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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Curso de Graduação em Engenharia Química
TQ156: PROJETOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA II

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE AS AVALIAÇÕES TQ156: PROJETOS II

A avaliação de cada uma das etapas tem como critérios principais: a presença ou não de todos os tópicos
listados para esta etapa, a qualidade técnica, bem como a qualidade gráfica/visual do trabalho impresso e
das apresentações.
A ausência de algum dos assuntos exigidos para a respectiva etapa acarretará em desconto na nota.

P1: ETAPA1
Etapa 1 e Avaliação P1: A etapa 1 e respectiva avaliação para a composição da nota P1 consistirá da entrega de material
impresso (trabalho descritivo e fluxogramas de processo com estratégia de controle) e uma apresentação de no máximo
20 min., contendo obrigatoriamente todos os itens abaixo: As apresentações ocorrerão no dia marcado conforme o
cronograma entregue.

Não serão aceitos trabalhos entregues fora do prazo estipulado no cronograma entregue em sala de aula, nesta
etapa 1. A ausência de algum dos itens exigidos para esta etapa acarretará em desconto na nota
Será atribuída uma única nota para toda a equipe para a avaliação P1.

 Revisão sobre o Tema, mostrando: qual o produto a ser obtido, onde se aplica, quais os consumidores; quais as
formas de venda;
 Análise de Mercado: situação do mercado consumidor, concorrentes, preço no mercado atual e
perspectivas/projeções futuras, histórico/demanda de consumo, importância econômica e estratégica;
 Definição da Produção do Projeto e Pureza do produto: baseada na produção concorrente, demanda de mercado,
mercado atual e perspectivas futuras, traçar uma estratégia econômica de atuação no mercado consumidor
escolhido;
 Nome da Empresa e o Logotipo (S.A. ou Ltda).
 Definição do Local de Implantação (Estado Brasileiro, microrregião): com base nos mercados consumidores e
fornecedores de matérias-primas, fontes de energia e água, facilidade de transporte, mão-de-obra qualificada,
isenção ou abatimento de impostos, etc., qual a estratégia logística?
 Rotas de Produção: apresentar uma tabela comparativa contendo vantagens e desvantagens de cada rota, com
as respectivas referências incluídas na tabela. Definição de uma rota a ser adotada no projeto;
 Revisão das Regras Heurísticas para escolha de equipamentos e condições de processo (incluir em Anexos,não
é necessário apresentar). Quais as indicações para seu processo? Use como base inicial para suas escolhas;
 Diagrama de blocos da rota escolhida com as principais operações;
 Considerações e hipóteses adotadas para elaboração dos balanços de massa e energia;
 Fluxograma de processo com estratégia de controle de toda a rota, contendo legenda, identificação dos
equipamentos, potências e cargas térmicas, identificação das correntes com: pressão, temperatura, balanço de
massa (vazão mássica, fração mássica), balanço de energia (entalpia da corrente);
 Modelos Termodinâmicos: definição preliminar dos modelos que serão utilizados nos equipamentos principais para
cada uma das fases (gás, líquido, sólido). Sistema pode ser considerado ideal ou não? Tem eletrólitos?
 Condições Cinéticas, a partir da rota escolhida, contendo:
 Apresentação de todas as reações químicas envolvidas, apresentando as relações estequiométricas,
conversão e seletividade;
 Cinéticas das reações (buscar referências científicas);
 Definição do catalisador mais adequado e justificativa da escolha;
 Cálculo/obtenção do Calor de Reação (explicitar os cálculos);
 Condições de equilíbrio (se for o caso);
 Otimização das condições operacionais baseadas em cinética (qual a melhor temperatura e pressão de
reação, relação estequiométrica dos reagentes, etc.). Definição das condições de operação do reator;
 Projeto preliminar do Reator
 Qual o tipo do reator (batelada, agitado, tubular, leito fixo, multibular, etc.);
 Quantas fases estão presentes no reator?
 Modo de operação do reator: isotérmico, não isotérmico, adiabático?
 Qual o sistema de aquecimento/resfriamento adotado para o reator (camisa, serpentina, trocador de calor
externo, evaporação, etc.). Cálculos preliminares.
 Simulações preliminares do reator, de acordo com o tipo, para definir: volume reacional, tempo de reação
e/ ou tempo espacial, comprimento ou altura do reator, massa de catalisador;
 Scale up de reator (se for o caso);

