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Juízos como «As minhocas são animais.» e «O avarento é egoísta.» são necessariamente
universais porque se referem a toda a extensão do sujeito: «todas as minhocas»; «todos
os avarentos».
Os juízos são particulares quando o predicado se aplica apenas a uma parte da extensão
do sujeito.
Juízos como «PeIo menos, uma criança é obediente.», «Certos atletas mundiais são
africanos.», «Existem homens honestos.», são particulares porque em cada um deles o
sujeito refere-se só a «algumas crianças», «alguns atletas», «alguns homens».
Os juízos são singulares quando o predicado se refere a um único individuo.
Antes de definir estes juízos, importa ainda dar a conhecer a forma como se trabalham
os argumentos em lógica, ou seja, a lógica trabalha com argumentos formalizados,
substituindo por símbolos os conteúdos das proposições ou juízos que compõem o
argumento, abstraindo-se do conteúdo das mesmas e trabalhando apenas a sua forma.
Na lógica aristotélica, que vamos estudar de seguida, Aristóteles definiu que cada um
dos elementos de uma proposição seria substituído por um só símbolo.
Observa:
A Clara é uma menina muito bondosa.
(Sujeito) (Cópula) (Predicado)
Pala formalizar este juízo, substituem-se os termos do mesmo por letras ou símbolos e
obtém-se a forma de proposição:
Sujeito Cópula Predicado
S é/não é P
Estas vogais são tomadas das duas primeiras vogais da palavra AFIRMO e das duas
únicas vogais da palavra «NEGO».
Em resumo: