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HOMEOSTASE E DINÂMICA DE MEMBRANAS 1

ESTUDO DIRIGIDO 4

PRINCÍPIOS DE BIOELETROGÊNESE: 6
ESTUDO DIRIGIDO 7
ESTUDO DIRIGIDO 10

SINAPSE 11
ESTUDO DIRIGIDO 14

CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO 15

CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO 16

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL 17


ESTUDO DIRIGIDO 18

SISTEMA SOMATOMOTOR: 19
ESTUDO DIRIGIDO 21

SISTEMA VISCEROMOTOR, HIPOTÁLAMO E SISTEMA LÍMBICO 23


ESTUDO DIRIGIDO 24

SISTEMA ENDÓCRINO 26

A NEUROHIPÓFISE 30
QUESTIONÁRIO DE ENDOCRINOFISIOLOGIA. 32

HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO 35
QUESTIONÁRIO DE ADENOHIPÓFISE. GH E PROLACTINA 38
HOMEOSTASE E DINÂMICA DE MEMBRANAS
● Para a célula se manter viva precisa manter o meio interno constante.

HOMEOSTASIA

● Manutenção de condições constantes do “meio interno”. Não significa equilíbrio!


● O meio interno equivale a líquido extracelular (LEC) (⅓), que consiste em plasma +
líquido intersticial e líquido intracelular (LIC) (⅔).
● Exemplos de variáveis que estão sob o controle homeostático:
1. Fatores ambientais que afetam as células: osmolaridade, pH, temperatura.
2. Substâncias para necessidades celulares: nutrientes, água, sódio, cálcio,
oxigênio.

LÍQUIDO INTRACELULAR

● Está contido no interior das células e corresponde a 2/3 da água corporal total.

LÍQUIDO EXTRACELULAR

● Está fora da célula e equivale a 1/3 da água corporal


● É dividido em 2 compartimentos: plasma e líquido intersticial. O plasma é o líquido
que circula nos vasos sanguíneos e é o menor dos subcompartimentos do LEC. O
líquido intersticial é o líquido que realmente banha as células. Os dois são
separados por parede capilar.
● O LEC e o LIC são separados pelas membranas celulares

MEMBRANA PLASMÁTICA

● Anfipática (parte polar e parte apolar)


● Bicamada lipídica é impermeável à água (permeável apenas à substâncias
lipossolúveis)

DETERMINANTES DA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA:


● Tamanho e natureza química da substância
● Mecanismos de transporte através da membrana
● O corpo está em desequilíbrio químico;
● Possui aquaporinas que são canais que permitem passar moléculas de água, que
permite a passagem de entrada e saída livremente.

MECANISMO DE TRANSPORTE PASSIVO


● Difusão simples: apenas substâncias lipossolúveis
● Mediados por proteínas, não precisa de quebra de ATP.
● Difusão facilitada: transporte passivo de substâncias pela membrana plasmática,
sem gasto de energia metabólica da célula.
I. Canal iônico (gradiente eletroquímico)

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II. Aquaporinas (osmose por canal): presentes em quase todas as células

MECANISMOS DE TRANSPORTE ATIVO


● Transporte vesicular (exocitose, endocitose e fagocitose)
● Ambiente de menor concentração para o de maior concentração.
● Mediados por proteínas
I. Transporte ativo primário/direto: gera gradiente químico (bombas)
II. Transporte inativo secundário/ indireto: precisa de gradiente químico para
funcionar (do transporte primário)

● No transporte ativo primário ou direto, o ATP, como fonte energética, é acoplado ao


processo de transporte. Os íons se movem contra seus respectivos gradientes
eletroquímicos

a. Difusão facilitada
b. Transporte inativo — PODEM CHEGAR A UM MÁXIMO DE TRANSPORTE E SATURAR
c. Transporte ativo

OSMOLARIDADE
● Osmose é um movimento particular de difusão para água, que depende de uma
diferença de osmolaridade.
● Osmolaridade é a medida de concentração. Quanto mais concentrado um líquido
tiver maior osmolaridade dele, e a água tende a se movimentar para onde a
osmolaridade for maior.
● O corpo está sempre em equilíbrio osmótico. Por que se eu mudo a osmolaridade de
algum compartimento, a água como consegue se movimentar livremente até que a
osmolaridade volte ao seu equilíbrio novamente.
● Por exemplo, essa movimentação de água pode gerar um problema para o corpo
pois, um dos parâmetros que o corpo se preocupa em manter é a osmolaridade do
líquido externo. Se a osmolaridade fora da célula aumentar com adição de Na+ a
água da célula tende a sair fazendo com que a célula murche. Se o oposto
acontecer e a osmolaridade diminuir, a água irá entrar e inchar a célula.
● Número de partículas osmoticamente ativas que interagem com a água por litro de
solução.
● Leva-se em conta todas as partículas.
● Uma solução pode ser:
I. Hiperosmótica: quando há mais partículas na solução do que na célula
II. Hiposmótica: quando há menos partículas na solução do que na célula
III. Isosmótica: quando há a mesma quantidade de partículas na solução e na
célula

SISTEMA DE CONTROLE DA HOMEOSTASE


● Os três componentes necessários para manter se manter vivo se mantendo
constante, é necessário que haja alguns sistemas de controle:
I. Componente sensorial, que registra temperatura da água a todo momento
II. Envia essa informação para um integrador, que vai comparar as informações
com um parâmetro referencial se tiver muito quente ele liga um efetor

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III. Efetor, que nesse caso vai aquecer a água e levar a temperatura que devia
chegar.
● Algumas vezes isso é composto de uma única célula, outras vezes é um conjunto de
células.
● O que desliga o “aquecedor” é o próprio aumento da temperatura pois gera uma
retroalimentação negativa.
● Esse tipo de retroalimentação é homeostática.

● Algumas vezes essa alça regulatória funciona de forma antecipatória, como em


exercícios físicos, que o sistema nervoso central antecipa que seu corpo vai precisar
de aporte sanguíneo e de oxigênio, aumentando a frequência cardíaca e
respiratória.
● A temperatura do nosso corpo oscila ao longo do dia.
● De modo geral, geramos um estímulo que vai gerar um sistema de controle do
nosso corpo, que vai gerar uma resposta de inibição a esse estímulo, desligando o
sistema.
● Já a retroalimentação positiva acontece quando possui um estímulo, gerando um
sistema de controle ocasionando um estímulo, esse ciclo só se encerra com fatores
externos. Ex.: parto normal.

TONICIDADE
● Tendência da solução na célula – como uma solução afeta o volume da célula.
Leva-se em conta apenas partículas não-penetrantes.
● Uma solução pode ser:
I. Hipertônica: quando há mais partículas não-penetrantes na solução do que
na célula
II. Hipotônica: quando há menos partículas não-penetrantes na solução do que
na célula
III. Isotônica: quando há o mesmo número de partículas não-penetrantes na
solução e na célula

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ESTUDO DIRIGIDO

a) Os compartimentos são o líquido intersticial e o plasma. O meio que corresponde ao


“meio interno” é o intersticial.
b) Possui proteínas
c) LEC: Potássio e proteínas; LIC: Sódio e cloreto
d) Sim, pois ele buscará entrar em equilíbrio, fazendo uma passagem livre entre os
vasos, por outro lado, em relação ao líquido intracelular, a membrana das células é
bicamada lipídica então não é qualquer coisa que consegue ultrapassá-la, mas, o
transporte é feito em bombas de sódio/potássio.

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a) As maiores vias de ganho foram com comidas e bebidas e sua perda de água
corporal se dá pela urina. O LEC de Felipe vai diminuir assim como sua pressão
arterial.
b) Negativa. A redução da pressão faz seu próprio controle.
c) Osmolaridade é uma medida de concentração de soluto.
d) Com a perda de água a osmolaridade tende a aumentar.
e) A mudança que afetará as células é a perda de água.
f) Osmolaridade é o que torna a manutenção constante, protegendo cada célula das
mudanças do meio externo. Os canais para água (aquaporina) são essenciais para
essa movimentação, ela pode mudar a conformidade da célula dependendo de sua
osmolaridade.

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a) Os tipos de transporte podem ser ativos (vesicular - exocitose, endocitose,
fagocitose), mediados por proteínas, sendo ativo primário e ativo indireto. Ou podem
ser passivos, também mediados por proteínas, podendo ser por difusão, canais
iônicos e aquaporinas, ou por modo de difusão simples.
b) Quem gera esse gradiente são as bombas de controle regulatório.
c) Elas não conseguiriam se manter em equilíbrio por meio do transporte ativo, pois as
bombas estariam fechadas, podendo haver assim um aumento das concentrações
intracelulares.
d) Da mesma forma que geraria um aumento de concentração para entrada, haveria o
inverso, levando em conta a retroalimentação.

PRINCÍPIOS DE BIOELETROGÊNESE:
POTENCIAL DE MEMBRANA, GRADUADO E DE AÇÃO

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● Muitas células dependem da geração elétrica
● Fenômenos elétricos na célula surgem pela movimentação de íons

REQUISITOS:
● Diferença de concentração de íons dentro e fora da célula
● Ter membrana seletivamente permeável à diferentes íons
● A diferença de concentração de dentro e fora da célula é gerado e mantido por
bombas, que são proteínas que com o gasto de energia elas transportam
substâncias do local mais concentrado para o de menor concentração.
● Equilíbrio eletroquímico é alcançado quando o gradiente elétrico contrabalança o
gradiente químico
I. *Quanto mais cargas de cada lado, maior o potencial elétrico
II. A força química faz com que o íon K+ queira se movimentar para o lado em
que está em menor concentração. O gradiente elétrico permite que apenas
uma pequena quantidade de carga seja movimentada para gerar potencial de
equilíbrio.