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 Critérios de Segurança da Planta - Adequações da planta aos limites de Inflamabilidade, Explosividade e


Segurança. Levantamento de informações de todos os compostos químicos presentes na planta e construção e
uma tabela resumo contendo relação de:
 Quais compostos são tóxicos, perigosos, inflamáveis, corrosivos, etc. Quais procedimentos adotar para
evitar riscos? Há riscos a saúde?
 Quais os limites de inflamabilidade de cada composto (em ar ou oxigênio) corrigido para as condições de
operação de cada equipamento (P e T) onde estes compostos estão presentes? Incluir cálculos;
 Quais os limites de explosividade, ponto de fulgor, temperatura de autoignição de todos os compostos?
 Prevenção e controle de poeiras explosivas: Há geração de pó/particulados no processo? Este representa
perigo de explosão? Em quais situações? Como evitar ou diminuir os riscos?
 Quais as adequações da planta para atender a segurança e saúde?
 Tabela com a classificação - classes de risco- de todos os compostos presentes na planta;
 Classificação de risco geral da planta.
 Critérios de higiene e segurança adotados no caso de indústria de alimentos, farmacêutica ou cosméticos
 Tratamento dos resíduos gerados:
 Identificação e Classificação (classes de risco) de todos os possíveis resíduos gerados;
 Quais os limites de descarte de cada composto de acordo com a legislação ambiental mais rigorosa
(federal, estadual, municipal)?
 Possibilidades de tratamento e descarte de acordo com o tipo: efluentes aquosos, gasosos e sólidos-
como tratar? O que fazer com cada um?

Será ainda levada em conta para a composição da nota P1:


- a entrega obrigatória do trabalho descritivo impresso no dia da apresentação;
- a entrega obrigatória de 2 cópias do fluxograma de processo contendo a estratégia de controle;
- a presença ou não de todos os itens exigidos para esta etapa;
- a qualidade técnica de cada um dos itens;
- a adequação da apresentação ao tempo máx. de 20 min.;
- a qualidade do material utilizado na apresentação;
- a qualidade da apresentação;
- o preparo dos alunos quanto aos questionamentos da banca;
- adequação às normas Cultas da Língua Portuguesa;
- adequação às normas de formatação da UFPR para o trabalho impresso;
- o capricho e esforço da equipe!.

Anexos x Apêndice. Adote sempre que para:


Anexo: material não elaborado pelo autor (Ex: cartas, catálogos).
Apêndice: material elaborado pelo autor (Ex: folhas de especificação, memorial de cálculo etc.)

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P2: ETAPA 2
Etapa 2: consiste na entrega obrigatória de material escrito, de qualidade e adequadamente formatado, contendo os
itens abaixo.
Como em qualquer atividade profissional, a entrega em atraso de uma etapa corresponderá a uma multa
(desconto) de 20% por semana de atraso na nota do projeto correspondente à etapa. A ausência de algum dos
itens exigidos para esta etapa acarretará em desconto na nota.

 Correções/adequações/ajustes da etapa anterior que foram apontados no dia da apresentação da Etapa 1;


