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Disciplina: Biofísica

Prof.: Marcus Nery

Líquidos extra e intracelulares:


O líquido que banha as células é chamado de líquido intercelular ou intersticial. Existem
dois líquidos fora das células, o líquido intersticial e o líquido vascular (plasma). Esses dois
líquidos formam o líquido ou meio extracelular ou meio interno do corpo.
A maior diferença entre o líquido intersticial e o vascular é a presença de proteínas, onde
o líquido vascular costuma ser rico em proteínas e o intersticial pobre. As proteínas têm grande
dificuldade de passar a barreira dos capilares e isso é importante porque elas têm grande
propriedade osmótica e, caso passem para o interstício, levariam muita água com elas,
aumentando o volume do líquido intersticial, levando a edema e diminuindo o volume do líquido
vascular levando a queda de pressão arterial.
Quando há lesão nos capilares, como por exemplo, em queimaduras, tende a haver uma
saída de proteínas e água para o interstício, aumentando seu volume e causando um edema.
Além disso, há uma diminuição do líquido vascular causando queda da pressão arterial.
No interior das células, no citoplasma, existe um líquido chamado líquido ou meio
intracelular com composição completamente diferente da do meio extracelular. Separando
esses dois meios está a membrana plasmática, sendo ela seletivamente permeável para
permitir a troca entre os dois meios.

Homeostasia e Feedback:
Para que as células do nosso organismo estejam sempre vivas, em funcionamento, é
necessário que o meio interno do corpo (meio extracelular) permaneça sempre constante, pois
é através do meio extracelular que as células retiram todos os nutrientes e outros constituintes
necessários para sua manutenção e elimina todos os produtos tóxicos do seu metabolismo. A
Constância ou equilíbrio do meio interno é chamada de homeostasia (pH, conteúdo de água,
osmoralidade, temperatura corporal, pressão arterial, etc). qualquer distúrbio no meio
extracelular leva à patologia.
Quando ocorre qualquer problema na homeostasia, os sistemas do nosso corpo irão
tentar corrigi-lo através de mecanismos de feedback, que são nossos primeiros socorros. Caso
não consigam corrigi-lo surge a patologia e talvez a morte.
A maioria dos sistemas de controle da homeostasia opera através de mecanismo de
feedback negativo (FB-), que consiste numa sequência de variações que fazem com que o
fator que aumentou ou diminuiu retorne ao seu valor normal (dentro dos níveis fisiológicos). Isto
é, quando existe um estímulo que causa um distúrbio da homeostasia (sinal de entrada),
haverá uma resposta a este estímulo (sinal de saída) no sentido de atenuar o problema,
corrigindo assim o distúrbio na homeostasia.
Existe também o feedback positivo (FB+), que ao contrário do FB-, a resposta ao estímulo
tende a aumentá-lo. Isto é, o sinal de saída tende a amplificar o sinal de entrada. A maioria dos
sistemas de FB+ são patológicos, com exceção do trabalho de parto, da lactação e da
coagulação sanguínea extra-vascular.
Para que haja o FB é necessário 3 unidades básicas: os sensores ou receptores que
detectam o distúrbio da homeostasia; o processador que interpreta o distúrbio e o efetor que
responde ao estímulo corrigindo o distúrbio.

Exemplos de FB-:

Ingestão de comida salgada  hipernatremia (aumento da concentração de sódio


extracelular) que causa o aumento da osmoralidade extracelular fazendo a célula perder água
 osmorreceptores (sensor) detectam o distúrbio na homeostasia  hipotálamo (processador)
interpreta o distúrbio e envia mensagem para a neurohipófise liberar ADH (hormônio anti-
diurético) no sangue para reter água nos rins (efetores). O hipotálamo também envia
mensagem para estimular o centro da sede para bebermos água.

Após a digestão há aumento de glicose no sangue e consequentemente no meio


extracelular, acionando o FB- e envolvendo apenas o sistema endócrino  células β-
pancreáticas (sensores e processador) detectam e interpretam esse distúrbio liberando insulina
no sangue  a insulina atua nas células musculares, hepáticas e adiposas, que aumentam a
captação de glicose, diminuindo assim a glicose no sangue. Obs: diabetes tipo I não possui
células β-pancreáticas e diabetes tipo II as células resistem à insulina.

Quando há baixa de glicose no sangue (jejum)  acionado o FB-  as células β-


pancreáticas (sensores e processador) liberam glucagon no sangue  estimula as células
hepáticas (efetores) a aumentar o nível de glicose no sangue.

Quando fazemos exercício o oxigênio no sangue tende a diminuir e aumentar o CO2 


quimiorreceptores detectam essa anormalidade  enviam a mensagem para o SNC onde o
bulbo (processador) estimula os músculos da respiração (efetores) à hiperventilação 
aumento do oxigênio no sangue.

Transporte pela Membrana Plasmática


A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por
outras define sua permeabilidade. Em uma solução, encontram-se o solvente (meio líquido
dispersante) e o soluto (partícula dissolvida). Classificam-se as membranas, de acordo com a
permeabilidade, em 4 tipos:

a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;


b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns tipos de soluto.

Nessa última classificação se enquadra a membrana plasmática. A passagem aleatória de


partículas sempre ocorre de um local de maior concentração para outro de concentração
menor (a favor do gradiente de concentração). Isso se dá até que a distribuição das partículas
seja uniforme. A partir do momento em que o equilíbrio for atingido, as trocas de substâncias
entre dois meios tornam-se proporcionais.

Difusão e transporte
A membrana celular atua como uma barreira de permeabilidade, permitindo à célula
manter sua composição interna (meio intracelular) muito diferente da composição do meio
extracelular. O colesterol promove o aspecto de fluidez da membrana.
As proteínas da membrana possuem as seguintes funções: formar os canais da
membrana, enzimática, sinalização, transportadora de certas substancias através da
membrana.
Os carboidratos presentes somente na face externa da membrana e estão ligados a
lipídios e proteínas formando o glicocálice que tem a função de unir as células, imunológica,
controlar a abertura de canais de sódio.
De acordo com a estrutura da membrana, podemos ver que existem as seguintes vias
para a passagem de substâncias pela membrana:

a) Canais proteicos: por onde passam os íons.


b) Canais de fosfolipídios: por onde passam substâncias lipossolúveis e também por
difusão passiva.
c) Através do transportador: embutido na camada de fosfolipídios precisa de uma proteína
transportadora específica para atravessar.

Difusão passiva: corresponde a passagem de substância a favor do gradiente de


concentração ou químico (meio mais concentrado para o menos concentrado) ou a favor de um
gradiente elétrico (movimento de íons para um meio de carga oposta) ou a favor de um
gradiente de pressão (movimento de gases para um meio de maior pressão para um de menor
pressão). Não depende da energia da célula e não depende de transportador e ocorre via
camada de fosfolipídio e canais proteicos.

Transporte facilitado: ocorre em favor do gradiente químico ou de concentração, sem


gasto de energia da célula, mas depende de transportador através da camada lipídica e é
bidirecional. Ocorre para substâncias hidrossolúveis de alto peso molecular como glicose e
aminoácidos, que não podem passar a membrana por difusão passiva, pois são insolúveis em
lipídios nem pelos canais proteicos por serem maiores que o diâmetro desses canais.

Transporte ativo primário: depende diretamente da energia dá célula, depende de


transportador, vai contra o gradiente químico ou de concentração, só existe para íons e é
unidirecional (geneticamente programado para irem em uma única direção). As bombas são
transportes ativos primários. Ex: bomba de Na/Cl.

Transporte ativo secundário (co-transporte ou contra transporte): depende da


energia indiretamente, isto é, depende de um transporte ativo primário (Bomba de Na/CL).
Existem dois tipos:
01) Co-transporte ou simporte: transporta duas ou mais substâncias simultaneamente.
Geralmente Na é uma delas. Ex: Na + glicose.
02) Contra-transporte ou antitransporte ou trocador: o transportador transporta duas
substâncias simultaneamente para meios opostos, indo a favor do gradiente químico
de uma das substancias que normalmente é o Na.
Potencial De Membrana Celular
O mais importante exemplo de transporte ativo presente na membrana das células
excitáveis é a Bomba de Sódio e Potássio.
Tal bomba transporta, ativamente e constantemente, íons sódio de dentro para fora da
célula e, ao mesmo tempo, íons potássio em sentido contrário, isto é, de fora para dentro das
células.
Mas os íons (sódio e potássio) não são transportados com a mesma velocidade: A Bomba
de Sódio e Potássio transporta mais rapidamente íons Sódio (de dentro para fora) do que íons
Potássio (de fora para dentro).
Para cada cerca de 3 íons sódio transportados (para fora), 2 íons potássios são
transportados em sentido inverso (para dentro).
Isso acaba criando uma diferença de cargas positivas entre o exterior e o interior da
célula, pois ambos os íons transportados pela bomba (sódio e potássio) são cátions (com 1
valência positiva), e a Bomba de Sódio e Potássio transporta, portanto, mais carga positiva de
dentro para fora do que de fora para dentro da célula.
Cria-se assim um gradiente elétrico na membrana celular: No seu lado externo acaba se
formando um excesso de cargas positivas enquanto que no seu lado interno ocorre o contrário,
isto é, uma falta de cargas positivas faz com que o líquido intracelular fique com mais cargas
negativas do que positivas.
O gradiente elétrico então formado é conhecido como Potencial de Membrana Celular. Na
maioria das células nervosas tal potencial equivale a algo em torno de -90mv.
Potencial de Ação
Quando a membrana de uma célula excitável realmente se excita, uma sucessão de
eventos fisiológicos ocorrem através da tal membrana. Tais fenômenos, em conjunto,
produzem aquilo que chamamos de Potencial de Ação.
Como pode uma membrana celular ser excitada? Geralmente a excitação ocorre no
momento em que a membrana recebe um determinado estímulo.
Tipos de estímulos: calor, frio, solução salina hipertônica ou hipotônica, ácidos, bases,
corrente elétrica, pressão, etc.
Algumas células desencadeiam o Potencial de Ação sem a necessidade de receberem
estímulos, devido a uma alta excitabilidade que as mesmas apresentam. Tais células são
denominadas auto-excitáveis, e os potenciais por elas gerados são denominados de potenciais
espontâneos. Um típico potencial de ação em uma típica célula excitável dura apenas alguns
poucos milésimos de segundo, e pode ser dividido nas seguintes fases:

Despolarização:
É a primeira fase do potencial de ação. Durante esta fase ocorre um significativo aumento
na permeabilidade aos íons sódio na membrana celular.
Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula através de sua
membrana, por um processo de difusão simples.
Como resultado do fenômeno citado acima, o líquido intracelular se torna com grande
quantidade de íons de carga positiva (cátions) e a membrana celular passa a apresentar agora
um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da célula: Mais cargas
positivas no interior da célula e mais cargas negativas no seu exterior.
O potencial de membrana neste período passa a ser, portanto, positivo (algo em torno de
+45 mv).

Repolarização:
É a segunda fase do potencial de ação e ocorre logo em seguida à despolarização.
Durante este curtíssimo período, a permeabilidade na membrana celular aos íons sódio retorna
ao normal e, simultaneamente, ocorre agora um significativo aumento na permeabilidade aos
íons potássio. Isso provoca um grande fluxo de íons potássio de dentro para fora da célula
(devido ao excesso de cargas positivas encontradas neste período no interior da célula e à
maior concentração de potássio dentro do que fora da célula). Enquanto isso ocorre, os íons
sódio (cátions) que estavam em grande quantidade no interior da célula, vão sendo
transportados ativamente para o exterior da mesma, pela bomba de sódio-potássio.
Tudo isso faz com que o potencial na membrana celular volte a ser negativo (mais cargas
negativas no interior da célula e mais cargas positivas no exterior da mesma).
O potencial de membrana neste período passa a ser algo em torno de -95 mv. (ligeiramente
mais negativo do que o potencial membrana em estado de repouso da célula.

Repouso:
É a terceira e última fase: É o retorno às condições normais de repouso encontradas na
membrana celular antes da mesma ser excitada e despolarizada. Nesta fase a permeabilidade
aos íons potássio retorna ao normal e a célula rapidamente retorna às suas condições normais.
O potencial de membrana celular retorna ao seu valor de repouso (cerca de -90 mv.).
Todo o processo descrito acima dura, aproximadamente, 2 a 3 milésimos de segundo na
grande maioria das células excitáveis encontradas em nosso corpo. Mas algumas células
(excitáveis) apresentam um potencial bem mais longo do que o descrito acima: Células
musculares cardíacas, por exemplo, apresentam potenciais de ação que chegam a durar 0,15 a
0,3 segundos (e não alguns milésimos de segundo, como nas outras células). Tais potenciais,
mais longos, apresentam um período durante o qual a membrana celular permanece
despolarizada, bastante prolongado. Estes potenciais são denominados Potenciais em Platô.
Estruturas que facilitam a permeabilidade
Canais iônicos (poros)
O funcionamento desses canais é primordial para o funcionamento das células, e
consequentemente do corpo humano, já que o transporte de íons através destes canais não
serve apenas como fonte de nutrientes para a célula, mas também é um importante fator
gerador de energia, pois as diferenças elétricas geradas através dos diversos tipos de
transporte intermembranar é um fator importante no contexto da geração de energia pela célula
e na manutenção da homeostasia. Além disso, diversas patologias tem a sua origem no mau
funcionamento de alguns tipos de canais iônicos, como ocorre nas canalopatias epilépticas.
Diversos mecanismos fisiológicos dependem do bom funcionamento dos canais iônicos,
todos os potenciais de ação gerados pelas células excitáveis do nosso organismo (canais de
sódio, potássio e cálcio principalmente), os batimentos cardíacos, a manutenção da
constituição dos nossos líquidos intracorporais e muitos outros mecanismos homeostáticos.
Contudo, este artigo visa contribuir para entendimento básico e introdutório de curiosos e
estudantes que nunca tiveram contato com este tema, a eletrofisiologia é sempre um tema
complexo e muitas vezes distante das pessoas que não são da área de saúde e afins,
entretanto, se torna um assunto fascinante dentro da sua própria complexidade devido a sua
importância para o entendimento dos mecanismos fisiológicos dos organismos vivos.
Os canais iônicos são sempre proteínas e tem relação com moléculas inorgânicas, como
por exemplo, Ca++ (Cálcio), Na+ (Sódio), K+ (potássio) e Cl+ (cloro).
Existem três tipos de canais iônicos:

 Canal por operado por voltagem;


 Canal operado por ligante;
 Canal operado por estiramento.
Zona de difusão facilitada (ZDF)
A ZDF tem relação com moléculas orgânicas e suas proteínas são carregadoras
(transportadora).
Exemplo: Glicose  Permease

OBS: A molécula de glicose que tem carga negativa é atraída pela permeasse que
tem carga positiva em suas extremidades (atração). Quando a glicose entra no meio
intracelular, esta recebe uma molécula de fósforo do ATP que vira ADP, para que a
molécula de glicose torne-se positiva, para que não retorne para o meio extracelular.
Estre processo chama-se Fosforização.
Canal operado por voltagem
As proteínas que compõem o canal de sódio operado por voltagem são não somente
muito complexas em sua construção, mas são planejadas de forma intrincada para exercer seu
papel de forma surpreendente. A proteína forma um canal através da membrana exterior da
célula que contém um portão operado por voltagem e um guarda de fluxo reverso crítico.
Quando a despolarização do nervo é sentida pela proteína porina, o portão se abre e íons
sódio fluem para dentro da célula, propagando a mudança de potencial e provocando a mesma
resposta nos poros adjacentes. Quando a membrana fica completamente despolarizada, um
segmento bloqueador especial tampa o canal, evitando mais despolarização, até que o
potencial de membrana em repouso tenha sido restabelecido pela bomba de íons sódio.
Quando o impulso nervoso atinge a extremidade de um nervo, ele precisa passar o sinal
através de um espaço para a próxima célula nervosa.

Canal operado por ligante


As proteínas deste canal sempre necessitará que um composto específico ligue-se a ela
para dar inicio a passagem. Exemplos: 01) Bomba de Na/K/ATPase. 02) Acetilcolina

Bomba de Na/K/ATPase

- A proteína reconhece a molécula de Na que por sua vez, se encaixa.


- A molécula de ATP se transforma em ADP deixando uma molécula de P que irá fornecer
energia para o transporte.
- Para a passagem do Na do meio intracelular para o meio extracelular a proteína passa
por uma modificação na sua estrutura (conformidade).
- O Na é liberado para o meio extracelular, mas a molécula de P ainda continua aderida à
proteína.

- Após a liberação do Na, a molécula de K liga-se e é reconhecida pela proteína.


- Novamente, a proteína para efetuar a passagem, só que agora, de uma molécula de K
do meio extracelular para o meio intracelular e sofrerá outra modificação em sua conformidade.
- todo esse processo ocorre contra o gradiente de concentração.

- A molécula de K é liberada no meio intracelular.


- A molécula de ADP retira a molécula de P que estava aderida à proteína e vira ATP.

OBS: A célula não ficará com excesso de moléculas de K e nem escassez de


moléculas de Na porque os canais iônicos por voltagem fazem a recolocação dessas
moléculas. Na bomba de Na/K/ATPase, o ligante SEMPRE será do meio intracelular.

Acetilcolina

É uma substância neurotransmissora liberada pelo nervo vago estimulando as fibras


musculares (cardíacas e esqueléticas).
Ligante  Acetilcolina
Região  Meio extracelular
Proteína ligante  Acetilcolinease

Acetilcolinease é uma proteína composta por 5 cadeias laterais ligadas de modo que cada
cadeia tem sua carga de elétrica (negativa) de forma que não ficam unidas e sim próximas
(repulsão).
Duas das 5 cadeias apresentam sítios específicos para a inserção da acetilcolina. Quando
a acetilcolina adere ao sítio específico, as cadeias vão se abrindo e assim ocorre a passagem
da molécula de Na para o meio intracelular.

Cadeias juntas  Conformação fechada


Cadeias afastadas  Conformação aberta
No momento em que a célula estiver “satisfeita” com a quantidade de Na, as moléculas de
acetilcolina se desprendem das cadeias e a acetilcolinease volta a se fechar.

OBS: A acetilcolinease só permite a passagem de sódio do meio extracelular para o


meio intracelular.

Canal operado por estiramento


Esse canal é exclusivo das células auditivas ciliadas. Estas sofrem ação mecânica com a
ação o ar.
A ação do ar promove o deslocamento dos cílios, e a medida que os cílios se deslocam,
deixam um espaço aberto para a passagem do fluido circulante.

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