● Potencial de equilíbrio: potencial elétrico que contrabalanceia a força química


I. Na membrana celular, o potencial elétrico é chamado de potencial de
membrana
II. O potencial interno da membrana inicialmente sempre é negativo
III. O potencial de repouso da célula é de -70mV, e é extremamente permeável
ao potássio, em relação a outros íons.
IV. Íons K+ estão em maior quantidade dentro da célula
V. Os íons Na+, Ca++, Cl- e os demais estão em maior quantidade fora de
célula

POTENCIAL DE MEMBRANA
● Se apenas canais de K+ se abrissem? A célula ficaria mais negativa dentro, até que
atingisse o potencial de equilíbrio do potássio (-75mV)
● Se apenas canais de Na+ se abrissem? A célula ficaria mais positiva dentro até que
atingisse o potencial de equilíbrio do sódio (+55mV)
● Se tanto canais de Na+ como de K+ se abrissem? Depende da quantidade de
canais abertos. Quanto mais permeável a membrana for a um determinado íon mais
próximo ao potencial de membrana vai chegar ao potencial de equilíbrio daquele íon.
● A movimentação de uma quantidade mínima de íons é o suficiente para gerar estes
gradientes elétricos
● A diferença na distribuição de cargas está restrita apenas à superfície interna e
externa da membrana
● POR QUE O POTENCIAL DE MEMBRANA EM UMA CÉLULA EM REPOUSO É
NEGATIVA? É negativo porque durante o repouso a célula é permeável ao potássio,
pois durante esse período tem mais canais de potássio abertos facilitando a entrada.

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ESTUDO DIRIGIDO

a) Redução
b) Diminuição
c) Aumento
d) Hiperpolarização

2) Não é suficiente. Porque durante esse período de repouso o potássio é muito permeável
e com muitos canais abertos o que facilita a entrada e saída.
3) Hiperpolariza a célula.

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4) a) A força química faz com que o íon K+ queira se movimentar para o lado em que está
em menor concentração. O gradiente elétrico permite que apenas uma pequena quantidade
de carga seja movimentada para gerar potencial de equilíbrio.
b) E o potencial elétrico que contrabalanceia a força química.

5) Permeabilidade da membrana e gradiente de concentração.


6) É negativo porque durante o repouso a célula é permeável ao potássio, pois durante esse
período tem mais canais de potássio abertos facilitando a entrada.

DETERMINAÇÃO DA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA


● Os principais determinantes do potencial de membrana são os gradiente de
concentração e permeabilidade da membrana a diferentes íons.
a. Quantidade de canais abertos para cada íon
I. Canais com portão abrem e fecham em respostas a sinais
II. Canais abertos ou poros estão sempre abertos
III. No repouso, apenas canais abertos estão abertos
b. Diferença de concentração de íons
● Os canais com portão podem ser abertos por ligantes químicos, estímulos
mecânicos ou variações do potencial de membrana
● Quando a permeabilidade à diferentes íons muda, ocorrem variações do potencial
de membrana:
I. Despolarização: fica mais positivo
II. Hiperpolarização: fica mais negativo
III. Repolarização: a curva volta ao repouso

POTENCIAL GRADUADO
● Sensível ao ligante (acetilcolina, glutamato, etc);
● É um tipo de mudança do potencial de membrana, graduado de acordo com a
intensidade do estímulo.
● Amplitude proporcional à intensidade do estímulo
● Produzido pela abertura de canais sensíveis à ligante ou estímulo mecânico, ele nos
ajuda a detectar a informação sensorial.
● Podem ser despolarizantes ou hiperpolarizantes
● Duração variável, variando de acordo com o tempo que ficou aberto.
● Potenciais graduados perdem força ao se distanciar do estímulo.
● Se não atingir o linear de você não percebe o estímulo.
● Com estímulos mais fortes é capaz de atingir o linear que se propagam pelas
membranas de células

POTENCIAL DE AÇÃO

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● Mudança estereotipada que vai sempre crescer do mesmo jeito, oposto ao potencial
graduado
● Variação estereotipada do potencial de membrana que sempre vai crescer do
mesmo jeito.
● Gerada pela abertura/fechamento de canais sensíveis à voltagem
● Todo potencial de ação é presido pelo potencial de ação
● No ponto 1 os canais sensíveis a voltagem “abrem o disparo” causado pela abertura
dos canais de sódio sensíveis à voltagem.
● A caminha do ponto 2 temos a despolarização. Os canais de sódio sensíveis a
voltagem sentem que atingiram onde deveria e se fecham, mais ou menos ao
mesmo tempo com o fechando dos canais de sódio ocorre a abertura dos canais de
potássio sensíveis a voltagem, devia a sua permeabilidade ao potencial de
membrana ele tende a repolarizar até seu potencial de equilíbrio.
● A descida até o ponto 3 chamamos de repolarização.
● Durante o ponto 3 está perto do potencial de repouso, ocorrendo a hiperpolarização.
● No 4, fecham-se os canais de cálcio e potássio, porque o fluxo deles é menor
● Quando chega no ponto 4, acontece a restauração

CANAIS DE SÓDIO SENSÍVEIS À VOLTAGEM


● Têm 3 conformações:
I. Abertos: íons passam livremente
II. Fechados: íons só passam se o canal for aberto
III. Inativos: o canal não abre até que passe pelo período refratário, quando
passa a estar fechado e poderá ser aberto novamente

PERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO


● Durante a mudança da conformação inativa (ponto 2) para conformação fechada
(ponto 3) acontece esse período refratário absoluto, que independe do estímulo que
você gere na célula não será possível gerar outro potencial de ação pois os canais
estão fechados.

PERÍODO REFRATÁRIO RELATIVO


● Como está mais longe do limiar, consegue-se gerar outro potencial de ação, no
entanto, o estímulo precisa ser mais forte do que o habitual.

PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO


● A bainha de mielina faz com que a propagação do potencial de ação seja mais
rápida, gerando um potencial de ação em uma região mais distante.
● Doença desmielinizante faz com que o sódio que deveria entrar e despolarizar se
dissipe e o sinal elétrico não consegue dar continuidade na propagação de ação.
● Normalmente os canais sensíveis a voltagem estão na base do axônio “zona de
gatilho” onde se encontra uma maior concentração de sódio sensíveis a voltagem
● Quando há um sinal, gera potencial de ação na região vizinha, e isso desencadeia
sua propagação por toda a membrana, num efeito dominó.
● Na propagação do potencial de ação existe um fluxo perpendicular e longitudinal de
Na+
● Após sua passagem o canal tornou-se inativo, isso garante que seja unidirecional.

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● Quanto maior o diâmetro de um axônio mais rápido é a propagação do potencial de
ação, porque a resistência ao fluxo de íons nele é menor.

ESTUDO DIRIGIDO
1. a)Despolariza
b)Despolariza
c)Despolariza
d)Hiperpolariza
e)Despolariza

2. a) Hiperpolarização
b) Ligante mecânico,
pois não atingiu o limiar.
c) Sim. Abertura dos
canais deixa mais negativo.
d) Sensíveis à
voltagem.
e) Disparo causado
pelas aberturas dos canais de
sódio.
f) Do ponto 0 ao 1 abrem-se
canais sensíveis à voltagem; (1)
dá-se o disparo e abre canais de
sódio, (2) esses canais se fecham e
abrem os de potássio, e por causa
da permeabilidade do potássio ele buscará ficar perto de seu potencial de equilíbrio, (3)
acontece a hiperpolarização pois está perto do potencial de repouso, (4) no 4, fecham-se
os canais de cálcio e potássio, porque o fluxo deles é menor, acontecendo assim, a
restauração.
g) Membrana hiperpolarizaria.
h) Não. No momento da hiperpolarização do potássio acontece o período refratário
absoluto, que independe do estímulo que você gere na célula não será possível gerar outro
potencial de ação pois os canais estão fechados.

3) Bloqueia os potenciais de ação


4) Os potenciais de ação estão inativos,
por causa do período refratário absoluto.
5) Fica impossível gerar um potencial de
ação

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6) Com a perda da bainha de mielina os impulsos nervosos tornam-se lentos.

SINAPSE
COMPORTAMENTO DOS CANAIS DE SÓDIO
● Só há potencial de ação se o estímulo chegar até o limiar, então o sinal é levado até
a célula seguinte.
● A propagação do potencial de ação é muito rápida e unidirecional. É unidirecional
porque os canais de sódio que já foram usados ficam inativos
● A entrada de sódio faz o potencial subir.

AXÔNIOS MIELINIZADOS
● A mielina é um isolante elétrico, por isso os íons não se dissipam.
● Como a região vizinha está mais longe, o impulso elétrico dá saltos.
● Há uma maior concentração de canais juntos (nó de Ranvier), por isso precisa de
menos íons.
● A propagação é mais rápida.

SINAPSE ELÉTRICA
● Tem junções comunicantes (canais que ligam células)
● É rápida, não modulável (não controlável por fármacos) e bidirecional
● Quase nunca acontece nos seres humanos, o mais importante é a sinapse química.

SINAPSE QUÍMICA
● O sinal vai do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, através de vesículas,
onde dentro delas possuem ligantes.
● Tem neurotransmissores
● Vesículas são soltas na fenda sináptica e receptores as captam
● É mais comum, modulável, mais lenta e unidirecional

LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES
1. Um potencial de ação despolariza o terminal axonal
2. A despolarização abre canais de cálcio dependentes de voltagem e cálcio
entra nas células
3. A entrada do cálcio inicia a exocitose do conteúdo das vesículas sinápticas
4. O neurotransmissor difunde-se através da fenda sináptica e se liga aos
receptores na célula pós-sináptica

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5. A ligação do neurotransmissor inicia uma resposta na célula pós-sináptica

FENDA SINÁPTICA
● Neurotransmissores sensíveis, quando neurotransmissores se ligam poder modular
a abertura ou fechamento dos canais. Chamados de ionotrópicos
● A proteína G é um metabotrópico que modifica proteínas existentes ou regula
síntese de novas.
● Com a abertura do canal Na+ gera efeito de despolarização, num período pós
sináptico.
● POTENCIAL EXCITATÓRIO PÓS-SINÁPTICO (PEPS)
● Gera potencial de ação
● No caso do potássio, como ele possui permeabilidade, a tendência é que ele se
afaste do limiar, assim o deixando incapaz de gerar um potencial de ação, sendo
uma mudança inibitória.
● POTENCIAL INIBITÓRIO PÓS-SINÁPTICO (PIPS)
● Potencial de membrana sofre uma queda e hiperpolariza.
● Se fechar a ambos canais
● Qualquer neurotransmissor que promova canais de Na+ e Ca+ é excitatório (PEPS),
despolariza tendendo ao limiar.
● No caso da abertura do K+ e Cl- é inibitório (PIPS) impedindo de gerar sinal elétrico.
● Em situação de fechamento de canais você terá efeito oposto ao de abertura do
canal.
● Receptor nicotínico é ionotrópico, que possui um sítio para ligação da acetilcolina, no
momento em que se liga, promove abertura do canal
● Nos receptores nicotínicos, são permitidas passagens tanto de sódio quanto de
potássio
● O resultante disso é que o influxo de sódio é maior que a saída do potássio, ou seja
mais íon positivo entrando e saindo. porque membrana despolarizada ficando
positiva dentro e negativa por fora, isso é fundamental para contração dos músculos
esqueléticos

RESPOSTA PÓS-SINÁPTICAS
● Respostas rápidas: neurotransmissores fazem o canal abrir. Os neurotransmissores
geram potenciais sinápticos rápidos e de curta duração.
● Respostas lentas: se ligam em proteínas. Os neuromoduladores geram potenciais
sinápticos lentos de efeito a longo prazo.

TÉRMINO DA AÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES


1. Os neurotransmissores podem retornar aos terminais axonais para
reutilização ou para serem transportados para as células da glia
2. As enzimas inativam os neurotransmissores
3. Os neurotransmissores podem difundir-se para fora da fenda sináptica por
difusão

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INTEGRAÇÃO SINÁPTICA

● Integração sináptica ocorre no corpo do neurônio, é um grande integração de todos


os estímulos e inibições que estão chegando nele
● Pode ou não chegar no potencial de ação.
● Um tipo de integração sináptica é quando mais de um estímulo excitatório se soma,
estímulos dados próximos um ao outro e ao mesmo tempo, sendo assim uma
SOMAÇÃO ESPACIAL.
● Da mesma forma pode-se ter estímulos se somando temporalmente, que seriam os
potenciais de membrana sendo dados frentes a despolarização e volta ao seu
normal, mas quando dados mais pertos uma da outra, assim, quando somando são
capazes de atingir o limiar. SOMAÇÃO TEMPORAL
● Também é possível ter estímulos se subtraindo, o neurônio inibitório. Acontece
quando neurônios inibitórios e excitatórios se encontrando, no final das contas, esse
estímulo não é forte o suficiente para gerar potencial de ação. INIBIÇÃO
SINÁPTICA.

ESTUDO DIRIGIDO

1. A
toxina botulínica acetilcolina
impede a rigidez muscular,
e o tétano bloqueia a
acetilcolina fazendo com
que uma contração seja
sustentada.
2. a) O
aumento subsequente da
Ca+ no terminal
desencadeia a fusão das
vesículas contendo
neurotransmissor e então é
expelido da fenda sináptica,

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difundindo-se por ela e se ligando a receptores específicos na
membrana pós sináptica.
b) metabotrópico
c) Inibitório. Gráfico com “descida”

3. a) Variação despolarizante
na sinapse.
b) Por causa do aumento da
intensidade do sinal elétrico,
pois tem o efeito de três
sinapses se somando,
causando um efeito maior.
c) Temporal. A resposta
pós-sináptica de dois pulsos
no mesmo axônio ocorre em
rápida sucessão

4. Canais de cloreto não


funcionam direito; Causa uma
redução dos neurônios de
inibição tornando mais de se
tomar um susto.

CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO


● O corpo possui 3 tipos de tecido muscular: liso, esquelético e cardíaco.
● Os íons e potenciais interferem na ação muscular
● Espaço entre músculo e neurônio: junção neuromuscular

MÚSCULO ESQUELÉTICO
● Vesículas de acetilcolina se fundem à membrana do terminal axonal, liberando-a nos
receptores colinérgicos. Esses receptores permitem a entrada de sódio e a saída de
potássio, havendo uma maior passagem de íons de sódio do que de potássio. A
concentração de sódio aumenta até atingir seu limiar. Ao atingir o limiar, é gerado
um potencial de ação na membrana do túbulo T.

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● No túbulo T existe um receptor de proteína DHP sensível à voltagem, que percebe o
potencial de sódio. O DHP está ligado fisicamente a um canal de proteína (RYR)
presente na membrana do retículo sarcoplasmático, o DHP sensibiliza a RYR que
induz a abertura de canais de cálcio.
● Com a abertura é liberado o cálcio que estava armazenado no retículo
sarcoplasmático, aumentando sua concentração no interior da célula. O cálcio se
liga à troponina, que induz a tropomiosina a expor o sítio ativo da actina. A cabeça
da miosina se liga à actina e com isso ocorre a hidrólise do ATP (ADP + P), gerando
força para que haja o tracionamento da fibra.
● O canal de cálcio mal se abre e logo fecha, então o cálcio é bombeado de volta para
o retículo sarcoplasmático. A concentração de cálcio aumenta e logo diminui (isso é
o sinal de cálcio). Toda vez que a célula for estimulada, uma variação igual de cálcio
será gerada, o que vai fazer a célula contrair sempre com a mesma força/tensão.
Isso depende apenas de um parâmetro: o quanto a célula estava estirada
inicialmente. Tem relação com o quanto os filamentos estão sobrepostos. A força
sendo gerada pela fibra depende da interação da actina com a miosina. O ideal é
que todas as projeções de miosina possam interagir com a actina. Se for muito
esticado, nem todas as projeções de miosina conseguiriam se conectar à actina. Se
for muito comprimido, a estrutura fica desorganizada e as projeções de miosina não
têm espaço para se ligarem.

MIOFIBRILA: Responsável por contrair e relaxar o músculo. É quem preenche espaços.


● As proteínas contráteis estão organizadas em sarcômeros
● Cabeça da miosina: cliva ATP com a ATPase – é a responsável pela força na
contração.
● Quando há ATP, a cabeça da miosina se liga à actina
TÚBULOS TRANSVERSOS: Leva sinal elétrico para todo o interior da célula. O sinal
precisa chegar próximo a todas as estruturas para a célula se contrair como um todo.

TEORIA DO DESLIZAMENTO
● Filamento fino desliza sobre o filamento grosso, o aumento da concentração de
cálcio ajuda para que isso ocorra. O cálcio se liga à troponina e rotaciona a
troponina e tropomiosina até expor o sítio de ligação/sítio livre da actina, que é onde
a miosina vai se ligar. A miosina vai tracionando a actina, fazendo-a se mover.
● Essa força necessária da miosina vem da ATPase. O ATP se liga e permite que a
miosina se solte, para que assim ela possa se ligar outra vez.

ESTADO DE RIGIDEZ: Quando termina o ATP, a miosina não consegue mais se soltar da
actina. Assim, impede o tracionamento.

TRAÇÃO
● Os íons cálcio fazem com que a miosina se liga à actina (contração), e o ATP faz
com que a miosina se solte (relaxamento). Esse movimento feito consecutivamente
faz com que ocorra a tração.

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CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO
MÚSCULO LISO
● Possui dinâmica de contração e relaxamento mais lenta

TECIDO URINÁRIO: Várias células se comunicam por junções comunicantes. Toda vez que
uma célula sofre uma ação elétrica, ela se propaga por todas as células. Maioria no
corpo.
TECIDO MULTI URINÁRIO: Cada célula do músculo liso é uma unidade separada. Minoria
no corpo.

● Há receptores neuronais distribuídos pelo tecido, são controlados pelo sistema


nervoso autônomo
● Uma das diferenças mais importantes é a forma com que as proteínas contráteis
estão arranjadas. A miosina e a actina não estão em sarcômeros, há uma
organização difusa. O filamento fino de actina fica ancorado nos corpos densos. No
meio do filamento fino tem o filamento grosso, que é muito mais comprido do que no
músculo esquelético. Permite que a célula encurta ainda mais. Pode inclusive ser
tracionado em sentidos opostos.
● Não contém troponina e tropomiosina.
● O cálcio dentro da célula aumenta por estar saindo do retículo sarcoplasmático e/ou
porque está entrando de fora da célula. O cálcio se liga à proteína calmodulina,
formando o complexo cálcio-calmodulina. Este complexo ativa uma sinase- que é
uma enzima capaz de fosforilar. Ativa, a sinase fosforila e ativa a miosina e faz sua
função de ATPase aumentar, aumentando a interação actina/miosina.
● O que controla essa interação é o quanto a miosina está ativa, que depende dos
níveis de sinais.
● Dependendo da quantidade de cálcio a miosina será mais ou menos ativada,
fazendo com que a fibra gere uma força maior ou menor.

RELAXAMENTO: O cálcio é bombeado para o retículo sarcoplasmático ou para fora da


célula.
● A fosfatase tira o grupamento fosfato, inativando a miosina.
● A contração e relaxamento do músculo dependem dos níveis de sinase e fosfatase.
● Particularidade do m. liso: mesmo depois de a fosfatase ter inativando a miosina,
muitas vezes a miosina permanece ligada, gerando um estado de tranca.
ESTADO DE TRANCA: o m. liso permanece travado no estado contraído, importante para
músculos que precisam ficar contraídos constantemente, mas não podem gastar
energia, como esfíncteres.

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INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL
● Sistema nervoso gera resposta ao ambiente interno e externo, e acontecem devido a
células sensoriais (fotorreceptor)
● As informações táteis são importantes para sinalizar o sistema nervoso
● A propriocepção se relaciona com os movimentos que são feitos de forma
natural/espontânea.

DOR E TEMPERATURA
● NOCIPTORES: Detectam estímulos nocivos mecânico, térmico e químicos
● Nossas células detectam estímulos nocivos que ajudam nosso corpo a detectar que
algo está errado tanto de dor
● Assim como estímulos de regulação de temperatura.
● Se atingir o linear os potenciais se propagam e sentimos, essa energia é
transformada em energia elétrica = transdução.
● Codificação define a intensidade do potencial de ação e aumenta a frequência.
● O FUSO MUSCULAR detecta variações do comprimento muscular.
● ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI - Variações da tensão muscular.
● Substância P que vai promover vasodilatação que facilita a resposta inflamatória.
● HIPERALGESIA: Os nociceptores estão mais sensíveis devido ao alto estímulo,
facilitando assim que o corpo se recupere.
● PAG - Substância cinzenta que comunica com os nervos da medula inibindo a dor.

TATO E PROPRIOCEPÇÃO
● Neurônio que se projetam seu axônio e se ramificam até alguma parte do seu corpo
● Existem vários tipos de receptores táteis que permitem identificar seus vários tipos
de neurônios.
● A porção que recebe informações de mão, face e boca, são regiões de muitas
terminações, por isso, são porções maiores.
● Cada modalidade sensorial tem sua própria via.
● A percepção de tato/propriocepção acontece via dorsal até o tálamo.
● ÁREA SOMATOSSENSORIAL PRIMÁRIA: Primeiro a receber o estímulo (tálamo),
com exceção do olfato.
● Áreas associativas criam a percepção do mundo.
● Sentir é diferente de perceber.

ESTUDO DIRIGIDO

18
1. a)
b) mecano sensíveis, térmico
e transdução.
c) A intensidade define o
potencial de ação aumentando a frequência,
codificamos o neurônio sensorial, reflete
numa quantidade de neurotransmissor.
d) Não gera potencial de ação
e não é percebido.

2. a) O rosto, pois possui


neurônios receptores maiores.
b) No rosto
c) Menor campo, maior
área.
d) Mais lateral

3. O Fuso muscular tem


função de verificar alterações no
comprimento muscular e o órgão
tendinoso de golgi controla a
variação de tensão. É importante
para controlar o corpo e saber onde
ele está.

4. a) Só um dos testes
teve estímulos nocivos, e outro teve percepção de dor.
b) Não são as mesmas, existem células que detectam estímulos não nocivos
e outras que conseguem detectar. Chegam pela via anatômica.
5. a) nocivos

19
b) Polarizam a água.

6. Promove mudança química, deixando mais sensível


7. O efeito placebo é causado pela endorfina

SISTEMA SOMATOMOTOR:
MOVIMENTOS REFLEXOS E VOLUNTÁRIOS

● O sistema nervoso gera respostas de interação para o ambiente interno e externo


gerando respostas sensoriais.
● O sistema nervoso pode ser dividido em:
a. Central que recebe as informações sensoriais.
b. Periférico, permite a comunicação do SNC com o resto do corpo.
Basicamente ocorre através do nervos espinhais chegando na medula
espinhal e os 12 pares de nervos cranianos.
● Controla 4 tipos de tecidos: o esquelético, músculo liso, músculo cardíaco e
glândulas.
● O sistema nervoso periférico tem duas divisões eferentes, uma permitindo o controle
do sistema esquelético (SOMÁTICO) e outra controlando os outros 3 tecidos
(AUTÔNOMO).
● As respostas endócrinas podem ser geradas via sistema nervoso autônomo, mas
também possui glândulas associadas ao encéfalo que podem ser moduladas de
forma independente. Por exemplo, as hipófises.
● O córtex é o centro gerador de padrão, são circuitos capazes de gerar uma atividade
rítmica.
● Como por exemplo quando pisamos em um prego, a informação da dor entra na
medula fazendo com que os flexores contraem afastando o pé do estímulo doloroso.
● Já o padrão motor da mastigação recebe informação do córtex motor através do
bulbo, ponte e mesencéfalo.
● O córtex gera respostas complexas/voluntárias

20
● Medula/tronco respostas simples/reflexas
● Movimentos voluntários são gerados pelo córtex motor e possuem planejamento
(córtex pré motor) e percepção do corpo (CPP), então haverá uma execução no
córtex motor primário.

SISTEMA MOTOR SOMÁTICO

● É composto por neurônios motores, localizados no tronco encefálico ou na medula,


que geram respostas simples e reflexas.
● Seu axônio sai do sistema nervoso central até sua periferia por meio dos nervos
cranianos, em especial o n. facial e n. trigêmeo, que controlam os músculos da face
e estão localizados no bulbo.
● Ou, por meio de nervos espinhais, distribuídos por toda medula.
● Essa comunicação acontece através de corpos de neurônios, no corno ventral da
substância cinzenta, e o axônio do neurônio se projeta para fora da medula saindo
por um conjunto de fibras até os músculos.
● Um neurônio motor pode se comunicar com várias células musculares, mas cada
célula muscular está sob comando de apenas um neurônio.
● Essa via que está chegando no tecido alvo é mielinizada, sua propagação é rápida.
● Esse conjunto de neurônios motores com a fibras musculares que ele controla é
chamado de unidade motora.
● Quanto menor o tamanho das unidades motoras, maior é a precisão dos
movimentos que o sistema nervoso conseguirá gerar, e maior número de neurônios.
● A comunicação entre neurônio e músculo é uma junção neuro muscular, através de
substâncias químicas
● A porção do músculo especializada em se comunicar com o neurônio motor é a
placa motora, com invaginações que permitem que a superfície de contato seja
maior.
● A substância química/transmissor utilizado nesta comunicação é a ACETILCOLINA
● E seu receptor que está na placa motora e se liga a acetilcolina é o receptor
colinérgico nicotínico.
● Esse canal nicotínico permite a passagem tanto de sódio como de potássio, sendo
que a entrada de sódio é muito maior que a saída de potássio.
● A força química e elétrica do Na+ faz ele querer entrar, já o gradiente químico do K+
faz ele querer sair mas o elétrico faz ele querer permanecer.
● Sendo assim, possui mais íons positivos entrando que saindo, a membrana
despolariza atinge o limiar, faz a célula gerar um potencial de ação que vai se
propagar por toda a membrana da célula muscular esquelética, podendo assim, ser
possível sua contração.
● Para a sinalização acabar é possível por de:
a. difusão
b. recaptação pelo próprio neurônio ou por células que estão ao redor
c. DEGRADAÇÃO, que a principal maneira de terminar essa comunicação por
meio da enzima acetilcolinesterase
● Se por algum motivo essa sinalização não terminar, ou alguma toxina ou fármaco
bloquear essa acetilcolinesterase, a acetilcolina permanece por mais tempo e ela vai

21
ficar agindo sobre a placa motora por mais tempo fazendo com que se tenha uma
contração sustentada.

ESTUDO DIRIGIDO

1. a) córtex motor
b) não haverá movimento
voluntário.
c) já que houve uma lesão a
nível de pescoço vai interromper a
transmissão desse local, o reflexo
permanecerá já que não houve
dano, mas, não será possível sentir
ou se movimentar voluntariamente.

2. a) sensorial, bulbo,
trigêmeo, motor.
b) impossibilitaria um
reflexo

3. a) ativa ligação de
atividade rítmica
b) contração dos
músculos da mastigação
c) perde parte da
informação sensorial que
guia a mastigação

22
4. a) uma unidade motora é um conjunto de neurônios junto com as células que eles
controlam
b) nas mãos, pois quanto menor suas unidades motoras, maior os seus neurônios
aumentando a precisão do movimento.
c) porque é uma região sensível que precisa de muita precisão, portanto mais
neurônios ficam responsáveis por esse controle.

SISTEMA VISCEROMOTOR, HIPOTÁLAMO E


SISTEMA LÍMBICO
● Neurônios motores são controlados pelo SNP e controlam os músculos esqueléticos
● Neurônios autonômicos são controlados pelo SNP e controlam músculo liso,
cardíaco e glândulas (inclusive liberação de hormônios)

SISTEMA PARASSIMPÁTICO
● Caracterizado pelos estados de digestão e descanso

SISTEMA SIMPÁTICO
● Caracterizado pelos estados de luta ou fuga
● Acarreta na dilatação da pupila, aumento da frequência cardíaca, dilatação dos
vasos dos músculos, vasos da pele contraem e dilatação dos bronquíolos.
● Os sistemas parassimpático e simpático são controlados pelo sistema nervoso
autônomo e atuam em conjunto ao longo do dia, alternando. A homeostase é um
equilíbrio dinâmico entre as subdivisões autonômicas.

CENTROS DE CONTROLE DO SNA


● É controlado pelo hipotálamo em conjunto com o tronco encefálico

23
● Sistema límbico: responsável pelas emoções e comportamento social
● O neurônio pré-ganglionar se comunica com o neurônio pós-ganglionar em um
gânglio autonômico. É o neurônio pós-ganglionar que se comunica com o tecido
alvo.

DIVISÃO SIMPÁTICA
I. Neurônio pré-ganglionar se encontra nos segmentos torácico e lombar
II. Neurônio pós-ganglionar se encontra em gânglios próximos à medula

DIVISÃO PARASSIMPÁTICA

I. Neurônios pré-ganglionares: 75% nervo vago e segmento sacral


II. Neurônios pós-ganglionares: inseridos ou próximos do tecido alvo

SIMPÁTICO VS PARASSIMPÁTICO
a. Antagonista: agem conjuntamente com objetivos opostos. Ex.: frequência
cardíaca está sob regulação do SNP e SNC
b. Exclusiva: há apenas uma inervação presente.
c. Sinergista: ambos agem com um mesmo objetivo

● As vias simpáticas e parassimpáticas utilizam neurotransmissores e receptores


distintos
● O neurônio pré-ganglionar é sempre colinérgico e libera acetilcolina.
● Sistema Parassimpático: um receptor nicotínico presente no gânglio autonômico
receberá a informação (acetilcolina) vinda do neurônio pré-sináptico. O neurônio pós
sináptico também é colinérgico, por isso, os neurotransmissores continuarão como
acetilcolina e chegarão ao tecido-alvo por meio de um receptor muscarínico.
SISTEMA SIMPÁTICO: Um receptor nicotínico presente no gânglio autonômico receberá a
informação (acetilcolina) vinda do neurônio pré-sináptico. O neurônio pós-sináptico nesse
caso é adrenérgico, por isso, os neurotransmissores gerados serão noradrenalina.
Chegarão ao tecido-alvo por meio de um receptor adrenérgico.
● Os neurotransmissores são liberados sobre as células-alvo por meio das
varicosidades dos neurônios autonômicos.

GLÂNDULA ADRENAL
● O sistema simpático controla também a liberação de adrenalina e noradrenalina pela
glândula suprarrenal. Ambos hormônios têm praticamente os mesmos efeitos.
● É controlada por neurônio pré-ganglionar, ou seja, o estímulo passa apenas por esse
neurônio, sem gânglio autonômico, nem neurônio pós-ganglionar.
● Não atua em apenas um sistema específico, é liberado na corrente sanguínea e
gera uma resposta generalizada.

ESTUDO DIRIGIDO

24
1. a) ativação simpática
b) acetilcolina
c) geram resposta autônoma
d) sistema límbico interpreta emoções
e) medula adrenal

2. a) a partir de estímulos, o parassimpático gera uma ereção e o estímulo sensorial


liga o reflexo.
b) sistema parassimpático
c) i. pode causar DE pois causa um bloqueio sensorial, assim, possui menos vias
para funcionar pois perde-se a conexão.
ii. sim, irá funcionar pois os reflexos acontecem em uma região diferente da
medula, possibilitando assim que haja reflexos.

25
SISTEMA ENDÓCRINO

PRINCÍPIOS DA FUNÇÃO ENDÓCRINA

● A sinalização endócrina envolve a secreção regulada de uma molécula de


sinalização, os hormônios, a difusão desses hormônios acontece por todo o corpo; e
a difusão dos hormônios para fora do compartimento vascular até o espaço
extracelular e sua ligação a um receptor específico dentro das células de um
órgão-alvo.
● Por causa da disseminação dos hormônios por todo o corpo, um hormônio em geral
regula a atividade de vários órgãos-alvo, inversamente, as células células com
frequência expressam receptores para múltiplos hormônios.

26
● Hormônios são substâncias químicas produzidas por tecido especializado e
secretadas na corrente sanguínea, podem ser hormonais (endócrino e
neuroendócrinos) ou não hormonais (mensageiros parácrinos, autócrinos e
neurotransmissores).
I. Hormônios endócrinos são liberados por glândulas ou células
especializadas no sangue circulante e influenciam a função das
células-alvo em outro local do corpo.
II. Hormônios neuroendócrinos são secretados por neurônios no sangue
circulante e influenciam a função de células-alvo, em outro local do
corpo.
III. Parácrinos são secretados por células no líquido extracelular e afetam
células-alvo vizinhas de tipo diferente.
IV. Autócrinos são secretados por células no líquido extracelular e afetam
a função das mesmas células que os produziram, ligando-se a
receptores na superfície celular
V. Neurotransmissores são liberados por terminais de axônios de
neurônios nas junções sinápticas e atuam localmente para controlar
as funções das células nervosas.

● Hormônios podem também ser liberados por células endócrinas encontradas


espalhadas pelos vários órgãos e tecidos como o coração, trato digestivo, rins,
tecido adiposo, fígado, sistema imunitário, etc.

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE HORMÔNIOS


● Retroalimentação negativa simples: regulação direta da célula secretora por
variáveis homeostáticas ou estímulos periféricos.
Ex.: : a secreção de insulina pelo pâncreas depende dos níveis de glicose
plasmática. A secreção de ocitocina depende da sucção da mama pelo bebê.
● Retroalimentação negativa (às vezes positiva) complexa: regulação por um eixo
hipotálamo-hipófise glândula (retroalimentação por alças longas, curtas e
ultra-curtas)
Ex.: A secreção de cortisol pela adrenal é estimulada por um hormônio hipofisário, o
ACTH, que por sua vez é estimulado por um hormônio hipotalâmico, o CRH.
● Sem feedback (automático): regulação pelo sistema nervoso central em resposta
ao estado emocional ou ao ciclo sono-vigília.
Ex.: A secreção de adrenalina pela adrenal é estimulada pela ativação do sistema
simpático em momentos de estresse. A secreção do hormônio do crescimento é
maior durante o sono profundo

GLÂNDULAS DO SISTEMA ENDÓCRINO


I. HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE:
● Se unem pela haste hipofisária
● A hipófise se divide em adenohipófise (anterior) e neuro
hipófise (posterior) e as duas porções possuem tecidos
diferentes. A adeno hipófise é formada por tecido epitelial pois

27
se origina da cavidade oral. A neuro hipófise é formada por
tecido neuronal, já que se origina do diencéfalo.
● O hipotálamo se divide em neurônios hipotalâmicos que
produzem seus neurormônios
● Os axônios do neurônio descem pela haste hipofisária e os
terminais ficam na hipófise
● A neurohipófise não produz nenhum hormônio. São os
neurônios hipotalâmicos que produzirão os hormônios
secretados pela neuro hipófise.
● A adenohipófise tem células que produzem hormônios.
Neurormônios são liberados no sistema porta-hipofisário pelo
hipotálamo. Servem como sinal para que a adenohipófise
fabrique seus hormônios (TSH, FSH, LH, ACTH, GH e PRL).
● A alta concentração de algum hormônio faz com que ocorra o
feedback negativo /retroalimentação negativa, informando o
hipotálamo e hipófise
TSH atua na tireóide
GH atua nos ossos, músculos e células adiposas
PRL atua nas glândulas mamárias
ACTH atua na glândula adrenal
FSH e LH atuam nas gônadas

NATUREZA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS

PEPTÍDEOS:
● Pelo fato de os hormônios proteicos/peptídeos serem destinados para secreção fora
da célula, são sintetizados e processados diferentemente das proteínas destinadas a
permanecer dentro da célula ou a serem continuamente adicionadas à membrana
atuando como receptores.
● O peptídeo direciona a cadeia crescente de peptídeo através de um poro na
membrana localizado na superfície da cisterna da membrana do retículo
endoplasmático.
● Gera um hormônio ou um pró-hormônio, que então é transportado da cisterna do
retículo endoplasmático para o complexo de Golgi, onde é empacotado em uma
vesícula secretora ligada à membrana e, subsequentemente, liberada no citoplasma.
A metade do carboidrato das glicoproteínas é adicionada no complexo de Golgi.
● Hormônios protéicos/peptídeos são estocados na glândula como vesículas
secretoras que se ligam à membrana e são liberadas por exocitose por meio de uma
via secretória regulada; são secretadas em resposta a um estímulo.
● Síntese e secreção de hormônios peptídicos. O estímulo para secreção hormonal
costuma envolver alterações do cálcio intracelular ou alterações do monofosfato
cíclico de adenosina (AMPc) na célula
Ex.: hormônios hipofisários, insulina, glucagon, paratormônio

DERIVADOS DE COLESTEROL

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● Os hormônios esteróides são sintetizados por uma série de modificações
enzimáticas do colesterol.
● O propósito destas modificações é produzir um derivado de colesterol que é único o
suficiente para ser reconhecido por um receptor específico.
● Desta forma, a progestina se liga ao receptor de progesterona (PR), os
mineralocorticóides se ligam ao receptor de mineralocorticóide (MR), os
glicocorticóides se ligam ao receptor de glicocorticoide (GR), os androgênios se
ligam ao receptor de androgênio (AR), os estrogênios se ligam ao receptor de
estrogênio (ER) e o metabólito ativo de vitamina D se liga ao receptor de vitamina D
(VDR).
● A complexidade da ação dos hormônios esteróides é aumentada pela expressão das
múltiplas formas de cada receptor.
● Os hormônios esteróides são hidrofóbicos e passam pelas membranas celulares
facilmente. Portanto, os receptores de hormônios esteróides clássicos são
localizados no ambiente intracelular e atuam regulando a expressão gênica.
● Como os esteróides são muito lipossolúveis, uma vez sintetizados, eles
simplesmente se difundem através da membrana celular e entram no líquido
intersticial e, depois, no sangue.
Ex.: progestinas, mineralocorticóides, glicocorticóides, androgênios e estrogênios

DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS
I. DERIVADOS DE TIROSINA
a. catecolaminas: As catecolaminas ocupam as vesículas pré-formadas
que são armazenadas até serem secretadas. De modo semelhante
aos hormônios proteicos, armazenados em grânulos secretores, as
catecolaminas também são liberadas das células da medula adrenal
por exocitose. São hidrossolúveis, e circulam livremente. Uma vez
que as catecolaminas entram na circulação, elas podem existir no
plasma, na forma livre ou em conjugação com outras substâncias;
Tem meia vida curta e atuam em receptores de membrana. Ex.:
adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina)

b. iodotironinas: ligadas por uma ligação éter. Os hormônios


tireoideanos atravessam as membranas celulares tanto por difusão
quanto por sistemas de transporte. Os hormônios tireoideanos são
pouco solúveis no sangue e fluidos aquosos e são transportados no
sangue ligados a proteínas. Os hormônios tireoideanos apresentam
uma meia-vida longa e é intracelular e atua em receptores nucleares.

II. DERIVADOS DE TRIPTOFANO


a. melatonina: A síntese de melatonina é inibida pela luz e
marcadamente estimulada pelo escuro, considerada limitante para a
síntese de melatonina é a N-acetiltransferase. Desta forma, a
melatonina pode transmitir a informação de que a noite chegou, e as
funções corporais são reguladas de acordo.

RECEPTORES DE MEMBRANA

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● Alguns hormônios atuam por meio de receptores de membrana, com suas respostas
sendo mediadas por sistemas de proteínas G associadas (adenilato ciclase e
fosfatidilinositol), cálcio-calmodulina, receptor contendo tirosina cinase, sistemas de
tirosinocinase associadas, ou receptor de serina/tirosina cinase.
● Outros hormônios se ligam a receptores nucleares e atuam pela regulação direta da
transcrição gênica.
I. Canal de potássio que se abre em resposta à proteína G; esse canal,
em geral, permanece aberto por tempo prolongado, ao contrário do
rápido fechamento dos canais iônicos ativados diretamente, que não
utilizam do sistema de segundos mensageiros.
II. Na célula alvo o hormônio pode ser estimulatório ou inibitório. Se for
inibitório, o hormônio vai estimular a proteína G, que vai inibir a
adelilactilase, diminuindo o mensageiro e a resposta daquela célula.
III. Ativação do monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) ou monofosfato
de guanosina cíclico (GMPc) na célula neuronal. Tanto o AMP cíclico
quanto o GMP cíclico podem ativar a maquinaria metabólica muito
específica do neurônio e, sendo assim, podem iniciar qualquer um
dos muitos resultados químicos, incluindo as alterações a longo prazo
da estrutura da célula, que por sua vez alteram a excitabilidade do
neurônio por longo tempo.
IV. Ativação de uma ou mais enzimas intracelulares. A proteína G pode
ativar diretamente uma ou mais enzimas intracelulares. Por sua vez,
essas enzimas podem induzir uma das muitas funções químicas
específicas da célula.
V. Ativação da transcrição gênica. Esse é um dos efeitos mais
importantes da ativação do sistema de segundos mensageiros,
porque a transcrição gênica pode provocar a formação de novas
proteínas pelo neurônio, dessa forma modificando a sua maquinaria
metabólica ou sua estrutura. Na verdade, sabe-se que as alterações
estruturais dos neurônios, quando ativadas de forma apropriada, de
fato ocorrem especialmente nos processos de memória a longa
duração
● Sistema de “segundos mensageiros” em que a substância transmissora de neurônio
inicial pode ativar o segundo neurônio por liberar inicialmente a “proteína G” no
citoplasma do segundo neurônio. Quatro possíveis efeitos subsequentes à ativação
da proteína G são mostrados, incluindo: 1, abertura de canal iônico na membrana do
segundo neurônio; 2, ativação de sistema enzimático presente na membrana do
neurônio; 3, ativação de sistema enzimático intracelular; e/ou 4, promovendo a
transcrição gênica no segundo.
● Já nos receptores de tirosina cinase
I. Muitos fatores de crescimento, incluindo EGF, PDGF, NGF e
insulina, se ligam e ativam receptores que apresentam
atividade tirosina cinase. A ativação das tirosinacinases inicia
uma cascata de eventos que aumentam a atividade da
pequena proteína ligante de GTP que, em uma série de
etapas e proteínas intermediárias, leva à ativação
transcricional de genes que estimulam o crescimento celular

30
RECEPTORES PARA HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS
● A maioria dos esteróides hidrofóbicos está ligada a proteínas carreadoras
plasmáticas. Somente hormônios não ligados podem difundir-se para dentro das
células-alvo
● Os receptores de hormônios esteróides estão no citoplasma ou no núcleo
● Alguns hormônios esteróides também se ligam a receptores de membrana que usam
sistemas de segundo mensageiro para criar respostas celulares rápidas.
● O complexo hormônio-receptor liga-se ao DNA e ativa ou inibe um ou mais genes
● Genes ativados produzem novos RNAm que se movem de volta para o citoplasma
● A tradução produz novas proteínas para os processos celulares.

A NEUROHIPÓFISE
● A síntese, armazenamento e liberação dos hormônios da neurohipófise acontece:
I. O hormônio é produzido e empacotado no corpo celular do
neurônio
II. As vesículas são transportadas ao longo da célula.
III. As vesículas contendo os hormônios são armazenadas na
neuro-hipófise
IV. Os hormônios são liberados no sangue
● Os neurônios magnocelulares do hipotálamo (núcleos supra ópticos e
paraventriculares) projetam seus axônios para baixo, pelo processo infundibular, e
terminam na pars nervosa (lobo posterior), onde liberam seus hormônio s (ADH e
oxitocina) para o interior d o leito capilar.
● Lobo posterior: alta densidade de capilares sanguíneos, local de liberação dos
hormônios neuroendócrinos (ADH ou vasopressina e ocitocina).
● Hormônios neuroendócrinos sintetizados por neurônios magnocelulares (grandes)
do hipotálamo (núcleos supraóptico e paraventricular)

HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH)

● Inibe a liberação de água na urina


● Quando muita água é ingerida, baixa o nível de ADH
● A ação do ADH é renal, quando precisa reter água, há um aumento na
permeabilidade tubular dos rins, e quando a água pode ser excretada há uma
diminuição na permeabilidade tubular.
● O nível de ADH é controlado por 2 fatores: osmorreceptores no hipotálamo e
mecanorreceptores nos grandes vasos do coração.
● Os osmorreceptores estão presentes no hipotálamo e são responsáveis por
monitorar a osmolaridade do fluido cerebral (que é igual à sanguínea). Se houver
pouca água, os osmorreceptores ativam os núcleos PVN e SON para produzirem
ADH.

31
● Nesse caso não tem feedback negativo. Os núcleos são estimulados quando há
necessidade de reter líquido, quando houver líquido suficiente na corrente
sanguínea, os osmorreceptores não ativam PVN e SON.
● Se houver uma ingestão excessiva de água, há uma diminuição na osmolaridade. A
permeabilidade tubular à água nos rins diminui – diminuindo a absorção de H2O e
aumentando sua excreção.
● Se há uma privação de água, há um aumento da osmolaridade. A permeabilidade
tubular à água nos rins aumenta – aumentando a absorção de H2O e diminuindo
sua excreção.
● Os mecanorreceptores estão relacionados à pressão arterial. Estão ligados aos
grandes vasos do coração (aorta e carótida) e em seu estado normal (pressão 12/8)
estão bloqueando os núcleos hipotalâmicos. Quando há uma diminuição na pressão
arterial e os vasos diminuem seu calibre, os mecanorreceptores sentem essa
diferença e isso é um sinal para que estimulem SON e PVN, que vão liberar ADH no
sangue. Caso a pressão arterial aumente, os mecanorreceptores continuarão
inibindo a liberação de ADH.
● Se houver uma queda de volemia, há uma diminuição na pressão arterial. A
permeabilidade tubular à água nos rins aumenta – aumentando a absorção de H2O
e diminuindo sua excreção.
● Se há um aumento de volemia, há um aumento da pressão arterial. A
permeabilidade tubular à água nos rins diminui – diminuindo a absorção de H2O e
aumentando sua excreção.
● Fatores que afetam a secreção de ADH
a. Estimulantes: aumento da osmolaridade do LEC, redução do volume
do LEC, hipotensão, náusea, hipoglicemia.
b. Inibitórios: redução da osmolaridade do LEC, etanol, peptídeo
natriurético atrial.

OCITOCINA

● Provoca contração de células musculares no útero e músculos nos alvéolos


mamários.

AÇÃO NO ÚTERO
● O colo do útero contém mecanorreceptores. No momento do parto, o bebê pressiona
o colo do útero, estirando mecanorreceptores que vão enviar uma mensagem ao
hipotálamo para que SON e PVN liberem ocitocina. A presença da ocitocina vai
fazer com que o útero contraia, empurrando o bebê ainda mais em direção ao colo
do útero, ativando mais mecanorreceptores e assim por diante. É o único exemplo
de feedback positivo do corpo, ele continua ininterruptamente até que ocorra o
nascimento.
*Em humanos, a ocitocina não é fundamental para o parto, é apenas um fator de
aceleração.

AÇÃO NA LACTAÇÃO

32
● Na gravidez, os alvéolos aumentam de tamanho. No pós-parto, a prolactina e a
ocitocina trabalham em conjunto para permitir a amamentação.
● A ocitocina também é estimulada quando ocorre a sucção. O movimento de sucção
faz os mecanorreceptores se esticarem e assim ativarem os núcleos hipotalâmicos,
que vão liberar ocitocina. Ela é responsável por contrair as células musculares em
volta dos alvéolos, fazendo a ejeção do leite.
● Fatores que afetam a secreção de ocitocina
a. Estimulantes: a sucção da mama pelo bebê em mulheres lactantes ,
interação com o bebê, pressão no colo uterino (parto), ato sexual,
todas as interações entre indivíduos com laços de amizade ou
familiares.
b. Inibitórios: opiáceos, ansiedade, depressão.

QUESTIONÁRIO DE ENDOCRINOFISIOLOGIA.

1. Defina os termos: secreção endócrina, secreção parácrina, secreção


neuroendócrina e neurotransmissor.
As glândulas endócrinas são aquelas que liberam suas secreções diretamente na corrente
sanguínea ou nos vasos linfáticos; secreção parácrina se dá quando o hormônio age nas
células próximas daquela que o secretou; já os neuroendócrinos são secretados por
neurônios no sangue circulante e influenciam a função de células-alvo em outros locais do
corpo. Por fim, os neurotransmissores são definidos como mensageiros químicos que
transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células nervosas e
outras células do corpo

2. Quais são as 3 classes químicas principais de hormônios? Descreva as suas


características de solubilidade que se atuam preferencialmente em receptores
de membrana ou intracelulares.
São os peptídeos, esteróides, aminas. Os hormônios peptídicos, as aminas agem a partir do
exterior da célula-alvo via receptores de superfície, já os esteróides e os hormônios da
tireóide entram na célula e atuam por meio de receptores nucleares.
Os peptídeos agem pela ligação aos receptores na membrana plasmática. Eles levam à
geração de um segundo mensageiro no citosol, que muda a atividade de uma enzima
intracelular alterando, desta forma, o metabolismo celular; Os hormônios esteróides atuam
por meio de receptores nucleares e alteram o nível de expressão de genes específicos. Eles
também podem ter efeitos mais rápidos, provavelmente mediados por receptores na
membrana plasmática; Os hormônios do grupo das aminas incluem as catecolaminas, que
são produzidas pela medula adrenal são compostos hidrossolúveis: adrenalina (epinefrina)
e noradrenalina (norepinefrina) são catecolaminas, assim denominadas devido ao composto
catecol, estruturalmente relacionado. À semelhança dos hormônios peptídicos, as
catecolaminas encontram-se altamente concentradas nas vesículas secretoras, são
liberadas por exocitose e atuam por meio de receptores de superfície para gerar segundos
mensageiros intracelulares.

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3. Descreva o mecanismo de ação dos receptores ligados à proteína G e sua
classificação.
Os GPCR são as primeiras estruturas envolvidas na transdução celular, logo após a
interação do primeiro mensageiro com o GPCR, são vistas mudanças conformacionais na
estrutura deste último, iniciando o ciclo de atividade da proteína G que desloca o GDP e dá
lugar à ligação do GTP, configurando o estado ativo dessa proteína. A cascata de ativação
intracelular inicia sua dinâmica graças à ação de uma proteína auxiliar que inicia cascatas
de sinalização intracelular. Isso resulta na ativação de efetores, tais como adenilato
ciclases, pequenas GTPases, fosfolipases e cinases, em última análise podendo regular a
expressão de genes envolvidos na sobrevivência, proliferação, diferenciação e outros
processos celulares. As proteínas G são classificadas de acordo com a estrutura e
sequência da subunidade, sendo que as três principais isoformas são a Gs, a Gq e a Gi.
Outras isoformas, como a Gt (proteína transducina), que liga o fotorreceptor da rodopsina
na retina, a Go, que regula canais de cálcio, e a Gk, reguladora de canais de potássio.

4. Descreva o modo de ação dos receptores enzimáticos e sua classificação.


Esses receptores de membrana medeiam as ações de uma ampla variedade de proteínas
mediadoras, incluindo fatores de crescimento e citocinas, e hormônios como a insulina. Os
receptores enzimáticos desempenham um papel na apoptose, diferenciação celular, divisão
celular, crescimento celular, resposta imune, inflamação e reparo de tecidos

5. Descreva quais são os receptores ativados por hormônios lipossolúveis


Os receptores de hormônios esteróides estão no citoplasma ou no núcleo e alguns
hormônios esteróides também se ligam a receptores de membrana que usam sistemas de
segundo mensageiro para criar respostas celulares rápidas. O complexo hormônio-receptor
liga-se ao DNA e ativa ou inibe um ou mais genes que quando ativados produzem novos
RNAm que se movem de volta para o citoplasma.

6. Qual a relação funcional entre hipotálamo e a neurohipófise?


As duas porções da hipófise são ligadas ao hipotálamo. O que a neuro-hipófise faz é
secretar hormônios determinados hormônios produzidos no hipotálamo, ou seja, o
hipotálamo produz e “envia” para a neuro-hipófise e ela então, faz a secreção (libera para o
organismo).

7. Quais são os hormônios secretados pela neuro hipófise? Onde estes são
sintetizados e armazenados?
Os hormônios secretados pela neuro-hipófise são os ADH e ocitocina. É produzido e
empacotado no corpo celular dos neurônios, e as vesículas são transportadas ao longo da
célula. As que contém os hormônios são armazenadas na neuro-hipófise e os hormônios
são liberados no sangue.

8. Descreva as ações fisiológicas da vasopressina ou hormônio antidiurético


(ADH)
Ele promove a reabsorção de água nos rins.

9. Descreva a regulação da secreção de ADH em resposta ao aumento da


osmolaridade do plasma.

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Dentre os estímulos que regulam a secreção, temos a concentração osmótica. Quando
ocorre um aumento da osmolaridade do plasma, ou seja, fica mais concentrado, alguns
sensores, conhecidos como osmorreceptores, percebem essa alteração, e, então,
estimulam o hipotálamo a produzir o ADH, para corrigir tal alteração

10. Quais problemas são observados quando a secreção de ADH é insuficiente? E


quando ela é excessiva?
Quando bebemos uma grande quantidade de água a queda na osmolaridade do sangue
promove um queda na secreção de ADH, o que diminui a permeabilidade dos túbulos
distais e ductos coletores, de modo que a reabsorção de água nos rins é diminuída. Quando
é insuficiente o hormônio antidiurético atua promovendo a constrição das arteríolas, o que
desencadeia um aumento da pressão arterial. O álcool inibe a liberação do hormônio
antidiurético, e é por isso que, quando ingerimos bebidas alcoólicas, há uma grande
produção de urina. O álcool pode, portanto, desencadear desidratação, o que pode ser
responsável pelos famosos sintomas da ressaca.

11. Descreva as principais ações fisiológicas da ocitocina.


Provoca contrações musculares uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a
amamentação e a oxitocina ficou conhecida também como o hormônio que promove
sentimentos de amor, união social e bem-estar

12. Descreva a regulação da secreção de ocitocina durante o parto.


Funciona como retroalimentação positiva onde os mecanorreceptores do útero enviam uma
mensagem para o hipotálamo para que liberem a ocitocina provocando a contração das
células musculares no útero, essa contração empurra o bebê ainda mais para o colo do
útero. Essa retroalimentação é contínua até que ocorra o nascimento.

HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO
ADENOHIPÓFISE: GH E PROLACTINA

● O tronco conecta o hipotálamo com a glândula hipófise, esse tronco é


chamado de haste hipofisária.
● O hipotálamo secreta hormônios liberadores de hormônios inibidores que
agem nas células endócrinas da adeno-hipófise para influenciar a secreção
de seus hormônios.
● A conexão tuberal é feita por vasos sanguíneos, as portas tubulares.
● Onde há o controle antagonista por dois mais hormônios, o controle
dominante é indicado por *
● Hormônios da adeno-hipófise agem em outras glândulas endócrinas ou
diretamente nas células alvo.
● ACTH, hormônio adrenocorticotropina (corticotropina); CRH, hormônio
liberador de corticotropina; FSH, hormônio folículo estimulante; GH hormônio

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do crescimento; SS, somatostatina (também chamado hormônio inibidor do
hormônio de crescimento hormônio liberador de somatotropina SRIH);
GHRH, hormônio liberador do hormônio de crescimento; GnRH, hormônio
liberador de gonadotrofinas; IGFs, fatores de crescimento semelhantes à
insulina; LH, hormônio luteinizante; DA, dopamina (também chamado de
hormônio inibidor da prolactina ou PHI); PRFs, múltiplos fatores liberador de
tireotrofina; TRH, hormônio estimulador da tireoide (tireotrofina)

HORMÔNIOS DA LACTAÇÃO
● Lactação: 1° passo: mamogênese – desenvolvimento dos ductos e alvéolos
mamários. 2° passo: lactogênese – fabricação do leite. 3° passo: ejeção.
● A prolactina é um hormônio fabricado pela adenohipófise. Ela é constantemente
inibida pela dopamina. A sucção do mamilo pelo bebê gera um sinal que inibe a
dopamina e estimula o TRH. O TRH então estimula os lactotrófos (células
responsáveis também pela produção de prolactina). A prolactina então vai ser
responsável pela fabricação do leite materno.
● Somatomamotropina coriônica, prolactina, estrógenos e progesterona: mamogênese
(crescimento dos tecidos lactogênicos e de sustentação mamários)
● Prolactina: galactopoiese (síntese e a secreção de leite nos ácinos)
● Ocitocina: galactoquinase (ejeção de leite por contração das células mioepiteliais
que envolvem os ácinos)
● A manutenção da galactopoiese exige também que os níveis de estrógenos e
progesterona permanecem muito baixos, isso explica o efeito supressor da
prolactina sobre o GnRH

REGULAÇÃO DO EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE-PROLACTINA


● A regulação hipotalâmica da secreção de PROLACTINA é predominantemente
inibitória, um efeito mediado principalmente pela dopamina secretada pelo sistema
túbero-infundibular dopaminérgico. Os neurônios dopaminérgicos são estimulados
pela acetilcolina (ACh) e glutamato.
● Um ou mais Fatores Liberadores de Prolactina (PRF) atuam agudamente
estimulando a liberação de PRL durante a SUCÇÃO mamilar. Existem diversos
candidatos à PRF, sendo o TRH o principal.
● Neurônios secretores de PRF (TRF) seriam estimulados pela serotonina (5- HT).
Estrógenos sensibilizam a hipófise para liberar PRL que por sua vez inibe sua
própria secreção por retroalimentação negativa (alça ultracurta).
● Regulação por retroalimentação negativa (alça curta) inibe a síntese e secreção de
dopamina no hipotálamo.