 Fluxograma de Processo contendo a estratégia de controle atualizado e revisado, com cálculos/estimativa das
perdas de carga calculadas e estimadas de cada equipamento e linha;
 Revisão das Regras Heurísticas para escolha de equipamentos e condições de processo (incluir em Anexos).
Quais as indicações para seu processo? Use como base para suas escolhas.
 Modelos Termodinâmicos utilizados para CADA EQUIPAMENTO (caso não se possa, ou não se deva usar um
único modelo para todo o fluxograma):
 Descrição DETALHADA e JUSTIFICATIVA para escolha dos modelos adotados para as fases (gás,
líquido)- Modelos/Sistemas ideais ou não? Modelos do Aspen? Como foi resolvido? Foi utilizado o banco
de dados do Aspen ou não? Se não, como foram encontrados os parâmetros, equações?
 Se usar pacote do software Aspen Tech:
o Nome e descrição detalhada do pacote termodinâmico utilizado em Cada Equip. Para que serve
este pacote, justifique a sua escolha?
o Descrição e detalhamento dos modelos utilizados no cálculo das diferentes propriedades e fases.
Como se modelam as diferentes fases presentes (gás, líquido, sólido): ideal ou não ideal? Quais
os modelos e parâmetros empregados? Estes são adequados ao sistema modelado?
o Quais as equações aplicadas na modelagem dos equilíbrios de fases (coeficientes de fugacidade
e atividade)?
o Quais as equações e parâmetros utilizados para obtenção das propriedades termodinâmicas
(entalpias, cargas térmicas, entropia, etc)?
o Quais as equações e parâmetros utilizados para obtenção das propriedades de transporte e
térmicas de componentes puros e de misturas (densidade, viscosidade, condutividade, etc.)?
o Validação dos modelos empregados através de comparação com dados experimentais
(corroboração);
o Gráficos de energia livre de Gibbs x composição (busca de formação de fases e solubilidade);
o Procura por azeótropos.
 Dimensionamento dos Equipamentos Principais do seu projeto: Reatores, Colunas, Trocadores de Calor, definição
de internos, Vasos, Decantadores, cálculos de perda de carga em leitos, velocidades de fluidização e de arraste,
definição dos materiais, etc. (definir com seu professor quais são principais). O projeto deve levar em conta o
menor custo do módulo.
 Otimização Econômica das Dimensões e Configurações dos Equipamentos (aplicar a equação de custo de
módulo associada técnicas de otimização de equações para obtenção do projeto mais econômico);
 Folhas de Especificação de todos os Equipamentos: TODO equipamento, projeto pela equipe ou não (comprado
pronto) deve ter folha de especificação (constar do Apêndice: Folhas de Especificação dos Equipamentos). A
AUSÊNCIA DA FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO DE ALGUM EQUIPAMENTO ACARRETARÁ EM DESCONTO NA
NOTA! Deve conter:
 desenho técnico em escala com indicação das dimensões, tipo de interno e todos os bocais (admissão e
saída de carga, poços de instrumentação, bocal de visita, bocal para válvulas de segurança e alívio de
pressão, etc.), gradis, escadas de acesso, meio de sustentação correto para o tipo e dimensões do
equipamento;
 condições de operação e de projeto;
 perdas de carga no equipamento;
 descrição dos internos e dimensões,
 espaçadores e redistribuidores de fluxo,
 agitadores, chicanas,
 descrição dos bocais e poços de instrumentação,
 material de construção adequado do vaso e internos,
 espessura e sobreespessura para corrosão e ventos,
 fornecedor;

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 além de outras informações relevantes, dependendo do tipo de equipamento (especifique ao máximo


possível);
 caso algum equip. seja comprado “pronto”, este também deve possuir a folha de especificação que permita
a sua aquisição junto ao fornecedor;

 Para Reatores (o equip mais importante do processo!! Deve ser o mais detalhado e melhor projetado),
finalização/adequação do projeto do reator, contendo além do que é solicitado na Etapa 1,:
 escolha do tipo de reator, número de reatores e arranjo (série e/ou paralelo);
 programação da sequência de operação dos reatores (se houver operação em batelada);
 detalhamento da cinética de reação;
 definição da etapa controladora da reação ou das resistências controladoras (Ex. difusão externa,
difusão interna, reação na superfície...);
 descrição das correlações/modelos para os coeficientes de difusividade e convectivo utilizados;
 correlações e cálculos para os coeficientes globais de transferência de massa e calor;
 definição do melhor catalisador e cálculos para obtenção da massa de catalisador utilizada;
 simulações para otimização das condições de operação do reator (gráficos de conversão por pressão
e temperatura, vazão, etc.);
 cálculos e obtenção do calor de reação, mostrando os modelos, correlações, hipóteses e
considerações adotadas;
 definição do mecanismo de resfriamento/aquecimento e cálculos (fluidos, vazão, pressão,
temperatura, potência das bombas, etc.);
 definição de condições operacionais limites em caso de reator multi-estacionário (se houver no
projeto!), obtidos através da otimização das condições de operação;
 scale up de reator experimental /escala piloto;
 definição da relação diâmetro/altura.
 Otimização Econômica das dimensões do reator (aplicar a equação de custo deste módulo associada
a técnicas de otimização de equações)
 definição e cálculos do sistema de agitação, cálculos de potência;
 projeto de chicanas e difusores;
 definição do material do reator, internos e acessórios adequados às condições de operação e
economicamente viáveis (material para sistemas corrosivos, abrasivos adequado). Qual o material
que atende as condições de operação, segurança, higiene (indústria de alimentos, farmacêuticos,
cosméticos) mais economicamente viável e comercialmente disponível?;
 cálculos da espessura de parede requerida, isolamento térmico;
 para reatores multitubulares: número, diâmetro, comprimento, espessura e material de tubos;
definição do regime de escoamento (laminar ou turbulento); gráfico de conversão versus comprimento
do reator., etc.;
 preenchimento adequado das folhas de especificação de todos os diferentes tipos de reatores
presentes;
 Sistema de agitação (agitadores e motor) também deve ter folha de especificação;
 Os catalizadores utilizados também devem ter folha de especificação;

 Para colunas – encontrar e mostrar os estudos, gráficos para a determinação das condições Otimizadas e
Econômicas para: (no mínimo três, de acordo com a definição do professor).
 Destilação/striping: número mínimo de estágio, HETP, razão de refluxo otimizada, posição de alimentação,
diâmetro(S) e altura considerando calotas superior e inferior e redistribuidores de fluxo da coluna, fator de
inundação, fator de espuma, etc, pressão e temperatura, justificativas para a escolha dos internos,
o Gráficos de otimização das colunas: posição de alimentação, número de estágios requeridos para a
separação, perfil de composição, perfil de variação de pressão atualizado na coluna, influência da
posição e temperatura de alimentação, além da razão de reciclo sobre as cargas térmicas do
condensador e refervedor;
o Absorção/extração: definição e otimização do melhor (es) solvente(s), vazão de alimentação do
solvente, condições de pressão, temperatura, justificativas para a escolha dos internos, perda de carga

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calculada; diâmetro e altura considerando calotas superior e inferior e redistribuidores de fluxo da


coluna, fator de inundação, fator de espuma, sobreespessuras, material;
 Adsorção: definição do adsorvente e da taxa de adsorção (cinética, curva de ruptura), tempos de ciclo de
saturação e regeneração, justificativas para o tipo regeneração escolhido, HETP, diâmetro e altura
considerando calotas superior e inferior e redistribuidores de fluxo considerando altura máxima para
recheio;
 Para todos os casos: projeto de todos os bocais e correta indicação nas folhas de especificação
(alimentação, descarga, manutenção, instrumentação, purgas, alívios, válvulas de segurança); definição
do material de construção das paredes e internos adequados às condições de operação e
economicamente viáveis; cálculos das espessuras de parede; equações e cálculos da perda de carga;
obtenção das cargas térmicas.
 Definição das condições requeridas (pressão, temperatura, vazão, tipo de fluido) dos ciclos para fluidos
térmico e de refrigeração e cálculos (potência das bombas, compressores, etc.);
 definição do material do vaso, internos e acessórios adequados às condições de operação e
economicamente viáveis (material para sistemas corrosivos, abrasivos adequado). Qual o material que
atende as condições de operação, segurança, higiene (indústria de alimentos, farmacêuticos, cosméticos)
mais economicamente viável e comercialmente disponível?;
 Otimização econômica das dimensões dos vasos (altura, diâmetro, massa de metal e internos, além do
material) e das condições de operação (pressão do vaso, cargas, temperaturas);
 Preenchimento adequado das folhas de especificação de todas as colunas presentes.

