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Navegando na Filosofia - Carlos Fontes

O que se
entende por
juízo?

Qual a sua
estrutura?

Como podem
ser
classificados
os juízos?

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Proposições categóricas
Dado que cada proposição pode ser, simultaneamente, classificada em função da
qualidade e da quantidade. São quatro tipos de proposições categóricas.

Tipo A: Universais e afirmativas
O nome “universal afirmativa” porque a proposição afirma a inclusão entre as duas classes
e que a inclusão é completa e universal.

Proposição: Todos S são P

Todos os sábios são poderosos.

Tipo E: Universais e negativas
Nega universalmente, se ve que a primeira classe esta excluída da segunda, com isso
podemos dizer que não há membro algum da primeira na segunda.

Proposição: Nenhum S é P

Nenhum sábio é poderoso.

Tipo I: Particulares/Singulares e afirmativas

Síntese da Matéria
Juízo e Proposição
 

1. O juízo é a forma central de todo o pensamento, pois todas as actividades


mentais conduzem a um dado juízo. As ideias são os materiais com os quais
formulamos juízos, e os raciocínios são encadeamentos de juízos que nos
conduzem a novos juízos.

2. A proposição é o enunciado de um juízo ou a sua expressão verbal. O juízo é


formado por ideias ou conceitos e proposição por termos.

3. Os juízos classificam-se de diferentes maneiras, conforme o ponto de vista


em que se dá a relação entre o sujeito e o predicado.

Classificação dos Juízos


 
Pela Quantidade
 (extensão em que é tomado o sujeito)
O sujeito designa apenas um
Singulares indíviduo. ex. António é
electricista.
O sujeito é tomado em parte da sua
Particulares extensão. ex. Alguns homens são
professores.
O sujeito é tomado em toda a sua
Universais extensão.  ex.: Todos os homens
são mortais.
Pela Qualidade
 ( a propriedade que possui um ser afirmativo ou negativo)
O predicado convém ao sujeito.
Afirmativos
Ex.  O homem é mortal.
O predicado não convém ao
Negativos
sujeito. ex. o dia não é a noite.
Pela Modalidade
(o tipo de modalidade entre o sujeito e o predicado)
O predicado convém, mas não
Assertóricos (ou
necessariamente ao sujeito. ex. A
contingentes)
mesa  é quadrada.
Apodíticos ( ou O predicado convém
necessariamemte ao sujeito.ex. o
necessários)
triângulo tem três lados.
A relação afirmativa ou negativa
Problemáticos
envolve certa possibilidade.
(duvidosos)
ex.  Passarei nas provas de exame.
Pela Relação
A relação enunciada não está
subordinada a outra, nem se
Categóricos apresenta em alternativa a outra
possibilidade. ex. Esta pintura é
de Dali.
Hipotéticos A relação é condicional. Ex. Se
condicionais estou atento, aprendo melhor.
A relação é disjuntiva. ex. Ou falo
Hipotéticos disjuntivos
ou estou calado.
 

4. Os juízos categóricos na sua relação entre a quantidade e a a qualidade,


foram objecto de uma importante formalização. 

Juízos/Proposições Categóricas
Se o predicado se refere a todos os
Universais Afirmativas
membros da classe representada
pelo sujeito. Ex. Todos os homens
( A )
são mortais.
Se o predicado se atribui somente a
Particulares
uma parte indeterminada dos
Afirmativas 
membros da classe representada
pelo sujeito.ex. Alguns homens
( I )
são calvos.
Nega-se um determinado predicado
Universais Negativas 
a todos os membros da classe
representada pelo sujeito.
( E )
ex. Nenhum homem é imortal.
Nega-se um determinado predicado
Particulares Negativas a alguns membros da classe
representada pelo sujeito.
( O )  ex. Alguns homens não são
inteligentes.
 

Os juízos/preposições singulares são tratados como se


fossem juízos/proposições  universais. Ex." Sócrates é
mortal" (singular), é convertida em "Todos os "Sócrates"
são mortais".
Carlos Fontes
Esta proposição não afirma e nem nega; torna-se neutro. a palavra alguns pode
significar ” pelo menos uns”.
Proposição: alguns S são P

Alguns sábios são poderosos.

Tipo O: particulares/Singulares e negativas


Ela não afirma que os membros particulares da primeira classe a que se refere
estejam incluídos na segunda classe, isto é, afirma que pelo menos alguns membros
da primeira classe esta na segunda.

Proposição: alguns S não são P

Alguns sábios não são poderosos.

As proposições A e I são afirmativas e E e O são negativas. AfIrmo e


NEgO.
Fonte:Sofos/ fascínio da lógica

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Logica do Raciocinio/discurso
Lógica do Raciocínio / Argumento

Noção e divisão do raciocínio


O raciocínio, em geral, é a operação pela qual o espírito, de duas ou mais relações
conhecidas, conclui uma outra relação que desta decorre logicamente. Como, por outro
lado, as relações são expressas pelos juízos, o raciocínio pode também definir-se como a
operação que consiste em tirar de dois ou mais juízos um outro juízo contido logicamente
nos primeiros.
O discurso ou argumento é a expressão verbal do raciocínio, isto é, a formação intelectual
das premissas e a conseqüente conclusão constituem o raciocínio e a manifestação de tudo
isto, a nível verbal ou escrito, constitui o argumento.
O encadeamento lógico das proposições que compõem o argumento se chama forma ou
conseqüência. As próprias proposições formam a matéria do argumento.
Como o raciocínio consiste em servir-se do que se conhece para encontrar o que se ignora,
dois casos podem produzir-se, conforme seja o que se conhece inicialmente uma verdade
universal (raciocínio dedutivo), ou um ou vários casos particulares (raciocínio indutivo),
como veremos adiante.

Inferências ou Ilações
Como vimos, a primeira operação da mente é a formulação de conceitos, a segunda é a
formulação de juízos. A terceira operação elementar da mente é o raciocínio, que consiste
na passagem de uma verdade que já conhecemos para uma verdade que ignoramos, isto é,
do juízo conhecido ao desconhecido. O novo juízo deve vir depois dos outros e também
deve resultar deles. Este passo chama-se inferência ou ilação.
Fazer uma inferência é extrair uma ou várias proposições novas, não conhecida(s), de
uma ou várias proposições já conhecida(s).
As proposições de que se parte denominam-se premissas ou antecedentes e as que se
chega chamam-se conclusões ou conseqüentes.
As inferências podem ser:
- Simples ou imediatas – aquelas que têm lugar a partir de uma proposição, não havendo
necessidade de intervenção de uma terceira.
- Complexas ou mediatas - têm lugar a partir de duas ou mais proposições.

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