AÇÃO DA PROLACTINA
● Regulação por retroalimentação negativa (alça curta) inibe a síntese e secreção de
dopamina no hipotálamo.
● Estimula a expressão das enzimas envolvidas na síntese do leite pelas células
acinares da mama.
● Inibe a secreção de GnRH pelo hipotálamo.

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CRESCIMENTO LINEAR

● Vários hormônios são necessários para o crescimento linear ocorrer de forma


satisfatória.
a. Hormônio do crescimento (GH)
b. Fatores de crescimento semelhantes à insulina 1 e 2 (igf-1 e
igf-2)
c. Insulina
d. Triiodotironina (t3)
e. Hormônios gonadais (estrógenos e andrógenos)

HORMÔNIO DE CRESCIMENTO
● Os somatotrofos da adenohipófise secretam o hormônio de crescimento
(somatotrofina) sob estímulo do hipotálamo (GHRH).
● A somatostatina liberada pelo hipotálamo é um hormônio inibidor da secreção de
GH.
● O GH é um hormônio anabolizante (anabólico para proteínas e catabólico para
carboidratos e gordura).
● O GH atua em todas as células do organismo, principalmente naquelas que podem
crescer e se diferenciar.
● O GH estimula o fígado a produzir e secretar IGF.
● Regulação da secreção de GH:
a. ESTÍMULOS
● Hipoglicemia
● Dieta rica em proteínas
● Jejum (hormônio grelina)
● Hormônios da puberdade (estradiol e testosterona)
● Exercício físico
● Sono de ondas lentas (profundo
b. INIBIDORES
● Hiperglicemia
● Dieta rica em gorduras
● Obesidade
● Insônia
● Efeitos do GH
a. AGUDOS (ANTI-INSULÍNICOS)
1. Estimula a lipólise do tecido adiposo
2. Inibe a captação de glicose pelos músculos
3. Estimula a gliconeogênese pelos hepatócitos
4. Causa resistência à insulina nos músculos, tecido adiposo e fígado

b. CRÔNICOS (DE LONGO PRAZO)


1. Estimula a secreção hepática de IGF-1, que é liberado como
hormônio
2. Estimula a secreção de IGF-1 nos ossos, cartilagens e músculos, que
atua de forma parácrina promovendo seu crescimento e renovação
3. A IGF-1 promove aumento da captação de glicose pelos músculos

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4. Estimula diretamente o crescimento das cartilagens e dos ossos
(estimula os osteoblastos)
● É estimulado pelo GHRH e inibido pela somatostatina (GHIH)
● Tem como alvos o fígado, músculos e tecido adiposo.
● Em crianças é responsável pelo aumento em massa e altura. Hipertrofia e
hiperplasia de todas as células do corpo. Crescimento dos ossos longos, formação
da cartilagem, calcificação dos ossos e síntese de proteínas nos tecidos moles.
Seus picos de secreção ocorrem à noite.
● Após a puberdade é responsável pelo crescimento dos tecidos moles e crescimento
ósseo periósteo.
● No fígado, o GH estimula a produção de IGF. Ele é responsável pelo crescimento
ósseo e de órgãos como rins, pâncreas, intestino, coração, pulmões, paratireóide,
pele e tecido conjuntivo. Aumentar tamanho e função dos órgãos.
● No músculo, diminui captação de glicose e aumenta síntese proteica e captação de
aminoácidos. Aumenta massa corporal sem gordura.
● No tecido adiposo, o GH diminui a captação de glicose e aumenta a lipólise. Diminui
adiposidade.
● Quando há a necessidade de um feedback negativo, o GHRH é inibido e o GHIH é
estimulado, para garantir a homeostase.
● Deficiência de GH
a. Crianças: nanismo
b. Adultos: diminuição da força muscular e densidade óssea
c. As características são baixa estatura sem déficits cognitivos; ⅔ são
impúberes; 1/3 manifestam deficiência de GH mas alcançam puberdade
● Excesso de GH
a. Crianças: gigantismo
● Tem como características crescimento longitudinal acima de 2m; Crescimento de
fígado, rim, coração (com insuficiência cardíaca) ; Pele espessa Gordura subcutânea
escassa; Diabetes tipo II e Hipertensão.
b. Adultos: acromegalia: crescimento das bordas supra orbitais, crânio e nariz
● Alargamento dos ossos dos pés e das mãos
● Cifose (crescimento das vértebras)
● Crescimento de fígado, rim, coração
● Aumento da laringe (voz grave)
● Pele espessa Gordura subcutânea escassa
● Hiperglicemia
● Hipertensão
● Prognatismo e macroglossia
● Prognatismo e macroglossia
● Dentes de tamanho normal
● Diastemas
● Aumento da deposição de cemento.

QUESTIONÁRIO DE ADENOHIPÓFISE. GH E PROLACTINA


1. Descreva a relação funcional entre o hipotálamo e a adenohipófise.

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Há uma rede de capilares que levam os hormônios liberadores produzidos pelo hipotálamo
até o lobo anterior da hipófise. E, ao chegar na adeno-hipófise, a estimulam a produzir e
secretar o hormônio.

2. Cite os hormônios secretados pela adenohipófise e seus principais


órgãos-alvo.
Os hormônios secretados pela adeno-hipófise são controlados pelos hormônios de
liberação e de inibição produzidos no hipotálamo. São chamados de hormônios tróficos,
porque estimulam o funcionamento de outras glândulas endócrinas. Os principais
hormônios da adeno-hipófise são o hormônio tireotrófico (TSH), que regula as atividades da
glândula tireóide; o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que regula a região do córtex
das glândulas suprarrenais; o hormônio folículo estimulante (FSH), que atua sobre as
gônadas masculinas e femininas; e o hormônio luteinizante (LH), que provoca a ovulação e
a formação do corpo lúteo nos ovários e a produção de testosterona nos testículos. A
adeno-hipófise também secreta outros dois hormônios importantes: a somatotrofina,
também chamada de hormônio do crescimento (GH); e a prolactina, que atua nos ovários
promovendo a secreção da progesterona.

3. Descreva as principais ações fisiológicas da prolactina.


A principal função da prolactina, como dito anteriormente, concerne na mamogênese,
lactogênese e galactopoiese. Está envolvida na diferenciação das células da glândula
mamária e controla a síntese do leite e tudo que está envolvido para a produção desse
substrato.

4. Descreva a regulação da secreção de prolactina durante a amamentação.


Enquanto houver a sucção do mamilo pelo bebê, a prolactina continuará produzindo leite.
Isto acontece porque quando o bebê faz esta sucção nos mamilos, estimula o hipotálamo a
secretar o fator liberador da prolactina, mantendo seus níveis e, consequentemente, a
produção de leite.

5. Descreva quais são as principais ações fisiológicas do GH.


Ações do hormônio de crescimento(GH) tem ação anabólica, ao estimular o crescimento
tecidual, e metabólico, alterando o fluxo, a oxidação e o metabolismo de praticamente todos
os nutrientes na circulação.

6. Descreva como é regulada a secreção do Hormônio de Crescimento.


A regulação da secreção é feita através do Fator de Liberação da Somatotropina (GRF),
produzido no hipotálamo. Este fator atinge a adenohipófise através do sistema porta
hipotálamo-hipofisário e estimula esta glândula a produzir e secretar maiores quantidades
do hormônio do crescimento.

7. O que são e onde são produzidas as somatomedinas ou insulin-like growth


factors (IGFs)?
Fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1, somatomedina C ou IGF-1 é uma
proteína produzida no fígado em resposta ao hormônio de crescimento (GH) com papel
importante no crescimento, desenvolvimento da musculatura, diminui os níveis de glicose
no sangue, reduz os níveis de gordura corporal altera a oxidação lipídica e aumenta a
síntese de proteínas.

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8. Qual é a consequência da falta de GH durante a infância? E do excesso
desse hormônio na infância?
A deficiência de GH tem impactos no seu crescimento. Isso leva ao nanismo, além disso, a
falta do GH aumenta a massa gorda, diminui a massa magra e aumenta a tendência à
descalcificação dos ossos. Se ele for produzido em excesso na infância ou puberdade,
antes do fechamento dessas cartilagens, a doença é chamada de gigantismo,pode causar
crescimento exagerado de algumas partes do corpo.

9. Qual é a consequência do excesso de GH no adulto? E da falta?


O GH é responsável pelo crescimento físico do corpo humano e também pelo crescimento
celular. A deficiência deste hormônio pode causar envelhecimento e seu excesso. E o GH
em excesso é mal controlado, podem ocorrer hipertensão, insuficiência cardíaca e
mortalidade aumentada.

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