 Para trocadores de calor:


 definição dos tipos de trocadores presentes de acordo com a operação e condições de processo (casco e
tubo, sifão, kettle, resfriado a ar, horizontal, vertical, série/paralelo etc.);
 adequação do projeto a critérios de segurança (fluidos perigosos) e higiene (caso se aplique);
 definição adequada dos materiais (casco, tubos) economicamente viável, disponível comercialmente que
atendas as condições de operação com segurança;
 definição adequada da localização dos fluidos;
 Cálculos otimizados e completos dos trocadores para obtenção da área de troca térmica e dimensões do
trocador, incluindo: overdesign (10-25%), approach econômico de temperatura, fator de incrustação, fator
de correção da temperatura (Ft) superior a 0,85, definição e justificativas do arranjo dos tubos (quadrado,
triangular, etc), número de chicanas adequado (se houver); dimensionamento adequado dos bocais,
necessidade de placa de impacto, checagem das velocidades máximas e mínimas;
 Otimização econômica das dimensões, configuração dos trocadores;
 Integração Térmica dos Trocadores de Calor;
 Lista de Trocadores: Deve-se fazer uma tabela resumo contendo a listagem de todos os trocadores de
calor presentes no fluxograma de processo, a qual deve ter: definição do serviço realizado pelo trocador,
“tags”, identificação das correntes que entram e saem, localização da descrição detalhada do equipamento
no Apêndice e Anexo (folhas de especificação, memorial de cálculo, cartas, catálogos);

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P3: ETAPA 3
Etapa 3: consiste na entrega obrigatória de material escrito, de qualidade e adequadamente formatado, contendo os itens
abaixo.
Como em qualquer atividade profissional, a entrega em atraso de uma etapa corresponderá a uma multa
(desconto) de 20% por semana de atraso na nota do projeto correspondente à etapa. A ausência de algum dos
itens exigidos para esta etapa acarretará desconto na nota.

 Plano Diretor e Lay out:


 Plano diretor do empreendimento com: escala, rosa dos ventos, características topográficas e
hidrológicas. Distribuição das unidades de operação sobre a área do terreno: reação, separação,
utilidades, ETE, ETA, sala de controle, arruamento, pátios, estacionamentos, administração, laboratório,
área de preservação e expansão, tochas ou flaire, etc., com a identificação da posição de rios, lagos,
rodovias, linhas de energia, pontos de acesso. Atenção para a escala e proporção entre as unidades!;
 Lay-out geral de todas as unidades (definição do posicionamento, distâncias e alturas entre equipamentos
e entre equipamentos e pipe rack). Isto deve ser feito para todas as unidades, incluindo a tancagem;
 O Lay-out detalhado: deve conter vistas superior, frontal e ao menos um corte A-A com a anotação da
escala, dimensões principais e distâncias entre equipamentos, segundo as normas de segurança;
 Isométricos de ao menos uma das três linhas escolhidas para o projeto das válvulas de controle, bombas
e tubulação, com a correta indicação das distâncias, posições e ajustes de dilatação térmica.

 Controle:
 Entrega do P&ID em padrão ISA, contendo o controle detalhado, “tags” de equipamentos e válvulas,
identificação das linhas;
 Justificativa das estratégias adotadas e das malhas de controle utilizadas;
 Cuidar com a estratégia adotada para controle de colunas, dosagem e alimentação de reagentes, segurança
da planta e possibilidade de alteração da produção;
 Dimensionamento e especificação de válvulas de controle: cálculo completo de no mínimo três linhas com
válvula de controle (tubulação, acessórios, equipamentos, válvula de controle, bomba ou compressor) - uma
para gases, outra para líquidos e uma de corrente saturada.
 Folha de dados de tudo o que pertencer a estas linhas, inclusive dos acessórios de tubulação.
 Lista de válvulas: Deve-se fazer uma tabela resumo contendo a listagem de todas as válvulas (aqui, pode-se,
opcionalmente separar as válvulas que são das que não são de controle), definição do serviço realizado,
“tags”, identificação das correntes que entram e saem, localização da descrição detalhada do equipamento
nos Anexos (folhas de especificação, memorial de cálculo, cartas, catálogos, etc.). . Estas informações devem
conferir com o que consta no P&ID;
 Folhas de especificação das válvulas ( incluir no Apêndice)

