir equipamentos que gerem maior ruído durante seu uso. Pode-se
pegar os exemplos do semestre anterior e melhorá-los.

Etapa III: Apresentar cartilha contendo boas práticas para o SETOR DE SERRALHERIA incluindo
mitigação dos ruídos, ventilação local exaustora e gerenciamento de resíduos sólidos,
contemplando as indicações técnicas, manutenções e limpeza periódica dos sistemas de
controle. Todas as medidas de controle apresentadas devem ser identificadas com fotos,
fornecedores, preço de mercado, fontes etc (tabela síntese).
i. Apresentar ilustrativamente as boas práticas para mitigação do ruído, como realocação de equipamentos,
fechamento de janelas portão entre outros;
ii. Apresentar croqui e orientações para concepção das estruturas e equipamentos propostos para controle de
ruídos e ventilação exaustora.
iii. Apresentar manual de uso adequado, manutenção e cuidados a serem tomados com os equipamentos
propostos.
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c) Grupo 6– Marcela, Geanderson, Nathalia e Larissa

SITUAÇÃO PROBLEMA: Atualle Luminárias – Cabines de pintura

Comentários gerais e relatório final: O grupo apresentou boas soluções para tentar melhorar a dispersão
de odores, internamente e externamente ao empreendimento. No entanto, as soluções apresentadas
precisam ser embasadas em estudos técnicos usando modelagem e fontes bibliográficas (livro de Ventilação
local exaustora). Sendo assim, para o relatório final o grupo deve fazer uma modelagem da dispersão
atmosférica (com dados adotados de acordo com VOCs) a fim de comprovar se a localização da nova chaminé
não modificaria a dispersão atual dos gases. Também deve-se indicar, conforme literatura especializada, as
características técnicas que as chaminés devem ter para minimizar incômodos à população vizinha. O grupo
deve propor medidas para evitar o incômodo de modo geral a toda a vizinhança e não somente a um vizinho
específico. Ademais ficou faltando a caracterização da manutenção e funcionamento dos equipamentos já
instalados a fim de identificar se adequados para a finalidade em questão.

Etapa III: Apresentar cartilha contendo boas práticas para SETOR DE PINTURA
INDUSTRIAL/AUTOMOTIVA (CABINES DE PINTURA). A cartilha deve conter dados básicos e
técnicos sobre ventilação local exaustora e dispersão atmosférica de modo a permitir um
melhor entendimento aos empreendedores (tipo de chaminé, altura, localização, diferença
entre as plumas de dispersão e a qualidade do ar, características do local de instalação e sua
influência na dispersão, direção e velocidade dos ventos, etc. Além disso, dados sobre o
funcionamento e manutenção das cabines de pintura existentes ou comerciais devem ser
incluídos como boas práticas para que o sistema garanta sua eficiência. Todas as medidas de
controle apresentadas devem ser identificadas com fotos, fornecedores, preço de mercado,
fontes etc (tabela síntese). Apresentar manual de uso adequado, manutenção e cuidados a
serem tomados com os equipamentos propostos.

d) Grupo 4 – Eduarda, Paola, Raphael e Luisa

SITUAÇÃO PROBLEMA: Frigorífico

Comentários gerais e relatório final: O grupo apresentou o processo produtivo, o sistema de tratamento
de efluentes, os controles de vazamento de amônia e o plano de gerenciamento dos resíduos sólidos.
Apresentaram a possibilidade de tratamento do lodo que atualmente é enviado para Aterro. Como não havia
área para implementação de biodigestores, o grupo propôs o desague do lodo, no entanto os cálculos se
basearam me valores de esgoto doméstico e não efluente de frigorífico. Como já existe a divisão das linhas
de geração de efluentes sugere-se avaliar uma possibilidade de reuso dos efluentes gerados que já são
segregados. Pede-se para projetar uma ETE (aproveitando ou naõ a existente) a fim de possibilitar o reuso
para usos menos nobres.

Etapa III: Apresentar possibilidade de reuso de água no Frigorífico e projeto de desague do lodo
para diminuição do custo de transporte e disposição. Apresentar estudo de viabilidade
econômica para adoção dos dois sistemas.

e) Grupo 2 – Bárbara, Felipe, Sofia e Gabriel

SITUAÇÃO PROBLEMA: Decoralita fabricação de pias e tanques de fibra

Comentários gerais e relatório final: O grupo apresentou modelagem de dispersão de VOCs a fim de
demonstrar a dispersão do odor. Propuseram algumas melhorias, no entanto sem embasamento técnico. No
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entanto, as soluções apresentadas precisam ser embasadas em estudos técnicos usando modelagem e fontes
bibliográficas (livro de Ventilação local exaustora). Também a legislação municipal deve ser atualizada. Sendo
assim, para o relatório final o grupo deve fazer uma modelagem da dispersão atmosférica (com dados
adotados de acordo com VOCs) a fim de comprovar se a altura da nova chaminé não modificaria a dispersão
atual dos gases. Também deve-se indicar, conforme literatura especializada, as características técnicas que
as chaminés devem ter para minimizar incômodos à população vizinha. Ademais ficou faltando a
caracterização da manutenção e funcionamento dos equipamentos já instalados a fim de identificar se
adequados para a finalidade em questão, em especial sobre a troca das mantas dos filtros que devem ser
melhor apresentadas sobre: operação, características dos filtros, trocas, etc.

Etapa III: Apresentar cartilha contendo boas práticas para o SETOR. A cartilha deve conter dados
básicos e técnicos sobre ventilação local exaustora e dispersão atmosférica de modo a permitir um
melhor entendimento aos empreendedores (tipo de chaminé, altura, localização, diferença entre
as plumas de dispersão e a qualidade do ar, características do local de instalação e sua influência
na dispersão, direção e velocidade dos ventos, etc). Além disso, dados sobre o funcionamento e
manutenção dos filtros comerciais devem ser incluídos como as boas práticas para que o sistema
garanta sua eficiência. Todas as medidas de controle apresentadas devem ser identificadas com
fotos, fornecedores, preço de mercado, fontes etc (tabela síntese). Apresentar manual de uso
adequado, manutenção e cuidados a serem tomados com os equipamentos propostos.

f) Grupo 3 – André, Letícia, Dayana e Rafaela


SITUAÇÃO PROBLEMA: Supermix – Cimentos

Comentários gerais e relatório final: O grupo apresentou modelagem de dispersão de material particulado
tendo em vista o processo produtivo do empreendimento de cimentos, sem considerar nenhuma medida de
controle. Além disso, o grupo apresentou alternativa para melhoria na frota de caminhões da empresa a
partir da implementação de filtros para MP de veículos a diesel para modelo e marca específica dos veículos.
No entanto, informações acerca da eficiência, condições de manutenção, periodicidade da troca de filtros
etc., portanto, sugere-se englobar essas informações no trabalho final. Não obstante, o grupo apresentou
como medida de controle aspersão de água em áreas específicas como controle da suspensão de materiais
particulados. Nesse sentido, deve-se dimensionar, conforme literatura técnico-científica especializada, as
características de projeto para área molhada, levando em consideração o diâmetro da tubulação necessária,
aspersor, vazão de água, consumo de água necessário etc, sugere-se verificar bibliografia sobre projetos de
irrigação para supressão de poeira em estradas). Ademais, sugeriu-se abordar um sistema de tratamento de
reuso da água de lavagem para ser utilizado como fonte de aspersão e/ou captação de água pluvial do
galpão principal (levar em consideração ABNT NRB 15527:2019 – Aproveitamento de água da chuva de
coberturas para fins não potáveis).

Etapa III: Apresentar cartilha contendo boas práticas para o SETOR. A cartilha deve conter dados
básicos e técnicos sobre dispersão atmosférica de material particulado e métodos de controle
ambiental de modo a permitir um melhor entendimento aos empreendedores (tipos de aspersores,
capacidade de coleta de água da chuva, método de operação, etc.). Além disso, dados sobre o
funcionamento e manutenção dos filtros comerciais dos caminhões devem ser incluídos como as
boas práticas para que o sistema garanta sua eficiência. Todas as medidas de controle
apresentadas devem ser identificadas com fotos, fornecedores, preço de mercado, fontes etc

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(tabela síntese). Apresentar manual de uso adequado, manutenção e cuidados a serem tomados
com os equipamentos propostos.

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