 Bombas:
 Dimensionamento e especificação das bombas centrífugas (ao menos três, uma líquida e duas de corrente
saturada) (sem cavitar!);
 Dimensionamento e especificação de outros tipos de bombas menos comuns (dosadoras, parafuso,
diafragma, pistão, deslocamento positivo, etc.)
 Lista de bombas: Deve-se fazer uma tabela resumo contendo a listagem de todas as bombas, definição
do serviço realizado, “tags”, identificação das correntes que entram e saem, localização da descrição
detalhada do equipamento nos Anexos e Apêndice (folhas de especificação, memorial de cálculo, cartas,
catálogos). Estas informações devem conferir com o que consta no P&ID;
 Folhas de especificação das bombas (incluir em Anexos);
 Cartas das bombas utilizadas (incluir nos Anexos)

 Compressores, sopradores, ventiladores (se houver):


 Dimensionamento e especificação;
 Equações de projeto, hipóteses, considerações, parâmetros adotados;
 Lista de compressores e sopradores (se for o caso de haver mais de um!): Deve-se fazer uma tabela
resumo contendo a listagem de todos os compressores, definição do serviço realizado, “tags”, identificação
das correntes que entram e saem, localização da descrição detalhada do equipamento no Apêndice

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(folhas de especificação, memorial de cálculo, cartas, catálogos). Estas informações devem conferir com
o que consta no P&ID;
 Folhas de especificação dos compressores e sopradores (obrigatório, incluir no Apêndice);
 Cartas dos compressores, sopradores, utilizadas (incluir nos Anexos)

 Tubulação:
 Definição de material isolante e cálculo da espessura ótima de isolamento de no mínimo três linhas: uma
para gases, outra para líquidos e uma de corrente saturada.
 Cálculo das dilatações térmicas das três linhas acima;
 Lay-out (isométrico) mostrando o traçado destas três linhas;
 Cálculo da perda de carga completa destas três linhas, com todos os acessórios e curvas;
 Lista de Tubulações: deve conter tabela com a lista de tubulações com dimensões e material. Deve conter:
função, “tags”, localização nos anexos: folhas de especificação, memorial de cálculo, cartas, catálogos.
Incluir o cálculo de dilatações térmicas e isolamento térmico no memorial de cálculo Estas informações
devem conferir com o que consta no P&ID;

 Utilidades e Instrumentação (as que houver, TODAS que fazem parte do seu projeto!)
 Considerações sobre os processo de tratamento envolvidos no fornecimento de água de processo, água
de caldeira
 caldeiras ,
 geradores,
 torres de resfriamento,
 ciclos térmicos (projeto completo de todo o ciclo e especificação dos equipamentos);
 gás de instrumentação;
 sistema de vácuo e ejetores;
 definição dos instrumentos utilizados na planta (montar tabela com listagem dos instrumentos:
analisadores de temperatura, pressão, pH, composição, vazão, etc.);
 Folhas de especificação de todos os equipamentos e fluidos térmicos/refrigeração;
 Anexar catálogos dos equipamentos (ANEXOS).

 Tancagem
 Dimensionamento da tancagem;
 Deve conter tabela com a lista de tanques: função, “tags”, localização nos anexos: folhas de especificação,
memorial de cálculo, cartas, catálogos, etc.. Estas informações devem conferir com o que consta no P&ID;

 Demais equipamentos não citados acima que constam do projeto, e que ainda não foram dimensionados:
cálculos, equações, hipóteses, material, folhas de especificação, catálogos, etc.
 Ciclones (velocidades de arraste)
 Cristalizadores (condições de operação)
 Secadores: (curvas de secagem a partir de dados experimentais);
 Esteiras
 Britadores/ moinhos
 Centrífugas
 Filtros
 Peneiras, etc.

Caso algum equipamento seja comprado “pronto”, este também deve possuir a folha de especificação que permita a sua
aquisição.

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PF: ETAPA FINAL – TRABALHO ESCRITO


PF: Etapa Final- Trabalho Escrito consiste na entrega obrigatória de material escrito, de qualidade e
adequadamente formatado, contendo TODO O TRABALHO realizado durante o semestre (TODOS OS ITENS DAS
ETAPAS 1, 2, 3 e PF, nas suas respectivas VERSÕES FINAIS), INCLUINDO TAMBÉM os itens abaixo descriminados. A
ausência de algum dos itens exigidos acarretará em desconto na nota.

Como em qualquer atividade profissional, a entrega em atraso de uma etapa corresponderá a uma multa
(desconto) de 20% por semana de atraso na nota do projeto correspondente à etapa.

 Todos os itens das etapas anteriores após as devidas correções, apontadas em sala de aula pelos professores
integrantes da disciplina;
 Sistemas de tratamento de resíduos/efluentes:
 adequação de todos os descartes segundo a legislação;
 especificação e definição das etapas, equipamentos e insumos para o tratamento dos efluentes aquosos;
 dimensionamentos básicos do sistema de tratamento (volumes, capacidades, vazões, gastos, espaço
necessário);
 memorial de cálculo, catálogos, incluindo as folhas de especificação de todos os equip.;
 definição do descarte/tratamento adequado de resíduos sólidos e gasosos;
 contabilização dos custos destas unidades na análise econômica;
 Plano de partida e parada da unidade e operações de segurança da planta. Verificar também a necessidade de
utilidades e equipamentos acessórios para a partida/parada da unidade, como sistemas de
aquecimento/refrigeração, fornos, bombas, compressores, tanques, trocadores de calor, sistemas de alarmes e
contra incêndio, necessidade de válvulas de alívio e quebra vácuo, etc. Ver documentos de auxílio no ava.
 Definição/estimativa do tempo de construção e implantação da planta;
 Análise Econômica do Processo:
 Estimativas dos custos (R$) de todos os equipamentos instalados e atualizados, contendo inclusive as
operações do tratamento dos resíduos;
 Estimativas dos custos associados aos gastos com as utilidades (vapor, eletricidade, água, combustível,
etc.);
 Definição adequada dos gastos com mão-de-obra (salário justo e realista!, encargos trabalhistas, turnos
de trabalho, periculosidade, insalubridade);
 Royalties, comissões;
 Capital depreciável, não depreciável e de giro (manutenção, seguro, etc.). Capital Total a ser Investido
(CTI) para a construção da planta;
 Definição da forma de financiamento, do valor da prestação e do tempo para pagar. Usar uma taxa
adequada e realista de empréstimos à pessoa jurídica.
 Gráficos ilustrativos, tabelas resumo dos custos;
 Rentabilidade do processo;
 Carga de impostos, crédito de ICMS de acordo com o estado, PIS-COFINS, etc;
 Lucro líquido contendo desconto do IR adequado;
 Ponto de Equilíbrio do Investimento e Produção Mínima Requerida;
 Taxa interna de retorno (TIR) segundo uma taxa mínima de atratividade (TMA) adequada ao valor do CTI
(não é a poupança!); Tempo de retorno do capital; Lucro do investimento, e outras medidas de
rentabilidade.
 Sugestões de melhorias, comentários e conclusões

Entregar nesta etapa para cada membro da banca: A não entrega de algum destes itens acarretará desconto na nota.
1. Projeto Final eletrônico (documento frente e verso, dentro das normas para TCC´s da biblioteca da UFPR)
e demais arquivos do Projeto Final contendo Capa de identificação (nome do projeto, ano/semestre,
integrantes da equipe) contendo todas as informações levantadas, documentos gerados, simulações
realizadas, referências, anexos, etc. TUDO que foi gerado, usado pela equipe para o projeto),
2. Diagrama de Blocos;
3. Fluxogramas de Processo;
4. Fluxogramas P&ID;

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5. Divisão das tarefas dos membros da equipe (exposição resumida das atividades exercidas por cada aluno
para a construção do projeto final) (uma para cada membro da banca).

PF: ETAPA FINAL- APRESENTAÇÃO DO PROJETO- Notas Individuais


PF: ETAPA final– Apresentação do projeto final: entre 40 a 50 min. no máximo, considerando:
a. A apresentação dos principais itens de todas as etapas anteriores, de forma resumida, sucinta, clara e objetiva
(produto, produção e mercado, rotas, cinéticas, diagrama de blocos, fluxograma de processo e de engenharia com
descritivo do processo, modelos termodinâmicos, projeto do reator e dos equip. principais, incluindo utilidades,
considerações, hipóteses adotadas e justificativas, plano diretor e lay-outs, tratamentos dos resíduos, análise
econômica etc.);
b. Adequação da apresentação ao tempo máx. de 50 min., o preparo dos alunos quanto aos questionamentos da
banca, o capricho e esforço da equipe, qualidade da apresentação e do material entregue;
c. Será atribuída uma nota individual a cada membro da equipe, de acordo com seu desempenho e com a qualidade
técnica do trabalho desenvolvido pelo aluno;
d. Critérios coletivos:
1. Clareza e objetividade da apresentação;
2. Gerenciamento e divisão adequada do tempo entre todos os integrantes;
3. Qualidade do material audiovisual e impresso;
4. Correção e qualidade das informações apresentadas;
5. Qualidade técnica do projeto final;
6. Presença e qualidade técnica de todos os itens solicitados para o projeto final;
7. Adequação às normas de formatação e escrita.

e. Critérios individuais
1. Preparo para apresentação (conhecimento do assunto);
2. Postura e apresentação pessoal;
3. Segurança em responder as questões formuladas;
4. Conhecimento técnico demonstrado.

Após a defesa, entregar ao professor que coordena a disciplina (profa Elaine):


 1 cópia eletrônica dos arquivos do projeto final (tema, ano/semestre, integrantes da equipe) contendo todas as
informações levantadas, todos os documentos gerados, simulações realizadas, referências, etc, além de correções
e a apresentação realizada.

Se houver a ausência de algum membro da equipe, será atribuída nota zero a esta etapa ao integrante ausente, salvo
casos de saúde e outros cobertos pela resolução vigente da UFPR, desde que devidamente comprovados e mediante
pedido junto ao departamento, dentro dos prazos legais;
A banca de avaliação será definida pelo professor responsável pela equipe ou pelo professor coordenador geral da
disciplina, contendo de 2 a 3 professores, em locais e horários a serem definidos;
A nota final dos integrantes da equipe será definida pelos professores da disciplina e /ou membros da banca,
posteriormente ao dia da defesa.

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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE AS AVALIAÇÕES TQ156: PROJETOS II
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Curso de Graduação em Engenharia Química
TQ156: PROJETOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA II

Bibliografia Básica Recomendada

 Chemical Engineering Design. Principles, Pratice and Economics of Plant and process Design. Autores: Towler e Sinnott.
Elsevier.
 Chemical Process Equipment. Selection and Design. Autores: Couper, Penney, Fair e Walas. Elsevier.
 Process Design and Principles, Synthesis, Analysis and Evaluation. Autores: Seider, Seader e Lewin. John Wiley & Sons
Inc.
 Ludwig's Applied Process Design for Chemical Petrochemical Plants, Volume 1 (4th Edition), Elsevier Inc.
 Ludwig's Applied Process Design for Chemical and Petrochemical Plants, Fourth Edition: Volume 2: Distillation, packed
towers, petroleum fractionation, gas processing and dehydration, Elsevier Inc.

Bibliografia Complementar Sugerida

 Process Plant Layout and Piping Design - Ed Bausbacher, Roger Hunt - Prentice Hall, 1995.
 Plant Design and Economics for Chemical Engineers - Max S. Peters, Klaus D. Timmerhaus - McGraw-Hill, 4 ed,
1991.
 Chemical Process: Design and Integration. Robin Smith - Wiley, 2005
 Process Plant Layout and Piping Design - Ed Bausbacher, Roger Hunt - Prentice Hall, 1995.
 Chemical Process: Design and Integration. Robin Smith - Wiley, 2005;
 Chemical Reactor Design, Optimization, and Scaleup, 2nd Edition. E. Bruce Nauman, Wiley, New York 2008
 Chemical Reaction Engineering, 3rd ed., Levenspiel, Wiley, New York, 1998.
 Distillation Operation, Henry Kister, McGraw-Hill Professional; 1 edition, 1990.
 Distillation Design, Henry Kister, McGraw-Hill Professional; 1 edition, 1992.
 Distilation Troubleshooting, Henry Kister, McGraw-Hill Professional; 1 edition, 2006.
 Chemical and Process Plant Commissioning Handbook: A Practical Guide to Plant System and Equipment Installation
and Commissioning, Butterworth-Heinemann; 1 edition, 2011.

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